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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Três prédios desabaram no Centro do Rio. Muitos mortos e feridos

Prédios desabam no Centro do Rio
Tragédia no Coração da Cidade

RIO - Três prédios no Centro do Rio desabaram na noite desta quarta-feira, próximo ao Teatro Municipal. Um deles, o Edifício Liberdade, era localizado na Avenida Treze de Maio 44 e tinha 20 andares, que caiu sobre um outro prédio, de quatro andares, onde funcionava uma loja que não estava ocupada no momento do desabamento. Já a outra construção - o Edifício Colombo, de 10 andares - ficava localizada na Rua Manoel de Carvalho 16. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, em coletiva dada no local nesta noite, ainda não se sabe a causa do acidente. Mas ele afirmou que a possibilidade de ter sido vazamento de gás é pequena, podendo ter sido um problema estrutural. O prefeito disse ainda que a prioridade é o trabalho do corpo de bombeiros no resgate das vítimas. Até o momento, cinco pessoas feridas foram resgatadas e deram entrada no Hospital Souza Aguiar. Quatro foram consideradas em bom estado de saúde, mas uma mulher, Cristiane do Carmo, de 28 anos, está com traumatismo craniano e com uma fratura no braço. No momento, ela passa por uma cirurgia na unidade.
Prédio desaba na Avenida Treze de Maio e causa cenário
de guerra no Centro Marcelo Piu / O Globo

As primeiras estimativas apontavam pelo menos 11 vítimas nos escombros. As primeiras informações apontaram também para uma explosão, devido ao forte cheiro de gás. A Light cortou a energia da região. Em entrevista à Globo News, o secretário da Defesa Civil, Sérgio Simões, informou que não há evidências de um desabamento de um terceiro prédio - hipótese levantada anteriormente. De acordo com fontes da Defesa Civil, dois corpos haviam sido encontrados no local. No entanto, o prefeito Eduardo Paes afirmou, em coletiva no local, que não há óbitos.

Temendo que novas explosões coloquem em risco quem ocupa os imóveis da Avenida Treze de Maio, agentes da Companhia Estadual de Gás (CEG) tentaram interromper a passagem de gás para os edifícios da rua. Numa medida de emergência, os funcionários da CEG precisaram quebrar as calçadas da Avenida Almirante Barroso, na esquina com a Avenida Rio Branco, para fechar a tubulação de gás subterrânea.

Houve até um princípio de incêndio do prédio cuja maior parte da estrutura desabou. O fogo ameaçou o edifício vizinho, Capital, esquina com a Rua Almirante Barroso. Segundo o Corpo de Bombeiros, o prédio apresenta rachaduras. Havia pessoas nos imóveis, acenando para os bombeiros. As escadas do Edifício Capital teriam sido obstruídas pelos escombros. De acordo com um ouvinte da Rádio CBN, ele esteve em contato com um conhecido que estava em um elevador do edifício.

De acordo com imagens da prefeitura, o acidente atingiu grande área, inclusive carros e motos. No Edifício Liberdade, na Avenida Treze de Maio, funcionavam, no térreo, uma agência do Banco Itaú e uma loja da empresa Mundo Verde. No prédio, funcionavam escritórios.

Não houve prejuízos ao prédio do Teatro Municipal, nem danos estruturais, de acordo com a assessoria de imprensa da instituição. A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no prédio anexo, e nenhum funcionário foi atingido. A informação foi repassada pelo repórter do GLOBO Eduardo Fradkin.

Hospitais e UPAs em alerta

O prefeito Eduardo Paes chegou ao lugar da tragédia e circulou pelos escombros, avaliando a situação junto a bombeiros e agentes da Defesa Civil. Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde colocou em alerta todos os hospitais da rede pública estadual as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca e Botafogo, que são as mais próximas. O secretário de Saúde Sérgio Côrtes também esteve no local, assim como dois fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ). Os especialistas buscaram as primeiras informações para detectar as causas do desabamento. Na quinta-feira, a partir das 9h, o presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes (Capa), Luiz Antonio Cosenza, estará no local para dar prosseguimento às análises.

Os feridos saíram pela Rua Manoel de Carvalho, que fica ao lado do Teatro Municipal. Surgiram voluntários no local para ajudar, entre eles o anestesista José Antônio Diniz, que mora na Glória, e assim que viu pela TV o acidente ele se dirigiu ao local e se apresentou como voluntário aos médicos do Corpo de Bombeiros. O clima no entorno do prédio era muita comoção, parentes de pessoas que estavam nos escritórios do prédio, souberam do acidente, e estiveram no local aguardando notícias dos bombeiros.

A argentina Débora Marconi, de férias no Rio e hospedada em frente ao Edifício Liberdade, disse que pedaços do prédio caíram antes de a estrutura vir abaixo por completo.

- Três andarem do prédio tinham andares em obras há bastante tempo - disse.


O advogado Luiz Antônio Jean Trajan, que trabalha num escritório no prédio número 45 da Avenida Treze de Maio, em frente ao edifício comercial que desabou, disse que se lembrou do ataque terrorista ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.

- O prédio caiu todo, como se tivesse sido implodido. Parcia o World Trade Center. Ouvi um forte estrondo e vi tudo acontecer. Havia uma obra no prédio, acho que no sexto andar. Pelo menos dois funcionários estravam trabalhando na hora da tragédia - afirmou Trajan, que está na Treze de Maio, e disse que não sentiu cheiro de gás em qualquer momento.

Alexandre Trotta, que trabalha numa empresa de informática que funciona no quinto andar do Edifício Capital, vizinho ao que desabou, ouviu inicialmente um pequeno barulho como se fossem detritos caindo. Abriu a janela, quando aconteceu o desmoronamento:

- Foi um grande estronto. Era como se o mundo tivesse vindo abaixo. O prédio veio abaixo. Ele caiu para frente e para trás e levou o que estava nas janelas do meu prédio - contou ele.

Frotta desceu os cinco andares de seu prédio e, ao chegar no térreo, constatou que não tinha sobrado nada do edifício vizinho.

- Só tinha entulho. A banca de jornal que tinha no local foi destruída. Os carros estacionados na Treze de Maio acabaram - explicou.

O contador Heverton Ferreira, que trabalha no prédio, havia saído há cerca de meia hora do local, quando soube por um telefonema que o edifício tinha desabado. Ele não tem notícias de seu pai, que ainda estava num dos escritórios do edifício. Segundo Heverton, esta semana, porteiros falaram que a CEG faria uma inspeção no subsolo, por conta do forte cheiro de gás. No subsolo do edifício havia uma agência do Itaú.

- O prédio fechava às 21h. E faltava cerca de 30 minutos para isso. Mas ainda tinha muita gente lá. Ainda deviam ter umas 15, 20 pessoas dentro do prédio.

Vicente da Cruz costuma entregar galões d'água num escritório do sétimo andar do edifício. Ele conta que já estava do lado de fora do prédio, quando começou a ouvir explosões.

- Fui me afastando, me afastando. E de repente o prédio caiu. Tinha cerca de 20 pessoas próximas à marquise. Assim como eu, elas saíram correndo. Por um segundo, eu tinha morrido - contou.

Tosse e elevador salvam vítimas de desabamentos de prédios no Centro

Um dos bombeiros que trabalham na busca de sobreviventes contou que conseguiu resgatar um homem ao ouvi-lo tossindo intensamente. Segundo o sargento Alexandre Câmara, de 40 anos, um dos responsáveis pelo resgate, a vítima, que estava no edifício da Av. Treze de Maio, ainda encontrou forças para segurar o pé de outro bombeiro, o cabo Pinho, que pediu ajuda de outras oito pessoas para retirar o homem, que estava imprenssado pelos escombros.

- Ele estava tossindo muito alto e por isso conseguimos resgatá-lo. Ele ainda puxou o pé do outro bombeiro e, assim que conseguimos salvá-lo, ele reclamou de muitas dores nas pernas - relatou o sargento.

No mesmo prédio, um outro homem conseguiu sair ileso do desabamento. De acordo com o cabo Josemar Figueiredo, de 37 anos, no momento da queda do edifício um rapaz estava no elevador e conseguiu telefonar para o primo, que o aguardava do lado de fora do prédio e estava buscando socorro. Quando foi finalmente encontrado pelos bombeiros, o homem, que estava sem ferimentos, ficou surpreso ao tomar conhecimento do que havia acontecido. Para ele, o prédio estava apenas com problemas na parte elétrica, que teria afetado o funcionamento do elevador.

- O cabo do elevador ficou pendendo, então pudemos ter noção da localização do rapaz. Fomos escavando até conseguir abrir espaço para retirá-lo de lá. Ele não estava ferido, o elevador tinha acabado de chegar ao térreo, e ele não sabia o que estava acontecendo. Achou que tinha faltado luz. Quando soube o que realmente tinha acontecido, entrou em choque e disse que estava desorientado - contou Figueiredo.

Ainda segundo informações dos bombeiros, quatro moradores de rua estariam dormindo na calçada do prédio no momento do acidente.

Empresa de tecnologia treinava funcionários no momento do desabamento do prédio

Uma empresa de tecnologia que ocupava o décimo andar do prédio que desabou na Avenida Treze de Maio 44 estava realizando treinamento de pelo menos dez funcionários no momento da queda do edifício. A informação é de uma contratada da empresa, a TO - Tecnologia Organizacional, que ainda não conseguiu contato com as pessoas que estariam sendo submetidas ao treinamento quando ocorreu a explosão que fez o prédio cair.

- Eu não estava lá, mas sei que, pela hora do desabamento, pelo menos dez funcionários estavam fazendo o treinamento interno. Consegui entrar em contato com alguns colegas, que não estavam agendados para esse treinamento, e nenhum deles conseguiu localizar quem estava marcado para participar desse encontro - afirmou uma funcionária, por telefone, que preferiu não se identificar.

Segundo a mesma funcionária, que estava na Avenida Treze de Maio, tentando ter notícias dos colegas, a empresa de tecnologia tem cerca de 50 funcionários:

- São muitas pessoas que trabalham lá, 50 só na TO, e não estou acreditando que estou vendo essa cena de horror de perto. Caiu tudo, meu Deus, é horrível. É muito triste, muito triste - concluiu.

O tema #DesabamentoRio está em primeiro lugar nos trend topics (dez assuntos mais comentados) do Twitter no Brasil e, por alguns minutos, chegou a figurar em segundo lugar entre os mais comentados no mundo.

Interdições no tráfego de veículos e em estações do Metrô Rio

O Centro de Operações informou, ainda, que a Avenida Almirante Barroso, trecho entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, encontra-se interditada ao tráfego de veículos em ambos os sentidos por conta do incidente. De acordo com a nota, equipes da pefeitura já estão no local, assim como o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Rio de Janeiro. A Treze de Maio é uma via sem circulação de automóveis.

Em entrevista à Rádio CBN, o diretor do Centro de Operações do Rio de Janeiro, Joaquim Diniz, afirmou que a Avenida Rio Branco será totalmente interditada a partir da Avenida Presidente Vargas.

- Em termos de trânsito não temos problemas, estamos com as equipes todas da CET-Rio no local - disse.

De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, as estações do metrô da Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia estão fechadas. Ainda segundo o Centro, a Linha 1 está indo de Ipanema até Glória e a Linha 2 até a Central. Ainda não há previsão de quando estas quatro estações vão reabrir.


Internauta filma os momentos seguintes a desabamento de prédio no Centro do Rio


O Globo

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Três prédios caem no Centro do Rio e deixam 11 vítimas

Três prédios desabam no Rio
Segundo testemunhas, um terceiro prédio também pode ter desabado.
Defesa Civil diz que desabamento deixou 11 vitimas, entre mortos e feridos.





Dois prédios desabaram um pouco antes das 21h desta quarta-feira (25) na região da Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, segundo informações do Centro de Operações da Prefeitura. Em entrevista, o prefeito Eduardo Paes afirmou que foram atingidos um prédio de dez andares e outro de 20 andares. "Aparentemente não foi uma explosão, o desabamento aconteceu por um dano estrutural no prédio. Acredito que não tenha sido vazamento de gás", disse o prefeito, que anunciou a abertura de um posto de informações em frente à agencia da Caixa Econômica Federal, na esquina das avenidas Chile e Rio Branco.



Dois prédios desabaram na avenida Treze de Maio, no centro do Rio, cobrindo a região com poeira e entulho

De acordo com a empresária Zilene Bernardino, que trabalha no local, o prédio de dez andares fica na Rua Manuel de Carvalho, esquina com Treze de Maio, e o outro na própria Treze de Maio. Um terceiro prédio, de menores proporções, também pode ter desabado, segundo testemunhas.

A Defesa Civil Estadual informou que o desabamento deixou 11 vítimas, sem detalhar mortos e feridos. Quatro dos feridos receberam atendimento no Hospital Souza Aguiar: três homens (dois de 37 anos e um de 50) e uma mulher de 28 anos. O quadro mais grave é da mulher, que teve lesão no couro cabeludo e vai ter que passar por cirurgia.

Um zelador e um operário, que estava dentro de um elevador, estão entre os feridos retirados com vida dos escombros. As informações são do coronel Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil. Ainda de acordo com o coronel, as buscas se concentram em dois pontos sinalizados com a ajuda de cães farejadores.

Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e começou a voar tudo", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há seis meses em frente ao prédio que desabou.

Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.

De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro. Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local.
Prédio desaba no Centro do Rio (Foto: Marcelo Piu/Agência O Globo)


De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, está interditada em ambos os sentidos. No twitter do Centro de Operações, a prefeitura faz um alerta: "Atenção motoristas! Evite a região da Cinelândia, Carioca e Rio Branco para não atrapalhar os trabalhos dos Bombeiros e Defesa Civil".

Segundo o Metrô Rio, as estações da Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia foram fechadas. Com isso, a Linha 1 vai de Ipanema até a Glória e Linha 2, até Central.

O Centro de Operações Rio informou ainda que as linhas de ônibus 180 e 184, que passam pelo metrô do Largo do Machado até a Central, estão sendo reforçadas por conta do fechamento de quatro estações do metrô.

A Light desligou a luz nos arredores para evitar incêndios. Vinte viaturas da polícia foram acionadas para isolar a área.
Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do edifício da rua Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem danos estruturais. A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no prédio anexo. Nenhum funcionário foi atingido.





Em entrevista coletiva na noite desta quarta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), disse que quatro feridos do desabamento de dois prédios no centro do Rio foram internados no hospital Souza Aguiar. Os edifícios --um de 20 e outro de 10 andares, segundo o prefeito-- ficavam na avenida Treze de Maio, na Cinelândia, e caíram por volta das 20h30.


'Senti um tremor e vi tudo descer', afirma testemunha de explosão
Vizinhos de prédios que desabaram são resgatados pelos bombeiros

"Não sabemos precisar quantas pessoas estavam no prédio do momento do acidente, mas quatro já foram resgatadas", afirmou.

Paes ainda disse que as causas do acidente são desconhecidas, mas que "o mais provável é que seja um problema estrutural". O prefeito afirmou também que o Theatro Municipal, que fica ao lado dos prédios, não foi afetado.

Pessoas que estavam em prédios vizinhos contam que sentiram os imóveis balançarem, como se estivesse acontecendo um terremoto. Carros que estavam estacionados no entorno ficaram cobertos de poeira e entulho.

A área foi isolada e provoca a interdição dos dois sentidos da avenida Almirante Barroso, entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco. A rua Evaristo da Veiga também foi interditada ao tráfego, com desvio sendo feito pela rua do Passeio, sentido Lapa.


De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da corporação no local. A Polícia Militar enviou mais de 20 viaturas.

A Light desligou o fornecimento de energia nos arredores para evitar incêndios. O Metrô Rio informou que as estações da Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia foram fechadas.


Veja imagens dos três prédios antes do desabamento no Centro do Rio


O número de vítimas do desabamento de prédios nas imediações da Avenida Treze de maio, no Centro do Rio, ainda não foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros. No local, o cenário é de muita destruição.  De acordo com informações iniciais, três prédios teriam desabado e um forte cheiro de gás tomou conta daquela região.

Informações iniciais dão conta de que dois ou
três prédios foram destruídos com explosão
O prefeito Eduardo Paes informou, no entanto, que foram dois prédios desabados - um de dez e outro de 18 andares. De acordo com os bombeiros do Quartel Central, houve uma explosão seguida do desabamento parcial do prédio, situado próximo da sede da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o analista de sistemas Fernando Amaro, que trabalha na construção que caiu, que teria entre 10 e 15 andares, as atividades no edifício encerrariam às 21h, então ele acredita que muitas pessoas já teriam ido embora. Ele disse que trabalha no quarto andar, ouviu um barulho e viu o prédio desabar. "Foi tudo muito rápido. Vi o porteiro sair correndo gritando e daí o prédio começou a ruir. Foi muita sorte ele ter se salvado", afirmou, empoeirado.


Informações iniciais dão conta de que dois ou três prédios foram destruídos com explosão
Imagens do Google mostram os três prédios antes do desabamento e impressionam pela proximidade com o recém reformado Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Veja a imagem dos prédios destruídos:

Entenda o caso:


No saguão do prédio funcionavam uma agência do banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também fica o tradicional bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas. A Defesa Civil municipal confirmou há pouco que há feridos, mas não soube precisar a gravidade das vítimas.

Por causa de vazamento de gás, as avenidas Rio Branco chegou a ficar interditada, mas foi liberada. Já a rua Evaristo da Veiga e avenidas Chile e Almirante Barroso seguiam bloqueadas. A Linha 1 do Metrô estava parada. As pessoas que tiveram os carros atingidos pelos escombros entregavam as chaves aos policiais. Estes retiravam apenas veículos que foram menos danificados, ao passo que aqueles situados na zona de maior perigo não eram removidos.

O prefeito da cidade, Eduardo Paes, foi para o local para acompanhar a repercussão da tragédia. O secretário municipal de Conservação dos Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, também chegou à região. A Secretaria de Estado de Saúde colocou em alerta todos os hospitais da rede pública estadual as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca e Botafogo, que são as mais próximas. Dois fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) acompanham os trabalhos para buscar as causas do desabamento. (Jornal do Brasil)

Três prédios caem no Centro do Rio e deixam 11 feridos na Avenida Treze de Maio

Prédio desaba na Avenida Treze de Maio, no Centro
De acordo com as primeiras informações, teria havido uma explosão

Três prédios — um de 18 andares, um de 7 e um de 4 — desabaram na noite desta quarta-feira (25), no centro do Rio. Segundo o Corpo de Bombeiros, antes do desabamento, na Avenida Treze de Maio, teria havido uma explosão.

O edifício Liberdade e o prédio vizinho desabaram por volta das 20h30 desta quarta-feira. O terceiro prédio, de menores proporções, foi atingido quando os outros dois vieram abaixo. Sua queda foi confirmada somente às 23 horas pelo prefeito Eduardo Paes, que foi ao local.

Duas pessoas teriam morrido nos desabamentos. Embora não haja confirmação oficial, o chefe do corpo de bombeiros do Rio, Sérgio Simões, afirmou a TV Globonews que os cães farejadores assinalaram dois corpos nos escombros.

A Defesa Civil Estadual estima que o desabamento deixou 11 vítimas, entre mortos e feridos. Quatro desses feridos foram retirados vivos do meio dos escombros. Um deles estava dentro de um elevador. Os bombeiros deslocaram 60 homens da corporação para o trabalho de socorro. Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada magirus.

Segundo Simões, as equipes de buscas vão passar a madrugada no local. Na quinta-feira (26), a Prefeitura do Rio vai verificar riscos de queda de outras edificações nas redondezas.

De acordo com imagens da prefeitura, o acidente atingiu grande área, inclusive carros e motos. O edifício teria provavelmente 20 andares. De acordo com ouvintes da BandNews, os bombeiros ainda não chegaram ao local.

O Centro de Operações informou, ainda, que a Avenida Almirante Barroso, trecho entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, encontra-se interditada ao tráfego de veículos em ambos os sentidos por conta do incidente. De acordo com a nota, equipes da pefeitura já estão no local, assim como o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Rio de Janeiro.




Por causa do desabamento, uma densa nuvem de cinzas cobriu veículos e tomou conta das vias próximas, como as avenidas Rio Branco e Almirante Barroso. A área, próxima à sede da Petrobrás, do BNDES e do Teatro Municipal, está isolada. Ao todo, quatro quarteirões foram interditados. Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos prédios passavam por reforma. Amigos e parentes cercaram o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região. Em princípio, o Teatro Municipal, que fica ao lado de um dos prédios que desabaram, não teria sido atingido, mas escombros caíram muito perto da bilheteria. Dezenas de carros foram cobertos de escombros. Uma banca de jornal foi atingida. No saguão do edifício Liberdade funcionava uma agência do Banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também ficam o tradicional Bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas.

domingo, 12 de setembro de 2010

Mineiros presos no Chile recebem pacotes de cigarros

Autoridades disseram que há ventilação suficiente para que eles fumem com moderação
AFP
Os 33 mineiros presos em uma mina no norte do Chile poderão fumar nas profundezas, após receberem neste sábado (11) seus primeiros cigarros desde o acidente. As autoridades explicaram que a ventilação melhorou devido aos dutos que já foram instalados, e por isso a fumaça não causará problemas.

Grupo de mineiros da Bolívia chega a acampamento para dar apoio ao boliviano Carlos Mamani, que está preso junto aos outros 32 trabalhadores em um refúgio de uma mina próxima a Copiapó, no Chile; mineiros também vão receber cigarros

Ximena Matas, funcionária do governo, disse que não deve haver disputa pelos cigarros.

- Foi enviado, de maneira controlada, um número determinado de cigarros. Foram mandados para uma pessoa, que fará a distribuição, e não deve haver dificuldades. São dois maços por dia.

O médico Jorge Díaz, que integra a equipe de socorristas, concordou que eles devem administrar bem a quantidade de cigarros enviada.

- Não daremos um maço de cigarros para cada um, e sim uma quantidade razoável. Eles são pessoas responsáveis e acreditamos que a dose que entregamos será administrada muito bem.

Entre os mineiros há vários fumantes, que inicialmente receberam adesivos de nicotina, mas a medida não foi suficiente. Eles estão presos desde o dia 5 de agosto na mina de San José, no deserto do Atacama, 800 km ao norte de Santiago.

As autoridades afirmam que a autorização para fumar foi possível graças ao poliduto de plástico que chega até onde está o grupo, permitindo, além do envio de alimentos e água, uma melhora da circulação de ar.

Díaz ressaltou, no entanto, que os mineiros não poderão fumar de maneira indiscriminada, porque "por mais bem ventilado que esteja agora, eles continuam presos e a ventilação não é a ideal".

Enquanto isso, André Sougarret, chefe das operações de resgate, informou neste sábado que a perfuradora Strata 950, conhecida como 'Plano A', alcançou 206 metros de profundidade, de um total de 702 metros.

- O 'Plano A' já superou os 206 metros, e há uma manutenção programada para a troca de um cabeçote quando chegar aos 250 metros.

O 'Plano B' - a perfuradora Schramm T-130 - alcançou na última quinta-feira (10) 268 de um total de 630 metros, mas teve os trabalhos interrompidos depois que uma peça se quebrou dentro do duto, segundo o ministro da Mineração, Laurence Golborne.

- Conseguimos soltar a peça que estava presa, e hoje [sábado] vamos tentar retirá-la com uma ferramenta artesanal que tem o formato de uma aranha. Não podemos usar um ímã porque há muita magnetita no poço.