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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Pastor Marco Feliciano diz que Comissão de Direitos Humanos era 'dominada por Satanás'


Deputado Feliciano diz em culto que comissão era 'dominada por Satanás'
'Eu morro, mas não abandono minha fé', afirmou Feliciano em Minas.
Assessoria disse que ele se manifestou como pastor, não como deputado.
Presidente do colegiado afirmou em culto em Minas que sua missão é 'abrir os olhos' da igreja


O deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano (PSC-SP), afirmou na noite de sexta-feira, 29, que a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados era "dominada por Satanás" antes de sua nomeação para a presidência do colegiado.

A declaração foi feita durante um culto num ginásio de Passos, no interior de Minas Gerais. O evento foi organizado pela União das Igrejas Abençoando Passos (Uniap) e reuniu cerca de 2 mil pessoas. Assista abaixo ao discurso de Feliciano durante o culto.

"Pela primeira vez na história desse Brasil, um pastor cheio de espírito santo conquistou um espaço que até ontem era dominado por Santanás", afirmou Feliciano. O vídeo está disponível no Youtube.

Alvo de protestos de ativistas de direitos humanos e do movimento LGBT, Feliciano disse que "está sangrando", mas afirmou que seguirá pregando. "Sei que Jesus me levantou neste momento para abrir os olhos da igreja brasileira", discursou.

Do lado de fora do culto, um protesto convocado por estudantes reuniu cerca de 50 pessoas com faixas que pediam a renúncia do deputado. Ao se referir aos manifestantes, Feliciano disse que "a natureza deles é gritar, xingar, falar palavras de ordem. É dar beijos no meio da rua, tirar a roupa. A natureza deles é expor um homem como eu, pai de família, ao ridículo".

Após a pregação, o deputado usou a internet para dizer que sua presença em Passos foi um sucesso. Pelo Twitter, afirmou que "foi lindo ver os cristãos unidos em apoio a nossa causa".

A assessoria de Feliciano informou que o deputado fez as declarações em Passos na condição de pastor, e não na de parlamentar.

Em sua fala, Feliciano comentou as críticas de que vem sendo alvo. Ele disse que "está sangrando", mas que não vai abandonar a sua fé. "Eu morro, mas eu não abandono a minha fé [...] Eu estou sangrando, confesso a vocês. Tem dias que eu fico meio desnorteado com as coisas. Mas eu sei que Jesus me levantou nesse momento pra abrir os olhos da igreja brasileira", afirmou.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 12 de março de 2013

Pastor da Maranata mostrou arma para testemunha mudar depoimento, diz promotor

Promotor: "Pastor da Maranata chegou a mostrar arma para testemunha mudar depoimento". Pelo menos seis pessoas que colaboraram com às investigações foram coagidas moralmente


Polícia prende presidente e ex-presidente e outros dois pastores da igreja Maranata


Foram presos o atual presidente Elson Pedro dos Reis, o ex-presidente Gedelti Gueiros e outros dois pastores, Amadeu Loureiro e Carlos Itamar Coelho

Pelo menos seis testemunhas foram coagidas por membros da cúpula da Igreja Maranata para que mudassem o depoimento nas investigações sobre desvio de dinheiro do dízimo pago pelos fiéis. A afirmação é do promotor Paulo Panaro, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, que investiga as denúncias.

Em entrevista à Rádio CBN Vitória, na manhã desta terça-feira (12), o promotor informou que, além das testemunhas, investigadores, promotores e até juízes alegaram ter sofridos ameças indiretas de pessoas ligadas à Igreja Maranata.

Uma das testemunhas afirmou em depoimento prestado ao Gaeco que foi convidado a alterar o discurso porque estaria atrapalhando a vida de muitas pessoas. Segundo o promotor, a testemunha ainda confirmou que, ao ser confrontado por um membro da igreja, havia uma arma sobre a mesa para intimidá-lo. "Se fizeram isso com juízes, imagine o que não fazem comigo", disse a testemunha em depoimento.

Paulo Panaro disse que os membros da cúpula da Igreja Maranata se utilizam do poder administrativo que possuem e da credulidade dos fiéis para alterar os depoimentos. "O que você está fazendo não está bom. Está prejudicando fulano e sicrano. Ficaria melhor se você puder ir lá e mudar o depoimento", narrou Panaro, sobre um trecho de um depoimento de uma testemunha coagida.

Foto: Letícia Cardoso | CBN Vitória (93,5 FM)
Policial federal recolhe documentos na casa do pastor Amadeu Loureiro. Ao lado, carro com o religioso seguindo para a sede da Polícia Federal

Segundo o promotor Paulo Panaro, às investigações vão continuar pelo tempo que for necessário. "Os membros da Igreja Maranata detidos nesta terça-feira, entre eles o atual presidente, Elson Pedro dos Reis, o ex-presidente Gedelti Gueiros e outros dois pastores, Amadeu Loureiro e Carlos Itamar Coelho, estão envolvidos nas coações de testemunhas", disse o promotor.

Nas tentativas de coação a integrantes do Ministério Público, os acusados tentavam, diplomaticamente, como ressaltou o promotor, convencê-los a mudá-los o procedimento de investigação. "Eles tentaram coagir, mas um promotor ou qualquer outra pessoa do órgão não são ignorantes e conseguiram detectar estas tentativas de fraudes nos inquéritos".

Com a detenção dos líderes, o Gaeco aguarda uma indicação de um nome, que deverá passar por apreciação da Justiça, para que administre a instituição pelo período de afastamento dos atuais líderes. Todos os envolvidos foram detidos preventivamente e às detenções não deverão ser longas. "Acredito que não fiquem muito presos, pelo poder de ingerência que a instituição tem em nível municipal, estadual e federal. Acreditamos e queremos que dure o tempo que for necessário. Enquanto mantiverem coações a terceiros, as prisões serão mantidas", concluiu Panaro.

O Ministério Público do Estado destaca, em nota oficial, que "as autoridades responsáveis pelas apurações verificaram que tais condutas foram levadas à efeito objetivando interesses dos investigados em obter situação favorável no âmbito das investigações, intimidando testemunhas e autoridades e dificultando o correto andamento dos trabalhos relativos à desarticulação de um grupo de pessoas, que aproveitando-se do bom nome da Igreja Cristã Maranata (ICM), vem praticando ilícitos, como por exemplo, estelionato, falsidades, tráfico de influência, desvio de erário, lavagem de dinheiro, dentre outros.

Com as prisões, a Justiça busca preservar a vida e incolumidade física e psíquica de testemunhas e autoridades Judiciais, do Ministério Público e da Polícia, todas envolvidas no caso, permitindo o curso livre e desembaraçado dos procedimentos e impedindo afrontas aos poderes constituídos, às leis e a Justiça.

A operação consistiu, ainda, no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, sendo que todo o material arrecadado será analisado e os presos, juntamente com novas testemunhas, serão ouvidos pelo MPES nos próximos dias.

O MPES finaliza destacando que a ação desta terça-feira não tem como intenção macular a imagem da Igreja Cristã Maranata, ao contrário, respeita-se integralmente a liberdade de crença, direito constitucional de exercício ao culto religioso.

Quem são os presos?

Elson Pedro dos Reis: pastor e atual presidente da igreja Maranata. Ele foi indicado pela própria igreja como interventor, assumiu a presidência no final do ano passado, quando o então presidente Gedelti Gueiros foi afastado do cargo pela Justiça.

Gedelti Gueiros: pastor, ex-presidente e um dos fundadores da igreja Maranata.
Amadeu Loureiro: pastor, médico e faz parte da cúpula da igreja Maranata.
Carlos Itamar Coelho: pastor, advogado e também faz parte da cúpula da Igreja Maranata.


A GAZETA

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Pastor investigado por desvio de dízimos da Igreja Maranata no ES morre em acidente. Veja


 A Igreja Cristã Maranata do ES está desde fevereiro/12 sob investigação de desvio de dízimos. No esquema denunciado envolveu vários nomes da cúpula da igreja  e dentre eles o nome do pastor Júlio Cesar Viana que pastoreava uma das igrejas no Paraná e faleceu de forma trágica o dia 28 no PR. 

O pastor da igreja Cristã Maranata no Espírito Santo, Júlio César Viana, morreu em um grave acidente em uma rodovia estadual do Paraná, no domingo (28). Ele era um dos investigados no esquema que desviou dinheiro do dízimo da igreja capixaba. O Ministério Público Federal investiga a denúncia desde fevereiro deste ano.

O advogado de defesa do pastor Júlio informou ao G1 que o corpo foi velado e enterrado na última segunda-feira (29) no Sul do país. Ele ainda disse que não tem informações sobre o andamento do processo que investiga a sua participação no esquema da Maranata.

Sobre o acidente, a Igreja Maranata informou que o carro dirigido pelo pastor seguia da cidade de Marechal Cândido Rondon para Curvado, também no Paraná. Júlio César perdeu o controle em uma curva, saiu da pista, capotou e caiu num barranco às margens da rodovia PR- 467.

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), a queda foi de aproximadamente dois metros. O pastor ficou preso nas ferragens e morreu no local. Outras três pessoas que estavam no carro tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para um hospital de Marechal Cândido Rondon. A polícia não soube afirmar o que fez o pastor perder o controle da direção. Não chovia no momento do acidente.


Entenda o caso
A suspeita de desvio de mais de R$ 2 milhões arrecadados do dízimo pago por fiéis, além de compras superfaturadas e caixa dois, fez ex-membros da Igreja Maranata, no Espírito Santo, processarem três pastores e um contador. Entre eles, está um ex-vice-presidente da instituição, criada há 43 anos no estado e que já possui 5,5 mil templos no Brasil e em outros países. A ação corre na 8ª Vara Cível de Vitória e o G1 teve acesso ao documento que apontava fraudes. O Ministério Público Estadual (MP-ES) informou que as denúncias direcionam para diversas irregularidades.

Como funcionava?
Um serviço que custaria, por exem
plo, R$ 5 mil, era registrado como se valesse R$ 8 mil. Segundo a denúncia, a igreja pedia nota fiscal com valor superfaturado e no acerto de contas as empresas ficaram com o valor real do serviço. Os demais R$ 3 mil, nesse exemplo, eram desviados para o ex-vice presidente da igreja ou por pessoas indicadas por ele. "Vi documentos que comprovam que o patrimônio de um dos denunciados é assustador, incompatível com o que ele ganhava”, exemplificou o ex-pastor, que preferiu não se identificar. Ele ainda disse que há evidências de que a fraude acontecia desde 2006.

Investigação interna
Diante dos acontecimentos, a própria igreja maranata resolveu investigar, um procedimento administrativo foi aberto e uma comissão interna ouviu depoimentos, analisou o que aconteceu no escritório de contabilidade da igreja nos últimos 5 anos.

De acordo com o procedimento administrativo, somas que chegam a mais de R$ 20 milhões foram movimentadas nos últimos anos por meio de notas fiscais suspeitas. O dinheiro que teria sido usado, inclusive, para pagamento de prestação de imóveis, carros e compra de dólares enviados para o exterior pelo ex-vice-presidente.

Um grupo formado por ex-membros da Maranata investigou e montou um relatório sobre a atividade irregular na igreja. De acordo com o advogado que representa o grupo, os fornecedores, a pedido de um funcionário da igreja, emitiam notas fiscais superfaturadas como se os serviços houvessem sido realizadas, quando, na verdade, não eram.

Pastor da Igreja Maranata/ES morre em acidente.
G1

terça-feira, 15 de maio de 2012

Pastor de igreja enfrenta acusações de voyeurismo depois de colocar câmeras escondidas no banheiro das mulheres


Um pastor está sendo acusado de voyeurismo depois que ele supostamente colocou câmeras ocultas disfarçados de purificadores de ar no banheiro das mulheres da Igreja, onde trabalhou durante os últimos dez anos.

Robert Lyzenga, 55 foi preso pelo Departamento de Polícia do condado Tippecanoe após policiais encontrarem pequena câmera escondida em purificadores de ar.

Polícia participaram da Sunrise Igreja da Reforma cristã quando uma mulher relatou um purificador havia caído no banheiro e, após uma inspeção mais minuciosa, descobriu que uma câmera estava lá dentro.

Depois de descobrir a câmera escondida, as mulheres passaram a verificar outras boxes no banheiro e encontraram mais dois purificadores de ar contendo câmera escondida.

O Detective Robert Goldsmith disse: 'Os três purificadores de ar não eram realmente purificadores de ar. Eles são caixas retangulares de plástico, e duas delas tinham sido modificadas para manter as câmeras que foram descobertos no interior. Todas as três caixas tinham etiquetas sobre eles com 'Glade Air-o-matic "que parecia ser caseiro".

Os cartões de memória das câmeras revelaram a imagens de duas mulheres adultas e uma adolescente que usaram o banheiro. Acredita-se que os purificadores de ar foram  colocados no banheiro em fevereiro, levantando a possibilidade de que muitas outras mulheres foram gravadas.

Lyzenga foi preso quando a polícia descobriu uma breve gravação  do escritório em uma das câmeras, quando foi ligada para ser colocada dentro da caixa de plástico. Policiais visitaram sua igreja e viram que as imagens da gravação combinavam com seu escritório, e então e ele foi preso.

O pastor é casado e pai de três foi liberado depois de pagar uma fiança de 5.000 dólares e está enfrentando acusações.








terça-feira, 1 de maio de 2012

Jim Jones, o pastor do diabo e a maior tragédia religiosa de todos os tempos

A Tragédia de Jim Jones, 30 Anos Depois.
Publicado originalmente 22/11/2008
No dia 18 de novembro de 1978, um fanático religioso levou mais de 900 seguidores ao suicídio coletivo, numa das maiores tragédias com motivação religiosa da história.

Há exatos 30 anos, no dia 18 de novembro de 1978, ocorreu uma das maiores tragédias com motivação religiosa de todos os tempos. Naquela data, 909 seguidores da seita Templo do Povo, comandada pelo fanático James Warren Jones (o Jim Jones), cometeram suicídio coletivo na comunidade agrícola conhecida como Jonestown, na Guiana. O corpo de Jones foi encontrado junto ao de seus fiéis, com um ferimento a bala na cabeça.

O episódio foi o ponto culminante de uma história iniciada anos antes, quando Jim Jones, nascido no estado americano de Indiana, começou a reunir seguidores – em sua maioria, pessoas pobres e marginalizadas, muitas delas negras, que foram atraídas com promessas de uma vida melhor ao lado do pregador. O sonho de uma comunidade alternativa se concretizou em 1977, quando Jones e os adeptos da seita migraram para a Guiana. Jonestown era uma comunidade auto-suficiente, à semelhança do kibutzin israelense, estabelecida no meio da selva amazônica.

Isolados, seus moradores viviam à margem do mundo, na Guiana (América do Sul). Viviam isolados, sem qualquer contato com o mundo exterior, sob pena de castigos que podia chegar a espancamentos públicos. Era absolutamente proibido opinar acerca das regras estabelecidas e uma das rotinas obrigatórias eram as longas pregações do líder.

Conta-se que os seguidores eram obrigados a satisfazer todos os caprichos de Jones. O dirigente podia escolher suas mulheres entre as seguidoras e interferir diretamente na maneira como as crianças deveriam ser educadas. O mundo só tomou conhecimento de que algo de muito grave acontecia na América do Sul quando o congressista americano Leo Ryan foi executado durante uma visita à seita. Ele foi até Jonestown a pedido de seus eleitores, acompanhado por dois jornalistas, e passou alguns dias conhecendo as instalações e o modo de vida imposto por Jones.

Procurado por fiéis que desejavam desesperadamente sair dali, o deputado conseguiu transporte aéreo para levar um grupo de volta aos Estados Unidos. Antes do embarque, contudo, os homens de Jones mataram todos a tiros numa emboscada.

Jim Jones apercebeu-se que o fim da seita estava próximo, pois àquela altura o governo americano já montava uma força tarefa para acabar com a comunidade e libertar os fiéis, já considerados prisioneiros de um fanático. O falso pastor, então, reuniu todo rebanho para o último sermão. Falou dos inimigos, dizendo que a morte era melhor que a rendição aos infiéis. A certa altura, num ato extremo, exigiu que todos ingerissem um refresco com cianeto, um veneno mortal. Adultos, crianças e idosos obedeceram de bom grado, na expectativa de que a morte lhes abrira aporta para uma vida nova. Três seguidores de Jones, que conseguiram fugir antes do suicídio coletivo, sobreviveram para contar em detalhes as histórias de horror de Jonestown.

Vídeo: Fantástico - O Suicídio em Massa dos Membros da Seita de Jim Jones 28/11/1978


Sobrevivente diz que perdoa
Jim Jones




De volta ao templo domedo. Esta semana, fez 30 anos que mais de 900 pessoas, comandadas pelo fanático Jim Jones, cometeram suicídio coletivo, tomando refresco envenenado. O clima na seita era de terror permanente. Jim Jones – paranóico, bêbado, drogado – tinha controle completo sobre seus fiéis.


Os repórteres Álvaro Pereira Júnior e Américo Figueiroa viajaram ao local do massacre, num ponto perdido na selva da Guiana, em busca de vestígios das vidas que um dia existiram ali.


Nos Estados Unidos, localizamos uma das pouquíssimas sobreviventes da seita. Ela fugiu para a floresta e escapou do horror.


"Morram, morram com alguma dignidade. Vamos acabar logo com isso. Acabar logo com essa agonia". Quem fala é o fanático Jim Jones, o líder da seita templo dos povos. Em um ponto perdido na selva da Guiana, ele comandava o suicídio coletivo de seus mais de 900 seguidores. O dia é 18 de novembro de 1978.


Como essa gente chegou a uma situação tão dramática? Quem era Jim Jones? Quais marcas trazem hoje os poucos sobreviventes do massacre?


Trinta anos depois, o que restou de Jonestown, a vila que Jim Jones mandou erguer em plena selva? Essa é uma das regiões onde foi encontrada a maioria dos corpos.


Filho de pai alcoólatra, que não trabalhava, Jim Jones era obcecado, desde a infância, por morte e religião. Nos anos 50, fundou o ‘Templo dos Povos’ em Indiana, Estados Unidos, depois de fazer um curso de pastor por correspondência. Na época, ele defendia uma sociedade cristã igualitária, "onde não há ricos ou pobres. Onde não há raças".


Com idéias assim, não havia lugar para Jones na conservadora Indiana. Em 1962, ele veio parar em Belo Horizonte, onde viveu, com a família, cerca de um ano. Era um vizinho misterioso. “Era muito fechado, ele não batia papo com ninguém”, lembra a aposentada Terezinha Machado.


De volta aos Estados Unidos, Jim Jones e seus seguidores, na grande maioria negros, se mudaram para a Califórnia. Primeiro para o interior, depois para a rebelde San Francisco.


Leslie Wilson, uma das poucas sobreviventes, tinha só 13 anos quando se juntou ao Templo dos Povos. “Minha irmã, Michelle, se envolveu com drogas. Então uma amiga da minha mãe disse que havia um lugar que oferecia tratamento de reabilitação para dependentes", ela conta.


Carismático, Jones se aproximou de políticos, virou até secretário de habitação. Mas era um tirano no templo, onde exigia ser chamado de pai e o Deus era ele mesmo. "Vêem Cristo em mim", ele dizia.


No altar, se vangloriava por fazer sexo com mulheres e homens da seita. “Ele dormia com homens, e se gabava disso no púlpito", lembra Leslie.


Em 1977, Jim Jones descobriu que sua farsa começava a desmoronar. Uma revista iria revelar que a seita tomava dinheiro e propriedades dos fiéis. Era uma central de terror, violência, isolamento, falsos milagres, abusos psicológicos e sexuais. Em questão de horas, apavorado com as denúncias da revista, ele ordenou a fuga para a Guiana. Sem dar satisfação para amigos e parentes, os fiéis obedeceram.


Nesse país pobre da América do Sul, alguns seguidores construíam, havia três anos, uma vila de 12 quilômetros quadrados: Jonestown. A mãe, o irmão, a irmã, o marido de Leslie, e o filho do casal, Jakari, de 3 anos, e mais dois sobrinhos se mudaram para a comunidade.


Leslie, desconfiada, chegou só dois meses depois, movida por uma intuição. "Se você não for agora, nunca mais vai ver seu filho", afirma Leslie.


Passados 30 anos, nós refizemos o caminho até o Templo dos Povos. Partimos da capital, a pequena e violenta Georgetown. Começa agora a nossa jornada por terra, mar e rios até o interior do país, até o que restou dotemplo de Jim Jones.


Viajamos uma hora de carro. Depois, debaixo de chuva, 45 minutos em um pequeno barco. Mais uma hora de carro e chega a última etapa: seis horas e meia em uma voadeira, floresta adentro.


É curioso imaginar o que aquelas pessoas, que vinham de uma das regiões mais urbanizadas e ricas do mundo, a Califórnia, sentiram ao desembarcar na selva da Guiana.


Chegamos finalmente ao vilarejo mais próximo de Jonestown: Port Kaituma. Guias locais nos levam por mais dez quilômetros sem asfalto até a terra prometida de Jim Jones. Nesta região, ficava o chamado “pavilhão”, que é onde as pessoas se reuniam para as cerimônias principais em Jonestown.


Ainda existem vestígios da comunidade: o que restou de um caminhão na selva da Guiana, um pedaço de um torno, uma secadora de grãos, um forno. O refeitório ficava mais ou menos nessa área.


No auge, Jonestown fervilhava. Quase mil pessoas trabalhavam seis dias por semana, 10 horas por dia, tentando cultivar uma terra estéril. Faltava comida. A higiene era nenhuma. "Usávamos jornal em vez de papel higiênico", conta a sobrevivente.


A única fonte de informações era o serviço de alto-falantes. Nele, só se ouvia a voz de Jim Jones, 24 horas por dia. Cada vez mais paranóico, sob o efeito de álcool, anfetaminas e tranqüilizantes, o pastor via perigo e traição em todos os cantos. A quem desejava ir embora, disparava acusações de blasfêmia.


O grupo viveu cerca de um ano esquecido na selva, até que recebeu a visita de um deputado, Leo Ryan, e de jornalistas da Califórnia. Eles investigavam denúncias de que Jonestown era um campo de concentração e de trabalhos forçados. No começo, Ryan, recebido com festa, ficou fascinado. Disse ter a impressão de que aquilo era a melhor coisa da vida de muitas daquelas pessoas.


"Era tudo uma farsa", revela Leslie.


Jim Jones tinha ordenado que todos vestissem suas melhores roupas e parecessem felizes, mas os visitantes começaram a receber bilhetes com pedidos de ajuda para fugir. Era sábado, 18 de novembro. Os jornalistas questionaram Jim Jones. Com a fala arrastada, ele disse que era tudo mentira.


Instala-se a confusão. "Devolva meu filho", grita uma mãe.


Um fanático tenta esfaquear o deputado. É contido, mas deixa a marca do próprio sangue na camisa de Leo Ryan. O cenário é de caos. A comitiva leva consigo 15 pessoas que abandonavam o templo.


Enquanto isso, Leslie, o filho Jakari e outros sete dissidentes fogem pela mata. A família dela não queria ir embora. Leslie disse para a mãe que iria a um piquenique. “Ela perguntou ‘um piquenique?’, e me olhou desconfiada. Então, eu disse: ‘Eu te amo muito’. Ela respondeu: ‘Eu te amo também’".


O deputado e os fugitivos chegam à pequena pista de Port Kaituma. "Um trator começou a se aproximar dos aviões. E eu ouvi pop, pop, pop”, lembra o jornalista sobrevivente Charles Krause.


O deputado Leo Ryan é assassinado, assim como três jornalistas e uma das pessoas que tentavam fugir de Jonestown. Foram 11 feridos e cinco mortos.


Em Jonestown, o pastor anuncia: o deputado está morto. "Por favor, tragam a medicação". A medicação é, na verdade, refresco misturado com cianeto, um veneno mortal. Julgando-se sem saída, Jones viu como último recurso o suicídio de todos os fiéis.


Todas as 303 crianças recebem a dose de veneno – muitas dadas pelos pais. Algumas mães hesitam. "Mãe, mãe, mãe, mãe, não faça isso", pede o pastor.


Agora, os adultos tomam o veneno. "Rápido, rápido, rápido! Se não podemos viver em paz, vamos morrer em paz”, gritava o pastor.


Jim Jones é um dos últimos vivos. "Não cometemos suicídio", ele diz. "Cometemos um suicídio revolucionário contra um mundo desumano".


Logo em seguida, silêncio. Jim Jones não tomou veneno. Morreu com um tiro na cabeça. Disparado por quem, até hoje não se sabe. Leslie, que perdeu seis parentes no massacre, diz que perdoa Jim Jones. “Eu o perdôo por ser o maníaco que era”, diz Leslie Wilson.


Mas a culpa por fugir sem a família a persegue até hoje. “Será que a minha mãe pensou que eu os abandonei? Que deixei para trás meu irmão e minha irmã? Será que eles pensaram isso de mim? Essa culpa me corroeu por dentro durante anos”, conta Leslie.


Agora, o governo da Guiana fala em construir um monumento aos mortos. Semana passada, limparam parte doterreno e até placas foram instaladas. A idéia é que o suicídio em Jonestown não desapareça da história.


Mas as autoridades podem ter certeza de que mesmo que o monumento jamais seja construído, o mundo nunca vai esquecer do que aconteceu no dia 18 de novembro de 1978.


Foram mais de 900 mortos. Uma carta anônima, escrita por um membro da seita pouco antes de morrer, resume os momentos finais. "A escuridão paira sobre Jonestown em seu último dia na Terra".


quinta-feira, 8 de março de 2012

Xuxa Desabafa Sobre Pacto Com Diabo no TV XUXA

Xuxa acusada de fazer pacto com o diabo


Realmente esta é uma história muito velha ...

Um pregador de nome Josué Yrion acusou Xuxa de vender sua alma ao demônio por 100 milhões de dólares.

Ele alega que seu nome é uma combinação dos demônios brasileiros demônios Oxu e Orixá.

É importante mencionar que este pastor também acusa a boneca Barbie, o personagem Barnie, e Homem-Aranha de serem produtos do diabo.

Mas o pastor não para por aí não. Ele consegue ser uma metralhadora verbal, dando tiros para todos os lados. De acordo com ele a Xuxa dormiu com o filho dela.

O filme que o Pastor cita, logicamente, é o famoso Amor, estranho amor, em que a Xuxa deita-se com um menor de idade. O filme foi proibido e talvez, o pastor ( normalmente pastores são meio analfabetos funcionais mesmo, e quando não são sabem que seus sectários são ) não entendeu que na realidade, no filme em questão, a XUXA deita com o filho da dona do Bordel ( que era interpretada pela Vera Fisher ).

Resumo, o cara não lê jornais. A Xuxa na realidade, tem uma filha, chamada Sasha, que literalmente nasceu 16 anos após o lançamento do filme.

Sem contar que ele literalmente viaja no sentido do nome da Xuxa e afins.

Bem, há quem acredite no pastor

domingo, 4 de março de 2012

Após divulgação na imprensa, número de fiéis que procuram a "lipo divina" aumenta em Cariacica


Após divulgação na imprensa, número de fiéis que procuram a "lipo divina" aumenta em Cariacica

O número de fiéis que procuram o pastor César Peixoto em busca de uma solução para a obesidade aumenta a cada dia. Segundo ele, a divulgação da “lipo divina” na imprensa é a grande responsável por esse crescimento.

Apesar do sucesso entre os fiéis, o pastor tem consciência de que é muito criticado. “Existem pessoas que zombam e criticam, mas quem recebe a graça glorifica e agradece a Deus. A obesidade é uma doença que mata 20 vezes mais do que a AIDS e atrapalha a vida das pessoas de várias formas, inclusive no ambiente profissional e no casamento. Não sei por que as pessoas fazem tanto alarde. O Deus que criou o universo não pode tirar 20 kg de uma pessoa? A Bíblia diz que para Deus nada é impossível”, explicou.

Os cultos ministrados pelo pastor na Igreja Cristo Verdade que Liberta de Campo Grande, Cariacica, são como os de qualquer outra igreja pentecostal. Ele comentou que as orações não são voltadas apenas para o combate à obesidade, mas para a pregação do evangelho. “Oramos pelos doentes e enxergo o obeso como enfermo. Como ganhei esse dom de Deus, dou atenção para isso”.

O pastor calcula que pelo menos 500 pessoas já foram beneficiadas ao longo dos 18 anos de orações. “Algumas pessoas emagrecem até 20 kg na hora, mas isso depende da fé de cada um. Sempre peço para as pessoas irem com roupas bem justas para perceberem a diferença o quanto antes. Nem sempre levamos balanças para as pessoas se pesarem, mas muitas comentam que sentiram a diferença ainda durante o culto. Uma mulher chegou a perder mais de 100 kg em um ano”, finalizou.

Redação Folha Vitória

sábado, 3 de março de 2012

Pastor Marcos Pereira: passado recheado de polêmicas

Pastor Marcos Pereira: passado recheado de polêmicas
O reino dos que buscam a ressocialização de traficantes no Rio está dividido. Até pouco tempo unidos na tarefa de salvar e converter as almas de perigosos bandidos, o coordenador do AfroReggae, José Júnior, apartou-se do pastor Marcos Pereira, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Surpreendeu a todos ao acusá-lo de ser a “mente do mal” do estado. Uma acusação tão polêmica quanto o próprio alvo das duras palavras. Marcos Pereira nunca foi unanimidade nos presídios do Rio.


Em 2003, o pastor foi proibido de entrar nas penitenciárias do Rio de Janeiro pelo então secretário de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Astério Pereira. Era a interrupção de um trabalho com presidiários iniciado lá em 1991. Astério — que é procurador do Ministério Público — não fala mais do assunto, tampouco as motivações da proibição. Entretanto, uma fonte influente daquele governo garante que não se tratava apenas de birra.

— O problema é que o pastor Marcos Pereira só fazia o seu trabalho entre presidiários de uma facção, a mesma do bandido Marcinho VP. E o pastor andava sempre acompanhado das duas irmãs de Marcinho. Isso passou a ser visto com maus olhos pela direção da Seap — diz a fonte.

A partir daí, tanto agentes da Seap como outros da Polícia Civil passaram a acompanhar os passos do pastor Marcos Pereira. Em agosto de 2004, o traficante Derico — ex-chefe do tráfico em Acari — foi preso pela polícia num apartamento de um pastor da igreja em Maringá, no Paraná. Foi o estopim para a extinta Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DER) investigar o religioso —a pedido do ex-chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins.

— Na época, não encontramos nada contra o pastor — diz a então chefe de investigações da DER, a ex-deputada federal Marina Maggessi.

Calmante
Marina lembra que, mesmo com a proibição de o pastor entrar em presídios, ela autorizava a entrada de Marcos Pereira nas carceragens da Polinter, quando comandava a especializada.

—Ele ia às sextas-feiras e ficava horas com os presos. Isso os acalmava no fim de semana, que normalmente é o período mais complicado — diz Marina Maggessi, que se surpreendeu com a denúncia de José Júnior.

Apesar de tanta polêmica, em meio a cenas de catarse em que bandidos desmaiam e se convertem ante a presença do religioso, a “palavra” do pastor Marcos Pereira parece ter o dom de atrair vozes influentes.

Em 2004, já proibido de entrar nos presídios, Marcos Pereira foi chamado para acabar com uma rebelião na Casa de Custódia de Benfica, ocasião em que morreram 31 pessoas. Chegou de helicóptero no final da tarde, depois de ter sido chamado por autoridades do governo Rosinha Garotinho.

Na época, durante uma reunião com o staff do governo, o secretário de Segurança, Marcelo Itagiba, e o secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira, votaram pela invasão da carceragem. Entretanto, uma autoridade influente foi contra. Chorando, alegando a possibilidade de uma tragédia ainda maior, sugeriu a convocação de Marcos Pereira. Segundo uma fonte, alguns anos depois, essa mesma autoridade — que também era próximo das investigações da polícia sobre o pastor — acabou indo a cultos comandados por Marcos Pereira.

— Não lembro se houve isso, mas confirmo que fui a favor da invasão — diz Itagiba.
extra.globo.com


Ex-chefe da Polícia Civil do Rio frequenta igreja do pastor Marcos Pereira e pede perdão a ex-traficante 

O ex-deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio,
Álvaro Lins.
 
A igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) ficou nacionalmente conhecida por causa de seu trabalho em penitenciárias, entre os fiéis convertidos pela igreja estão pessoas que anteriormente eram envolvidas com diversos crimes como roubos e tráfico de drogas. O líder da igreja, o pastor Marcos Pereira, ficou famoso por resgatar bandidos condenados pelo tribunal do tráfico.

Além de ex-bandidos a igreja tem entre seus membros pessoas conhecidas, como o ex-pagodeiro Waguinho e Tonzão, que liderava um famoso grupo de funk carioca. Agora a igreja tem também em seu rebanho o ex-delegado, ex-deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Álvaro Lins.

Lins está em liberdade provisória após ter sido condenado pela Justiça Federal, a 28 anos de prisão por lavagem de bens, quadrilha armada e corrupção passiva. Ele esteve na sede da igreja, em São João de Meriti, Baixada Fluminense, no último dia 13, onde participou de um culto e deu uma entrevista na qual falou que estava errado em seus conceitos anteriores sobre o trabalho da ADUD.

“Na minha cegueira de homem, que achava que conhecia as letras, imaginava que era impossível fazer o trabalho junto com traficantes e pessoas envolvidas em crimes, pelo interesse da mão de Deus. (…). Então, é uma alegria poder reconhecer, dizer que eu estava errado, que eu errei e pedir desculpa ao pastor Marcos por ter duvidado do trabalho. Eu vi, com meus olhos, ele retirar pessoas envolvidas com o tráfico, pessoas prestes a morrer, e trazer de volta à vida”, afirmou o ex-delegado, que chegou a investigar a conduta do pastor quando ainda era delegado.

Na igreja, Lins teve ainda um momento de reconciliação com um ex-traficante, que havia sido preso por ele e sua equipe. Álvaro da Silva, o Alvinho, acusado de ser um dos ex-seguranças do ex-traficante Bem-Te-Vi, na Favela da Rocinha, deu seu testemunho durante o culto e ouviu do ex-chefe de polícia um pedido de desculpas: “Eu me lembro do episódio envolvendo ele. Era uma operação no Morro do Vidigal.(…) O testemunho dele é verdadeiro. Fiz questão de dar um abraço apertado nele. De dar meus parabéns, de pedir desculpa também se alguma coisa foi feita nele de mal”, disse Álvaro Lins.

Segundo o advogado de Lins ele agora é evangélico e sobrevive dando aulas de Direito numa faculdade. Em entrevista a um programa de TV da ADUD o ex-delegado afirmou que agora é um “soldado à disposição da igreja”.

Seu encontro com a vida espiritual, segundo o ex-deputado, estará no livro que será lançado este ano. O livro será intitulado “280 dias”, em referência ao período em que ele esteve preso em Bangu 8.

Assista ao vídeo com trechos do culto e da entrevista, publicado pelo site O Dia, do portal iG:

Por Dan Martins
Fonte: Gospel+

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Líder do AfroReggae acusa pastor Marcos Pereira de tramar sua morte

Líder do AfroReggae acusa pastor de tramar sua morte
José Júnior acusa o pastor Marcos Pereira, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, de tramar sua morte, de ameaçar um ex-pastor que hoje integra o AfroReggae, de tentar desmoralizar o AfroReggae

José Júnior 9esquerda) acusa o pastor Marcos Pereira
A Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) do Rio abriu inquérito nesta quarta-feira (29) para apurar as denúncias do coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, contra o pastor Marcos Pereira, líder da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Os dois atuam como mediadores, tentando convencer criminosos a se entregar à polícia e mudar de vida. Tanto o AfroReggae como a igreja promovem atividades de assistência social. O ativista acusa o pastor de tramar sua morte, de ameaçar um ex-pastor que hoje integra o AfroReggae, de tentar desmoralizar o AfroReggae, de ter incitado os ataques de traficantes no Rio no final de 2006 e em 2010, quando as forças de segurança ocuparam o Complexo do Alemão, e até de abuso sexual.


As acusações foram feitas durante conversa de José Júnior com jornalistas na Assembleia Legislativa do Rio, onde se reuniu com o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania. José Júnior afirmou que dispõe de até dez testemunhas capazes de comprovar as articulações criminosas do pastor. Segundo o líder do AfroReggae, ao estimular ataques e rebeliões nas quais acaba atuando como mediador, o pastor Marcos ganha destaque e amplia sua influência política.

Conforme José Júnior, um ex-pastor e atual mediador do Afrorreggae, Rogério Menezes, é ameaçado de morte desde 2009, quando deixou a igreja de Marcos Pereira. O próprio Júnior já teria sido ameaçado de morte, segundo contou, por traficantes influenciados pelo pastor. Júnior afirmou ainda que, caso sejam encontradas drogas ou armas na sede do AfroReggae, será uma armadilha preparada pelo pastor para desmoralizar a entidade. Ele afirma que não recebe proteção policial nem usa carro blindado, porque sua atuação como mediador não seria condizente com esses recursos.

O pastor Marcos Pereira, de 56 anos, tornou-se conhecido por seus cultos em cadeias, pontuados por exorcismo, e negociações durante rebeliões. A mediação mais conhecida foi na Casa de Custódia em Benfica (zona norte), em maio de 2004, quando negociou o fim de uma rebelião que durava três dias. Em nota, o pastor afirmou que recebeu "com surpresa e indignação" as denúncias.

"As acusações que contra mim são feitas, graves e que agridem a minha honra pessoal, a imagem da Igreja que presido e sobretudo a obra que realizamos ao longo destes últimos 20 anos, precisam ser investigadas para que a verdade aflore e esta farsa forjada pelo meu acusador, cujo objetivo, me parece, é tão somente o de autopromoção, seja desmontada", afirma a nota. "Trabalhar com criminosos visando a sua recuperação é diferente de se envolver com criminosos, e esta fronteira eu nunca ultrapassei. Recorrerei à Justiça dos homens, para a reparação devida. Quanto à Justiça de Deus, não tenho dúvida de que será feita", acrescentou.

AGÊNCIA ESTADO




Polícia do Rio abre inquérito para investigar acusações contra pastor
RIO - A chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, determinou a instauração de inquérito para apurar as denúncias feitas pelo coordenador do Grupo AfroReggae, José Júnior, contra o pastor Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Em entrevista ao jornal “Extra”, José Júnior - que já trabalhou em várias parcerias de ressocialização com o pastor - o acusou de ter comandado os atentados à cidade em dezembro de 2006, às vésperas do início do governo de Sérgio Cabral. Júnior disse ainda que o pastor planejava matá-lo.

O inquérito será conduzido pela delegada Valéria de Aragão, titular da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que deverá intimar os dois envolvidos. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Marcelo Freixo (PSol), também vai receber José Júnior em seu gabinete para falar sobre as ameaças.

- As denúncias são muito graves. E a função da Comissão é acompanhar casos como esses, que podem acontecer tanto com pessoas mais conhecidas quando com pessoas menos conhecidas - disse Freixo.

O deputado falou, ainda, que vai orientar José Júnior a procurar uma delegacia para denunciar as ameaças.

Por meio de seu perfil no microblog Twitter, a deputada federal Manuela d’Álvila (PCdoB/RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, também comentou as denúncias de ameaça do coordenador do AfroReggae. Ela contou ter recebido um e-mail de José Júnior falando sobre o problema, o classifica como “um dos caras mais comprometidos com a paz no RJ” e pede que Marcelo Freixo lhe envie uma cópia do depoimento do coordenador do AfroReggae.

oglobo.globo.com

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Casal processa Igreja Universal por cobrar cura que não aconteceu

 Casal processa igreja por promessa enganosa de cura

Um casal de Nova Ponte (MG) entrou na Justiça contra a Igreja Universal do Reino de Deus, dizendo ter sido enganado por um pastor que, segundo eles, prometeu curar uma criança de 3 anos, nascida com hidrocefalia - acúmulo de líquido no cérebro, que provoca paralisia cerebral. Segundo o pai da criança, o operador de máquina Wederson Reis da Silva, apesar de ter sido alertado por médicos de que a doença não tem cura, o pastor lhe garantiu que poderia curá-la, mas isso não aconteceu.
Apesar da oferta e da fé do casal, a cura da criança não aconteceu e agora a família está sem carro e sem dinheiro. Paola Amália Souza, diz que não tem como levar o filho ao médico porque não tinha carro e também não tinha dinheiro para pagar o aluguel. “Me sinto enganada”, desabafa.
De acordo com o pai do menino, ele e sua mulher foram incentivados por um pastor da Igreja Universal da cidade a participar da Fogueira Santa - um ritual em que os fiéis fazem doações para terem seus pedidos atendidos. "O pastor falou que podia dar certo, que era só a gente acreditar". Segundo Silva, a família doou várias joias, um carro seminovo, além de R$ 800 em dinheiro, em 2009. Apesar das orações, que duraram cerca de um ano e meio, a criança não apresentou melhora na saúde até hoje.


Processo

A segunda audiência sobre o caso deverá acontecer em 15 dias. Uma advogada que defende a Igreja Universal na ação movida pela família da criança disse que o departamento jurídico da igreja em Belo Horizonte não vai comentar o assunto. Segundo a advogada, que preferiu não se identificar, a Fogueira Santa é um processo no qual os fiéis fazem doações espontâneas. O pastor acusado pelo casal se mudou da cidade e não prestou esclarecimentos.


Fonte: O Tempo

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

'Apóstolo' Valdemiro Santiago compra horário nobre na RedeTV! por R$ 6 milhões; TV nega

 O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago, comprou o horário e vai ocupar a faixa das 20h30 às 21h30 na RedeTV!. Segundo informações do F5, não se sabe o valor acertado, mas de acordo com o valor do mercado, o pastor pode ter de pagar até R$ 6 milhões por mês pelo horário nobre da emissora.

A atração será de segunda a sexta, fazendo da RedeTV! a emissora brasileira que mais vende horários para igrejas e a segunda rede aberta nacional a ter igrejas ocupando o horário nobre.

A outra é a Band que anunciou esta semana ter o contrato renovado por mais cinco anos com o pastor R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça. Especula-se que Soares terá de pagar pelo novo contrato em torno de R$ 7 milhões ou mais, uma vez que a audiência da Band é o dobro obtida pela RedeTV!.

Procurada pelo F5, a RedeTV! não quis se pronunciar sobre o assunto.



O PASTOR

Santiago é dissidente da Igreja Universal. No último fim de semana inaugurou em Guarulhos um templo com capacidade para mais de 140 mil pessoas.

Sua igreja já tem horários comprados na RedeTV! e Gazeta, e também está fechando a compra de um canal a cabo na Flórida, por US$ 14 milhões, além de já ter arrendado o canal 21, UHF, que pertence à Band, além das madrugadas da Band.

Em outubro, numa pregação na TV, Santiago revelou que a manutenção da Igreja Mundial custaria em torno de R$ 30 milhões por mês, fora o aluguel de 4.500 imóveis

OUTRO LADO - COMUNICADO

"A RedeTV! informa que é improcedente a notícia veiculada em sua coluna de que a emissora teria vendido o seu horário nobre para a Igreja Mundial. A RedeTV! afirma, portanto, que não fez nenhum acordo ou venda, neste sentido, com o pastor Valdemiro Santiago e que sua programação, no horário nobre, de segunda a sexta, não sofrerá qualquer alteração."

Mesmo com o comunicado, cabe lembrar que a RedeTV! tem o hábito de negar praticamente todas as mudanças de porte. À época da contratação de Hebe Camargo, antecipada pelo UOL Notícias em dezembro de 2010, a emissora também publicou comunicado negando a negociação e ainda exigiu um "desmentido" da coluna --no que não foi atendida.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Silas Malafaia cresce com estratégia de ataques a líderes dos direitos homossexuais, do direito ao aborto e da descriminalização da maconha


Líder evangélico cresce em meio a guerra cultural no Brasil
Malafaia atrai atenção por ataques a líderes dos direitos homossexuais, do direito ao aborto e da descriminalização da maconha
Silas Malafaia num culto na Igreja Assembléia de Deus

Os livros de Silas Malafaia, que vendem aos milhões no Brasil, têm títulos como "Como Vencer as Estratégias de Satanás" e "Lições de um Vencedor". O jato que ele usa trás inscrito "Favor de Deus", em inglês, na sua lateral.

Como um evangélico que atua na televisão, Malafaia atinge espectadores em dezenas de países, incluindo os Estados Unidos, onde as emissoras Daystar e Trinity Broadcasting Network transmitem seus sermões dublados. Há mais de 30 anos, Malafaia, 53, construiu igrejas e empresas em torno de sua pregação pentecostal.

Ainda assim, ele não teria atraído tanta atenção para além de seus próprios seguidores se não tivesse entrado na versão brasileira da guerra cultural. Afinal, o Brasil tem líderes evangélicos que comandam grandes impérios, como Edir Macedo, cuja Igreja Universal do Reino de Deus controla a Rede Record, uma das maiores redes de televisão do Brasil. Outros, como Romildo Ribeiro Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, são conhecidos por seu maior zelo missionário.

Mas é Malafaia que recentemente atraiu a maior atenção, com seus pontuais ataques verbais contra uma ampla gama de inimigos, incluindo os líderes do movimento dos direitos homossexuais do Brasil, os defensores do direito ao aborto e da descriminalização da maconha.

"Eu sou o inimigo público número um do movimento gay no Brasil", disse Malafaia em uma entrevista este mês aqui em Fortaleza, onde realizou uma de suas "Cruzadas", eventos que misturam música e a sagrada escritura diante de cerca de 200.000 pessoas. Lágrimas caíam pelos rostos de alguns dos fiéis, enquanto outros dançavam junto das performances que serviram como seu ato de abertura.

Antes de subir ao púlpito, ele descreveu como se tornou cobiçado para participar de programas de entrevista na televisão junto a líderes homossexuais. Mas isso é apenas uma pequena parte de seu repertório e a televisão é apenas um dos muitos meios à disposição da Malafaia. No Twitter, ele tem quase um quarto de milhão de seguidores, e em vídeos distribuídos no YouTube, ele não apenas provoca seus inimigos liberais, mas também jornalistas e líderes evangélicos rivais.

Não é surpresa que sua proeminência crescente faça dele uma fonte de admiração e inquietação. Ele mobilizou milhares de pessoas em uma passeata na capital, Brasília, este ano, contra um projeto de lei que visa ampliar a legislação anti-discriminação que inclui a orientação sexual.

"Ele é como Pat Robertson, no sentido de ser um pioneiro em levar a direita evangélica do Brasil para a esfera política nacional", disse Andrew Chesnut, especialista em religiões latino-americanas da Universidade Virginia Commonwealth, comparando Malafaia com evangélicos conservadores americanos.

A elite do Brasil está procurando entender o surgimento de uma figura tão polarizadora e como ela pode influenciar a política do país. A revista Piaui, que é o equivalente a revista The New Yorker nos Estados Unidos, publicou um longo artigo este ano sobre a ascensão de Malafaia no Rio de Janeiro, vindo de uma família de militares, ao poder que ele agora exerce.

Além de Malafaia, a expansão das religiões evangélicas, especialmente o Pentecostalismo, nas últimas décadas está alterando a política do Brasil. (Embora o pentecostalismo varie muito, os seus princípios no Brasil incluem a cura pela fé, a profecia e o exorcismo.) Líderes em Brasília devem agora consultar uma bancada evangélica de legisladores sobre uma série de questões.

Cerca de um em cada quatro brasileiros agora faz parte de congregações protestantes evangélicas e pentecostais, e Malafaia está na vanguarda desse crescimento. Diante de uma transformação notável, estudiosos dizem que ao mesmo tempo que o Brasil ainda tem o maior número de católicos romanos do mundo, o país agora também compete com os Estados Unidos com uma das maiores populações pentecostais.

Nem todo mundo no Brasil está entusiasmado com essa mudança.

Em um ensaio escrito em novembro, a jornalista Eliane Brum escreveu sobre a intolerância mostrada aos ateus no Brasil por alguns adeptos de religiões evangélicas, descrevendo o que ela chamou de uma "disputa cada vez mais agressiva por uma parcela de mercado" entre as grandes igrejas.

O ensaio de Brum desencadeou uma onda de reações dos pentecostais. As palavras de Malafaia estavam entre as mais cáusticas.

Durante a entrevista, ele chamou Brum de "vagabunda" e repetiu sua afirmação de que "os ateus comunistas" da antiga União Soviética, do Camboja e do Vietnã foram responsáveis por mais mortes do que "as guerras que ocorreram por questões religiosas."

Seja por característica própria ou por padrão, sua linguagem agressiva tem frequentemente se tornado um espetáculo. Em novembro, a revista Época informou que Malafaia, durante comentários sobre sua possível ação contra Toni Reis, um proeminente defensor dos direitos homossexuais, disse que iria "fornicar" Reis.

Malafaia emitiu uma explicação dizendo que ele na verdade disse que iria "funicar" Reis. Embora os pesquisadores não tenham conseguido encontrar tal palavra em dicionários de referência, ele disse que se tratava de uma gíria que chega mais próxima de querer dizer "trucidar".

A exposição de Malafaia com tais episódios tem alimentado dúvidas sobre suas ambições políticas. Ele disse que não tinha vontade de se candidatar para qualquer tipo de cargo público, pois isso poderia prendê-lo a um partido político específico, limitando assim a sua possibilidade de atingir a gama maior de pessoas que ele tem agora.

"Deus me chamou para ser um pastor", disse ele, "e não vou trocar isso para ser um político."

Mas a influência política é outra questão. Malafaia disse que votou duas vezes no ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e durante anos teve acesso aos corredores de Brasília. Mas ele também contou uma anedota sobre a sucessora de Lula, a presidenta Dilma Rousseff, que sugere como as figuras evangélicas estão se tornando importantes nas eleições nacionais.

Ele disse que ela falou com ele por telefone durante 15 minutos durante a campanha presidencial do ano passado, tentando conquistar o seu apoio. Mas ele disse que o recusou por causa de diferenças ideológicas com alguns setores do Partido dos Trabalhadores de Lula e Rousseff.

"Eu disse a ela: 'Eu não tenho nada pessoal contra você. Eu acho que você é uma mulher inteligente e qualificada'", disse ele. "Mas como posso votar em você se você passou quatro anos lutando com o seu partido para apoiar um projeto de lei para beneficiar os homossexuais e, assim, me prejudicando?"

Malafaia, enquanto apunhala o ar com os dedos adornados por anéis de diamantes e ouro, conta tais histórias em um português forte com um pesado sotaque carioca.

Sua persona lhe concedeu um status de celebridade entre alguns apoiadores.

"Eu não o reconheci sem bigode", disse Erineide Mendonca, 39, uma funcionária do hotel em Fortaleza, onde Malafaia estava hospedado, referindo-se ao bigode que ele tirou não faz muito tempo. "Mas eu reconheci a sua voz", disse ela, pedindo para ser fotografada com o evangélico que tanto adora.

Tanto Malafaia quanto sua esposa Elizete estudaram psicologia e quando ele sobe ao púlpito, sua voz ecoa sermões carregados de lições de auto-ajuda e perseverança.

Um de seus temas prediletos envolve o sucesso e como alcançá-lo. Enquanto ele afirma que ele ainda vive de maneira relativamente humilde e nem sequer é um milionário, ele não se desculpa por sua ascensão material. Na verdade, ele a celebra, divulgando, por exemplo, o seu Mercedes-Benz - um presente, ele explica, de um amigo próspero.

Depois, há o jato, comprado usado nos Estados Unidos, disse ele, não por ele mas pela sua organização religiosa sem fins lucrativos - e a um preço razoável.

"O Papa utiliza um avião para viajar", disse ele, referindo-se ao avião fretado da Alitalia que transporta o bispo de Roma. "Mas, se um pastor viaja em um jato usado, ele é considerado um ladrão."

The New York Times | 29/11/2011
Por Simon Romero

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ratinho faz crítica e levanta ira do pastor Valdemiro Santiago

Ratinho faz crítica e levanta ira do pastor Valdemiro Santiago
"Isso é enganação, é estelionato, pastor. Você deveria estar na cadeia", esbravejou Ratinho

Ratinho (foto de arquivo)

Ratinho se desentende com pastor. Em seu programa do SBT na última segunda-feira, o apresentador criticou um pastor de Valdemiro Santiago, que apresentou testemunho de um fiel da Igreja Mundial, que teve a dívida 18 mil reais perdoada depois de esfregar a "toalha santa" na fechadura do banco. "Isso é enganação, é estelionato, pastor. Você deveria estar na cadeia", esbravejou Ratinho.

Valdomiro, em um ataque de 15 minutos, retrucou dizendo que Ratinho desafiou a Deus. Que ele não deve se meter nas obras de Deus e que ele não é homem "pra me cassar... se eu pedir fogo do céu, cai fogo do céu". E outras coisas por aí afora. Na terça, por telefone e por iniciativa de Valdemiro, os dois tiveram uma longa conversa.


Ratinho brinca com discussão quente com Valdemiro Santiago, mas coloca panos quentes: “Ele é meu amigo”

O apresentador de TV Ratinho colocou panos quentes na discussão com o Apóstolo Valdemiro Santiago. Recentemente, o apresentador do SBT criticou a “toalhinha dos milagres” da Igreja Mundial do Poder de Deus, mostrando um vídeo em que um Bispo e um fiel testemunham sobre uma dívida com um banco que sumiu depois de o fiel ter esfredado a toalha na fechadura da agência.

Ao tomar conhecimento das críticas de Ratinho, que chamou o Bispo (não identificado no vídeo) de estelionatário, o Apóstolo Valdemiro Santiago afirmou que “admirava o apresentador por sua simplicidade”, porém seria melhor que Ratinho “se recolhesse à sua insignificância” e chamou o apresentador para a briga: “Se você é homem pra isso, vem me caçar”.


Após a resposta de Valdemiro, Ratinho levou toda a história na brincadeira. “Ele é meu amigo, não vai ficar bravo não, está tudo certo”. Um dos assistentes de Ratinho, continuou a provocação: “Ele te mandou a toalhinha”. Sorridente, Ratinho respondeu: “Cala a boca! Um abraço pra ele (Valdemiro). Ele ta bravo mas é gente boa!”.

Assista ao vídeo:




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mundo acaba nesta sexta-feira, diz ‘profeta’ americano

O religioso afirmou que a profecia tinha uma defasagem de cinco meses
Fim do mundo deve ser na sexta-feira, diz pregador evangélico dos EUA


O fim está mais próximo do que as pessoas imaginam, já que o mundo deve acabar na sexta-feira (21), segundo as previsões do pregador evangélico americano Harold Camping, 90, citado pela mídia dos Estados Unidos nesta quarta-feira.

Anteriormente, Camping havia dito que o dia do apocalipse seria em 21 de maio deste ano, segundo um blog do jornal americano "The Washington Post".

Quando o dia acabou sem que isso se confirmasse, o religioso afirmou que o mundo todo, com exceção dos "eleitos", estaria sob julgamento divino até a data do chamado juízo final, em 21 de outubro.

Segundo o jornal, em sua mensagem mais recente divulgada no dia 2 pelo site da rádio que fundou, a Family Radio, Camping disse que o fim chegaria "provavelmente dentro de um mês, em 21 de outubro".

"Provavelmente ninguém sofrerá dor por sua rebelião contra Deus. Podemos ter cada vez mais certeza de que essas pessoas morrerão silenciosamente e isso será o fim da história", afirmou na ocasião.

De acordo com um blog da revista "Forbes", Camping diz que ele consegue prever o fim dos tempos porque tem a capacidade de interpretar evidências numerológicas na Bíblia. Antes de errar em maio de 2011, ele já havia previsto que o mundo acabaria em 21 de maio de 1988 e 6 de setembro de 1964.

Reuters TV

Harold Camping é visto em imagem de arquivo durante uma entrevista em sua rádio

Folha

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Pastor cristão é condenado a pena de morte no Irã por se recusar a mudar de religião


Um pastor que se converteu do islamismo para o cristianismo foi condenado à pena de morte no Irã por recusar voltar à sua antiga religião. As informações são do jornal britânico "Daily Mail".

Youcef Nadarkhani, 34, se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A sentença foi proferida por uma corte na província de Gilan, na cidade de Rasht.

Youcef Nadarkhani com a família; condenado por
 não se converter ao islamismo, ele poder ser o
primeiro iraniano executado em 20 anos devido à religião
O pastor foi detido em outubro de 2009 quando tentava registrar sua igreja na cidade. Youcef começou a questionar a supremacia dos muçulmanos para doutrinar as crianças, e acabou acusado de tentar "evangelizar" muçulmanos e de abandonar o islamismo, o que pode levar à pena de morte no país.

Sua primeira condenação aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência, nesta quinta-feira.

No tribunal, o pastor disse que não tinha intenção de voltar ao islamismo, chamando sua crença anterior de "blasfêmia".

Agora, a defesa de Youcef tentará novamente recorre à Suprema Corte, pedindo a anulação da pena. O advogado de Youcef, Mohammed Ali Dadkhah acredita que tem 95% de chance de anular a sentença.  No entanto, alguns apoiadores temem que a Suprema Corte demore para analisar o pedido e o pastor seja executado nos próximos dias.

O ministro de Relações Exteriores britânico, William Hague, comentou o caso e pediu que o Irã cancele a sentença. "Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um líder cristão, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua não respeitando o direito à liberdade religiosa".

O último cristão executado por questões religiosas no Irã foi o pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos últimos anos.

noticias.uol.com.br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Incêndio atinge igreja em Cachoeiro. Pastor morre queimado


Incêndio atinge igreja em Cachoeiro. Pastor morre queimado
As chamas, segundo o Corpo de Bombeiros, teriam tido início por volta de 1h na loja Mega Lar, que funciona na parte de baixo da igreja

Um pastor da Igreja Internacional da Graça de Deus morreu na madrugada desta sexta-feira (16) em Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo, vítima de um incêndio ocorrido no prédio onde fica localizada a igreja evangélica. O fato ocorreu por volta de 1h.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas teriam tido início na loja Mega Lar, que funciona na parte de baixo do prédio, localizado na Rua Bernardo Horta, no bairro Guandu, próximo ao Centro do município. O fogo se espalhou rapidamente e destruiu completamente o estabelecimento, a igreja e uma lanchonete que funciona ao lado. Um consultório odontológico também foi atingido.

O pastor, identificado como Raimundo Bezerra, de 32 anos, estava dormindo em um quarto da igreja e sequer teria acordado. Os bombeiros foram acionados em seguida e chegaram poucos minutos depois, mas a proporção das chamas já estava grande. Os militares acreditam que materiais inflamáveis presentes na loja teriam contribuído para a propagação do fogo.
Foto: Bruno Yury Alves Balarini.


Os bombeiros ainda não sabem dizer o que teria provocado o incêndio. Uma equipe da corporação e da Defesa Civil estão no local averiguando suas razões e avaliando se o prédio deverá ser demolido. Duas vias que ligam a Avenida Beira-Rio à rua onde ocorreu o incidente foram interditadas.

Os vizinhos acordaram sentindo forte cheiro de fumaça e perceberam que a loja estava pegando fogo. O corpo de Bombeiros foi acionado para tentar combater as chamas do local, que rapidamente se alastrou, queimando totalmente a loja Mega Lar, Lanchonete Pecini e Igreja Internacional da Graça de Deus, localizada no segundo andar. Ao chegar no local, os bombeiros foram informados que na igreja havia uma vítima dormindo, que foi identificada como Raimundo Bezerra Evangelista, de 32 anos, de São Paulo, conhecido como “ Pastor Bezerra”. 


gazeta online

(Com informações de Ana Paula Santos, do Jornal A Gazeta)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Apóstolo Valdemiro Santiago oferece US$ 14 milhões por canal nos EUA


Pastor Valdemiro Santiago oferece US$ 14 milhões por canal nos EUA


O pastor Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, faz esta semana sua maior aposta em meios de comunicação. E não será uma aposta no Brasil, mas nos EUA. O religioso tem nesta quinta, no momento em que você lê este texto, emissários nos EUA negociando a compra de um canal 24 horas a cabo, voltado aos brasileiros e hispânicos residentes. O canal de Santiago deve ficar sediado na Flórida, costa leste.

Como o SBT não quis...
Segundo apurado, a oferta da Mundial pelo canal chega a US$ 14 milhões (R$ 25 milhões). Esse dinheiro, provavelmente, seria o montante reservado pela igreja para comprar as madrugadas do SBT, conforme a coluna informou. Como o negócio não se concretizou, o religioso resolveu diversificar e abrir novos mercados...

Mastrangelo Reino/Folhapress

Valdemiro Santiago prega na Igreja Mundial, na unidade do Brás

Rede Mundial
No exterior, a Mundial já tem canal a cabo em Portugal, e no Brasil ela compra horários da RedeTV!, CNT, Band e canal 21 (UFH). Tem igrejas em 13 países, entre eles México, Colômbia e Japão. A partir de amanhã vai ocupar diariamente, das 2h30 às 6h, as madrugadas da Band. Também adquiriu a faixa das 12h às 14h na RedeTV!, tornando-se assim a igreja com mais tempo na TV aberta brasileira.

Rocha no sapato...
A Mundial foi fundada no interior de São Paulo, 13 anos atrás, por Santiago, ex-bispo e dissidente da Igreja Universal. O rebanho neopentecostal dele é hoje um dos que mais cresce, que mais doa dinheiro e bens, e que mais paga dízimo em dia. A generosidade dos fiéis pode ser medida pelos investimentos da igreja em comunicação nos últimos três anos. A Mundial é hoje uma ameaça à Universal, e sua teologia, na prática, não difere em nada da teoria da prosperidade seguida por Edir Macedo. Grosso modo: "você ajuda a obra de Deus (sic), Deus te ajuda".

Só amigos
Anteontem, o diretor do Jurídico da RedeTV!, Denis Munhoz, foi visto entrando na catedral da Fé da Igreja Universal. Bem conhecido entre os fiéis por ter trabalhado muitos anos na Record, a presença de Munhoz imediatamente provocou rumores de que ele estaria voltando à emissora. Nada disso. Ele foi até lá por causa dos contratos da RedeTV!, que vende horários para a Universal.

Folha