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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Presos usam celulares com internet para comandar crimes

Graças a celulares de última geração, eles acessam a internet, entram em sites de relacionamento, aliciam jovens e comandam crimes.

O Fantástico faz uma denúncia! Já se foi o tempo em que presos, usando celular na cadeia, era um escândalo.

Agora, graças a celulares de última geração, eles acessam a internet, entram em sites de relacionamento, aliciam jovens e comandam crimes!

O Fantástico faz uma denúncia. De dentro das cadeias, presos usam a internet livremente. No Rio Grande do Sul, bandidos compram celulares de última geração. Acessam redes sociais e páginas de relacionamentos para continuar no crime. E um alerta: até adolescentes são recrutadas pela internet para ajudar os criminosos.

"Por você eu buscaria as estrelas", assim
Jefinho se apresenta em um site de relacionamentos
"Por você eu buscaria as estrelas", assim Jefinho se apresenta em um site de relacionamentos. Ele tem fotos, recomenda vídeos românticos, conversa com várias garotas. De algumas, recebe declarações de amor.

Jefinho é Jeferson Junior Iegli Rodrigues, de 21 anos. Um criminoso condenado pela justiça por assalto a mão armada. Desde janeiro, está na Penitenciária Estadual do Jacuí, no Rio Grande do Sul. É de lá que ele acessa a internet.

Com celulares de última geração como ao que podem ser vistos nas mãos dos detentos do sistema prisional gaúcho, enviam e-mails, entram em sites e em redes sociais. De dentro das celas, usam o equipamento para encomendar crimes, garotas de programa, e até para consultar advogados e processos no site do tribunal de justiça.

Celulares modernos. Mulheres de presos levam e segundo eles, até a própria polícia vende dentro dos presídios. A denúncia é de uma advogada que tem entre os clientes dezenas de criminosos. Ela conta que os presos usam a internet para tentar escapar dos grampos telefônicos feitos pela polícia. O uso desses celulares foi confirmado pelos próprios presos para o juiz da Vara de Execuções Criminais.

Se existe apreensão de armas industriais como pistolas e revólveres, obviamente não se pode ignorar a possibilidade real e concreta de que celulares mais sofisticados também estejam sendo utilizados.

A reportagem do Fantástico conseguiu o número do celular de Jefinho dentro da prisão. O repórter Fábio Almeida trocou mensagens com o assaltante depois de receber uma denúncia anônima de que o preso tinha livre acesso às redes sociais. Jefinho contou como funciona o celular. Falou que o celular acessa a internet, “aparece tudo normal. Aparece foto, aparece recado, aparece tudo”. O detento confirmou também que a compra do celular, é feita na própria galeria onde está preso. O preso diz a localização da sua galeria. “E na quinta B. Para ter uma idéia, o meu telefone aqui dentro eu paguei R$ 600”.

A advogada que diz que o valor do celular pode chegar a R$ 5 mil. “A maioria deles é pra cometer crimes mesmo; ameaça, extorsão, comandar pessoas na rua, esse é o problema maior”.

Foi o que aconteceu com uma adolescente, que começou a namorar um homem, que estava preso, através de uma página de relacionamentos na internet. “A gente ia começar uma nova vida. Ele ia me dar de tudo”, conta a menina.

Primeiro, veio o convite para adicionar como amigo o rapaz que ela não conhecia. Os recados viraram promessas de amor, e junto com elas, muitos pedidos.

“Eu era a pessoa que ele tinha aqui na rua, que eu faria qualquer coisa por ele”, lembra a menina. “Remédio, cartão de telefone, buscava dinheiro para ele, a tudo eu me sujeitei”. A polícia confirma que garotas são convencidas a cometer crimes pelos namorados presos.

“E onde está teu namorado? Meu namorado está preso na Penitenciária Estadual do Jacuí”, conta. Segundo ela, os dois se conheceram através da internet. “Conheci pelo MSN, daí eu me envolvi no crime e comecei a levar drogas para dentro da cadeia e acabei presa”, lembra a garota.

Esse delegado, especialista em crimes virtuais, afirma que o monitoramento de cada celular nas mãos dos presos é possível, mas só pode ser feito com autorização judicial. A solução seria o bloqueio do sinal dentro das cadeias.

Existem hoje bloqueadores de sinal e que permitem fazer o bloqueio de qualquer sinal de comunicação, seja de dados ou voz. Este procedimento de bloqueio seria muito mais eficaz do que o processo de interceptação que seria individual em relação a cada aparelho interceptado

A superintendência de serviços penitenciários informa que testes com bloqueadores nos presídios gaúchos não deram certo. O equipamento afeta também os celulares dos moradores vizinhos às penitenciárias. E reconhece ainda que é muito difícil controlar a entrada dos celulares nas prisões

Nós não teríamos como negar que ocorrem esses fatos, temos trabalhado, lutado sempre para evitar a entrada de material proibido nos presídios. Sejam celulares, drogas ou outros materiais quaisquer. Mas é em grande parte a superlotação dos presídios que dificulta demasiadamente esse trabalho. Porque a consequencia desta superlotação, a quantidade de visitantes também é muito grande.

A secretaria de segurança gaúcha desconhece a denúncia de que policiais estejam vendendo celulares para presos, e diz que o caso só será investigado se houver uma denúncia formal. A adolescente que manteve o relacionamento com o detento por mais de dois anos agora está com medo. Ela e a família foram viver em outro estado, para não correr o risco de serem encontrados pela quadrilha do ex-namorado. “Infelizmente eu caí no golpe do site de relacionamento, e me prejudiquei bastante”.

Fonte: Fantástico

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Armas de choque contra violência? Vendas têm aumentado pela internet

Com medo da violência, muitos capixabas estão apelando para a compra de armas de choque elétrico para não serem as próximas vítimas de criminosos. Esses equipamentos não são letais e não provocam danos permanentes ao receptor da descarga.

Um comerciante da Capital - que preferiu não ter o nome divulgado - contou que, em média, chega a vender quatro armas desse tipo por semana. Cada uma delas sai por R$ 220,00, e o valor ainda pode ser dividido em até 12 vezes.

O homem frisou que vende muitos aparelhos para homens e mulheres, justamente para defesa pessoal. "As pessoas estão com medo de andar nas ruas. Por isso estão procurando formas de se defenderem dos bandidos", ressaltou.

A arma de choque elétrico de contato tem o tamanho de um maço de cigarros. Sua voltagem varia entre 1 milhão e 3,2 milhões de volts. Dependendo do tempo de contato com a pele do receptor, pode deixar a pessoa inconsciente.

De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, o equipamento em questão é uma arma não letal, que aplica choque elétrico, imobilizando, temporariamente, um possível agressor. O artefato não é produto controlado pelo Exército.

A proteção virou negócio e também caiu na rede mundial de computadores. Segundo especialistas, apesar de terem a letalidade próxima a zero, as armas não fiscalizadas podem dar choques mais potentes, oferecendo risco de vida para as vítimas, além de uma falsa sensação de segurança para os portadores.

Outra arma vendida livremente na internet, mas de uso restrito é o Taser - uma arma de pressão, por ação de gás comprimido, que lança contatos elétricos a uma distância de até dez metros, aplicando choques que imobilizam, temporariamente, a pessoa atingida.

Há sites que chegam a vender o produto por R$ 120; em outros, o preço chega a R$ 700. A legislação a classifica o Teaser, no entanto, como arma de uso restrito, por ter calibre superior a 6mm, sendo seu uso autorizado, somente, para Órgãos de Segurança Pública, Polícias da Câmara e do Senado, empresas de segurança privada e outros órgãos a critério do Comando do Exército.

O que são. As armas de choque elétrico por contato não são letais e não provocam danos permanentes à vítima. Mas, segundo especialistas, choques mais potentes oferecem risco de vida às vítimas

Utilidade

Defesa pessoal
Fazendeiros e sitiantes, para lidar com gado e rebanhos
Segurança particular para shows e eventos em geral

Voltagem. O choque varia de acordo com o tipo de equipamento. Alguns têm 1 milhão de volts; outros, 3,2 milhões

Tamanho. O tamanho das armas é compacto, chegam a ser menores que um maço de cigarro

COMO AGE

Imobiliza e repele atacantes sem provocar danos definitivos. Um contato um pouco mais longo causa descontrole muscular e desorientação. Os efeitos passam em minutos

Só o barulho e a faísca já são suficientes para assustar um agressor. Não é produto controlado, seu uso e porte não exige autorização

Todas são recarregáveis, com a tomada na própria arma. Cada carga dura mais de 60 dias

Porte. Armas de choque são liberadas pelo exército para uso civil, pois não se qualificam como armas que causa danos ao agressor

Efeitos. Uma rajada moderada de 1 a 4 segundos pode levar o receptor ao chão e causar alguma confusão mental. Uma rajada contínua de 5 segundos pode imobilizar o receptor, causar desorientação, perda de equilíbrio e deixá-lo fraco por alguns minutos

Equipamento foi barrado no BME pelo alto custo>

Os choques elétricos também são utilizados pela polícia para inibir a ação de criminosos. No Espírito Santo, chegou a ser anunciado que o Batalhão de Missões Especiais faria uso do Taser - arma de pressão, por ação de gás comprimido, que lança contatos elétricos a uma distância de até dez metros, aplicando choques em frequência que interfere com o sistema nervoso e imobiliza, temporariamente, a pessoa atingida. Mas, devido ao alto custo, esse equipamento não chegou a ser utilizado por aqui.

Lucro

É o número aproximado de armas que são vendidas por semana, segundo comerciante.

A Gazeta - Anny Giacomin

domingo, 1 de agosto de 2010

Mãe de adolescente filmada seminua na web: 'Só soube pela TV'

Caso será encaminhado ao Departamento da Criança e do Adolescente.



Sempre falei para ela: ‘não minta para a mãe, sempre que for fazer alguma coisa, avisa. Não sei por que ela fez isso agora"
Computador na sala e conversa aberta sobre sexo com os filhos não impediram que uma mãe de Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), assistisse a cenas de um striptease protagonizado pela filha de 14 anos em um vídeo divulgado pela internet.
As cenas, transmitidas pela ferramenta Twitcam, ligada ao Twitter, na madrugada de segunda-feira (26), correram a web e chegaram a ser transmitidas, em parte, por canais de televisão. “Eu só soube depois, quando vi pela TV, junto com ela. Ela falou que era ela, e eu pensei ‘mas não pode ser’. Eu não sabia o que falar, fiquei apavorada. Tudo o que a gente conversa não adianta para nada”, disse a mãe da menina.
A mãe diz que mantém diálogo aberto sobre sexo com os filhos em casa – a garota envolvida no episódio tem ainda dois irmãos e uma irmã. “Sempre falei para ela: ‘não minta para a mãe, sempre que for fazer alguma coisa, avisa. Não sei por que ela fez isso agora”, desabafou.
[Ela] Não pensou que tanta gente fosse ver. Agora, nem para a rua ela quer sair"
Depois que o caso ganhou repercussão, a menina contou detalhes do episódio para a mãe. “Ela confirmou que foi um jogo de cartas pela internet, que ela perdeu e teve de pagar a aposta. Tirou a blusa, o sutiã, a calça, ficando só de calção. Na hora em que as pessoas que estavam assistindo pediram para eles fazerem [sexo], ela não quis fazer”, relatou.
A ampla divulgação do vídeo causou surpresa e arrependimento. “Ela ficou com vergonha. Não pensou que tanta gente fosse ver. Imagina, o Brasil inteiro vendo ela ali na internet. Agora, nem para a rua ela quer sair”, disse a mãe.
Dentro de casa, a exposição da adolescente e especialmente a mentira resultaram em castigo. “Nunca dei motivo para ela mentir para mim. Por um mês, ela não vai mais ver internet pela frente”. Apesar da repercussão da história, a mãe não ficou chateada com o garoto de 16 anos envolvido no caso. “É um amigo de pouco tempo, mas é um guri muito gente fina. Ela gosta muito dele”, afirmou.
De acordo com o delegado Emerson Wendt, da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos, os adolescentes foram ouvidos pela polícia na terça-feira (27), acompanhados de seus pais, e liberados com o compromisso de apresentação ao Ministério Público quando convocados. O delegado foi avisado sobre o vídeo, que teria tido cerca de 25 mil visualizações, por meio de seu Twitter pessoal. Os adolescentes foram identificados também com a ajuda da internet.
A menina passou por exame de corpo de delito nesta quarta-feira (28). Segundo o delegado, o caso será encaminhado ao Departamento Estadual da Criança e do Adolescente. “Trabalhamos com provas técnicas e tentamos verificar outras duas postagens desse vídeo, que teria sido gravado por outras pessoas durante a transmissão ao vivo”, afirmou Wendt.

G1

sábado, 31 de julho de 2010

Garoto de 13 anos joga bomba em viatura da Polícia Militar

Enquanto os policiais abordavam um adolescente com drogas, o menino jogou o explosivo debaixo da viatura. Ninguém ficou ferido.


Um menino de 13 anos foi detido na Serra, depois de jogar uma bomba caseira numa viatura da Polícia Militar. Este é o segundo atentado contra a PM na mesma semana.

Ninguém ficou ferido nos dois atentados. O menino foi ouvido pela polícia e entregue à família. Veja a reportagem.


Um menino de 13 anos é suspeito de jogar uma bomba de fabricação caseira embaixo de uma viatura da Polícia Militar, na cidade de Serra (ES), nesta sexta-feira (30). artefato explodiu parcialmente, mas não feriu os militares, nem danificou a viatura. O jovem não foi encontrado pela polícia. As informações são do site Folha Vitória.

A bomba era feita com uma banana de dinamite revestida com fita adesiva e ligada a um pavio. Na madrugada de quinta-feira (29), uma bomba idêntica foi lançada no pátio do DPM (Destacamento da Polícia Militar), no bairro Feu Rosa. A bomba explodiu próximo à janela da unidade e ninguém se feriu. Os policiais acreditam que os criminosos estão agindo na tentativa de intimidar os agentes que atuam na área.

No início desta semana, também em Serra, a polícia apreendeu duas bananas de dinamite dentro de uma casa. Na ocasião, os explosivos não chegaram a ser detonados.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Endereços IP podem acabar em até um ano, alertam especialistas


Atual sistema permite a criação de 'apenas' 4 bilhões de endereços na internet. Pesquisadores trabalham há mais de 10 anos em novo formato chamado IPv6

G1

foto: Divulgação/SXC

Endereços de internet estão se esgotando, alertamespecialistas. (Foto: Divulgação/SXC)

Especialistas e estudiosos da internet estão preocupados com a iminente escassez dos endereços IP. Segundo algumas previsões, esse tipo de endereço deve chegar ao seu limite em menos de um ano.

Endereços IP são números atribuídos a todos os dispositivos - computadores, telefones, carros, sensores sem fio etc - para que esses possam se logar à internet.

O atual sistema permite a criação de apenas 4 bilhões de endereços na internet, e todos estarão esgotados em menos de um ano, segundo informou o presidente da associação responsável pelos registros de internet nos EUA, John Curran, ao "ReadWriteWeb".

Considerado "um dos pais da internet", Vinton Cerf também se mostra preocupado com o futuro dos endereços IP. "Acho que estamos chegando ao limite no espaço de endereço IP para a internet", disse ele, segundo a "CNN", observando que, se nada mudar, poderá se desenvolver um "mercado negro" para esses endereços de internet.

No sistema atual de atribuição de endereços IP, que parecem com uma série de quatro números com períodos entre eles, só pode lidar com 32 bits de dados. Pesquisadores vêm trabalhando por mais de uma década no chamado IPv6, sendo v6 de "versão 6", que permitiria um número muito maior de endereços IP, lidando com 128 bits de informação. Mas, de acordo com relatórios sobre o tema, a adoção tem sido lenta, informou o "ReadWriteWeb".