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domingo, 26 de junho de 2011

Morre o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza aos 65 anos

Morre o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza
Ele sofreu um infarto fulminante, segundo assessoria do governo de SP.
Velório deverá ser realizado na Assembleia Legislativa

Ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza
(Foto: Arquivo/ Daigo Oliva/G1)
O ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, 65 anos, morreu na noite deste sábado (25) após sofrer um infarto fulminante na cidade de São Roque, interior de São Paulo, onde passava o feriado de Corpus Christi em um hotel da cidade .

Segundo informações da assessoria do governo do Estado de São Paulo, Paulo Renato chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O velório deve ser realizado neste domingo (26) na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Nascido em Porto Alegre, Paulo Renato era formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na década de 80, foi Reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Um dos fundadores do PSDB, foi Ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso (entre 1995 e 2002) e Secretário de Educação do Estado de São Paulo no governo José Serra (entre 2009 e 2010) e no governo Franco Montoro (entre 1984 e 1986).

Dentre as suas maiores realizações à frente do ministério da Educação estão o ENEM e o SAEB.
Na década de 70, Paulo Renato foi especialista das Nações Unidas em questões de empregos e salários. Ele também foi vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington.

G1

domingo, 26 de setembro de 2010

O caminho que transforma seu filho num adulto mal-educado

Faça uma pesquisa e comprove: pais e mães de todo o mundo acham que seus filhos são perfeitos. É quase um pré-requisito. Mas a verdade é que nem todos os rebentos são anjinhos. E, dependendo da forma como são criados, vão se transformar em adultos egoístas, despreparados para lidar com seus sentimentos, incapazes de assumir responsabilidades pelos próprios atos.

E não dá para dizer que o problema é a ausência dos pais. A questão mesmo é a culpa que eles sentem por estar fora de casa, e as tentativas de suprir essa ausência com concessões, tudo para evitar que o filho se sinta frustrado. Para a psicóloga e psicanalista Fernanda Ferrari Arantes, membro do Departamento de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae, o grande desafio dos pais é administrar esse sentimento de culpa, sem deixar que ele se reflita na educação dos filhos.

"Uma criança pode ficar bem sem os pais por algumas horas, mas não sem limites. Saímos de uma sociedade muito autoritária, vivida por nossos pais, para uma outra, em que parece ser "proibido proibir". As regras familiares deixam de existir e o "não" desapareceu", analisa.

E alerta: os pais precisam voltar a exercer sua autoridade sobre os filhos. "Há uma grande confusão entre o que é autoritarismo e o que é autoridade. O autoritarismo implica em arbitrariedade, opressão. Já a autoridade refere-se àquele que é conhecedor de algo, que tem soberania sobre alguém", ressalta.

Seu filho deve saber quem manda, mas também deve ser chamado a participar e discutir algumas regras. "Algumas regras não são passíveis de discussão, porque envolvem riscos, como atravessar a rua. Mas existem outras que podem ser construídas junto com a criança. Se for preciso estipular que a criança só comerá pipoca uma vez por semana, ela pode participar, escolhendo o dia em que fará isso. Assim fica mais fácil cobrar obediência", ensina.

E as Babás?
Nenhum pai deve se sentir culpado por deixar o filho aos cuidados da babá ou da escolinha, mas é importante lembrar que a função de educar continua sendo sua - nada de terceirizar a educação. "Basta ter presença quando chega, na comunicação com a babá e no estabelecimento de regras", explica Fernanda.

Vale aproveitar o tempo juntos para conversar, e também para deixar claras as regras da casa. Use o telefone, e deixe bilhetes pela casa para lembrá-lo de fazer o dever. E fique atento à escolha da babá. "Ela deve seguir as regras da casa", destaca a psicóloga Vera Rodrigues.

O pequeno Lucas Littig de Carvalho, de apenas 8 anos, é a educação em pessoa. Tudo com ele é na base do "por favor" e do "muito obrigado", comportamento que chama a atenção por onde Lucas passa. Tanto, que foi uma amiga da família quem o indicou para esta reportagem.

A mãe, a vendedora Karina Littig, 32 anos, também é toda elogios ao seu rapazinho. "Ele brinca, faz bagunça, como qualquer criança, mas percebo que tem um jeito bem mais tranquilo de tratar as pessoas", conta.

E não pense que tanta gentileza se deve a algum tipo de vigilância dos pais 24 horas por dia. Desde os 5 meses, Lucas fica na creche ou escola em período integral. Mas a mãe, que mora com ele sozinha, tem lá seus segredinhos. "Meu tempo livre é todo dedicado ao Lucas. Aproveitamos para conversar e brincar, e sempre procuro saber o que ele está sentindo e falar sobre comportamentos adequados", conta.

Fácil, não é. "Às vezes dá vontade de dar tudo o que ele pede, e até acho graça em algumas desobediências. Mas tenho que corrijir, explicar que não é possível ter tudo. Ele sabe que o amo e que estou ali para o que der e vier, mas sou mãe, e a última palavra é sempre minha, mesmo que ele esperneie", destaca.






A GAZETA - Elaine Vieira



Os maiores problemas dos pais na educação dos filhos atualmente



1. Excesso de consumo
Para o próprio John Robbins, de acordo com artigo publicado no Huffington Post, o problema passa longe do que alguns erroneamente classificam como "excesso de amor". Ele aponta a cultura de consumo como verdadeira responsável pelo problema. "O que estraga as crianças é o fato de que as ensinamos a preencher seu vazio a partir de fora, comprando coisas e fazendo atividades, em vez de aprender como se preencher por dentro, fazendo boas escolhas e desenvolvendo a criatividade", escreve.

2. Ausência forçada do pai
Segundo Mirian Goldenberg, antropóloga e autora de "Toda mulher é meio Leila Diniz" (Ed. BestBolso), a ausência da figura paterna é o maior problema para a geração atual de crianças. E essa ausência, muitas vezes, é causada pela própria mãe, ainda que ela seja casada com o pai. "Muitas mulheres vivem a maternidade como um poder que não querem compartilhar e percebem os homens como meros coadjuvantes — ou até mesmo figurantes — em um palco em que a principal estrela é a mãe", diz Mirian. "No entanto, não existe absolutamente nada na 'natureza' masculina que impeça um pai de cuidar, alimentar, acariciar, acalentar e proteger seu bebê, assim como não há uma 'natureza' feminina que dê à mãe a autoridade de se afirmar como a única capaz de cuidar do recém-nascido".

3. Competição entre os pais
A pedagoga Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Pontifícia Universidade de São Paulo, vê vários fatores que podem estragar as crianças, mas ressalta um deles: a mudança na estrutura familiar. Muitos pais que trabalham fora se eximem de suas responsabilidades como educadores e não têm nenhum controle sobre os filhos. "As crianças se aproveitam e os pais competem entre si, para ofertar coisas aos filhos", comenta.


4. Tentativas de compensação
A ausência dos pais por conta de trabalho não é necessariamente um problema em si. O erro, alerta o pediatra antroposófico e neonatologista Sergio Spalter, é tentar suprir essa ausência com concessões que visam evitar 100% a frustração da criança. A criança aprende, assim, que para conseguir qualquer coisa basta chorar. "O problema é que, na vida futura, muitas vezes não haverão concessões, e uma pequena frustração poderá significar um grande problema para aquele jovem, que passará a desistir dos desafios", diz Spalter.

5. Excesso de fast food
A nutricionista Daniela Murakami, da Nutrir e Brincar - Assessoria e Consultoria em Nutrição Infantil, destaca um lugar onde facilmente se pode estragar uma criança: a mesa. Pais que optam pela comida fácil, rápida e pouco nutritiva das redes de fast-food ou de congelados para agradar seus filhos (e ter menos trabalho) podem estar plantando uma semente perigosa. "Esses 'mimos' são um risco para a saúde das crianças, pois elas passam a ingerir alimentos muito calóricos, com alto teor de gordura, sódio e açúcar refinado e não aceitam alimentos importantes, como frutas, verduras e legumes", explica. "Sentar-se com maior frequência à mesa e ter suas refeições com os filhos, pedir a ajuda da criança para preparar algum alimento, fazer um piquenique saudável no parque são formas 'inteligentes' de mimar as crianças, sem, contudo, estragá-las", completa ela.

6. Insegurança dos pais
Cada geração tenta reparar os erros da geração anterior - e, assim, a geração atual de pais, criada ouvindo muito "não", tem uma dificuldade em impor limites aos filhos. Perdidos na idealização de uma infância plenamente feliz, eles querem conselhos e orientações de médicos e da escola para tomar qualquer atitude com a criança. "Que lugar sobrou para os pais? Eles são meros executores dos conselhos e recomendações da escola e do médico? Isso fala de uma falta de confiança na própria experiência, no saber adquirido justamente quando eles eram crianças", explica Adela Stoppel, professora do curso de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae. Para Adela, ser pai implica assumir certos riscos, se responsabilizar pelas decisões sobre a educação de filhos, colocar em prática convicções pessoais, ideais e crenças. "Nossos filhos esperam que nós lhes digamos o que achamos e o que não achamos bom com base em nossa própria experiência", conclui.

Fonte: Ig

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Rala e rola: Tamanho grande agrada mais às mulheres?

Sexo e as mulheres


  1. Praticamente todo o homem se esquece de que não importa quanto tempo ou quão curto é o seu pênis, porque a vagina vai se acomodar em qualquer comprimento.
  2. A vagina de uma mulher que não teve um filho tem apenas 7,5 centímetros (3 polegadas) de comprimento quando ela não esta sexualmente excitada. Os valores para as mulheres que tiveram bebês são apenas ligeiramente diferentes.
  3. Mesmo quando excitada, a vagina de uma mulher geralmente se estende apenas a um comprimento de cerca de 10 centímetros (4 polegadas).
  4. Isto significa pênis de qualquer homem vai encher uma vagina completamente, a não ser que você seja um daqueles caras com um raro comprimento do pênis ereto com menos de quatro polegadas.
  5. Você provavelmente está querendo saber agora como o homem comum com uma ereção de seis polegadas consegue inserir todo seu pênis numa vagina.
  6. A vagina tem uma capacidade de alongar notável se algo for introduzido gradualmente.
  7. Então o homem excepcional, cujo pênis ereto é de oito centímetros de comprimento pode ainda fazer amor com qualquer mulher, desde que ele a excite corretamente e introduza seu órgão muito lentamente. Se ele fizer isso, sua vagina se alonga por 150 ou 200 por cento, para acomodá-lo.



Fonte: melhordamidia.blogspot.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como agir para proporcionar uma primeira vez para sua namorada sem grandes “traumas”?

O que fazer para proporcionar uma primeira vez para sua namorada sem grandes “traumas”?
Faça carinhos em sua namorada, os carinhos aumentam a excitação e ajudam a lubrificar a vagina, isso faz com que a penetração não seja incomoda.

Transe com calma, seja paciente e carinhoso, escolha um lugar calmo, pois assim você e sua namorada poderão curtir cada momento com muita tranqüilidade e não terão riscos de serem flagrados, o que pode causar muito constrangimento para sua namorada e para você.

Importante: Nunca esqueça de usar camisinha (preservativo), pois além de evitar gravidez não desejada evita também ser contaminado (a) com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Vya Estelar

Vida sexual: Tire suas dúvidas sobre a primeira vez

Tudo que você gostaria de saber sobre a 1ª vez
Tire suas dúvidas mais comuns sobre o início da vida sexual a dois



Você está contando nos dedos quantos dias faltam para aquele momento tão desejado, tão esperado e, ao mesmo tempo, tão cheio de medos e dúvidas que é a primeira vez? Se você anda nervoso, ansioso, inseguro e encanado, pode ter certeza de que não é o único.

No Brasil, os jovens estão iniciando sua vida sexual cada vez mais cedo. Uma grande pesquisa, chamada "Comportamento Sexual da População Brasileira", realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o Cebrap em 1998 e 1999, mostrou que o início da vida sexual do jovem brasileiro está mais precoce do que há duas décadas.

Em 1984, só 13,6% das meninas tinham tido uma relação sexual completa antes dos 15 anos. Esse número saltou para 32,3% em 98. Entre os garotos, o número de jovens com a primeira relação sexual antes dos 15 pulou de 35,2% em 1984 para 46,7% em 98. Moral da história: um terço das meninas e metade dos meninos já transaram antes dos 15 anos no Brasil.

Achou muito cedo? Pois saiba que essa média é ainda mais precoce nas populações mais pobres, na população negra e entre filhos de pais separados.

Será que a moçada está mesmo preparada para a primeira vez antes dos 15? Essa pergunta divide os especialistas. Com 15, muita gente ainda não tem maturidade para lidar com as responsabilidades do início da vida sexual. Por outro lado, é difícil mudar uma tendência de comportamento que tem a ver com a liberalização de hábitos e de costumes nos últimos anos, com a mudança do papel da mulher na sociedade e com a maior exposição do jovem à informação e à sexualidade.

Uma das indicações de que a moçada pode ainda não estar "pronta" é o baixo uso de métodos anticoncepcionais na primeira transa. Alguns trabalhos mostram que apenas 15% das meninas usaram algum tipo de método anticoncepcional no começo da sua vida sexual. É muito pouco!

Mas esse panorama pode estar mudando. A mesma pesquisa do Ministério da Saúde mostra que o uso de preservativo tem aumentado nas camadas da sociedade com maior acesso à informação.

A gente resolveu dar uma mãozinha para você, respondendo às dúvidas mais comuns que chegam ao Folhateen sobre a primeira vez. Antes de iniciar sua leitura, fica aqui um recado: não é preciso ter pressa! Bem informado, mais tranquilo e sabendo escolher a sua hora, você aumenta as chances de um começo mais legal da sua vida sexual. Aproveite!

(Nota da Redação: Essas dicas foram dadas tendo em mente uma relação heterossexual. Detalhes das relações homo você pode encontrar em negrito nas últimas perguntas)

MENINAS
1
É verdade que a menina não corre risco de engravidar na primeira vez?
Corre risco, sim. A idéia de que o hímen na primeira transa protege contra a gravidez é uma grande bobagem. A menina precisa se proteger da mesma forma, usando um método anticoncepcional.

2
Posso pegar Aids na primeira vez?
Lógico que sim. Por isso a camisinha é o passaporte para uma vida sexual mais feliz, tranquila e segura.

3
Camisinha atrapalha e incomoda mais na primeira transa?
Não! A camisinha é a sua garantia de proteção contra DSTs, Aids e gravidez indesejada. Ela não atrapalha nada na primeira vez. O hímen é rompido da mesma forma, e a garota fica mais tranquila.

4
Vou ter sangramento na primeira vez?
A maioria das meninas tem um pequeno sangramento na primeira transa. Esse sangramento é provocado pelo rompimento do hímen (pele bem fininha que fica logo na entrada da vagina). Mas nem toda menina sangra. Isso acontece porque o hímen pode se romper de uma forma que não haja ruptura de vasinhos de sangue ou porque alguns tipos de hímen não se rompem nas primeiras transas.

5
E se o hímen não romper? O que acontece?
Não acontece nada. Algumas meninas têm o que chamamos de hímen complacente (mais elástico e resistente, que não se rompe com facilidade). Ele continuará lá, na entrada da vagina, e pode se romper no futuro.

6
Se eu não sangrar, meu namorado vai acreditar que eu sou virgem?
Muitos garotos sabem que nem toda garota tem sangramento da primeira vez. Se ele não acreditar, você explica a ele o que a gente escreveu aí em cima. Se, mesmo assim, ele continuar duvidando, você pode dar uma boa bronca nele, porque ele está pisando na bola. Por que será que os garotos ainda encanam tanto com essa história de virgindade?

7
É verdade que dói muito?
Não. Essa história de dor insuportável é exagero. A primeira vez e o rompimento do hímen provocam algum grau de desconforto e de dor. Mas não é nada do outro mundo, pelo menos para a maioria das meninas. Quanto mais tensa e insegura a menina estiver, maior será a dor. A tensão prejudica a dilatação e a lubrificação da vagina. Por isso, se bater muita ansiedade, que tal adiar um pouquinho o primeiro encontro?

8
Vou sentir prazer já na primeira vez?
Algumas meninas sentem prazer, sim, desde a primeira vez. Outras estão tão tensas e ansiosas que têm dificuldade de sentir prazer na transa. Se isso acontecer, não encane. Sexo é um longo aprendizado, e a gente melhora com a prática, com o tempo e com a intimidade.

9
A primeira transa muda o corpo, fazendo com que a menina fique com mais cintura?
Bobagem! A vida sexual não muda o corpo feminino. O corpo pode mudar pelas alterações hormonais que acontecem com a garota que está se desenvolvendo, não por causa da transa.

10
Devo ir ao médico antes ou depois da primeira vez?
Procure seu médico antes da primeira vez. Pergunte ao ginecologista tudo o que você quer saber. Discuta suas dúvidas. Garanta sua privacidade e uma linha direta de contato com seu médico. Isso é fundamental para a comunicação entre vocês. A mamãe fica na sala, do lado de fora, combinado? Escolha com o médico o melhor método anticoncepcional para você.

11
Como dizer para ele que quero ter a primeira vez?
Bater papo sobre sexo com seu namorado é fundamental. Se você acha que chegou a hora, qual o problema de dizer isso a ele? Ele não vai achar você vulgar por causa disso. Aliás, os garotos curtem cada vez mais a mulher que fala o que quer e que diz o que sente.

12
Não consigo transar. Fico totalmente fechada. O que acontece comigo?
Algumas meninas ficam tão nervosas e ansiosas que acabam tendo uma contração muscular muito intensa na região da vagina. Existe até nome para isso: vaginismo! Nessa situação, é muito difícil acontecer penetração, e ela pode ser bastante dolorosa. Muita calma nessa hora. Não adianta forçar. Espere um momento mais adequado. Se isso voltar a acontecer, procure a ajuda de um especialista, por exemplo, um terapeuta.

13
A menina pode perder a virgindade com os dedos?
Não é o mais comum, mas ela até pode perder a virgindade (ter o hímen rompido) com os dedos. Se ela ou o namorado introduzirem os dedos dentro da vagina, de uma maneira um pouco mais afoita, esse risco existirá, sim.

14
Perder a virgindade é igual a ter o hímen rompido?
Muita gente acha que sim, que a perda virgindade é o rompimento do hímen. Outras pessoas acham que perda da virgindade tem a ver com o início de uma vida sexual mais íntima com outra pessoa (brincadeiras, preliminares, sexo oral, sexo anal etc.). E, nesse caso, o rompimento do hímen seria apenas mais uma etapa. Será que essa segunda teoria não está mais adequada ao que rola hoje em dia?

15
Dá para usar camisinha feminina da primeira vez?
Até dá, mas é mais complicado. Os especialistas preferem que a garota inicie sua vida sexual com a camisinha masculina. E, aí sim, se preferir, poderá passar a usar a camisinha feminina.

16
Duas garotas que vão ter a primeira vez uma com a outra precisam de algum cuidado?
Precisam, sim, ter alguns cuidados básicos: sexo oral deve ser feito com proteção (camisinha cortada ou filme plástico na entrada da vagina), e objetos de uso íntimo (como vibradores) não devem ser compartilhados sem que estejam devidamente lavados, secos e limpos, certo? O ideal é que cada uma use o seu.

Adendo de Rosely Saião:
17
Uma mulher consegue tirar a virgindade de outra?
Quando você tiver um relacionamento de mais intimidade com sua namorada, você deixará de ser virgem. Mesmo que você continue tendo o hímen intacto. Virgindade é a condição de quem nunca teve um relacionamento sexual, da forma adulta, com uma outra pessoa. Mas sua namorada pode, sim, romper seu hímen com os dedos, se isso for importante pra vocês.

MENINOS
1
Acontece alguma mudança no corpo do homem que mostra que ele perdeu sua virgindade?
Não! Ao contrário das meninas, que, em geral, têm rompimento do hímen e pequeno sangramento da primeira vez, nada muda no corpo do garoto depois da primeira transa.

2
Colocar camisinha na primeira vez não vai me atrapalhar?
Colocar a camisinha não atrapalha. Aliás, não colocar camisinha é que pode deixar você em maus lençóis. Treine em casa, antes, sozinho, a colocação da camisinha no pênis ereto. É legal você já saber dos truques antes da primeira vez. Se der uma quebrada no clima, não esquente. Recomecem as brincadeiras e os estímulos e aprendam a fazer da colocação da camisinha parte do jogo erótico do casal.

3
E se ela ou ele começar a reclamar de muita dor?
Pare. Converse com ela(e) e veja se vale a pena mesmo continuar. Se a(o) garota(o) estiver muito insegura(o) e tensa(o), não valerá a pena forçar a barra. Deixar para outro dia é uma prova de que você gosta dela(e) e de que se preocupa com o prazer que ela(e) sente. Isso facilita muito a vida dos dois no futuro.

4
E se eu não acertar o lugar certo? Onde é mesmo?
Não tem muito como errar. A vagina é o único orifício capaz de permitir a entrada do pênis e ele está mais ou menos no centro da vulva, entre os grandes lábios da mulher. Se estiver um pouco difícil, peça à garota que ajude a guiar o seu pênis. A brincadeira fica até mais divertida!

5
Como forçar a barra para ela ou ele liberar logo?
Não vale a pena forçar a barra, não. Se ela(e) não está a fim de transar ainda, aprenda a respeitar esse tempo. Uma transa feita sem que os dois estejam à vontade pode se tornar muito mais complicada. Conversem sobre o assunto, sem pressão.

6
O que eu faço se broxar da primeira vez?
Não faça nada. Respire fundo e desencane. Muitos garotos têm dificuldade de ereção nas primeiras vezes por causa da pressão e da ansiedade. Isso não quer dizer que o homem tem problemas de saúde. São coisas da nossa cabeça. Se você acha que ficou mais calmo e que vale a pena tentar de novo na mesma noite, vá em frente. Caso contrário, deixe para depois. Não tem que ter pressa quando o assunto é sexo, certo?

7
E se eu gozar muito rápido?
Também pode acontecer. Aliás, alguns estudos mostram que até metade dos garotos tem ejaculação precoce (gozam muito rápido) na primeira vez. Como você pode ver, é muito mais gente do que você imagina. As causas disso são a ansiedade e a dificuldade de controlar as sensações do corpo. Com um pouco de experiência e calma, em geral, essa situação muda.

8
°Depois que gozamos, quanto tempo preciso esperar para ter a segunda com a menina?
Calma! Você nem começou e já quer saber da segunda? Supondo que os dois transaram e estão a fim de ter uma segunda vez na mesma noite, tudo bem. Mas lembre-se de que mais importante do que a quantidade é a qualidade da transa. Talvez curtir o momento da primeira transa e deixar a outra para depois possa ser uma estratégia boa. Não se esqueça da nova camisinha.

9
Posso transar a primeira vez se tiver fimose?
Até pode. A fimose (estreitamento da pele que recobre a cabeça do pênis) pode provocar algum desconforto, mas, em geral, não impede a primeira transa. O ideal, no entanto, é, se o garoto tiver mesmo fimose, que ele procure seu médico (pediatra, urologista) para resolver esse probleminha.

10
Sou homem e tenho um namorado. Nós dois somos virgens. Como fazer sexo anal sem problemas?
Primeiro ponto: camisinha. Ela protege vocês de várias DSTs e da Aids. Segundo: usar lubrificante à base de água (que não estraga o látex da camisinha) . O ânus não tem a mesma lubrificação da vagina, e os lubrificantes diminuem o desconforto. E, para terminar: muita calma. O ânus tem uma contração reflexa no momento inicial da penetração, que pode causar dor. Ir devagar reduz esse problema.

11
Na primeira transa entre dois homens, como decidir quem vai fazer o quê?
Vale lembrar que a relação sexual entre dois homens ou entre um homem e uma mulher não se resume à penetração. Há muita coisa que pode ser feita. No caso de dois homens, muitas vezes, cada um deles já sabe o que quer fazer. Aí é questão de conversar sobre o assunto e chegar a uma combinação, que não precisa ser definitiva. Vale para aquele momento, e as coisas podem ir mudando. O importante é que os dois estejam fazendo o que curtem, com cuidado e camisinha.

JAIRO BOUER  
COLUNISTA DA FOLHA 

domingo, 18 de julho de 2010

Primeira transa Saiba o que fazer na hora H

A primeira vez do casal mais badalado de “Malhação”, Cristiana (Cristiana Peres) e Bernardo (Fiuk), está prevista para ir ao ar no próximo dia 26. Depois de muita expectativa os dois vão se render a uma noite de paixão. Nessas horas, não importa a idade, bate um friozinho na barriga.
— As sensações são diferentes para homens e mulheres. Eles estão preocupados com a performance, enquanto elas se apegam ao sentimento e ao físico. Mas as dúvidas e angústias estão presentes para os dois — garante a sexóloga Carla Cecarello.
Para a atriz Cristiana Peres, o mais importante é ter naturalidade:
— Quando a gente planeja muito, acaba não dando certo. O importante é ter certeza do que se quer.
Em seu blog “Falando naquilo”, Carla recebe muitas dúvidas de mulheres inseguras quanto à sua performance na primeira noite. Na opinião da especialista, energia e iniciativa são importantes. Além disso, algumas regras devem ser observadas para não estragar o momento, mas se cuidar é a principal delas:
— Se ele não falar nada sobre camisinha, saque a sua da bolsa, sem se preocupar.

Acompanhe as dicas de Carla Cecarello:

- Uma bela sessão de sexo oral: além de ser uma das coisas que os homens mais curtem na cama, ela mostra que você está tão interessada em dar prazer quanto em receber. No entanto, nos primeiros encontros, deixe que ele tome essa iniciativa.

- Energia: não é para você ficar pulando no colchão a noite toda feito uma garota de 4 anos que acabou de comer uma montanha de doces, mas, por favor, não obrigue o rapaz a ter que tomar todas as iniciativas.

- Nenhuma encanação com relação à silhueta: lençóis puxados até o pescoço, tentativas insistentes de apagar a luz... Não importa que você ache que as suas coxas estão parecendo a superfície da Lua. A transa já está acontecendo, e a menos que vocês nunca mais se encontrem, o sujeito, mais cedo ou mais tarde, vai ter que ver você nua. Então, acabe de uma vez com a tensão: mostre tudo logo na primeira vez e os dois vão ficar se sentindo melhor.

- Sinais de que você está curtindo: caia na real, o moço ao seu lado lê as matérias das revistas femininas e provavelmente já deu uma espiadinha em um ou dois livros sobre sexo. Ele sabe que as mulheres fingem na cama e que não é fácil acertar na mosca logo de primeira. Você não precisa querer agradar fazendo de conta que está achando tudo o máximo (a menos, é claro, que esteja mesmo, sua sortuda!), mas quando uma carícia estiver especialmente gostosa, é legal mostrar ao parceiro que ele mandou bem. Uns gemidos ou um “hhhummmm” já dão conta do recado.

- Que você deixe para extravasar a crise emocional pós-sexo no dia seguinte, com as amigas: caso o sujeito não tenha a menor intenção de conhecer você melhor, agora que já conseguiu o que tanto queria, vai ser um tremendo constrangimento ficar insistindo para saber logo se “é namoro ou amizade”. Aliás, quanto mais tranquila você se mostrar a respeito, mais interessado o rapaz tenderá a ficar. Pega bem ser carinhosa e lançar alguns olhares para ele saber que você curtiu os momentos que passaram juntos, mas resista à tentação de se agarrar às pernas do moço quando ele estiver saindo pela porta.

Fonte: EXTRA

O segredo da escola que chegou ao 1º lugar na Educação Básica

Carla Nascimento 
gazetaonline.com.br

Sem quadra de esportes ou biblioteca, a Escola Municipal Coronel Virgínio Calmon, em Colatina, está longe de ser um exemplo de modernidade. Em cinco das sete salas de aula não há janelas, a circulação de ar e a iluminação dependem de um recurso em alvenaria (conhecido como cobogó). O piso não possui cerâmica, e o quadro verde para giz ainda é o centro das atenções. Ainda assim, a escola deixou para trás estabelecimentos de contam com inovadores aparatos tecnológicos e tirou nota 7,9 no Índice de Educação Básica (Ideb), a maior média do Estado. Com isso, tornou-se a única unidade de ensino capixaba entre os dez melhores índices do país entre alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental.

O que poderia ser considerado um entrave na Educação é usado a favor dos estudantes. A falta de biblioteca é suprida pelos livros guardados na sala dos professores e por um “canto de leitura” em cada sala de aula. Na prática, é uma estante com títulos bastante conhecidos dos alunos, já que os professores contam uma história no final de cada turno. 

O investimento em leitura e produção de textos é um dos carros-chefe da metodologia de ensino na escola. Mas para a diretora da unidade, Rita de Cássia Sirtoli Toso, a melhoria na aprendizagem não pode ser explicada por apenas um fator. 

“Penso que o que favorece o crescimento dos alunos é ter um grupo de profissionais compromissado, ter baixa rotatividade de professores e a possibilidade de conhecer o aluno e a comunidade em que ele está inserido. Conhecendo esse aluno, você pode intervir de maneira que ele cresça. Durante muito tempo da vida, a gente pensa que todo mundo tem que crescer igual, que todo mundo tem que fechar a prova, tirar dez. Mas não é assim. Hoje sabemos que o importante é que todos aprendam, mas cada um no seu ritmo, no seu nível”, ensina. 

Nas paredes, os nomes dos alunos aparecem em sacos plásticos onde são colocados os trabalhos individuais, na lista de aniversariantes do mês e numa espécie de pauta que registra, diariamente, se a agenda foi assinada pelos pais e se as tarefas foram realizadas. 


E não foi apenas no Ideb 2009 que a Escola Cel Virgínio Calmon chamou a atenção de autoridades e pais de alunos pelo bom desempenho. O pequeno laboratório de informática foi adquirido, em 2007, como prêmio do Ministério da Educação (MEC) pela primeira colocação das crianças das séries iniciais no Espírito Santo no mesmo índice. Na época, a média da escola foi 5,8.

Trajetória 

Rita de Cássia Sirtoli Toso- Diretora da Escola Municipal Cel. Virgínio Calmon, de Colatina
“Há anos não temos taxa de evasão na escola” 
Com 16 anos de atuação na Escola Municipal Coronel Virgínio Calmon, em Colatina, a diretora, Rita de Cássia Sirtoli Toso, fala sobre as estratégias da unidade para driblar as dificuldades encontradas na rede pública, conseguir um índice de evasão igual a zero, aumentar a participação da família na vida dos alunos e conquistar o primeiro lugar do Ideb no Estado. 

Antes de trabalhar nesta escola, qual foi sua trajetória profissional? 
Eu me formei em Magistério em 1983, e em Pedagogia, em 1990. No início da minha carreira, trabalhei em uma escola do campo, dava aula de 1ª a 4ª série do ensino fundamental e até fazia a merenda dos alunos. Depois, dei aula na Escola Ernesto Corradi, em Colatina. Fui professora um ano e diretora por quatro anos. De lá, vim para a Escola Virgínio Calmon.

O que mudou na Escola Virgínio Calmon desde que a senhora começou a trabalhar nesta unidade? 
Cheguei à escola em 1994. Já fiz de tudo um pouco: fui professora, fiquei um tempo na secretaria e na direção. Esse é o segundo período que estou como diretora nesta escola. Humildemente, falo que desde quando cheguei a estrutura física melhorou muito. Mas o compromisso com o aprendizado é o mesmo. A escola sempre foi muito respeitada, e devemos isso a todos os ex-funcionários. Prova disso é que várias autoridades no município estudaram aqui.

No Ideb de 2005 e 2007, a escola teve nota 5,8 e, em 2009, foi 7,9. Como a senhora vê o resultado? 
O peso desse resultado para a escola é muito grande. Aumenta a responsabilidade, o compromisso de se tornar ainda maior. Somos cobrados, mas, ao mesmo tempo, cobramos mais de nós mesmos e dos alunos. Cada vez que chega um professor novo, ele entra no ritmo desse compromisso.

Qual a formação dos professores? 
Todos os professores da escola têm curso superior e participam da formação continuada em serviço, inclusive eu. Procuramos aplicar os conhecimentos adquiridos na formação. 

O professor acompanha o aluno? 
A turma que fez a prova do Ideb no ano passado foi acompanhada pelo mesmo professor por dois anos seguidos. O normal é o mesmo professor acompanhar a turma de 1º e 2º ano do ensino fundamental, mas, às vezes, isso acontece com as séries seguintes também.

Qual é a taxa de evasão dos alunos? 
Há anos não temos taxa de evasão na escola. É uma comunidade privilegiada em Colatina, e temos uma estratégia para reduzir a evasão. Se o aluno falta dois dias seguidos, o professor informa à administração da escola, que localiza a família para saber o porquê desse aluno está faltando. A gente visita as casas, quando necessário, e faz esse trabalho de conscientização. 

E as taxas de aprovação? 
São muito boas. No ano passado, a maior taxa de reprovados foi menor que 4%. Mas pode ser melhorado. Tenho dez alunos com idades defasadas para a série, na escola. Desses, quatro têm necessidades especiais, o que requer um tempo maior de escolarização.

Qual o segredo para ter um desempenho melhor do que a média das escolas particulares? 
O que a rede particular tem de diferencial é uma parte social superior à nossa: tem piscina, faz passeios. Usamos as armas que temos. E o que nos temos é um professor qualificado, com experiência, e uma comunidade ativa. Primamos pelo ler e escrever e pelas operações matemáticas. Para isso, usamos uma quantidade grande de jogos matemáticos e livros.

A escola participou do Programa de Avaliação da Educação Básica do Estado (Paebes Alfa)? 
Sim. E foi muito bem em relação às demais unidades de Colatina e do Estado. Porém percebemos que nosso 3º ano não está com um rendimento satisfatório, o que não nos agradou. Fizemos a análise para tentar mudar a situação.

Há casos de violência na escola ou no entorno? 
Essa comunidade do entorno é tranquila, apesar de a gente perceber que nos últimos anos estão aparecendo pontos de drogas. Hoje já tem pai de aluno preso, situação que não havia. Quando isso acontece, a gente tenta tratar a criança da melhor maneira possível, sem exposição, e fazer contato com quem ficou responsável.

Como é a participação da família? 
Temos cinco reuniões de pais por ano. A primeira, no início do ano letivo; e uma, ao final de cada bimestre. A frequência é excelente. Em uma turma com 30 alunos, cerca dois ou três não vêm. Quem não vem tem que comparecer na escola, com dia e horário agendado.

Como vocês conseguem tanta adesão? 
A maioria dos pais dos alunos trabalha em fábrica de costura, porque temos um polo de confecção no bairro. Então, fazemos a reunião à noite, depois do horário de serviço. 

Ambiente lúdico, com móveis novos e coloridos 
Desde 2007, a Escola Cel Virgínio Calmon recebe alunos de educação infantil. As crianças receberam salas novas, que em nada lembram as dos colegas do ensino fundamental. Os 60 alunos dos turnos da manhã e da tarde estudam em um ambiente lúdico, com móveis novos e coloridos. A sala tem janelas e piso de cerâmica. Nas salas, uma boneca dá vida a uma atividade baseada no livro “Os Cabelos de Lelê”. No mesmo ano, a unidade recebeu do município a cobertura para o pátio interno, um dos locais onde os alunos fazem atividades de Educação Física.

No meio da praça, uma árvore que, no lugar de fruta, dá livro 
Quem vai a Colatina não deve se surpreender se encontrar livros pendurados em uma árvore no meio da praça. A iniciativa faz parte do projeto “Colatina: Cidade Leitora”, que tem como objetivo estimular o hábito da leitura e inclui ainda outras ações. 

A medida, de acordo com a secretária municipal de Educação, Maria Auxiliadora Torezani de Oliveira, é um dos fatores que contribuíram para o bom resultado das escolas do município no Ideb. “Temos 32 escolas de ensino fundamental, e apenas duas não atingiram a meta”, diz. 

A Escola Cel Virgínio Calmon, que ficou em 1º lugar, também participa do projeto. Lá, uma vez por semana, uma turma faz uma apresentação para todos os alunos da escola com base em uma obra literária. 

“Temos apresentação de jogral, textos informativos, fábulas, contos, declamação de poesias, o professor escolhe”, afirma a diretora da escola Rita de Cássia Sirtoli Toso. 

Investimento 
A cidade investiu 32% da receita em educação, no ano passado, ou seja, R$ 48 milhões. Isso significa que o investimento por aluno foi de R$ 3.090,00, por ano. 

O recurso, admite a secretária, é fundamental para manter a qualidade no ensino, mas não basta. “A formação continuada dos professores, uma equipe gestora muito boa e o envolvimento da família também influenciam no desempenho de uma escola”, diz. 

Sobre a estrutura das unidades, ela diz: “Em 2009, 30 escolas tinham laboratório de informática. Agora, mais três receberão. Também queremos implantar bibliotecas em todas elas”.

O que faz a diferença 

Estrutura: A escola tem 315 alunos de educação infantil e de 1º ao 5º ano (antiga 1ª à 4ª série) do ensino fundamental. A turma com mais alunos tem 30 estudantes; e a com menos, 19 alunos 

Professores: A escola conta com 17 educadores. Todos participam do curso de formação continuada, uma vez por mês. Nesse dia, os alunos têm aulas com um oficineiro treinado. Os pais são avisados da substituição com antecedência

Família: Os pais de alunos participam ativamente das atividades escolares e recebem informações detalhadas do desempenho dos filhos

Conselho de escola: Formado por dois representantes dos professores, dois do quadro administrativo, dois alunos, dois representantes de pais, e dois representantes da comunidade, que não têm filhos na escola. O conselho tem o papel de fiscalizar, decidir sobre a aplicação de verbas e recursos pedagógicos 

Aulas: Os alunos perdem poucas aulas por ano. Nos dias de jogos da Copa, por exemplo, o horário de entrada foi antecipado em 40 minutos para que eles pudessem ser liberados mais cedo

Matérias: A prioridade da escola é desenvolver o hábito da leitura e a capacidade matemática dos alunos