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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Van, ônibus e carro. Acidente entre três veículos deixa 14 mortos na Paraíba

Van fez ultrapassagem perigosa em acidente que matou 13 na PB, diz PRF
Acidente aconteceu na noite deste domingo (4) no interior da Paraíba.
Van transportava um grupo de pessoas de João Pessoa para Patos.


 A Polícia Rodoviária Federal afirmou na manhã desta segunda-feira (5) que o acidente que deixou 14 mortos e três feridos no interior da Paraíba foi provocado pelo motorista da van. O condutor teria forçado uma ultrapassagem ao Fiat Palio e ao ver que um caminhão vinha no sentido contrário desistiu da manobra e acabou causando o choque. O acidente correu na região da Borborema paraibana, na BR-230, perto do município de São Mamede.

Segundo o agente da PRF, Clístenes Vieira, ao desistir da ultrapassagem o motorista da van, que transportava um grupo de João Pessoa com destino a Patos, no Sertão, bateu na lateral do Palio e em seguida colidiu de frente com o caminhão que transportava madeira. O agente explicou também que foram quatro veículos envolvidos no acidente e não três como tinha sido divulgado mais cedo, pois o Palio, após ser atingido também perdeu o controle e colidiu em um segundo caminhão.

De acordo com o delegado Ronis Fernandes, plantonista de Santa Luzia, as três pessoas feridas foram levadas para hospitais da região. O único sobrevivente da van é um adolescente de 16 anos, que foi arremessado para fora do veículo e está internado em estado grave em Campina Grande. Os outros dois estavam em um Fiat Palio e foram resgatados por bombeiros. Eles sofreram ferimentos leves.

Acidente entre três veículos deixa mortos e feridos na ParaíbaO delegado informou que, devido ao estado em que os corpos ficaram na pista, ainda não foi possível identificar todas as vítimas. Sete corpos foram encaminhados à Unidade de Medicina Legal (UML) de Patos. Por conta da ausência de espaço para armazenar todos, outros seis foram transferidos para a UML de Campina Grande, onde os parentes deverão fazer as identificações.

Irmão diz que motorista era responsável

A reportagem conversou por telefone com João de Torres, irmão do motorista da van, José Alves de Torres, de 52 anos. Segundo ele, o irmão trabalhava há mais de dez anos fazendo transporte alternativo. Ele duvidou das informações sobre a suposta ultrapassagem indevida.

"Muitas pessoas que eram passageiros dele com frequência estão me ligando porque não acreditam nesta possibilidade. Eles sabem da responsabilidade do meu irmão na estrada", informou João. O corpo foi identificado em Campina Grande e foi transferido para o enterro em Patos. [Do G1 PB]


Foram divulgados agora os nomes das vítimas fatais do acidente envolvendo uma Van com placas de Patos, NQC-3724, um Pálio, placas MUJ-0414-São Mamede, um Caminhão Mercedes Benz com placas de Custódia Pernambuco carregado de lenha. E finalmente, um Caminhão 24250 Wolksvagem, placas NXV-7434 Caruaru também do Pernambuco.


CONFIRA:

- Francisca Procópio da Silva, 35 anos, que viajava na Van juntamente com dois filhos. Ela era natural de Cacimba de Areia, morava em São Paulo e vinha passar o final de ano com seus familiares.

- Janete de Sousa Emiliano – proprietária da Loja Vernier em Patos.

- José de Arimatéia Simões de Melo, 57 anos, proprietário de uma loja de embalagens no Mercado de Patos.

- Vinicius Serrano Gurgel - Neto de Edivaldo Gurgel Patos Prev - aluno do Colégio Cristo Rei

Luan Procópio 12 anos


- Cauê Procópio - 7 anos

- Juan da Silva Araújo

- Maria das Neves Oliveira

- José Torres - motorista da Van

- Socorro Lucena - Esposa de Touro do Hospital Regional

- Terba - Assistente Social do Hospital Regional

- Delma Brilhante - Unopar Patos

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vídeo mostra furadeira sendo usada em cirurgia de Hospital da Paraíba


Sindicato divulga vídeo sobre uso de furadeira em cirurgia na Paraíba
Presidente diz que caso ocorreu no Hospital de Emergência e Trauma.
No começo do mês, em outro caso, estado disse ter equipamento próprio.


O Sindicato dos Médicos da Paraíba (Simed) divulgou nesta sexta-feira (16) imagens que diz comprovar o uso de furadeira doméstica em cirurgia ortopédica realizada no Hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena, em João Pessoa.  No começo do mês, um médico denunciou o uso do instrumento em um procedimento no crânio.

O governo da Paraíba foi procurado pelo G1 e informou que se pronunciaria somente após o vídeo ser analisado. No começo da manhã a reportagem havia entrado em contato com a  Secretaria de Saúde. À tarde, o pedido de esclarecimentos foi reforçado junto à Secretaria de Comunicação do Governo do Estado.

O presidente do Simed, Tarcísio Campos, afirmou que o uso desse tipo de furadeira é proibido por uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas, mesmo assim, o equipamento ainda é utilizado em procedimentos cirúrgicos do hospital.

No começo do mês, um médico denunciou o uso de furadeira para cirurgia de crânio no mesmo hospital. Na época, os gestores do Trauma disseram que o equipamento médico específico, o craniótomo, não funcionava há um ano. O governo afirmou apenas que o Trauma tinha dois equipamentos do tipo. Nesta tarde, o Conselho Regional de Medicina informou que já conduz uma sindicância sobre o caso e que a nova denúncia não vai exigir outra investigação.


Cirurgia no pé
Segundo Tarcísio Campos, o vídeo foi registrado no fim de semana, durante uma cirurgia de fratura exposta no pé direito de um paciente. O presidente do Simed justificou o uso da máquina explicando que, caso os médicos não a utilizem, podem “piorar o prognóstico do paciente".

Tarcísio disse que neste caso filmado, o paciente apresentava uma fratura exposta e precisava da implantação de um pino que prendesse o osso. “Se fosse usado equipamento adequado, com broca que gira em dois sentidos, o procedimento seria mais simples. Com esta furadeira, o médico precisa ficar ampliando o furo indo e voltando”, explicou.
O presidente do Simed explicou que a furadeira comum só pode ser esterilizada com álcool e possui apenas um tipo de rotação, o que, segundo ele, pode causar riscos nas cirurgias.

Ele explica que a furadeira específica é blindada, pode ser esterilizada com outros produtos e ainda possui dois tipos de rotação (horário e anti-horário).

O uso de furadeiras comuns em cirurgias no hospital público foi denunciado pela primeira vez no início de setembro, após uma reclamação do médico Ronald Farias. Ele foi à Câmara Municipal e afirmou que no Hospital de Emergência e Trauma a máquina era utilizada em procedimentos no crânio - isso porque o aparelho específico para este tipo de procedimento, o craniótomo, estaria quebrado.

Na época a Cruz Vermelha, responsável por gerenciar o hospital, revelou que esse aparelho médico específico não funcionava há mais de um ano. O secretário de Saúde da Paraíba, Waldson de Souza, no entanto, negou o uso de furadeiras no hospital e informou que o hospital conta com dois craniótomos.

A Anvisa considera a furadeira doméstica como um dispositivo "impróprio". A norma também alerta para os riscos de sua utilização em cirurgias: "a furadeira pode contaminar o campo cirúrgico com o óleo usado na lubrificação; apresenta riscos de descargas elétricas; não tem controle de rotação; e não pode ser esterilizada", consta no documento.

CRM
O diretor de fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, Eurípedes Mendonça, explicou que já foi instaurada uma sindicância que vai investigar o uso de furadeiras convencionais em cirurgias do Trauma. O médico disse ainda que não deve ser aberta uma nova investigação. “Como o fato é o mesmo, cirurgias com furadeiras, é possível que a documentação seja anexada a outra sindicância”, disse.


G1

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Câmeras gravam assassinato brutal de travesti na Paraíba. Veja

SÃO PAULO - Um crime bárbaro e brutal foi gravado pelas câmeras de trânsito de Campina Grande, na Paraíba. Um travesti de 24 anos é perseguido, agredido e morto por três jovens. O crime aconteceu na madrugada da última sexta-feira.

As imagens mostram quando os jovens descem de um carro e perseguem o travesti Daniel de Oliveira. Numa calçada, o travesti é agredido e morto com mais de 30 facadas. Com o rapaz morto na calçada, um carro dá marcha a ré e os três agressores fogem.
A polícia de Campina Grande informou que identificou e prendeu dois dos agressores. Um deles é menor de idade e disse ter sido ele quem planejou o crime. O adolescente afirmou ter agenciado um programa para o travesti, que não repassou o dinheiro, cerca de R$ 800.

As duas facas e o carro usado no crime foram localizados na casa de um deles e apreendidos. Outros dois homens estão sendo procurados.

O Globo