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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Presos 12 por pedofilia com foto até de bebê


Operação da PF contra pornografia infantil já prendeu mais de 10 no país
Cumprimento de mandados segue na tarde desta quinta-feira (28).
Investigações já duram seis meses em 11 estados e no DF.
Material apreendido em prisões feitas no Rio Grande do Sul (Foto: Comunicação Social da PF RS/Divulgação)

Até as 13h desta quinta-feira (28), a Polícia Federal prendeu 18 suspeitos de integrarem uma quadrilha que compartilhava arquivos de pornografia infantil na internet, segundo informações da assessoria de imprensa da PF. As buscas seguem durante a tarde. Os policiais tinham como objetivo cumprir 50 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão.

Segundo a PF, foram efetuadas prisões no Rio Grande do Sul (duas em Porto Alegre, uma em Esteio e duas em Santa Maria), Minas Gerais (duas em Uberaba e uma em Varginha), Paraná (uma em Foz do Iguaçu), São Paulo (uma na capital), Rio de Janeiro (duas na capital), e Espírito Santo (uma na Grande Vitória). Ainda não foram informados os lugares das prisões dos últimos cinco suspeitos.

Há seis meses as redes privadas de compartilhamento de arquivos são monitoradas pela PF. Os suspeitos, integrantes de um mesmo grupo, atuam no anonimato. Os arquivos divulgados contêm cenas de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Além da troca de imagens, a PF também identificou na investigação relatos de outros crimes contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.

Em entrevista coletiva em Porto Alegre, na Superintendência da Polícia Federal, a delegada Diana Kalazans Mann disse que a operação "DirtyNet" surgiu a partir de uma ação anterior, a "Caverna do Dragão", em que se descobriu que um dos investigados fazia parte de uma rede com 160 integrantes. Destes, 97 eram do exterior e 63 do Brasil. Essa rede, segundo ela, era fechada para a participação de internautas convidados, mediante aprovação. As fotos não eram vendidas, mas trocadas entre os usuários. Todas as imagens eram de crianças até 12 anos.

Os alvos brasileiros compartilhavam material de pornografia infantil ainda com outros usuários da internet em mais 34 países: Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França, Grécia, Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, México, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e Venezuela.
A Polícia Federal já comunicou através da Interpol os países envolvidos para que os seja dado prosseguimento às investigações.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Esteio e Santa Maria (RS), Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Divinópolis (MG), Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR); Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ); São Paulo, Santos, São José dos Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís do Maranhão (MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).

G1

domingo, 17 de julho de 2011

Van com familiares de presos bate e mata 10 em SP

Acidente deixa mortos em rodovia do interior de SP
Van bateu em caminhão na noite deste sábado (16) em Penápolis.
Dez pessoas morreram, segundo a Polícia Rodoviária Estadual.
Rodovia ficou interditada por mais de 4 horas

Um acidente que envolveu uma van e pelo menos outros quatro veículos deixou 10 mortos na noite de sábado (16) na Rodovia Assis Chateaubriand, em Penápolis, a 479 km da capital paulista, segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual. Outras três pessoas ficaram feridas, duas em estado grave. A colisão aconteceu por volta das 21h.

A van que transportava familiares de presos bateu em um caminhão carregado com cana-de-açúcar, ainda de acordo com a polícia. As 10 vítimas estavam no primeiro veículo – nove delas morreram no local do acidente e uma, na Santa Casa de Penápolis. Entre os mortos, está um bebê e o motorista da van. Também se envolveram no acidente outro caminhão com cana-de-açúcar, um ônibus e um automóvel.

Duas pessoas em estado grave foram levadas para a Santa Casa de Araçatuba. Uma vítima com ferimentos leves recebeu atendimento na Santa Casa de Penápolis. A rodovia chegou a ficar interditada e acabou liberada durante a madrugada.
10 das 11 pessoas da Van morreram

A van tinha placas de São José do Rio Preto, mas a polícia rodoviária não soube informar, até as 10h, se os ocupantes saíram do município e para qual presídio seguiam. Os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) de Penápolis. Segundo a informação de funcionários, os mortos são oito mulheres, o bebê de 5 meses e um homem, que era o motorista da van.

Colisão
As primeiras informações sobre o acidente indicam que um caminhão bi-trem carregado com cana entrava na Rodovia Assis Chateaubriand, vindo de uma estrada rural, e não conseguiu fazer a curva. Parte da carreta tombou na pista e os veículos não conseguiram parar e colidiram.

Do G1 SP, com informações da TV Tem

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Integrantes do programa humorístico CQC são detidos pela polícia em SP

Grupo foi detido porque dois deles usavam roupa parecida com farda da PM.
Na noite desta sexta-feira (11), todos já tinham sido liberados.


Seis integrantes do programa humorístico CQC foram levados para o 14º Distrito Policial, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, depois que a Polícia Militar flagrou dois deles usando roupas semelhantes à farda da PM de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (11).

Segundo a polícia, uma denúncia anônima feita por volta das 17h indicava que duas pessoas estariam trajando uniforme da PM e vendendo celulares na Avenida Sumaré, também na Zona Oeste. Os policiais foram ao local, mas não encontraram ninguém. Durante patrulhamento, essas duas pessoas foram encontradas dentro de um veículo.

Os integrantes do grupo foram ouvidos pela polícia e liberados. A assessoria de imprensa da TV Bandeirantes foi procurada, mas não foi encontrada pela reportagem.

G1

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Presos usam celulares com internet para comandar crimes

Graças a celulares de última geração, eles acessam a internet, entram em sites de relacionamento, aliciam jovens e comandam crimes.

O Fantástico faz uma denúncia! Já se foi o tempo em que presos, usando celular na cadeia, era um escândalo.

Agora, graças a celulares de última geração, eles acessam a internet, entram em sites de relacionamento, aliciam jovens e comandam crimes!

O Fantástico faz uma denúncia. De dentro das cadeias, presos usam a internet livremente. No Rio Grande do Sul, bandidos compram celulares de última geração. Acessam redes sociais e páginas de relacionamentos para continuar no crime. E um alerta: até adolescentes são recrutadas pela internet para ajudar os criminosos.

"Por você eu buscaria as estrelas", assim
Jefinho se apresenta em um site de relacionamentos
"Por você eu buscaria as estrelas", assim Jefinho se apresenta em um site de relacionamentos. Ele tem fotos, recomenda vídeos românticos, conversa com várias garotas. De algumas, recebe declarações de amor.

Jefinho é Jeferson Junior Iegli Rodrigues, de 21 anos. Um criminoso condenado pela justiça por assalto a mão armada. Desde janeiro, está na Penitenciária Estadual do Jacuí, no Rio Grande do Sul. É de lá que ele acessa a internet.

Com celulares de última geração como ao que podem ser vistos nas mãos dos detentos do sistema prisional gaúcho, enviam e-mails, entram em sites e em redes sociais. De dentro das celas, usam o equipamento para encomendar crimes, garotas de programa, e até para consultar advogados e processos no site do tribunal de justiça.

Celulares modernos. Mulheres de presos levam e segundo eles, até a própria polícia vende dentro dos presídios. A denúncia é de uma advogada que tem entre os clientes dezenas de criminosos. Ela conta que os presos usam a internet para tentar escapar dos grampos telefônicos feitos pela polícia. O uso desses celulares foi confirmado pelos próprios presos para o juiz da Vara de Execuções Criminais.

Se existe apreensão de armas industriais como pistolas e revólveres, obviamente não se pode ignorar a possibilidade real e concreta de que celulares mais sofisticados também estejam sendo utilizados.

A reportagem do Fantástico conseguiu o número do celular de Jefinho dentro da prisão. O repórter Fábio Almeida trocou mensagens com o assaltante depois de receber uma denúncia anônima de que o preso tinha livre acesso às redes sociais. Jefinho contou como funciona o celular. Falou que o celular acessa a internet, “aparece tudo normal. Aparece foto, aparece recado, aparece tudo”. O detento confirmou também que a compra do celular, é feita na própria galeria onde está preso. O preso diz a localização da sua galeria. “E na quinta B. Para ter uma idéia, o meu telefone aqui dentro eu paguei R$ 600”.

A advogada que diz que o valor do celular pode chegar a R$ 5 mil. “A maioria deles é pra cometer crimes mesmo; ameaça, extorsão, comandar pessoas na rua, esse é o problema maior”.

Foi o que aconteceu com uma adolescente, que começou a namorar um homem, que estava preso, através de uma página de relacionamentos na internet. “A gente ia começar uma nova vida. Ele ia me dar de tudo”, conta a menina.

Primeiro, veio o convite para adicionar como amigo o rapaz que ela não conhecia. Os recados viraram promessas de amor, e junto com elas, muitos pedidos.

“Eu era a pessoa que ele tinha aqui na rua, que eu faria qualquer coisa por ele”, lembra a menina. “Remédio, cartão de telefone, buscava dinheiro para ele, a tudo eu me sujeitei”. A polícia confirma que garotas são convencidas a cometer crimes pelos namorados presos.

“E onde está teu namorado? Meu namorado está preso na Penitenciária Estadual do Jacuí”, conta. Segundo ela, os dois se conheceram através da internet. “Conheci pelo MSN, daí eu me envolvi no crime e comecei a levar drogas para dentro da cadeia e acabei presa”, lembra a garota.

Esse delegado, especialista em crimes virtuais, afirma que o monitoramento de cada celular nas mãos dos presos é possível, mas só pode ser feito com autorização judicial. A solução seria o bloqueio do sinal dentro das cadeias.

Existem hoje bloqueadores de sinal e que permitem fazer o bloqueio de qualquer sinal de comunicação, seja de dados ou voz. Este procedimento de bloqueio seria muito mais eficaz do que o processo de interceptação que seria individual em relação a cada aparelho interceptado

A superintendência de serviços penitenciários informa que testes com bloqueadores nos presídios gaúchos não deram certo. O equipamento afeta também os celulares dos moradores vizinhos às penitenciárias. E reconhece ainda que é muito difícil controlar a entrada dos celulares nas prisões

Nós não teríamos como negar que ocorrem esses fatos, temos trabalhado, lutado sempre para evitar a entrada de material proibido nos presídios. Sejam celulares, drogas ou outros materiais quaisquer. Mas é em grande parte a superlotação dos presídios que dificulta demasiadamente esse trabalho. Porque a consequencia desta superlotação, a quantidade de visitantes também é muito grande.

A secretaria de segurança gaúcha desconhece a denúncia de que policiais estejam vendendo celulares para presos, e diz que o caso só será investigado se houver uma denúncia formal. A adolescente que manteve o relacionamento com o detento por mais de dois anos agora está com medo. Ela e a família foram viver em outro estado, para não correr o risco de serem encontrados pela quadrilha do ex-namorado. “Infelizmente eu caí no golpe do site de relacionamento, e me prejudiquei bastante”.

Fonte: Fantástico

domingo, 12 de setembro de 2010

Mineiros presos no Chile recebem pacotes de cigarros

Autoridades disseram que há ventilação suficiente para que eles fumem com moderação
AFP
Os 33 mineiros presos em uma mina no norte do Chile poderão fumar nas profundezas, após receberem neste sábado (11) seus primeiros cigarros desde o acidente. As autoridades explicaram que a ventilação melhorou devido aos dutos que já foram instalados, e por isso a fumaça não causará problemas.

Grupo de mineiros da Bolívia chega a acampamento para dar apoio ao boliviano Carlos Mamani, que está preso junto aos outros 32 trabalhadores em um refúgio de uma mina próxima a Copiapó, no Chile; mineiros também vão receber cigarros

Ximena Matas, funcionária do governo, disse que não deve haver disputa pelos cigarros.

- Foi enviado, de maneira controlada, um número determinado de cigarros. Foram mandados para uma pessoa, que fará a distribuição, e não deve haver dificuldades. São dois maços por dia.

O médico Jorge Díaz, que integra a equipe de socorristas, concordou que eles devem administrar bem a quantidade de cigarros enviada.

- Não daremos um maço de cigarros para cada um, e sim uma quantidade razoável. Eles são pessoas responsáveis e acreditamos que a dose que entregamos será administrada muito bem.

Entre os mineiros há vários fumantes, que inicialmente receberam adesivos de nicotina, mas a medida não foi suficiente. Eles estão presos desde o dia 5 de agosto na mina de San José, no deserto do Atacama, 800 km ao norte de Santiago.

As autoridades afirmam que a autorização para fumar foi possível graças ao poliduto de plástico que chega até onde está o grupo, permitindo, além do envio de alimentos e água, uma melhora da circulação de ar.

Díaz ressaltou, no entanto, que os mineiros não poderão fumar de maneira indiscriminada, porque "por mais bem ventilado que esteja agora, eles continuam presos e a ventilação não é a ideal".

Enquanto isso, André Sougarret, chefe das operações de resgate, informou neste sábado que a perfuradora Strata 950, conhecida como 'Plano A', alcançou 206 metros de profundidade, de um total de 702 metros.

- O 'Plano A' já superou os 206 metros, e há uma manutenção programada para a troca de um cabeçote quando chegar aos 250 metros.

O 'Plano B' - a perfuradora Schramm T-130 - alcançou na última quinta-feira (10) 268 de um total de 630 metros, mas teve os trabalhos interrompidos depois que uma peça se quebrou dentro do duto, segundo o ministro da Mineração, Laurence Golborne.

- Conseguimos soltar a peça que estava presa, e hoje [sábado] vamos tentar retirá-la com uma ferramenta artesanal que tem o formato de uma aranha. Não podemos usar um ímã porque há muita magnetita no poço.