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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Falta de sono pode prejudicar a memória


Falta de sono pode prejudicar a memória anos depois, aponta estudo
Descanso interrompido estaria ligado ao acúmulo de placas no cérebro.
Pesquisa pode servir de base para prever, evitar ou retardar Alzheimer.

A quantidade e a qualidade do sono de uma pessoa podem interferir na função da memória anos mais tarde, segundo pesquisa feita pela Escola de Medicina da Universidade de Washington, a ser apresentada na 64ª Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, entre os dias 21 e 28 de abril, na cidade de Nova Orleans.

Segundo o autor Yo-El Ju, membro da academia, o estudo estabelece bases para investigar se a melhora do sono pode ser uma estratégia futura para prever, evitar ou retardar doenças degenerativas como o Alzheimer.
“Um sono interrompido parece estar associado ao acúmulo de placas amiloides (marcador característico do Alzheimer) no cérebro de pessoas sem problemas de memória", disse Ju.

Os pesquisadores testaram o padrão de sono de 100 pessoas livres de problemas cognitivos com idade entre 45 e 80 anos. Metade do grupo tinha históricio familiar de Alzheimer. Um dispositivo foi colocado nos participantes por duas semanas para medir o descanso deles. Também foram analisados diários de sono e respostas a questionários.

Passada essa fase, os cientistas descobriram que 25% dos voluntários tinham evidências de placas amiloides, que podem aparecer anos antes dos sintomas do Alzheimer. O tempo médio gasto na cama pelas pessoas foi de oito horas, mas o período de sono médio foi de 6,5 horas, devido a despertares curtos durante a noite.

A pesquisa também revelou que os participantes que acordavam mais de cinco vezes por hora eram mais propensos a ter um acúmulo de placas amiloides. Além disso, quem dormia de forma "menos eficiente" tinha mais risco de ter esses marcadores iniciais de demência do que aqueles que dormiam de maneira eficaz. Em outras palavras, os indivíduos que gastaram menos de 85% do tempo na cama realmente dormindo eram mais favoráveis a apresentar os marcadores.

"A associação entre o sono interrompido e as placas amiloides é intrigante, mas as informações do atual estudo não podem determinar uma relação de causa-efeito ou a direção dessa relação", afirmou Ju.

De acordo com o autor, são necessárias pesquisas de longo prazo, seguindo o sono de pessoas por anos, para determinar se um descanso interrompido leva ao depósito dessas proteínas que bloqueiam e matam os neurônios, ou se as alterações cerebrais no Alzheimer precoce é que conduzem a alterações ao dormir.

G1

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Anticoncepcional interfere na memória das mulheres

 A pílula muda o modo como ela se lembra da informação; detalhes são esquecidos



A pílula contraceptiva pode interferir na memória das mulheres. Pelo menos é o que sugere uma pesquisa da Universidade da Califórnia. Isso porque ao alterar o equilíbrio de hormônios na mulher, a pílula muda o modo como ela se lembra de informação, diz o estudo. Aquelas que tomam o medicamento são menos propensas a se lembrar de detalhes de um evento, mas instantaneamente retém todo o impacto emocional.

A pílula funciona através da redução de estrogênio e progesterona para evitar a gravidez. Esses produtos químicos têm sido relacionados com a capacidade das mulheres para se lembrar de eventos logicamente, de acordo com Larry Cahill, um neurobiólogo que trabalhou no estudo. Isto levanta questões sobre a forma como a pílula poderia afetar o desempenho no trabalho.

A pílula não danifica a memória, isso significa que os eventos são lembrados de uma forma diferente. Especialistas da Universidade da Califórnia, em Irvine, examinou como as mulheres que tomam a pílula se lembraram de um acidente de carro em comparação com aquelas que não tomam.

Aquelas que utilizavam a pílula lembraram-se de forma mais vaga o evento traumático - que um menino estava envolvido no acidente. Aquelas que não usaram a pílula deram mais detalhes.

A Gazeta

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mulher de 32 acorda achando ter 15 anos. Ela teve diagnóstico de caso raro de amnésia.

Caso raro de amnésia faz mulher de 32 anos acordar pensando ter 15
Naomi Jacobs não reconheceu filho de 11 anos e desconhecia internet.
Ela recorreu a diários e jornais para recuperar 17 anos de memória.

Naomi Jacobs (Foto: Caters)

Um raro tipo de amnésia fez Naomi Jacobs esquecer os últimos 17 anos de sua vida. Ela acordou num certo dia de 2008 como se tivesse 15 anos de idade. Não reconhecia as rugas no espelho nem o filho de 11 anos. Não sabia o que era internet e um telefone celular.

“Era como se eu tivesse dormido em 1992 como uma garota atrevida e auto-confiante de 15 anos e acordado como uma mãe solteira de 32 anos”, disse. “Quando acordei, olhei no espelho e tive o maior susto quando vi uma mulher com rugas me encarando”.

“Não foi engraçado como Michael J. Fox em “De volta para o Futuro”. Eu havia adormecido num mundo de infinitas possibilidades e acordado num pesadelo.”

Os médicos disseram que Naomi tinha estado sob tanto stress que parte de seu cérebro simplesmente fechou, apagando as memórias da maior parte de sua vida.

“Dizer que eu fiquei petrificada é um eufemismo. Eu só queria minha mãe. Não conseguia entender ir para a cama numa noite e acordar em outro século. (...) Nos primeiros meses, tentava desesperadamente encontrar um sentido na vida. À noite, ficava acordada chorando, desejando estar de volta à escola, quando todas as minhas preocupações eram sobre garotos por quem eu tinha quedas e ser flagrada bebendo no parque.”", relatou.

Não foi engraçado como Michael J. Fox em 'De volta para o Futuro'. Eu havia adormecido num mundo de infinitas possibilidades e acordado num pesadelo" 'Não me lembrava de ter dado à luz'
Naomi Jacobs


Naomi recebeu o diagnóstico de Amnésia Global Transitória, um tipo de perda de memória ocasionada por stress.

A parte da memória referente a fatos havia sido “desligada” completamente, o que significava que ela havia perdido todas as lembranças emocionais. No entanto, a parte semântica estava intacta, e ela era capaz de se lembrar de coisas como dirigir e usar telefones.

A perda era tamanha que ela não reconheceu o filho de 11 anos e começou a gritar. “Eu não sabia quem ele era. Não achava que ele era muito mais novo que eu, e certamente eu não me lembrava de ter dado à luz a ele. Comecei a chorar incontrolavelmente”.

Ela ficou confusa com a internet e com as redes sociais. Não sabia como usar um telefone celular nem o e-mail. “'Facebook, Google e o YouTube pareciam coisas completamente inventadas. A primeira vez que vi meu Filho Leo jogando seu Xbox e interagindo com a TV fiquei tão chocada que cuspi meu chá”, contou.

Diários e jornais

Naomi foi orientada a não ler jornais ou se forçar a lembrar de qualquer coisa para não causar mais stress ao cérebro, mas decidiu recorrer a diários que havia escrito e a jornais para tentar reunir partes de sua memória.

Assim que as lembranças foram voltando, ela teve que aceitar o rumo que sua vida havia tomado.

“Aos 15 anos, eu pensava que teria conquistado metade do planeta aos 32. Foi um choque descobrir que eu era apenas uma mãe solteira comum que vivia em Manchester e dirigia um velho Fiat Brava. (...) Usei meus diários para questionar as decisões que havia tomado na vida – por que eu estudei psicologia, por que era uma mãe solteira – e isso me ajudou a entender e a lembrar”.

Aos poucos, flashes de memória começaram a voltar por alguns segundos. Primeiro, ela tinha lembranças recentes. Depois, as lembranças mais antigas foram voltando.

Naomi contou com a ajuda do melhor amigo e da irmã, que lhe explicaram fatos da vida atual como a guerra ao terror e os ataques às Torres Gêmeas nos Estados Unidos.

“Apesar de ter sido traumático, agora estou grata por ter sido jogada para frente através do tempo. (...) Fui capaz de seguir meu sonho de infância e me tornar uma escritora – e estou atualmente escrevendo a minha história.”

“Levou três anos de trabalho duro para juntar a maior parte de minha memória de novo. Isso me ajuda a prezar tudo que eu tenho.”

G1
Heather Skillen
Da Caters News

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Uma pílula para bloquear as lembranças ruins: Especialistas fazem descoberta para ajudar as pessoas a esquecer acontecimentos traumáticos do passado

Há algumas coisas que todos preferem esquecer - e os cientistas acreditam que eles podem ser capazes de nos ajudar a fazer exatamente isso, com uma pílula que iria bloquear as memórias dolorosas.

Em um avanço da medicina, os pesquisadores descobriram que as proteínas podem ser removidas do centro cerebral do medo para apagar memórias traumáticas.

Seus resultados poderão ter benéficos para os soldados que sofreram eventos perturbadores e vítimas de violência. Eles poderiam até mesmo ajudar-nos a superar a mágoa de uma dolorosa separação.

A pesquisa dos EUA tem paralelos com a trama do filme de ficção científica: Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças(Eternal Sunshine of the Spotless Mind, EUA, 2004), estrelado por Kate Winslet e Jim Carrey.

No filme de 2004, um especialista apaga todas as lembranças que Clementine (Kate Winslet) tem do namorado Joel (Jim Carrey). Seria como se o relacionamento nunca tivesse acontecido. Um suposta oportunidade para uma nova vida. O procedimento ficcional chamado "alvo apagamento da memória ". Para o estudo dos EUA, cientistas da Universidade Johns Hopkins, utilizaram ratos para tentar se concentrar na parte do cérebro que lida com o medo. Eles descobriram uma "janela de vulnerabilidade" quando as proteínas dos receptores únicos das memórias dolorosas são criados no cérebro. Porque as proteínas são instáveis, eles podem ser removidos com medicamentos para eliminar a memória para sempre.

"Quando ocorre um evento traumático, ele cria uma memória medo que pode durar uma vida inteira e ter um efeito debilitante sobre a vida de uma pessoa", disse o pesquisador professor Richard Huganir. Ele disse que suas descobertas "levantam a possibilidade de manipular os mecanismos com drogas para melhorar a terapia comportamental para condições tais como stress  pós-traumático". Embora os cientistas usaram camundongos nos testes, eles acreditam que os resultados seriam os mesmos em seres humanos.

Revelação: A idéia de limpar as memórias traumáticas tem paralelos com o enredo do filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.


Os roedores foram condicionados com choques elétricos para que eles temessem um Som. O som, em seguida, acionou a criação das proteínas, formadas por apenas um dia ou dois no centro do medo ou amígdala dos cérebros dos ratos .

Os cientistas de Johns Hopkins estão trabalhando na reabertura da janela artificialmente recordando a memória dolorosa e uso de drogas para se livrar da proteína.

Professor Huganir acredita que a janela pode existir em outros centros de aprendizado no cérebro e que o tratamento pode ser usada um dia para atenuar ou combater a dependência de álcool ou drogas. No entanto, Kate Farinholt, de um grupo de apoio em saúde mental, em Maryland, advertiram ainda há muitas perguntas não respondidas. "Apagar tudo ruim da memória é uma idéia maravilhosa", disse ela. "Mas excluir totalmente a memória é um pouco assustador. Como você remove uma memória sem remover toda uma parte da vida de alguém, e é melhor fazer isso, considerando que as pessoas crescem e aprendem com suas experiências? '

Paul Root Wolpe, do Centro de Ética, na Universidade Emory, em Atlanta, disse: 'A identidade humana é amarrado na memória. Ela cria a nossa personalidade distinta. É uma idéia incômoda manipulá-la,   mesmo para o melhor dos motivos.


Fonte: dailymail.co.uk/health

domingo, 18 de julho de 2010

Estudo liga quadris a risco maior de perda de memória


Mulheres com corpo em formato de 'pera' tiveram desempenho pior em testes de raciocínio

Pesquisadores da faculdade de medicina da Northwestern University, em Chicago, sugeriram que o formato do corpo da mulher pode influenciar o desempenho de sua memória após a menopausa.

Eles notaram que mulheres com gordura acumulada na barriga tiveram um desempenho melhor em testes de raciocínio do que mulheres com formato em corpo de pera, ou seja, com cinturas menores e quadris largos - ou seja, com mais gordura acumulada nos quadris.

Os pesquisadores dizem acreditar que a gordura na barriga conserva uma quantidade maior do hormônio feminino estrogênio, cuja produção pelo corpo diminui após a menopausa.

Acredita-se que o hormônio ajude a proteger o cérebro da degeneração da atividade cognitiva.

Hormônio

O estudo analisou 8.745 mulheres que já passaram pela menopausa, com idades entre 65 e 79 anos de idade.

Elas completaram um teste de memória que os cientistas usaram para analisar a atividade cerebral. As mulheres com corpos em formato de pera tiveram um desempenho especialmente fraco.

Os cientistas afirmam no estudo, divulgado na publicação científica American Geriatrics Society, que isto se deve à diferença da gordura depositada nos quadris e coxas comparada com as mulheres com maior quantidade de gordura na barriga.

Já sabia-se que tipos diferentes de gordura armazenam hormônios diferentes e tem efeitos distintos nos níveis de lipídios e pressão arterial.

Os cientistas dizem que excesso de gordura em qualquer lugar pode afetar o cérebro de mulheres mais velhas, mas que um pouco de gordura na cintura, em particular, pode proteger a atividade do cérebro.

Por outro lado, eles ressaltam que excesso de gordura na cintura aumenta o risco de outras doenças como câncer, diabetes e problemas cardíacos.

BBC Brasil