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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ashton Kutcher tem um irmão gêmeo que se chama Michael. Veja

Michael Kutcher , o irmão gêmeo de Ashton Kutcher, que nasceu com paralisia cerebral e sofreu um transplante de coração com sucesso quando ele tinha 13 anos de idade.


Os gêmeos cresceram nos campos de milho de Iowa e Ashton era protetor de Michael.  "Essa foi uma grande parte da minha vida", lembra Ashton, "uma espécie de olhar para meu irmão gêmeo." Aos 20 anos Ashton se mudou para Los Angeles para prosseguir a sua carreira de modelo e ator.

A experiência ajudou a dar ao ator a "compreensão do que é ser o outro cara", diz seu amigo e parceiro de negócios, Jason Goldberg.

"Eu era o garoto com os grandes óculos de fundo de garrafa, o aparelho auditivo", diz Michael Kutcher, que ainda vive em Iowa, onde ele vende planos de aposentadoria. "Havia um monte de brincadeiras, um monte de coisas normais na nossa infância."



Ashton nasceu em uma cidade pouco conhecida de Iowa chamada Cedar Rapids. Seus pais eram trabalhadores de fabrica. Ele tem uma irmã mais velha, Tausha, além do irmão gêmeo, Michael, que tem doença cerebral seríssima que dificulta seu desenvolvimento. Foi esta a razão pela qual escolheu a faculdade de engenharia bioquímica: queria achar uma cura para o irmão. Dentro de casa, a situação nunca foi fácil entre seus pais - durante a adolescência, eles se divorciaram. Nesta época, Ashton foi preso em flagrante roubando e indiciado a suspensão condicional da pena por três anos e mais 180 horas de trabalho comunitário. Diz ele, que a experiência colocou sua cabeça no lugar: ele perdeu a namorada, envergonhou sua escola e seu grupo social. A oportunidade de atuar veio até ele - durante a universidade, um caçador de novos talentos o abordou num bar. Ele foi recrutado para participar de uma competição local - ele venceu e ganhou uma viagem para Nova York, onde acontecia uma convenção da Associação Internacional de Atores e Modelos. Ele teve retorno de diversos agentes e, por isso, decidiu ficar em Nova York. Abandonou Iowa e a faculdade. Tempos depois, chegou a voltar para casa, em Cedar Rapids, mas logo arrumou a mala e mudou-se para Los Angeles, onde vive até hoje. Ele foi modelo de campanhas como Calvin Klein e Pizza Hut, fotografou em Paris e Milão. A carreira de ator começou em Los Angeles com a série That's 70s show, em 1998. A partir daí, mostrou seu rosto em Hollywood em filmes como Cara, cadê meu carro?. AS MULHERES E O CASAMENTO COM DEMI MOORE

Foi o casamento deste belo rapaz que o despontou para a fama mundial: em 2004, ele subiu ao altar com Demi Moore - na época, ele com 27 e ela com 42. A diferença de 15 anos de idade sempre foi assunto na mídia. Mas eles não estão nem aí. A cerimônia reuniu apenas 100 amigos, na casa do casal em Beverly Hilss e foi oficializada por um rabino, já que eles passaram a seguir a Cabala, a parte mística do judaísmo.

Os organizadores da festa disseram que eles resolvera casar em cima da hora: tudo foi montado em 24 horas. Entre os convidados, estava um dos ex-maridos de Demi, Bruce Willis, com quem ela teve três filhos.

A lua-de-mel foi em Barcelona,na Espanha, onde ela teria que filmar um comercial de televisão. Hospedaram-se no Hotel Rey Juan Carlos I, o melhor da cidade. Demi e Ashton se conheceram em 2003 num jantar; segundo Demi, passaram o resto da noite conversando. "Hoje, lidamos com as questões antes que elas se tornem brigas - nunca tentarei mudar m,inha mulher, e ela nunca tentará me mudar", diz ele. O casal ainda não tem filhos, mas Ashton considera as três meninas de Demi - a mais velha, apenas 10 anos mais nova que ele - como se fosse da família: "não há no mundo alguém que possa amar mais estas três meninas e sua mãe, do que eu. Se eu tivesse uma filha do meu sangue, não a amaria mais. Sinto-me como se tivesse três filhas e vejamos se teremos outra criança".

Antes de Demi Moore, Ashton namorou outras atrizes: durante quatro anos esteve com January Jones, mais dois anos com Ashley Scott, um ano com Monet Mazur e mais um com Brittany Murphy, com quem contracenou em "Recém-casados".

terça-feira, 22 de maio de 2012

Homem descobre tumor após irmão gêmeo sentir dor que ele não tinha


‘Sexto sentido’ de irmão gêmeo salva homem de câncer
Um sentiu fortes dores na cabeça, mas era o outro quem tinha o tumor.
Caso aconteceu com os australianos Craig e Brenton Gurney.

Um homem australiano descobriu um câncer ainda no início por causa de fortes dores de cabeça. Só que quem sentiu as dores não foi ele, e sim seu irmão gêmeo “idêntico” – univitelino ou monozigótico, no jargão médico.
Os gêmeos Craig e Brenton Gurney têm grande ligação (Foto: Reprodução/Nine News)

Craig Gurney foi ao médico para fazer exames depois de dias com uma forte dor de cabeça, mas a ressonância magnética não mostrou nada de errado. Então ele convenceu seu irmão Brenton, que não estava sentindo nada, a participar de um estudo médico com gêmeos, que incluía esse exame.


Foi assim que Brenton descobriu um tumor de 4 centímetros na base do crânio. “Nós somos muito conectados e sempre conseguimos entender um ao outro, saber o que o outro está sentindo”, disse Craig ao programa de TV australiano “Nine News”. O tumor já foi removido e Brenton se recupera bem.

Para os dois, o caso reforça a importância de se estudar mais a fundo a relação entre irmãos gêmeos, em pesquisas como a de que eles fizeram parte.

G1

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Síndrome de Leber. Doença rara deixa gêmeos cegos


Gêmeos relatam drama de perder a visão repentinamente por doença rara
Os britânicos Daniel e Michael Smith, de 20 anos, têm síndrome de Leber, que afeta apenas 150 pessoas no país.


Os gêmeos britânicos Michael e Daniel Smith, de 20 anos, estavam começando a vida universitária, quando repentinamente começaram a perder a visão.

Eles sofrem de uma rara doença genética incurável, a síndrome de Leber, que causa a morte das células no nervo ótico, impedindo o envio de informações entre os olhos e o cérebro.

Michael foi o primeiro a perceber que havia algo errado, logo depois da semana de calouros da escola de medicina que havia decidido cursar.
Gêmeos britânicos Michael e Daniel Smith, de 20 anos, perderam a visão no início da faculdade. (Foto: BBC)

"Um dia, eu não conseguia mais ver os rostos das pessoas, ou as palavras na tela do projetor. A partir daí, a cada manhã, minha visão ficava muito pior. Em duas ou três semanas, perdi de 80 a 90% da minha visão", disse Michael à BBC.

Seu irmão gêmeo recebeu a notícia com surpresa. "Michael e eu fomos inseparáveis por 19 anos até que nós dois saímos de casa para começar a universidade. Aí, apenas uma semana após nos separarmos, ele me telefona para dizer que algo estava estranho, ele não conseguia reconhecer as pessoas e não sabia o porquê", contou Daniel.


"Aquela conversa ainda me assombra. Os médicos acharam que ele tinha um tumor no cérebro, mas depois diagnosticaram a doença genética."

"Nuvem negra"
Daniel foi então informado de que, devido ao fato de eles serem gêmeos idênticos, ele tinha 60 a 70% de chance de também sofrer uma perda de visão.

"Foi muito difícil saber que uma nuvem negra estava pairando sobre a minha cabeça nos dois primeiros anos de universidade (de engenharia aeronáutica, em Bristol). Pelo menos agora, me sinto aliviado por saber onde estou", diz ele, que viu sua visão se deteriorar nos últimos três meses.

A síndrome de Leber normalmente se manifesta na adolescência ou juventude, mas em casos raros pode aparecer na infância ou mais tarde na vida adulta. Por razões desconhecidas, a doença aparece com mais frequência em homens que em mulheres.
Devido a sua raridade - apenas 150 pessoas sofrem da doença na Grã-Bretanha -, não há muitos estudos sobre a síndrome.

Bicicleta
Apesar das dificuldades causadas pela cegueira, os irmãos decidiram continuar seus estudos, mas Michael precisou abandonar a medicina para se dedicar à geografia, na Kings College London.

"Dez anos atrás, teríamos de abandonar a universidade, mas hoje há programas de computador e recebemos apoio para alunos com deficiências, então contamos com ajudantes durante a aula", disse Daniel à BBC.

Os gêmeos também vão pedalar 570 quilômetros, de Londres até Amsterdã, na Holanda, juntamente com outros ciclistas para arrecadar dinheiro para a ONG Blind in Business, que os ajudou desde o diagnóstico.

"Perder a visão tão jovem e ver meu irmão perdê-la também tornou necessário um processo intensivo de reabilitação, funcionalmente e emocionalmente, que colocou muita pressão na família."

"O desafio de bicicleta é nossa forma de dizer 'obrigado' pela ajuda."


Da BBC



Família brasileira é referência mundial para pesquisa inédita sobre doença rara que provoca cegueira

Cientistas brasileiros, americanos e italianos pesquisam em 300 membros da mesma família as causas e possíveis fatores de prevenção da Síndrome de Leber


Pesquisadores da Universidade Federal de SP (Unifesp), das Universidades da Califórnia e Milão uniram forças para realizar um projeto de pesquisa e descobrir a causa de uma doença que provocou cegueira em 30 parentes, em sete gerações de uma mesma família no Brasil.

A doença genética é chamada de Síndrome de Leber, e é transmitida da mãe para os filhos. A família capixaba Moschen, que reside em Colatina, ES, reúne o maior número de portadores do mal de que se tem notícia.

A missão, chefiada pelos cientistas Alfred Sadun (EUA) e Rubens Belfort (SP), conta com o patrocínio da Allergan.

Os cientistas querem entender porque alguns portadores do gene defeituoso ficam cegos e outros não, e se fatores ambientais influenciam no surgimento dos sintomas.

A pesquisa pode trazer a curto prazo um profundo conhecimento sobre a doença. O grupo recebeu Alphagan P - solução oftálmica para o tratamento de glaucoma que chega este mês ao Brasil - para testar sua capacidade de neuroproteção, que evita a perda do campo visual.

'É muito provável que substâncias úteis nesta doença também se apliquem para evitar a cegueira causada pelo glaucoma, já que as lesões no nervo óptico são semelhantes e a neuroproteção pode ser ainda melhor na Doença de Leber', destaca Belfort.

O que motivou a pesquisa foi a luta de Maria Odete Moschen para devolver a visão ao filho e para desvendar o mistério da Neuropatia Óptica Hereditária de Leber (NOHL), doença que atinge membros de sua família há mais de um século.

O filho de Maria Odete, Pedro Henrique, apresentou aos 14 anos os sintomas da Síndrome de Leber. Inconformada, ela pesquisou exaustivamente a Internet e acabou encontrando a International Foundation of Optic Nerve Diseases (Ifond), uma organização da Califórnia destinada ao estudo das doenças do nervo ótico.

Maria Odete entrou em contato com a fundação, que apoiou a vinda de cientistas americanos para o Brasil a fim de estudar a rara doença.

A equipe rumou para Colatina, ES, onde examinou cerca de 300 pessoas do ramo materno da família de Maria Odete. Durante duas semanas, eles fizeram exames epidemiológicos, neuro-oftalmológicos e de biologia celular, levantando informações para subsidiar as pesquisas sobre a NOHL.

Em dezembro, os cientistas voltam ao Brasil com mais informações e conclusões sobre a doença e, quem sabe, com algum sinal de cura.

'Já conseguimos levantar dados que sem dúvida são originais e inéditos mostrando a importância dos pacientes evitarem o consumo de certas substâncias como o cigarro, por exemplo. Também já temos o maior banco de dados genéticos sobre a Síndrome de Leber, o que sem dúvida nos ajudará num futuro próximo a identificar formas de preveni-la', comenta Rubens Belfort, da Unifesp.

A medicina acreditava que a Síndrome de Leber se manifestasse exclusivamente em homens. No entanto, das 30 pessoas da família Moschen que apresentaram o problema cerca de um terço são mulheres.

De acordo com Maria Odete eles perderam a visão em menos de 3 dias e tinham, na ocasião entre 10 e 30 anos.

A doença, que ainda é pouco estudada devido a sua raridade, foi identificada também em países como Inglaterra e Austrália, mas de acordo com os médicos, a família Moschen é, por ser mais numerosa, a que mais apresenta pessoas com o problema, sendo, portanto importante fonte de pesquisa.

A saga da família Moschen é narrada por Maria Odete no livro A trajetória de um sangue. No livro ela relata a história da família a imigração italiana no Brasil, com a chegada da bisavó Maria Franchi, em 1895, e a disseminação da Síndrome de Leber entre as 7 gerações da família.
(Assessoria de Imprensa da Unifesp)


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gêmeas siamesas são separadas após cirurgia de 6 horas. Veja

Gêmeas siamesas são separadas
Após cirurgia de 6 horas, irmãs chinesas se recuperam em Xangai.

Veja a reportagem em vídeo (BBC)

Após uma cirurgia que durou seis horas, gêmeas chinesas que nasceram ligadas pelo abdômen e pelo peito foram separadas num hospital em Xangai.

Na operação, An An e Min Min tiveram o pericárdio e o fígado partidos em dois.
Gêmeas chinesas nasceram unidas pelo peito e pelo abdômen (Foto: BBC)

Além disso, a equipe médica teve que remodelar a caixa toráxica e os peitos das meninas usando placas de alumínio e titânio.

Depois de separadas, as gêmeas siamesas foram abrigadas em berços especiais.

As meninas nasceram no fim de abril pesando 4.890 kg.

De acordo com a TV Dragão de Xangai, todo ano, entre 800 mil e 1,2 milhão de  crianças chinesas nascem com algum tipo de deformidade física.

Veja a reportagem em vídeo (BBC)

Da BBC

sábado, 4 de junho de 2011

Gêmeos de 92 anos que passaram a vida juntos morrem no mesmo dia

Frades franciscanos sofreram ataques cardíacos na Flórida.
Os dois morreram em um intervalo inferior a 12 horas na última quarta (1º).
frades gêmeos de 92 anos (Foto: Imagem de 2003
cedida pela Universidade Bonaventure à AP)

Dois gêmeos idênticos e frades franciscanos que passaram a maior parte de seus 92 anos juntos morreram no mesmo dia, de parada cardíaca, na Flórida (EUA).

Julian e Adrian Riester cursaram a escola juntos, viajaram juntos pelos Estados Unidos e entraram juntos na mesma ordem franciscana.

Nascidos com apenas alguns segundos de diferença em 27 de março de 1919, eles morreram em um intervalo inferior a 12 horas na última quarta-feira (1º), segundo parentes.

'É um fim quase poético para a sua notável história de vida', disse à Associated Press Tom Missel, porta-voz da Universidade Bonaventure, em Nova York, onde os irmãos passaram grande parte de sua vida.
'É incrível ouvir (sobre a morte dos dois), mas não surpreende, considerando o fato de que eles faziam tudo juntos.'

Nascidos em Buffalo, Nova York, eles eram conhecidos na Bonaventure por suas habilidades manuais como jardineiros e carpinteiros, informou o jornal Buffalo News.

Segundo o jornal, o único período em que os frades ficaram em diferentes Estados dos EUA foi entre 1946 a 1951, quando se dedicaram a sacristias distintas - um morou em Boston; o outro, em Manhattan.

'Eles tinham uma conexão íntima, em que nenhum dos dois era egoísta', disse seu primo, Micheal Riester, ao jornal local.

Eles se mudaram para a Flórida em 2008 e estavam hospitalizados. Serão enterrados juntos na cidade de St. Petersburg.


Da BBC

domingo, 29 de maio de 2011

Gêmeos gerados em dois úteros e mãe deixam hospital no Sul de MG

A comerciante Jucéa Maria de Andrade, que deu à luz gêmeos após uma gravidez rara em Três Pontas, no Sul de Minas Gerais, recebeu alta e está em casa com os recém-nascidos Isabella e Mateus. "Toda hora eles estão mamando, não estão chorando, são umas gracinhas", disse a tia dos bebês Kelle Martins ao G1, enquanto a irmã amamentava. Eles deixaram o hospital nesta sexta-feira (27). Por causa de uma malformação chamada “útero Didelfo”, Jucéa, de 38 anos, tem dois órgãos reprodutores e cada um dos filhos foi gerado em um útero diferente.

A alta foi dada pela cordo com a médica de Jucéa, a ginecologista Márcia Andréia Mesquita Mendes. De acordo com especialista, a paciente passa bem e não vai precisar de um acompanhamento especial.

Neste sábado (28), os bebês recebem a visita dos avós paternos, que são da cidade de Boa Esperança, também na Região Sul do estado, segundo a tia. O pai Aguinaldo de Paula Leopoldino já curtiu os bebês, mas precisou trabalhar neste fim de semana. Os gêmeos nasceram com com 2,8 quilos e 2,21 quilos, nesta quarta-feira (25), na Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis.

Jucéa, que tem outra filha de sete anos, falou ao G1 por telefone quando ainda estava no hospital, nesta quinta-feira (26). Ela disse que sentiu muito medo de morrer no parto porque os médicos pensavam que a gestação não passaria do sexto mês. “Eu sou a prova de que Deus existe”, falou. Passada a cesariana, declarou que "não cabe mais onde ter felicidade”

Fé e repouso
Durante a cesariana, segurou um amuleto de padre Victor, cedida pela igreja da cidade. Segundo ela, a relíquia é uma foto do religioso muito devotado na região com uma oração no verso e um pedaço da roupa usada por ele. Isso deu esperanças de que tudo correria bem. “Tenho um santo que é meu protetor, padre Victor. Então, entrei com a relíquia dele e fiquei o parto inteirinho com ela na mão. Ele já é venerado, né, falta pouco para virar santo”. Padre Vitor era filho de escravos e viveu em Três Pontas. “Todo mundo ficou aliviado”, disse a mãe sobre a sensação dos familiares após o nascimento.

Segundo Jucéa, ninguém contava com esta segunda gravidez. “Escapuliu. Todos dois”, completou se referindo aos bebês. Ela relata que os médicos disseram que a gestação era de alto risco por causa da idade avançada, da malformação do útero e do hipertireoidismo, que desenvolveu nos últimos meses. “Passei muito mal, foi tudo em dobro. Uma gravidez complicada do começo até o final”, disse.

A partir do sétimo mês, ela começou a acreditar no sucesso da gravidez e passou a fazer repouso absoluto. “Nem fiz chá de bebê. Tive que comprar as roupinhas e as lembrancinhas na semana passada”. Jucéa diz ainda que a primeira filha dela não sentiu ciúmes dos novos integrantes da família. “A menininha é a cara dela e também é quietinha”, conta. “O Mateus é mais arteiro. Dentro da barriga ele já era assim”.

‘Útero Didelfo’
Segundo a ginecologista Márcia Andréia Mesquita Mendes, que acompanhou a gestação desde os primeiros meses, Jucéa possui uma malformação chamada “útero Didelfo”. Durante a formação do órgão reprodutor, uma divisão surgiu separando as partes. Cada um dos filhos foi formado em um útero diferente. Ainda segundo ela, a fecundação e a formação dos fetos foram semelhantes a uma gestação de gêmeos fraternos – que é quando dois espermatozóides fecundam dois óvulos –, mas, ao invés de duas placentas em um único útero, os bebês foram gerados em dois órgãos reprodutores diferentes.

Segundo o especialista em ginecologia endócrina José Arnaldo de Souza Ferreira, o caso de Jucéa é ainda mais incomum, pois cada óvulo foi captado por uma trompa uterina diferente. De acordo com ele, existia a possibilidade de que os gêmeos fossem gerados em um único útero, mesmo que a paciente tenha outro.

Este tipo raro de malformação uterina ocorre em 10 de cada 20 mil mulheres, segundo José Arnaldo. De acordo com o médico, muitas mulheres engravidam e convivem com o problema sem ter conhecimento da existência dele. O ginecologista explica que, para ter um diagnóstico certo, é preciso fazer um ultrassonografia tridimensional, ou uma ressonância nuclear magnética ou uma laparoscopia, que consiste em um procedimento cirúrgico.

Contudo, a suspeita pode surgir depois de procedimentos clínicos simples.
Ainda segundo o médico, grande parte dos casos de gravidez em “útero didelfo” chega ao fim de forma segura e tranquila para a mãe e o bebê, mas, em alguns casos, a malformação pode causar problemas de circulação sanguínea e aborto. Outros problemas como o tamanho do órgão - que pode ser pequeno e insuficiente para a gestação – também pode levar à interrupção da gravidez.

Flávia Cristini
Do G1 MG

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mineira com dois úteros dá à luz gêmeos

Mulher com dois úteros dá à luz gêmeos no Sul de MG
Cada um dos filhos foi formado em um útero diferente.
Segundo os médicos, a mãe passa bem e os bebês são saudáveis.

Uma mulher de 38 anos, que teve uma gravidez inusitada, deu à luz dois gêmeos na manhã desta quarta-feira (25), em Três Pontas, no Sul de Minas Gerais. Ela possui uma má-formação chamada “útero didelfo”, que fez com que ela tivesse dois órgãos. Cada um dos filhos foi formado em um útero diferente. Os dois bebês nasceram de cesariana, a menina Isabella com 2,8 quilos e Mateus com 2,21 quilos. Segundo os médicos, a mãe passa bem e os bebês são saudáveis.
De acordo com a ginecologista Márcia Andréia Mesquita Mendes, que a acompanha desde os primeiros meses de gestação, a fecundação e a formação dos fetos foram semelhantes a uma gestação de gêmeos fraternos – que é quando dois espermatozóides fecundam dois óvulos -, mas, em vez de duas placentas em um único útero, os bebês foram gerados em dois órgãos reprodutores diferentes.

Segundo Jucéa, depois da gravidez da primeira filha, os médicos haviam informado que ela não poderia ficar grávida novamente e, por isso, deixou de usar métodos contraceptivos. De acordo a médica, a má-formação pode acarretar abortos.

Do G1 MG, com informações da EPTV

quarta-feira, 30 de março de 2011

Internet: Vídeo de bebês gêmeos conversando faz sucesso

Pais não têm ideia do que os gêmeos estavam falando.
Vídeo já recebeu mais de 1,8 milhão de visitas no YouTube.


 
Um vídeo que mostra bebês gêmeos de um ano e cinco meses conversando na cozinha virou sensação na internet (assista ao vídeo). As imagens publicadas no YouTube no dia 14 de fevereiro já receberam mais de 1,8 milhão de visitas. Os pais de Sam e Wren disseram que os gêmeos parecem ter uma linguagem secreta e não têm ideia do que estavam falando, , segundo reportagem do site britânico "News Lite".


Vídeo já recebeu mais de 1,8 milhão de visitas no YouTube. (Foto: Reprodução)

Do G1, em São Paulo

domingo, 2 de janeiro de 2011

Caso raro. Polonesa dá à luz gêmeos filhos de pais diferentes

Varsóvia: Um casal de gêmeos nascidos na Polônia têm pais diferentes, divulgou a a mídia polonesa nesta segunda-feira - o caso, aparentemente, apenas o sétimo do gênero no mundo.


A mãe ficou grávida dos gêmeos enquanto estava tendo relações com seu marido e também com um caso, informou um canal de notícias.

A mulher, cujo nome não foi divulgado, pediu o divórcio depois de dar à luz aos gêmeos, um menino e uma menina.

A mulher realizou testes para provar que seu marido não era o pai de uma criança.

Os testes mostraram, no entanto, que o marido era o pai do menino, enquanto o outro homem era o pai da menina.

Tais casos raros são possíveis quando a mulher produz dois óvulos e faz sexo com com dois homens diferentes, enquanto ela está ovulando, a imprensa local.

IANS

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Gêmeas siamesas mexicanos chegam a um ano e serão separadas. Veja

As pequenas  Elsa Maria e Guadalupe Guadalupe, duas irmãs siamesas do México, completam esta semana seu primeiro ano de vida.


Sua mãe, a Sra. facunda Flores, disse o jornal Milenio, embora desta vez tenha sido difícil para elas na medida em que sua saúde tem sido complicada por alguns instantes, eles estão ficando mais fortes.

"Foi um ano muito intenso, mas acho que valeu a pena, porque cada dia eu fico mais forte e tão igual ao seu anoanterior direito agora, esperamos ser muitos mais fortes agora e só espero que o médico nos diga quando realizará a cirurgia. "

As irmãs podem ser apresentadas este mês de setembro para a cirurgia de separação.


misionlandia.com.ar