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quarta-feira, 12 de março de 2014

Pílula do dia seguinte. O que você precisa saber

Qual a eficácia da pílula do dia seguinte?

Quando tomada até 24 horas após o sexo desprotegido a pílula anticoncepcional de emergência vai evitar 95 por cento das gestações esperadas. Isso diminui a 85 por cento, quando a pílula anticoncepcional de emergência é tomada até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A pílula anticoncepcional de emergência pode ser eficaz até 96 horas (quatro dias) após o sexo desprotegido, mas sua eficácia diminui significativamente com o tempo.

Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

Efeitos colaterais leves e de curto prazo da pílula anticoncepcional de emergência podem incluir náuseas, vômitos e cansaço. Você também pode sentir dor abdominal, diarreia, tonturas, dores de cabeça, seios sensíveis e sangramento vaginal. Se vomitar dentro de duas horas depois de tomar a pílula contraceptiva de emergência, você terá que tomar um comprimido adicional. Se for bem sucedido na prevenção da gravidez, a maioria das mulheres terão um período normal na época normal, embora possa vir mais cedo ou um pouco atrasado.

Onde posso obter a pílula do dia seguinte?


Se você já teve relações sexuais desprotegidas e sua contracepção falhou (como um preservativo quebrado) ou você se esqueceu de tomar a pílula anticoncepcional, você pode obter a pílula contraceptiva de emergência na maioria das farmácias sem receita médica. O farmacêutico terá de fazer algumas perguntas simples que você possa recebê-la. Em alguns casos, você não será capaz de comprar a contracepção de emergência a partir do seu farmacêutico que poderá encaminhá-la a um médico. É importante lembrar que a pílula anticoncepcional de emergência só funciona quando você tomá-la dentro de 96 horas (quatro dias) desde que se envolva em relações sexuais desprotegidas, com a eficácia diminuindo após as primeiras 24 horas.

Como é que a pílula do dia seguinte funciona?

A contracepção de emergência (também conhecida como pílula do dia seguinte ou ECP) ​​pode parar uma gravidez antes do seu início, impedindo ou retardando a liberação de um óvulo do ovario.A pílula não impede a fecundação, inibe a implantação ou termina uma gravidez estabelecida. Não é uma pílula abortiva. Ele também não inibe nenhuma contracepção em curso e não oferece nenhuma proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).


Quem não deve tomar a pílula do dia seguinte?

Você não deve tomar a pílula anticoncepcional de emergência se:
- Você já teve relações sexuais desprotegidas mais de 120 horas (cinco dias) atrás
- Você pensa que pode estar grávida
- A sua menstruação está atrasada, não deve tomar a pílula contraceptiva de emergência.

Antes de comprar a pílula contraceptiva de emergência, você deve dizer a seu médico ou farmacêutico se você sofre de pressão alta, diabetes, doença hepática grave, teve doenças cardíacas, acidente vascular cerebral ou um câncer de mama, e também se você estiver tomando qualquer medicação.

Quantas vezes eu posso usar a pílula do dia seguinte?

Apesar de não haver limite para o número de vezes que você pode tomar a pílula contraceptiva de emergência, você só deve usar isso em situação de emergência e não como um método regular de contracepção. Ela não impede a gravidez, bem como outros métodos contraceptivos, e também não protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Se a pílula anticoncepcional de emergência é usado mais de uma vez em um ciclo menstrual é mais susceptível de perturbar o seu ciclo menstrual.

Se você está usando regularmente a pílula anticoncepcional de emergência, recomenda-se que você visitar o seu médico local, clínica de saúde sexual para discutir suas opções contraceptivas.


O que devo fazer em seguida, depois de tomar a pílula do dia seguinte?

Depois de tomar a pílula contraceptiva de emergência, você deve continuar a usar um método fiável de contracepção. A pílula anticoncepcional de emergência não irá protegê-lo contra futuras relações sexuais desprotegidas.

Se já estiver a tomar a pílula anticoncepcional, mas deixou de tomar uma, continue tomando-as. É aconselhável que você faça uma consulta com seu médico de família local, clínica de saúde sexual ou dentro de 2-3 semanas para avaliar a eficácia da pílula anticoncepcional de emergência e discutir um método fiável de contracepção para você.

Se você não receber o seu período dentro de três semanas de tomar a pílula contraceptiva de emergência, você deve consultar um médico, porque você pode estar grávida.

E se a pílula do dia seguinte não funciona?

Se você não receber o seu período dentro de três semanas de tomar a pílula contraceptiva de emergência, é aconselhável que você visite o seu médico, clínica de saúde sexual, pois pode haver uma chance de que você esteja grávida. Não há evidências de que a pílula anticoncepcional de emergência vai prejudique o desenvolvimento do feto, se você decidir continuar a gravidez. No entanto, existem outras opções disponíveis para você se você decidir não continuar com a gravidez.


Como faço para tirar a pílula do dia seguinte?

A contracepção de emergência tablet deve ser tomada o mais rapidamente possível (dentro de quatro dias), depois de ter relações sexuais desprotegidas. Quanto mais cedo for tomada, maior a chance de que você não engravidar, pois a eficácia da pílula anticoncepcional de emergência diminui significativamente com o tempo.

Qual é a pílula do dia seguinte?

O contraceptivo de emergência pílula contém uma hormona progesterona, semelhante a um dos hormônios comumente encontrados na pílula contraceptiva combinada. Você pode levá-la para reduzir a chance de engravidar depois de ter relações sexuais desprotegidas, ou porque você não usou contraceptivo ou se o contraceptivo falhou, como um preservativo furado ou se você esqueceu de tomar a pílula. A pílula do dia seguinte tem certas restrições que afetam a eficácia de tempo.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Innéov Fermeté. Remédio antienvelhecimento ‘tira rugas e faz a pele parecer mais jovem’


Conhecida como Innéov Fermeté, se afirma que tomar uma destas pílulas por dia deixa sua pele com aparência mais jovem usando as propriedades saudáveis dos tomates.

Cientistas que criaram o remédio anti-rugas afirmam que testes clínicos mostraram que ele retardou dramaticamente o envelhecimento da pele.

Desenvolvida em conjunto pela Nestlé e L’Oréal, a maior empresa de cosméticos do mundo, o remédio antienvelhescimento promove a renovação de células epiteliais e protege as antigas contra danos.

Apesar de estarmos nos referindo à pílula como ‘remédio’ e ‘medicamento’, as pílulas não necessitam de receita médica para serem adquiridos. O Innéov Fermeté é um nutriconcentrado de beleza para firmeza da pele do rosto e do corpo.

A pílula doce e vermelha já está a venda em partes da Europa e América do Sul.

Pesquisadores desenvolveram o medicamento baseado em licopeno, o pigmento caroteno encontrado nos tomates. Eles o modificaram para uma forma de mais fácil absorção pelas células humanas e então a combinaram com uma forma de vitamina C e isoflavonóides, componentes químicos extraídos da soja.

As empresas testaram o remédio contra rugas em dois grupos voluntárias: 90 mulheres na pós-menopausa (entre 51 e 69 anos) e outras com uma idade média de 45 anos.

Em cada estudo as mulheres foram divididas em 2 grupos nos quais um tomava o novo remédio antienvelhescimento e o outro tomava placebo.


Depois de seis meses a pele daquelas que tomavam a o Innéov Fermeté mostraram uma taxa de 8,7% de melhor elasticidade na pele. [Telegraph]


A novidade na fórmula é o lacto-licopeno, uma mistura de proteínas do leite com o licopeno, substância derivada do tomate. Há tempos ela é usada como preventiva do câncer de próstata e doenças regenerativas. "Juntamente com o leite, o licopeno atua na renovação celular e na proteção do colágeno, responsável pela elasticidade da pele. Ela também ajuda a sintetizar vitaminas no organismo", afirma a nutricionista Rose Silva, da Clínica Bioplástica Brasil.
Todos os ingredientes da pílula podem ser acrescidos no cardápio de qualquer pessoa. Porém, na Inneóv, eles estão mais concentrados. "Mais que um suplemento vitamínico, a Inneóv já chega a ser um medicamento. Os nutrientes se encontram em doses altíssimas, maiores do que se fossem consumidos no dia-a-dia", alerta a nutricionista. Por isso, só deve ser consumida sob prescrição médica.

Devido à sua formula tecnológica, a pílula é altamente biodisponível para o organismo, ou seja, todos os componentes da fórmula são aproveitados pelo corpo e rapidamente absorvidos pela corrente sanguínea. A dermatologista aconselha que ela seja tomada só após os 30 anos de idade, pois antes disso, não há necessidade.

Comparado a outros rituais de beleza, a Inneóv tem um procedimento bem mais prático. Segundo a posologia, duas pilulas por dia, durante as refeições é a quantidade ideal. Os fabricantes afirmam que os resultados começam a aparecer após três meses de uso.

A pílula está no mercado internacional há cerca de cinco anos e já tem apresentado resultados. Um estudo realizado na Europa em 2003, com dez mulheres entre 50 e 61 anos mostrou que a pílula aumenta em até 64% de síntese de colágeno. Outro estudo realizado com 70 mulheres francesas entre 40 e 65 anos identificou que oito entre dez mulheres consideraram a pele mais luminosa após o uso contínuo e ininterrupto de Innéov Fermeté durante 6 meses. "Lá fora, os habitos alimentares e a rotina das pessoas são diferentes da nossa. Nos Estados Unidos por exemplo, não há o mesmo consumo de vitaminas que aqui. Pode ser por isso que faça tanto sucesso", acredita Rose.

Conquistar a beleza não é uma tarefa relativamente fácil. Nada funciona se a pessoa não tiver uma alimentação balanceada, cuidados com o sol e uma boa qualidade de vida: "A boa alimentação é a chave para a saúde. Nada responde se não houver um equilíbrio", diz a nutricionista.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Anticoncepcional interfere na memória das mulheres

 A pílula muda o modo como ela se lembra da informação; detalhes são esquecidos



A pílula contraceptiva pode interferir na memória das mulheres. Pelo menos é o que sugere uma pesquisa da Universidade da Califórnia. Isso porque ao alterar o equilíbrio de hormônios na mulher, a pílula muda o modo como ela se lembra de informação, diz o estudo. Aquelas que tomam o medicamento são menos propensas a se lembrar de detalhes de um evento, mas instantaneamente retém todo o impacto emocional.

A pílula funciona através da redução de estrogênio e progesterona para evitar a gravidez. Esses produtos químicos têm sido relacionados com a capacidade das mulheres para se lembrar de eventos logicamente, de acordo com Larry Cahill, um neurobiólogo que trabalhou no estudo. Isto levanta questões sobre a forma como a pílula poderia afetar o desempenho no trabalho.

A pílula não danifica a memória, isso significa que os eventos são lembrados de uma forma diferente. Especialistas da Universidade da Califórnia, em Irvine, examinou como as mulheres que tomam a pílula se lembraram de um acidente de carro em comparação com aquelas que não tomam.

Aquelas que utilizavam a pílula lembraram-se de forma mais vaga o evento traumático - que um menino estava envolvido no acidente. Aquelas que não usaram a pílula deram mais detalhes.

A Gazeta

domingo, 7 de novembro de 2010

Pílula azul. Revolução Sexual do Homem

Nos anos 60, a popularização da pílula anticoncepcional mudou a rotina e revolucionou o comportamento feminino. Quatro décadas depois, o foco mudou, e os homens, especialmente os idosos, passaram a ser o alvo de uma transformação semelhante. Eles nunca fizeram tanto sexo como agora - e o empurrãozinho para manter o pique na terceira idade veio dos medicamentos que combatem a disfunção erétil.

Esses remédios são os protagonistas do que ficou conhecido como "a Revolução Sexual do Homem". Tudo começou em meados de 1998, quando o Viagra - primeiro medicamento e até hoje o mais vendido - chegou ao mercado brasileiro. Doze anos depois, apenas nos sete primeiros meses de 2010, foram comercializados 4.791.044 pílulas - inclui-se aí, também, o Levitra, Cialis e outros medicamentos. Em todo o ano de 2009 foram 7.259.096.

O arrasta pé dos bailes da terceira idade é uma das maiores provas da "eficiência" desses produtos. "Nunca eles foram tão frequentados. Nos últimos 10 anos, por exemplo, o números de associados aqui triplicou. Hoje são 1,8 mil", comemora o  secretário-geral da Associação Capixaba de Idosos, Danilo Ferreira Leite, 64.

O cenário ali, pelo menos no jogo da conquista, se assemelha ao de uma festa frequentada pela juventude. "A gente convida para dançar, conhece novas pessoas. Já consegui várias namoradas", garante o conquistador viúvo e aposentado Francisco Pereira,  64.

Importância incontestável
Partidário da tese da "revolução da pílula azul", o andrologista e sexólogo Eduardo Marsíglia considera que esses medicamentos, além de serem responsáveis por uma melhor performance sexual, causaram o fim de uma excessiva preocupação dos idosos com o órgão genital.

"Quando o homem perde a ereção ele também perde sua autoestima. Esses medicamentos trouxeram ganhos que foram muito além do sexo, e chegaram até o comportamento. Por consequência, até para as mulheres eles representaram uma mudança", avalia.

A melhora na qualidade de vida do casal também é apontada pela sexóloga e ginecologista Denise Galveas como sendo a grande vitória dos medicamentos. "Os relacionamentos na terceira idade mudaram".

Difícil é assumir

Apesar da lista imensa de benefícios, quando o assunto é tornar o uso público, muitos dos idosos ainda falham.

"Essa resistência está ligada ao pensamento de que a ereção está totalmente relacionada à virilidade do homem. Muitos confundem a ereção peniana com sua própria identidade masculina", ressalta a sexóloga Denise.

Recorde no ano
1.501.828 pílulas
Esse foi o número de pílulas que combatem a disfunção erétil vendidas só em julho de 2010. Houve um aumento de 56% em relação a junho, segundo mês no ranking.

A solução veio após apostar em ervas e gemada 
Ele tentou gemada, ovo de codorna, amendoim, ervas e vitaminas, mas nada teve o mesmo efeito que o remédio, quando há quatro anos o militar da reserva Roosevelt Martins Oliveira, hoje com 69, começou a procurar alguma forma de melhorar seu desempenho sexual.

Mesmo após ter colocado duas pontes de safena e uma mamaria, e ainda sendo usuário de medicamentos que controlam sua pressão, ele garante que isso não o impediu de usar o medicamento. "Fui ao médico quando meu desempenho começou a ficar ruim. Hoje tomo meio comprimido de Viagra ou Cialis e o efeito chega a durar quatro dias", gaba-se.

Beneficiada com a mudança, a mulher de Roosevelt é uma das maiores incentivadoras: "Ela dá todo  o apoio!", diz. Apesar de contar com a ajudinha do  remédio, o aposentado garante que ele não é a única solução para esse tipo de problema. Para Roosevelt, uma mulher bonita ao lado é fundamental.

Cresce índice de Aids na terceira idade
Embalados pelo aumento do uso de medicamentos contra disfunção erétil, também sobem os números de pessoas acima de 60 anos que já foram infectadas pelo vírus da Aids. Se em 2006, no Estado, esse total chegava a 9, em 2009, as novas notificações dobraram, alcançando 18. Os números são da Secretaria de Saúde (Sesa). No Brasil, dos 500 mil casos já notificados, mais de 15 mil atingem idosos, segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids). Um número alarmante se comparado com o ano de 1991, quando havia apenas 950 ocorrências na terceira idade. Para o andrologista Eduardo Marsíglia, o comportamento sexual das pessoas idosas melhorou com medicamentos contra disfunção erétil. Outro fator que contribuiu para isso foi a dificuldade que esse público tem para se adequar ao uso da camisinha, "inclusive alegando que isso reduz a sensibilidade", diz.

Para as mulheres, solução ainda está distante
Enquanto os homens comemoram os avanços no tratamento de problemas de ereção, as mulheres estão longe de ter o mesmo retorno da indústria farmacêutica. No início de outubro, foram suspensos os estudos sobre a pílula "flibanserin" - conhecida como pílula rosa, ou Viagra feminino -, que tinha o objetivo de estimular o desejo sexual das mulheres.

O medicamento foi considerado causador de efeitos adversos, como depressão, tontura e desmaios. A resposta negativa não é uma novidade para o público feminino. Desde o lançamento do Viagra, mais de duas dezenas de terapias experimentais foram testadas. Nenhuma evoluiu.

Dificuldade
Conforme salienta a sexóloga Denise Galveas, tanto o desejo quanto o orgasmo feminino na terceira idade são bem mais difíceis. Isso está relacionado à redução dos hormônios masculino e feminino.

A falta da testosterona -  hormônio masculino - diminui o desejo sexual e a sensibilidade do clitóris, fazendo com o alcance do orgasmo seja algo mais trabalhoso e demorado. Já a ausência do estrogênio - hormônio feminino - também faz com que a vagina perca elasticidade.  Para ela, na falta de medicamentos, o melhor caminho é a reposição hormonal.

Ele toma 8 por mês, só com a namorada 
Pelo menos quatro vezes por semana, a cena se repete na rotina do vigilante aposentado Bernardo Melki. São as idas ao forró da Associação Capixaba dos Idosos, na Ilha de Santa Maria, em Vitória. Lá sempre foi o local perfeito para paquerar e encontrar amigos, para Melki. "A mulherada aqui é que me derruba. Até disputado eu sou aqui...", orgulha-se, do alto de seus 76 anos, acrescentando ter um desempenho sexual "excelente".

A responsável por tanta satisfação, em parte, é a "azulzinha", como ele faz questão de falar. O remédio se tornou um aliado de Bernardo há pelo menos três anos. "Fiz tudo certo. Quando comecei a ter problema (com a atividade sexual), fui ao médico, fiz todos os exames e passei a usar o remédio", diz  o aposentado, que confessa recorrer à pílula  duas vezes por semana. "Mas há dias que eu sinto que não preciso", revela Bernardo, que diz só usar a pílula com a namorada.




A GAZETA - Frederico Goulart