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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mulher é julgada por mandar matar o pai, com quem teve 12 filhos

'Novo Fritzl' teria abusado das filhas por 40 anos
Mulher é julgada por mandar matar o pai, com quem teve 12 filhos
Segundo TJ de PE, júri popular começou na manhã desta quinta-feira.
Mulher sofria abuso sexual do pai desde os 9 anos, segundo o processo.



Acusada de ser mandante da morte do pai, que a
estuprava desde os 9 anos, a dona de casa Severina
Maria da Silva, 44 anos, será julgada hoje no Recife.
RECIFE - Uma mulher de 44 anos, que sofria abuso sexuais do pai desde os 9 anos de idade e teve com ele 12 filhos, vai a julgamento nesta quinta-feira no Fórum Thomaz de Aquino, no Recife. Severina Maria da Silva é acusada de ter mandado matar o pai, Severino Pedro de Andrade. Seu julgamento ocorre em Recife, apesar do seu crime ter sido cometido em Caruaru, a 130 quilômetros da capital. É que a Justiça temeu pela parcialidade do júri daquela cidade.


Severina tinha 9 anos, quando começou a ser violentada pelo pai, o agricultor Severino Pedro de Andrade. Desde então, os abusos não mais pararam e aos 14 ela teve o primeiro filho. A relação incestuosa resultou em uma prole de doze crianças, dos quais cinco estão vivos. Destes, dois têm problemas mentais devido à consanguinidade.


Em 2005, ela descobriu que o pai pretendia violentar uma das filhas-netas. Severina teria contratado dois homens para matá-lo. Pelo crime ela teria pago R$ 800. O pai foi golpeado a facadas dentro de casa, onde morreu. Ela ficou mais de ano presa aguardando a sentença. Depois conseguiu a liberdade para esperar o julgamento, e voltou a área rural para acabar de criar os filhos.

Segundo sua advogada, Natália Queiroz, Severina foi submetida a duas décadas de abusos, era constantemente ameaçada pelo pai e chegou a procurar uma delegacia, certa vez - antes das chamadas delegacias da mulher - mas seu caso não foi levado a sério.

Natália conta que o pai a ameaçava de morte caso ela relatasse seu drama a vizinhos ou parentes. O julgamento ocorre na Quarta Vara do Tribunal do Júri. Os dois executores do crime, Edilson Francisco de Amorim e Denisar dos Santos, já foram julgados, condenados e cumprem pena no Presídio Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. [oglobo.globo.com]






Família sabia que filha era abusada pelo pai. Ré confessa o crime 





O juiz Antônio Francisco Cintra e o promotor da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Edvaldo da Silva, acreditam que deve ser anunciada dentro de uma hora a sentença do julgamento da dona de casa Severina Maria da Silva, de 44 anos. Ela é acusada de ser mandante do assassinato do pai Severino Pedro de Andrade, que a teria violentado desde os nove anos de idade por mais de duas décadas e com quem ela teria tido 12 filhos, cinco ainda vivos, sendo dois portadores de deficiência mental.


Já foram ouvidas a ré e a testemunha de defesa Otília Maria da conceição, de 86 anos, irmã da vítima. A idosa contou que toda a família sabia do que acontecia com a sobrinha e tinha medo de denunciar Severino porque ele seria muito bruto e poderia se vingar dos familiares. “Sabia da tristeza de ela ser uma filha-esposa”, disse. A ré relatou toda a história, contou que ficou presa por um ano e seis meses e assumiu que mandou matar arma o pai com a mesma arma com que ele a ameaçava: uma faca.


Quatro dos filhos da ré acompanham o julgamento que começou por depois das 10 h no Fórum Thomaz de Aquino, bairro de Santo Antônio. O juiz Antônio Francisco Cintra sorteou o juri, que foi formado por quatro mulheres e três homens. A defesa pretende usar o argumento de que a culpabilidade de Severina não pode ere julgada porque ela foi coagida moralmente e mantida como refém do próprio estado, no que se caracteriza como inexigibilidade de conduta diversa por coação moral e irresistível. O promotor da 4ª Vara José Edvaldo da Silva, disse que espera que a lei seja cumprida hoje e que, se condenada, a ré poder permanecer detida por 14 a 16 anos.


O crime, ocorrido em novembro de 2005, em Caruaru, Agreste do estado, seria o desfecho de uma história familiar trágica. O estopim, segundo ela, seriam os sinais de que Severino pretendia estuprar uma das filhas-netas. Com a suspeita, a acusada contratou dois homens para matar o pai. Pelo crime, a dona de casa pagaria R$ 800. O pai de Severina foi assassinado a golpes de faca dentro da própria casa, na Vila do Rafael. Na época, o crime chocou os moradores de Caruaru, mas com o tempo muitos que criticaram a ação de Severina passaram a vê-la como vítima. O caso seria julgado em Caruaru, mas o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) levantou suspeita acerca da imparcialidade do Conselho de Sentença (jurados).


Em 2008, o julgamento de Serverina estava marcado para acontecer em Caruaru, mas foi adiado duas vezes. Antes, os dois acusados de matarem o pai da dona de casa haviam sido condenados pela Justiça. Edilson Francisco de Amorim, conhecido como Galego, e Denisar dos Santos, o Denis, passariam 17 e 18 anos de reclusão. Eles cumprem pena em Caruaru.
Com informações do repórter Ed Wanderley


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Abuso de droga para cavalo faz jovem perder bexiga

Abuso de droga para cavalo faz britânico perder bexiga
Preso por tráfico de drogas, Christopher Francis, de 22 anos, agora dá palestras alertando sobre os perigos do uso da ketamina.

BBC

Uma grande cicatriz que passa pelo meio da barriga do britânico Christopher Francis, de 22 anos, é uma lembrança permanente que ele carrega sobre as consequências do abuso no uso de drogas.

O consumo constante de ketamina, droga comumente usada como tranquilizante para cavalos, levou Francis a desenvolver uma grave infecção que o obrigou a ter a bexiga retirada e substituída por um órgão artificial.

O jovem, que cumpre hoje uma pena de prisão em regime semi-aberto por tráfico de drogas, dá palestras em escolas para alertar sobre os perigos das drogas e mostrar que eles vão além da ameaça da cadeia.

'As pessoas não têm ideia do efeito que isso (o consumo de ketamina) tem. Ela rapidamente estraga sua saúde', afirma ele em entrevista à BBC.

Christopher Francis cumpre pena de prisão em regime semi-aberto por tráfico (Foto: BBC)

Special K
A ketamina é um poderoso anestésico geral, que deprime o sistema nervoso central e provoca uma temporária perda de sensação no corpo. Também tem fortes efeitos alucinógenos.

A droga é popularmente conhecida como Special K, Super K ou Vitamina K.

Um relatório divulgado nesta quinta-feira por uma comissão científica independente sobre drogas na Grã-Bretanha indica que a ketamina já é a quarta droga ilegal de uso mais popular no país.

Apesar disso, a substância ainda é classificada como droga leve pela legislação do país, no mesmo nível que outros tranquilizantes e anabolizantes e considerada menos danosa que drogas como maconha, ecstasy ou cocaína.

Tolerância
Christopher Francis conta que começou a consumir a ketamina 'cheirando umas poucas linhas' e que rapidamente foi aumentando a quantidade consumida, conforme sua tolerância à droga ia aumentando.

Com o tempo, ele foi sentindo os efeitos do consumo da ketamina sobre sua saúde. 'Começou com câimbras no estômago e dificuldade para urinar' conta.

'Aí eu cheirava mais para tentar me livrar das dores, mas essa era a razão pela qual estavam ali originalmente', diz.
Com o tempo, ele conta que passou a urinar sangue e pus. 'Ficava na cama me contorcendo de dor e não tinha nada que pudesse fazer. A única maneira de fazer a dor passar era cheirando mais', diz.

Cicatriz de Francis é lembrança permanente das consequências do uso da ketamina (Foto: BBC)

Bolsa de urina
O consumo da droga provocou a corrosão da cartilagem de seu nariz, mas essa não foi a pior consequência da ketamina, para Francis. Os danos provocados pela droga em seu sistema urinário foi tamanho que ele teve que ter sua bexiga retirada.

Por quase um ano, entre os 18 e os 19 anos, ele teve sua urina coletada em uma bolsa ligada ao corpo. 'Não é a melhor das coisas para um garoto dessa idade, que está tentando conquistar as garotas, ter uma bolsa de urina entre suas pernas', observa.

Ele comenta que o problema lhe causou várias situações de constrangimento, especialmente quando a bolsa vazava. 'Em algumas situações me vi num grupo de 5 ou 6 amigos e de repente tinha minhas calças molhadas. Não é uma situação muito legal, é constrangedor', diz.

Para Francis, as autoridades precisam começar a agir para conter o aumento no consumo de ketamina.

Mortes
Pesquisadores dizem que não foram realizados muitos estudos sobre os efeitos da ketamina sobre a saúde, porque seu uso como droga recreativa é um fenômeno recente.

'Não sabemos quais os efeitos de longo prazo, porque somente começamos a pesquisar isso nos últimos anos', afirma o médico Dan Wood, professor da University College London.

Além dos problemas na bexiga, relatados por muitos dos usuários da droga, Wood afirma que também são registrados com frequência problemas renais e no fígado. 'O que ainda não sabemos é se esses danos são reversíveis', diz.

As autoridades britânicas também alertam para um crescente número de mortes ligadas ao consumo de ketamina - em sua maioria, provocadas por acidentes.

No início do ano, Louise Cattell, de 21 anos, morreu afogada em uma banheira após consumir a droga.
A morte de Cattell levou sua mãe, Vicky Unwin, a promover campanhas para alertar sobre os perigos do consumo de ketamina.

'Alguns dos melhores amigos da Louise ainda usam ketamina', diz Vicky. 'Eu fico pasma com isso, porque eles a amavam e viram como ela morreu', afirma.

BBC

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Menino que morreu preso em jaula descreveu abuso em cartas

Menino que morreu preso em jaula descreveu abuso em cartas

O Juizado de Menores de Indiana, nos Estados Unidos, divulgou cartas escritas pelo menino Christian Choate, 13, encontrado morto no mês passado, em que ele descreve o abuso que sofreu e como vivia trancado em uma jaula de cachorro.

Christian teria morrido em 2009, após ter sido espancado e ter sofrido uma fratura no crânio, segundo a autópsia. Seu corpo só foi encontrado em maio deste ano, coberto de cimento em uma cova rasa, depois que a polícia recebeu uma denúncia.

Lake County Sheriffs Department

Christian Choate, 13, vivia trancado em
uma jaula de cachorro, sonhando com a liberdade
O pai do menino, Riley Choate, e a madrasta, Kimberley Kubina, foram acusados de uma série de crimes relacionados à morte de Christian, incluindo assassinato, espancamento, cárcere privado, obstrução de justiça e negligência.

Agora, documentos divulgados pelo Juizado de Menores de Indiana mostram que a vida do menino foi marcada por abuso físico e sexual, de acordo com informações divulgadas pelo jornal "Northwest Indiana Times".

CARTAS DO CÁRCERE

Em cartas que ele escreveu em seu último ano de vida, Christian conta como as outras crianças da casa --cerca de dez no total, entre filhos e sobrinhos do casal-- brincavam do lado de fora, enquanto ele ficava confinado em uma jaula de cachorro.

O menino foi descrito pelo juizado como uma criança "triste e deprimida, que sempre ficava imaginando quando alguém, qualquer um, viria checar se ele estava bem e dar a ele comida e bebida". Christian também dizia que queria morrer.

Lake County Sheriffs Department
O pai do menino, Riley Choate, e a madrasta, Kimberley Kubina, mantinham dez crianças na casa

Em uma das cartas, ele contava que ele era "solto" para limpar a casa ou passar o aspirador de pó, mas tinha que voltar para a jaula imediatamente depois de terminar as tarefas.

Outras cartas pareciam ser "trabalhos" passados a ele pela madrasta, que escrevia no alto da página perguntas como "Por que você não consegue esquecer o passado?" e "Por que você ainda quer ver sua mãe?".

A mãe de Christian, Aimee Eriks Estrada, perdeu a guarda de Christian e da irmã Christina em 2005, após acusações de que ela ou seu namorado estaria molestando Christian e outras crianças.

Não está claro nos documentos do Juizado de Menores por que o pai, Riley Choate, ficou com a guarda dos filhos, já que ele já havia sido intimado por "disciplina inapropriada" após ter abusado fisicamente de sobrinhas de sua mulher que viviam com ele, em 2004.

As meninas teriam passado mais de três meses com famílias adotivas, mas voltaram a viver com Choates e Kubina em dezembro do mesmo ano.

DENÚNCIAS

Nos anos em que as crianças viveram com o pai, o Juizado de Menores teria recebido uma série de denúncias envolvendo o casal. Uma delas, feita em 2008, dizia que havia pelo menos dez crianças morando com o casal, umas delas em "cárcere privado" por ter molestado outra criança.

Após uma visita à família, as alegações foram consideradas "infundadas".

Em março de 2008, Christian também teria contado a um pediatra que estava sendo trancado à noite, segundo fichas médicas.

O Juizado de Menores não tem nenhum registro de que o médico tenha comunicado a denúncia.

Em uma noite de abril de 2009, o pai teria espancado Christian e levado o menino desacordado para sua jaula.
Na manhã seguinte, sua irmã Christina o encontrou morto.

Investigadores locais e estaduais estão agora tentando determinar como e por que o sistema fracassou em descobrir o abuso sofrido por Christian Choate.


DA BBC BRASIL

domingo, 8 de maio de 2011

Regente de coral de igreja evangélica se dizia ninja para abusar de garotos

Regente de coral de igreja abusava de meninos; adolescentes faziam sexo para entrar em 'grupo ninja'

Acusado de aliciar sexualmente menores, com a promessa de que os tornaria membros de um ‘grupo ninja’, Daniel Pinheiro da Cruz, de 30 anos, foi preso, ontem à noite, em sua casa, na Taquara, em Jacarepaguá. Ele foi autuado por estupro de vulnerável e ameaça.
Daniel Pinheiro da Cruz, de 30 anos - o marmajo queria
engrupir os meninos com história de 'grupo ninja'


Em depoimento à polícia, X., de 15 anos, contou que conheceu Daniel no grupo jovem de uma igreja evangélica — onde o acusado era regente do coral — e o convidou para fazer parte de um ‘clã ninja’, o NinjaJet.


Mas, para ingressar, o jovem teria que se submeter a uma espécie de treinamento. O adolescente, então, teria começado a ser molestado. De acordo com a vítima, para transformá-lo em um verdadeiro ninja, X. teria que passar pelos seguintes testes: receber pingos de cera quente nu, assistir a filmes pornográficos sem roupa e ser acariciado por Daniel.


Ainda segundo o relato do menor, quem passasse dessa ‘fase’, seria obrigado a manter relações sexuais — chamadas de ‘kaboom’ — para atingir o status de ‘ninja’. Caso a vítima se negasse, seria punida com a expulsão do ‘clã’.


O delegado Leandro Aquino, titular da 32ª DP (Taquara) e responsável pela investigação, afirmou que Daniel parecia acreditar na história que contava. “Ele frequentava a igreja para se aproximar dos adolescentes. Assim, os observava e procurava o menino mais vulnerável ou que tivesse passando por um momento difícil na vida. Oferecia amizade e um ‘treinamento’, que evoluía para o abuso sexual”, explicou.


Outro adolescente ouvido pela polícia, Y., de 17 anos, contou ter sido envolvido pelo acusado em um momento de depressão pela morte da avó. Ele relatou que Daniel o orientava a desrespeitar os pais e a mentir para as pessoas. O jovem afirmou que, no dia em que teria que manter relações sexuais com acusado, se recusou e teria passado a receber ameaças de morte caso deixasse o ‘clã’.


Polícia quer analisar computador

O delegado Leandro Aquino solicitou à Justiça a quebra do sigilo digital de Daniel e a apreensão do computador e do pen-drive dele. Há suspeita do envolvimento de outras pessoas nos abusos, já que os adolescentes afirmaram que o acusado trocava e-mails com seus ‘superiores no clã’.


A prisão de Daniel foi decretada no fim da tarde de ontem a pedido da promotora Christiane Monnerat, da 19ª Promotoria de Investigação Penal. Se condenado, ele pode pegar até dez anos e seis meses de prisão. Mas a pena pode ser aumentada, se novas vítimas prestarem depoimento.


Depois de denúncia dos pais de um dos adolescentes, Daniel acabou expulso da igreja.

O Dia Online

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vídeo em que ex-escrivã é violentada cai na web. Vítima se sente duplamente humilhada

Ela teve a calça e a calcinha tiradas à força em delegacia de SP.
‘Pedi pelo amor de Deus para não filmar minha intimidade’, contou.

Ex-escrivã se diz traumatizada até hoje com a humilhação a qual foi submetida (Foto: Marcelo Mora/G1)

A ex-escrivã de 29 anos que teve a calça e a calcinha arrancadas por policiais da Corregedoria da Polícia Civil e deixada nua em uma sala do 25º DP, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, em junho de 2009, disse nesta segunda-feira (21) que se sente humilhada em dobro agora que o vídeo com a cena dentro da delegacia foi postado na internet. “É uma dupla humilhação, no dia e agora”, lamentou. Ela não quis ter o nome divulgado.

Em uma cadeira no escritório de seu advogado, no Jabaquara, também na Zona Sul, a mulher, loira e de olhos azuis, manteve os braços cruzados durante a entrevista. Olhou para o lado a cada pergunta feita para tentar obter a anuência de seu defensor para conceder ou não a resposta.

Depois da humilhação sofrida há um ano e meio, a ex-escrivã tem que voltar a lidar com as recordações do episódio ao qual foi submetida. O vídeo feito pela Corregedoria da Polícia Civil na ocasião foi postado recentemente na internet – e o fato ganhou notoriedade.

O caso
Vídeo gravado pela Corregedoria foi parar nainternet
(Foto: Reprodução)
No vídeo, ela aparece sendo despida. Nas imagens, é possível ver a ex-escrivã sentada enquanto ouve sucessivos pedidos para que tire a roupa por causa da suspeita de que tenha escondido o dinheiro recebido como propina para livrar um homem de investigação.

O caso começou quando um homem envolvido em um inquérito no 25º DP por ter sido flagrado em posse de munições procurou o Ministério Público para denunciar a ex-escrivã, que segundo ele havia pedido uma quantia em dinheiro para livrá-lo da investigação. O MP, então, acionou a Corregedoria da Polícia Civil.
O homem foi orientado a prosseguir com as negociações com a ex-escrivã e, na data marcada para a entrega do dinheiro, o processo foi acompanhado por policiais da Corregedoria. Após a entrega da quantia, a policial foi abordada e a gravação foi iniciada, conforme disse ao site G1, no sábado (19), a corregedora-geral da Polícia Civil de São Paulo, Maria Inês Trefiglio Valente.

De acordo com Maria Inês, o vídeo tem mais de 40 minutos e mostra toda a negociação para que a ex-escrivã entregasse o dinheiro, considerado a prova do crime. A gravação foi feita, segundo a corregedora, “para a garantia de todos“, como é comumente feito em ações da Corregedoria.

Violentada
“Eles (da Corregedoria) entraram gritando, apontando armas. Naquele momento, eu não conseguia entender o que eles gritavam”, contou a ex-escrivã. Toda a sequência durou de 40 a 50 minutos. Ela disse não ter percebido quando a ação dos corregedores começou a ser filmada.
Segundo a ex-escrivã, em momento algum ela se recusou a ser revistada. Ela insistia apenas para que a revista fosse feita por uma mulher, como determina a lei. “Chamaram uma policial feminina e uma GCM (guarda-civil metropolitana) feminina, mas não deixaram que fizessem a revista”, disse.

Em seguida, ela confirmou que chegou a ser revistada pela policial militar. “Revistou superficialmente, mas o delegado (corregedor) queria que eu tirasse a roupa.” Ela disse que entrou em desespero e começou a clamar pela ajuda do então delegado titular do distrito na ocasião, Renato Luís Engler Pinto.

“Na hora, senti desespero, acuada por aqueles homens, em uma situação humilhante. Na hora que tiraram a minha roupa, eu pedi pelo amor de Deus para não filmar a minha intimidade. Foi uma violência; como mulher, fui violentada”, enfatizou.

No entanto, ela isentou de qualquer culpa seus colegas de trabalho. “Ninguém pode fazer nada, eles (da Corregedoria) foram extremamente arbitrários ali, estavam acima da lei ali”, contou. Segundo ela, o delegado titular retirou da sala todos os funcionários da delegacia momentos antes de ela ter as vestes retiradas e ser deixada nua da cintura para baixo.

A ex-escrivã não soube dizer por que o vídeo com as cenas humilhantes pelas quais passou foi postado na internet. O vazamento, neste momento, contribuiu significativamente para aumentar o seu trauma.
Mesmo que a sua defesa consiga reverter na Justiça a decisão que a exonerou do cargo, por suspeita de concussão, em um processo administrativo, ela considera difícil voltar a trabalhar em uma delegacia. Desde o ocorrido, ela conta com a ajuda dos pais para viver. “Pelo meu psicológico, acho que não dá. Estou traumatizada até hoje”, disse.

Prova ilícita
Fábio Guedes Garcia da Silveira, advogado da ex-escrivã, disse que durante o processo administrativo não teve acesso ao vídeo gravado pela Corregedoria. “O vídeo que está na internet tem apenas 12 minutos. É preciso saber o que tem no restante do vídeo, que tem mais de 30 minutos.”

Ele disse que lhe foi permitido o acesso apenas às de gravações das conversas de sua cliente com o denunciante. “Em momento algum se depreende que a minha cliente pede algo ao denunciante”, disse.
Segundo ele, o vídeo que caiu na internet deixa claro que os corregedores agiram com truculência. Por isso, a suposta prova contra sua cliente foi obtida de forma ilícita. “O primeiro passo agora, independentemente do inquérito criminal, é reverter a demissão dela e pedir a reintegração dela à Polícia Civil. E quanto à ação por danos morais há um prazo de três anos para entrar com o pedido. Esse seria um segundo passo”, disse.
Para o advogado, no entanto, o estrago está feito. “É complicado, não tem como reparar o mal causado a ela. Um mal que agora se tornou público. É como se eu subisse em um prédio e rasgasse um travesseiro de penas lá no alto e depois descesse para tentar recuperar cada pena”, ilustrou, sobre as imagens que caíram na internet.


G1

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

The 5 Browns: Pai de garotas que formam grupo de música admite abuso de filhas

O pai de cinco irmãos americanos que compõem um grupo musical chamado The 5 Browns admitiu, na última quinta-feira, ter abusado sexualmente de suas filhas quando elas eram crianças, relata a imprensa dos EUA.

Keith Scott Brown, de 55 anos, se declarou culpado perante uma corte de Utah, sob acusação de sodomia contra crianças e abuso sexual contra crianças nos anos 1990.

Ele vai a julgamento, que deve ser concluído em 31 de março. As penas para as acusações variam entre 15 anos de cadeia e prisão perpétua. Mas, segundo o jornal "Salt Lake Tribune", um acordo pode reduzir a pena para entre dez e 15 anos de detenção.

Pai de garotas que formam grupo de música clássica admite ter abusado sexualmente de filhas quando eram crianças

O grupo The 5 Browns é composto pelas jovens Desirae, Deondra e Melody, que têm entre 32 e 26 anos, e seus irmãos, Gregory, 28, e Ryan, 24.

Todos frequentaram a prestigiosa escola de música Juilliard e já fizeram apresentações de música clássica e popular em diversos palcos dos EUA e em outros países. O pai foi empresário do grupo até 2008.

Na última quarta-feira, um porta-voz dos 5 Browns confirmou as acusações que recaem sobre o patriarca, de abusos contra as três filhas.

DENÚNCIA

Não está claro quem fez a denúncia contra Keith Brown. Nem o advogado de defesa nem a Promotoria confirmaram a origem das queixas, mas uma fonte próxima à família teria dito à revista "US Magazine" que as três filhas decidiram alertar as autoridades depois de descobrir que o pai pretendia ser empresário de um grupo musical infantil.

O promotor do caso, David Sturgill, disse ao jornal "Daily Herald" que as três concordaram com o acordo sobre a pena de Brown e que "acham necessário que o pai seja punido pelo que fez".

O advogado de defesa, Steven Shapiro, disse, segundo o mesmo jornal, que seu cliente se sente arrependido e que aceitará ser responsabilizado pelos seus atos.

Pouco depois de ter sido indiciado, neste mês, Brown sofreu um acidente: o carro que dirigia caiu de um penhasco em Utah, e sua mulher segue hospitalizada por causa do episódio.

Os cinco filhos não se pronunciaram sobre o acidente ou sobre o caso que corre na Justiça, mas seus porta-vozes dizem que eles vão manter seus compromissos profissionais e os concertos agendados em sua turnê. [BBC Brasil]

Veja e ouça The 5 Browns:


sábado, 5 de fevereiro de 2011

MS: Professor abusa de aluno em sala de aula mediante ameaça com um revólver.

CAMPO GRANDE - Um professor de 46 anos da Rede Municipal de Ensino, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, foi preso suspeito de ter abusado sexualmente de um aluno, de 11 anos, dentro da instituição. O crime teria ocorrido no dia 10 setembro do ano passado e uma equipe da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) cumpriu nesta sexta mandado de prisão.

O aluno teria sido abusado sexualmente pelo professor por pelo menos 16 vezes, segundo a mãe da criança. A mãe disse que o filho começou a estudar na escola em julho do ano passado e em setembro começou a apresentar mudanças no comportamento. Segundo ela, a criança chorava toda vez que tinha aula de Português.

Até então o filho não havia revelado o que se passava. A mãe procurou ajuda psicológica e, desconfiada, a família também registrou boletim de ocorrência. Depois disso o menino contou que era violentado sexualmente pelo professor. Conforme relato da mãe, o professor colocava um revólver na cabeça do garoto e o obrigava a fazer sexo oral.

A delegada da Depca, Aline Lopes, declarou que o suspeito não reagiu a prisão e que ele nega veementemente as acusações. Segundo a delegada, o inquérito deve ser concluído em dez dias.

O professor, que leciona desde 2008, está preso temporariamente. A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa dele, mas não encontrou a arma.

A Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que, por enquanto, não vai tomar nenhuma medida administrativa e que não vai se pronunciar até que as investigações estejam concluídas.


Folha Online e O Globo

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Policial flagra professora e um menino de 16 nus e fazendo sexo em um carro

Ela e um aluno foram flagrados nus, no carro, em parque no Colorado.
Courtney Bowles está proibida de manter contato com menores.


(Bowles Courtney)
Courtney Bowles, de trinta e um anos de idade foi presa por suspeita de agressão sexual, depois que um policial diz que encontrou a professora e um menino de 16 nus e fazendo sexo em um carro.




Os dois foram abordados após o anoitecer em um parque público fechado no norte do Colorado. Quando o policial viu que Bowles e o menino estavam nuas e fazendo sexo, ele perguntou a eles. O rapaz mentiu dizendo que tinha 21 anos. Depois de algum tempo, o rapaz finalmente admitiu a sua idade real.


Bowles também enfrenta acusações de contribuir para a delinqüência de um menor. Vodka foi encontrado na cena do crime, e o menino disse ter sido intoxicado.


Nancy Grace, uma apresentadora de TV passou cerca de 45 minutos no seu programa informando sobre este caso em seu show hoje à noite. Seu painel de "experts" incluiu um psiquiatra de Harvard, que afirmou que o menino provavelmente sofre de estresse Pós-Traumático, e que ele provavelmente terá pesadelos e ansiedade.


Por mais que eu ache que essa professora é uma abusadora de menores no sentido criminal, e uma pervertida , este rapaz muito provavelmente não sofrerá de estresse Pós-Traumático. Ele provavelmente não terá nenhum problema físico ou emocional. As chances de um menino de 16 anos de idade, ter passado por algum trauma por ter sexo com sua professora são escassas ou nenhuma. Não me entenda mal, essa mulher é um criminoso sexual, e ela se aproveitou de um adolescente jovem. Ela totalmente violado seu papel como professora e como uma mulher adulta ela deve pagar por seu crime. Entretanto,  é tão ridículo que um psiquiatra de Harvard dizer que o menino provavelmente sofrerá de estresse Pós-Traumático e pesadelos. Isso é um tapa na cara total de vítimas reais de traumas.


Talvez o álcool foi dado ao menino o desinibiu, e isso é um abuso por parte da professora, mas eu quase posso garantir que o rapaz não vai, e não se sente abusado sexualmente, e certamente não traumatizado. Essa mulher não é ruim, ou aparentemente velha, por isso duvido que o álcool era para ele passar algo grave. Ele tem 16 anos de idade, ele provavelmente consumiu bebidas alcoólicas antes e, provavelmente, tinha algum tipo de sexo antes. Mesmo que ele fosse virgem no álcool , nunca bebido, esse garoto não ficou traumatizada. Vamos ser honesto não é? Provavelmente se sentiu muito bem.


O trauma é uma criança de sete anos ser estuprada por um adulto do sexo masculino no chão do banheiro frio. Trauma é está enfrentar ameaças de morte com uma arma, ou sendo espancado violentamente com um cinto. Trauma está sendo pressionada e incapaz de respirar, ao ser violentamente molestado. Trauma indica terror, desamparo, ou presenciar ou ser vítima de morte, de uma ameaça de morte ou ferimentos graves. Trauma pode ser causada também por presenciar ou ser vítima de um evento que inclui um medo intenso, horror ou sensação de desamparo. Eu duvido que esse menino de 16 anos entrou no carro desta mulher, contra sua vontade, ou que ele se sentiu impotente ao ter sexo com ela. Eu não estou dizendo que não pode acontecer, mas vamos usar o bom senso aqui. O garoto certamente não gritou para o policial, "Ajude-me, eu estou sendo estuprado!" Ele mentiu sobre sua idade, porque ele sabia com toda a certeza que a mulher poderia ser presa.


Nancy Grace e seus outros membros do painel  incentivou essa idéia de a criança estar traumatizada e que ele vai sofrer mais tarde na vida. Que bando de patetas, e do psiquiatra é irresponsável, e culpado da estupidez profissional. Que tipo de absurdo que eles ensinam em Harvard? Lembre-se disto é a mesma escola que nos trouxe, Susan Clancy, que diz que o abuso sexual infantil é "raramente" doloroso ou assustador e que as crianças nem sempre são abusados contra sua vontade.


Quando o psiquiatra de Harvard, proclamou que esse adolescente sofrerá sintomas de trauma, ele imediatamente minimizou as experiências e depois afetou o das vítimas de trauma de verdade. Ele faz de estupro e abuso infantil uma brincadeira.


Por agora, Bowles foi libertada da prisão e de seus deveres. Casada e mãe de dois, está proibida de manter contato com qualquer menor de 18 anos, incluindo os próprios filhos.


ordinaryevil.wordpress.com