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domingo, 7 de abril de 2013

Enterro de traficante DG tem briga de viúvas

Enterro de traficante DG tem briga de viúvas


O corpo do traficante Diego de Souza Feitosa, o DG, de 29 anos, foi enterrado na tarde deste domingo, no cemitério de Inhaúma. O sepultamento foi marcado por uma briga de viúvas. O velório havia começado na tarde de sábado. Por volta do meio-dia, quando o caixão saía, dentro de uma Kombi, da capela 6 do cemitério, uma loura e uma morena discutiram. E foram ouvidos gritos como: “O marido é meu!”

Cerca de 80 pessoas — entre parentes, amigos e vizinhos, andaram pouco mais de 100 metros até a cova 52.020, onde o corpo foi sepultado. O irmão do traficante, Luan de Souza Feitosa — preso, em setembro, acusado de ajudar DG a fugir da carceragem da 25ª DP (Engenho Novo) — teve o pedido de ir a cerimônia negado pela Justiça.

Na porta do cemitério, o grupo cercou a Kombi para impedir que jornalistas fotografassem o caixão, que foi colocado em um jazigo provisório. DG foi morto com um tiro na cabeça durante uma operação do Bope, na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, no sábado.


extra.globo.com

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Julia Pastrana, a'mulher mais feia' do Mundo é enterrada 153 anos após sua morte

Julia Pastrana, a'mulher mais feia' do Mundo é enterrada 153 anos após sua morte

Uma mulher indígena exibida na Europa do século 19 como "mulher mais feia do mundo" foi enterrada em seu México natal cerca de 150 anos após sua morte.


Julia Pastrana, que sofria de uma condição genética que lhe cobria o rosto com o cabelo, era exibida em circos como uma aberração da natureza.

Depois que ela morreu, em 1860, seu marido americano saiu em turnê com seu corpo embalsamado, que acabando na Noruega.

Seus restos mortais foram devolvidos esta semana para um enterro apropriado, depois de uma longa campanha.

As pessoas se reuniram na cidade de Sinaloa de Leyva na terça-feira, onde Julia Pastrana foi enterrada em um caixão branco adornado com rosas brancas.

"Imagine a agressão e crueldade da humanidade teve de enfrentar, e como ela superou isso. É uma história muito digna", disse o governador de Sinaloa, Mario Lopez.

"Um ser humano não deve ser objeto de ninguém", disse o enlutado Padre Jaime Reyes Retana disse.

'Lugar da história'

Julia Pastrana, que nasceu em 1834, sofria de hipertricose , que cobriu o rosto com cabelo e tinha uma mandíbula saliente.


Ativistas queriam ver Pastrana ter a dignidade negada em vida
Por causa de sua aparência, ela foi chamada de "mulher urso" ou "mulher macaco".

Na década de 1850, ela conheceu e se casou com o empresário americano Theodore Quaresma que levou seus shows de horror, onde ela iria cantar e dançar.

Ela morreu em 1860 em Moscou, depois de dar à luz a um filho que tinha a mesma condição e que viveu por apenas alguns dias.

Mas a história de Julia Pastrana não termina aí.  Quaresma continuou a turnê com seus corpos embalsamados.

Os cadáveres, finalmente, acabaram na Noruega, onde, em uma reviravolta em 1976, eles foram roubados, esvaziados e recuperado pela polícia.

Os restos acabaram no armazenamento da Universidade de Oslo.

A artista mexicana Laura Anderson Barbata começou uma campanha para que o corpo de Julia Pastrana voltasse para casa em 2005, com as autoridades mexicanas, posteriormente emprestando seu peso ao seu pedido.

"Eu senti que ela merecia o direito de recuperar sua dignidade e seu lugar na história e na memória do mundo", disse a Sra. Barbata o New York Times.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Criança escorrega em escadaria, cai na rodovia e morre atropelada

Criança escorrega em escadaria, cai na rodovia e morre atropelada, no ES
Menino de 11 anos veio do Rio de Janeiro para o enterro da tia, em Vitória.
Ele foi atropelado por um ônibus, na Rodovia Serafim Derenze.




Um menino de 11 anos morreu atropelado por um ônibus após escorregar nos degraus molhados de uma escadaria do bairro Bela Vista, em Vitória, e cair na Rodovia Serafim Derenze, na tarde desta terça-feira (3). A cena chocou os moradores do bairro.  Segundo a polícia, o menino  descia a escadaria com  várias compras nas mãos.

A criança era do Rio de Janeiro e estava no Espírito Santo para o enterro da tia, que foi realizado três horas antes da fatalidade. Segundo uma parente do menino, Ângela Maria Hess, a mãe da criança ficou arrasada com a morte do filho. "Minha prima veio para o enterro da irmã, por volta das 11 horas", conta.

O ônibus que atropelou o menino é da Viação Grande Vitória. O motorista foi encaminhado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória, onde prestou esclarecimentos e foi liberado. A empresa lamentou o acidente e afirmou que está à disposição da família da criança, inclusive para enviar o corpo para o Rio de Janeiro, onde o corpo será enterrado.

Perigo
Muitos moradores da região reclamam da escadaria e afirmam que ela é perigosa. Alguns dizem que reivindicaram há muito tempo que a prefeitura aumentasse o corrimão e colocasse uma grade no local. A Prefeitura de Vitória enviou uma equipe ao local na noite desta terça-feira e confirmou que há corrimão em toda a escadaria.

Na manhã desta quarta-feira (4), técnicos da Secretaria de Trânsito e da Secretaria de Obras irão à escadaria para avaliar se há possibilidade de instalar um alambrado.
Criança escorregou em uma escadaria e caiu na Avenida Serafim Derenze, onde foi atropelada e morreu. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

Do G1 ES

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Reynaldo Gianecchini vai ao enterro do pai, em São Paulo

Reynaldo Cisoto Gianecchini tinha 72 anos e morreu na manhã desta segunda-feira, 17. Ele lutava contra um câncer no fígado e no pâncreas

Foto: Ag. News
Gianecchini ao lado da mãe
durante o enterro


O ator Reynaldo Gianecchini foi ao enterro do pai, na tarde desta segunda-feira, 17, no cemitério Bom Pastor, em Ribeirão Preto, São Paulo - onde a família Gianecchini mantém um jazigo e onde a avó materna do ator também foi enterrada. Reynaldo Cisoto Gianecchini tinha 72 anos e estava internado no Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto, lutando contra um câncer no fígado e no pâncreas.

O jornal da EPTV, uma emissora de TV local, informou que a causa da morte, na manhã desta segunda-feira, foi falência múltipla de órgãos em decorrência do câncer, mas a família do pai de Giane não autorizou o hospital a divulgar oficialmente o motivo do óbito.

Segundo a assessoria do ator, ele viajou para Ribeirão Preto no domingo, 16, para dar apoio à família. "Nos encontramos no aeroporto ontem e ele estava indo para Ribeirão. Disse que o pai não estava bem. Ele estava chateado, mas tranquilo e sereno. Os dois eram muito apegados. Agora ele está dando uma força para a mãe e para a família", contou a assessora.
Giane segurou uma flor durante todo o enterro do pai

A perda do pai acontece no momento em que o próprio Giane luta contra um câncer linfático Não-Hodgkin. O diagnóstico foi confirmado no dia 10 de agosto pelo hospital Sírio-Libanês, onde Giane ficou internado, e desde então o ator vem se submetendo a sessões de quimioterapia. Recentemente, segundo nota publicada em jornal, pai e filho teriam buscado ajuda espiritual para enfrentar a doença.

Carinhos dos alunos de Reynaldo Cisoto
No colégio Anglo, da cidade de Penápolis, onde o pai do ator dava aulas de Química, o clima era de pesar. Na secretaria do colégio, uma secretária informou que a unidade estava fornecendo informações para uma matéria de obituário no jornal da cidade, o Diário de Penápolis, e que os alunos estavam se manifestando através das redes sociais.

"Estamos muito comovidos com o falecimento, e na terça-feira (18) vai sair uma matéria sobre ele no jornal local. Além disso, nossos alunos estão profundamente tristes e se manifestando ao longo de todo dia nas principais redes sociais", contou a secretária do colégio Anglo.

Pai do ator morreu nesta segunda-feira de câncer em Ribeirão Preto

Correio da Bahia


domingo, 19 de junho de 2011

Filho e ex-mulher de cantor do Biquíni Cavadão são enterrados no Rio

Ex-mulher e filho do vocalista Bruno Gouveia morreram em acidente aéreo.
Sete estavam a bordo de helicóptero que caiu na noite de sexta, na Bahia.

Bruno, à esquerda carrega o caixão do filho. O dia mais triste do vocalista do 'Biquíni Cavadão'
À esquerda, o vocalista da banda Biquíni Cavadão, Bruno Gouveia, carrega o caixão do filho de 2 anos, que morreu na queda de um helicóptero na Bahia (Foto: Bernardo Tabak/G1)

Os corpos de Fernanda Kfuri, de 35 anos, ex-mulher do vocalista Bruno Gouveia, e do filho deles, Gabriel Kfuri Gouveia, de 2 anos, foram enterrados por volta das 15h30 deste domingo (19) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Mãe e filho estavam em um helicóptero que caiu no sul da Bahia, na noite de sexta-feira (17).

Parentes, amigos e integrantes da banda Biquíni Cavadão trocaram solidariedade e carinho no velório e sepultamento dos corpos. “O Bruno soube disso hoje de manhã. É um dos dias mais tristes da vida dele”, disse o guitarrista Carlos Coelho. “O Bruno perdeu duas das pessoas mais importantes da vida dele. Ele está sofrendo muito”, acrescentou o tecladista Miguel Flores.
Integrantes da banda Biquíni Cavadão falam com a
imprensa no velório da ex-mulher e do filho do
vocalista Bruno Gouveia (Foto: Bernardo Tabak/G1)
“Eu espero que vocês compreendam que a gente precisa de privacidade, e por conta disso contratamos seguranças. A gente pede desculpas por qualquer inconveniente que tenha ocorrido”, disse Flores aos jornalistas, explicando a presença de seguranças armados na entrada das capelas e nos portões de acesso ao cemitério.

Segundo a administração do cemitério, o corpo de Luca Kfuri de Magalhães Lins, 3 anos, também foi levado para o São João Batista e sepultado ainda na noite de sábado.

Sete pessoas a bordo de helicóptero
Sete pessoas estavam a bordo. Mariana Noleto, namorada do filho do governador Sérgio Cabral, o empresário Marcelo Mattoso de Almeida, que pilotava o helicóptero, e Jordana Kfuri, mãe de Luca, não foram encontrados.

Foram resgatados quatro corpos: do filho de Jordana, Luca, da irmã dela, Fernanda Kfuri, 35 anos, do sobrinho, Gabriel Kfuri Gouveia, 2 anos, e da babá das crianças. As sete vítimas tinham deixado o Rio para passar o fim de semana no resort do empresário.

O acidente foi durante uma viagem curta, entre Porto Seguro e Trancoso. O helicóptero caiu no mar na Praia de Itapororoca. O governador Sérgio Cabral está acompanhando as buscas na região.

Família tem esperança
A família de Mariana Noleto, que estava no helicóptero que caiu na praia de Ponta de Itapororoca, em Porto Seguro, litoral da Bahia, ainda aguarda notícias da jovem após o acidente. “Nossa esperança é Jesus, mas sabemos que ele só faz aquilo que quer e, por mais que pareça difícil, temos que aceitar seus desígnios”, disse ao G1, neste sábado (18), o tio de Mariana, Victor Massena.

Mariana, que tem 20 anos, mora no Rio e é namorada do filho do governador Sérgio Cabral, segue desaparecida. Ainda de madrugada, o pai da jovem, Hélio Aquino Noleto, embarcou para Porto Seguro para acompanhar de perto as buscas. A mãe, Márcia Cristina Massena Fernandes Noleto, segue em casa, no Rio, aguardando notícias do caso.

Pelo Twitter, o filho de Cabral, Marco Antônio, enviou uma mensagem de esperança ao irmão de Mariana, João. "Estamos todos aqui sentindo uma dor IMENSA!Vc sabe o quanto eu amo a sua irmã e me dedico a ela!Fica calmo!Não aja assim!", disse o jovem pelo microblog.

Quatro mortos
Também na madrugada, a Polícia Militar informou que quatro pessoas morreram no acidente. Uma das vítimas, Fernanda Kfuri, 35 anos, chegou a ser resgatada com vida, mas morreu no hospital regional Luis Eduardo Magalhães, em Porto Seguro. De acordo com informações da Polícia Civil de Porto Seguro, foram reconhecidos Luca Kfuri de Magalhães Lins, 3 anos, filho de Fernanda, e Gabriel Kfuri Gouveia, 2 anos, filho de Jordana Kfuri Cavendish, ainda desaparecida. A polícia confirmou também a morte de Norma Batista de Assunção, 49 anos, que era babá das crianças.

De acordo com informações da polícia e do Jacumã Ocean Resort, para onde estavam sendo levados os passageiros, quem pilotava o helicóptero era o empresário e sócio do empreendimento, Marcelo Mattoso Almeida, que está entre os desaparecidos. O piloto comandava um helicóptero modelo Esquilo, de prefixo PR-OMO. Os passageiros saíam de um jantar em outro resort e seguiam para o Jacumã, ambos em Trancoso.


Bernardo Tabak
Do G1 RJ

sábado, 16 de abril de 2011

Corpo do atirador de Realengo será enterrado na próxima semana

Wellington Menezes de Oliveira permanece no Instituto Médico Legal e pode ser enterrado como "corpo não reclamado"

Isabela Vieira/Agência Brasil
Foto não datada, mostra Wellington posando com arma
Foto: Reuters
Rio de Janeiro – Mais de uma semana depois do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, o corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira permanece no Instituto Médico Legal e pode ser enterrado como "corpo não reclamado", na próxima semana, segundo informou a Polícia Civil.

A família tem até a próxima quinta-feira ( 21), fim do prazo de 15 dias contados desde a morte de Wellington, para fazer a liberação do corpo para o enterro. Caso isso não ocorra, ele será sepultado pelo estado no Cemitério de Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense.

Como o corpo do atirador foi identificado, ele não é considerado indigente pela Polícia Civil.

O ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira ocorreu no último dia 7. Na ocasião, Wellington, ex-aluno da escola, entrou nas salas de aula atirando indiscriminadamente. Doze crianças foram mortas e 12 ficaram feridas. Atingido por um policial que foi socorrer as crianças, o atirador se matou. [Fonte: Rede TV!]


Identificar distúrbios mentais na pré-escola pode evitar atos violentos no futuro

Se Wellington de Oliveira tivesse sido tratado na infância, a tragédia que ele provocou poderia ter sido evitada, diz especialista

Wellington de Oliveira, o atirador de Realengo Foto: Reuter

Rio – Caso Wellington de Oliveira tivesse sido avaliado na infância e recebido tratamento adequado, a tragédia na escola Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, poderia ter sido evitada. A afirmação é do psiquiatra Timothy Brewerton, especialista em infância e adolescência e estudioso de casos de tiroteios em escolas, como a de Columbine, nos Estados Unidos, onde dois estudantes mataram 13 colegas em 1999, deixando 21 feridos.

Timothy Brewerton está no Brasil com mais sete psiquiatras e um psicólogo norte-americanos para conhecer o trabalho de algumas instituições que desenvolvem serviços para a infância e adolescência. Ele deu uma palestra para estudantes do curso de psiquiatria infantil da Santa Casa da Misericórdia, no centro do Rio.

“Há muitos distúrbios mentais associados à violência que podem ser identificados precocemente e, se tratados, é possível, sim, evitar que esse indivíduo se transforme num futuro antissocial ou psicopata. Por isso, segundo ele, o papel do Estado é vital, oferecendo um programa educacional e de saúde voltado para a pré-escola.”

O médico explicou que a maioria das doenças mentais se desenvolve na infância e na adolescência. “E este é o momento de intervir, pois faz uma enorme diferença e pode determinar o futuro dessa criança ou adolescente”.

Brewerton disse que embora o bullying (agressões entre alunos) esteja associado a 75% dos casos de ataques a escolas, este não é o fator determinante, mas, sim, o fato de que todos os atiradores que sofreram bullying apresentavam transtornos mentais. O psiquiatra alertou, no entanto, que a pratica de bullying é responsável por muitos problemas de saúde mental e devem ser reprimidos.

“A maioria das escolas americanas fecha os olhos para esse tipo de problema e algumas culpam mesmo a criança que sofre o bullying. Quando há uma briga, as duas crianças são suspensas ou punidas. A violência nas escolas é um problema de saúde pública e é preciso enfrentar isso com mais seriedade”.

Ele informou que dados da Associação Nacional de Educação dos Estados Unidos mostram que 160 mil crianças faltam aula diariamente por medo de ataques ou intimidações. O psiquiatra mostrou que entre 1966 e 2011 ocorreram 66 incidentes envolvendo atiradores em escolas. Do total 70% foram nos EUA (46) e 76% (57) cometidos por adolescentes. “Não existe um perfil. É impossível criar um esterótipo de um possível atirador. Mas posso garantir que a assistência de saúde mental evita todos os dias um ato violento na sociedade”.

O fácil acesso a armas para ele é decisivo no alto número de ataques a escolas em seu país, e não deve ser ignorado, embora as autoridades norte-americanas se recusem a discutir o assunto. “Em 2009, um em cada dez jovens levou uma arma para a escola”, lamentou o médico. “E 58% dos casos de expulsão nas escolas foram por porte de arma, sendo 17% por arma de fogo”.

No entanto, segundo o médico é importante enfatizar que apenas 1% das mortes de crianças ocorre nas escolas, que ainda são um dos locais mais seguros do mundo.

Flávia Villela/Agência Brasil

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Massacre de alunos no Realengo. Multidão lota cemitério para a hora da despedida

Multidão lota cemitério para sepultamentos de vítimas de ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo

RIO - Uma multidão comparece aos sepultamentos de quatro vítimas do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, que estão sendo veladas na manhã desta sexta-feira no Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. Algumas pessoas já precisaram de atendimento médico. Devido à lotação, o corpo de Rafael Pereira da Silva está sendo velado em um espaço improvisado em um corredor externo do cemitério.


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, compareceu ao cemitério e percorreu as capelas. Também estiveram no local os secretários de Assistência Social, Rodrigo Bethlem, e de Conservação, Carlos Osório. Alguns presentes criticaram a falta de segurança no colégio.

Paes também fez uma visita de 15 minutos ao cemitério do Murundu, em Realengo, onde prestou solidariedade às famílias de Larissa Silva Martins e Mariana Rocha de Souza, duas das 12 vítimas da chacina. Elas estão sendo veladas e serão sepultadas às 11h.

- É uma tragédia que abalou toda a cidade. Vim dar um abraço às famílias. Agora é hora de confortá-las. Não há nada que possa reparar essa perda - disse Paes.

O prefeito, perguntado sobre que tipo de assistência dará aos familiares e aos alunos da escola daqui em diante, disse que elas deverão precisar de atendimento psicológico especializado. E que seu secretariado irá se reunir para definir as estratégias de assistência.

- Cheguei em casa, e a primeira pergunta que meus dois filhos fizeram foi "vem cá, como pode um homem entrar na escola e matar essa gente toda?" Fiz por bem explicar - disse Paes com lágrimas nos olhos.

A Secretaria municipal de Assistência Social (SMAS) informou que disponibilizou o custeio de todos os sepultamentos para as famílias que desejarem.

Em Sulacap, parentes da menina Luiza Paula da Silveira contaram que ela, por volta de 8h da manhã, tentou se comunicar pelo celular com os pais. Segundo uma tia, o pai da menina tentou retornar as ligações sem sucesso. Logo depois, souberam que a menina estava morta.

A família de outra vítima, Larissa Santos Atanásio, não quis falar com a imprensa por estar muito abalada, mas o tio-avô Jorge Luiz Torres contou que soube do episódio por comentários no trabalho, e que o avô da menina, seu irmão, Carlos Roberto Torres, foi avisado por ele do que tinha acontecido. A família, por algumas horas, ainda chegou a pensar que ela tinha levado apenas um tiro no ombro e que passava bem em algum hospital da cidade. As buscas por Larissa se encerraram no final do dia, quando o pai reconheceu seu corpo no IML.

As equipes do órgão vão continuar, nesta sexta-feira, com o trabalho de apoio à famílias. Além da assistência psicológica na escola, nos hospitais para onde foram encaminhados os feridos e no Instituto Médico Legal, os profissionais estão auxiliando os familiares no processo de reconhecimento dos corpos e nos trâmites necessários para os sepultamentos.

Em homenagem às vítimas, o Grupamento Aeromarítimo da Polícia Militar vai fazer sobrevoos nos cemitérios onde acontecerão os sepultamentos.

Durante a madrugada, amigos, vizinhos, religiosos e familiares prestaram homenagens às 12 crianças mortas. Na porta do colégio, na Rua General Bernadino de Matos, foram colocados vasos de flores, um para cada vítima. Jovens acenderam velas e colocaram cartazes na parede. E também oraram.

Uma lista com os nomes das vítimas da chacina foi divulgada na tarde desta quinta-feira. O massacre contabiliza 13 mortos, sendo dez meninas e dois meninos, além do assassino, Wellington Menezes. Ao todo, 12 vítimas permanecem internadas em seis hospitais, sendo dez meninas e dois meninos. Desse total, três estão em estado grave e um deles já recebeu alta hospitalar.

Dois policiais militares passaram a noite no colégio, que ficou lacrado. As aulas estão suspensas. Nesta manhã, funcionários fazem a limpeza da unidade de ensino.

Fonte: O Globo
Athos Moura; Duilo Victor; Waleska Borges; Tais Mendes

domingo, 27 de março de 2011

Cibele Dorsa, que teria se suicidado, é enterrada em São Paulo

O corpo da atriz e escritora Cibele Dorsa foi enterrado por volta das 11h40 deste domingo (27) no Cemitério do Araçá, em São Paulo. Cibele morreu na madrugada de sábado (26) após cair da janela do apartamento onde morava, no sétimo andar de um prédio na região do Morumbi, Zona Sul de São Paulo. O enterro foi acompanhado por cerca de 40 familiares e amigos próximos da atriz.

Cibele foi enterrada no Cemitério do Araçá, em
São Paulo (Foto: Juliana Cardilli/G1
A irmã de Cibele, Carla Dorsa, era uma das mais abaladas. Durante o velório, ela passou mal e precisou ser amparada por familiares. A mãe de Cibele, também abalada, deixou o enterro antes de que o túmulo fosse fechado.

Tristes com a perda, os familiares não quiseram falar com os jornalistas. Muito próxima da atriz, a apresentadora Moyale Guardini, de 23 anos, foi uma das poucas a falar sobre Cibele. “Nós éramos muito amigas, vivíamos juntas. Ela era muito especial, como uma irmã. Era uma mulher guerreira, muito forte, enquanto ela podia ela ajudava os outros”, contou a jovem, com lágrimas nos olhos.

Moyale ficou sabendo da morte por uma mensagem de texto enviada por um amigo em comum. “Foi da pior maneira possível. Ela estava bem, estava com a peça nova, com projetos novos. Ela ficou muito abalada com a morte do noivo, mas qualquer pessoa ficaria”, afirmou.

Cibele fazia parte do elenco da peça infantil “As Princesas do Castelo Encantado”, que era apresentada no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo. Neste sábado, ela foi homenageada pelos outros atores. “Perdemos hoje uma das nossas princesas, que nos deixou”, disse o produtor do espetáculo, Luiggi Francesco, no sábado, que logo em seguida pediu aplausos fortes à atriz, o que foi atendido pelo público. Cibele interpretava a Bela Adormecida.

Mensagem
Pouco antes de morrer, a atriz postou uma mensagem no twitter lamentando a morte do noivo, ocorrida no início deste ano. O texto foi publicado com erros de digitação: “LMENTO, EU NÃO CONSEGUI SUPORTAE A MORTENOS MEUS BRAÇOS MAS, LUREI...ATE ONDE EU PUDE”. Uma equipe da Polícia Civil foi até o local onde a atriz morreu para colher evidências e informações. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado no 34º Distrito Policial, na Vila Sônia, como suicídio consumado.

A atriz e escritora foi casada durante quatro anos com o cavaleiro brasileiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, atual marido da bilionária Athina Onassis. Cibele é mãe da filha do cavaleiro e também tem um menino, de outro casamento. As duas crianças moram com Doda na Europa e não vieram ao Brasil para o enterro da mãe.

Acidente e morte do noivo
Os últimos anos foram marcados por casos difíceis na vida de Cibele. Em 2008, ela sofreu um grave acidente de carro na Avenida Cidade Jardim, na Zona Sul de São Paulo. Um amigo que dirigia seu veículo morreu. A atriz ficou mais de 20 dias internada e precisou passar por duas cirurgias. Após o acidente, ela escreveu um livro relatando o ocorrido.
"Não consigo mais ter um sono tranquilo", escreveu, ao publicar essa foto no Twitter
Já em janeiro de 2010, o noivo da atriz, o apresentador de TV Gilberto Scarpa, de 27 anos, morreu ao cair da mesma janela. Ele era sobrinho do empresário Chiquinho Scarpa e apresentava o programa de variedades “Brasil bites” no canal da TV paga E! Entertainment Television.

As assessorias do apresentador e do canal informaram que ele cometeu suicídio. Na ocasião, Cibele postou uma mensagem em seu perfil no Facebook sobre a morte de Scarpa. “Meu noivo se suicidou essa noite, com ele morto eu me sinto morta. Prefiro ir com ele, minha força não faz mais sentido. Quero ir encontrá-lo”. As informações são do G1.


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