Delegado Gilson Gomes é preso pela Polícia Federal Ele é acusado de participar de uma quadrilha suspeita de desviar R$ 1 milhão da Caixa Econômica Federal
Delegado Gilson Gomes: acusão de participação em fraudes
O delegado Gilson Gomes, da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), foi preso na manhã desta quarta-feira (30) pela Polícia Federal. A escrivã Maria Léa, da Defa, também foi detida. A operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta cumpre 16 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelas Justiças Federal e Estadual. Três pessoas ainda não foram detidas.
A Operação Peculatus desarticulou uma quadrilha com atuação em fraudes contra a Caixa Econômica Federal que tinha a participação de funcionário da empresa pública e outros envolvidos.
Parte da quadrilha também foi responsável pelo desvio de cerca de R$ 250 mil através de fraudes no pagamento por meio de cartões de crédito em um posto de gasolina na região metropolitana de Vitória.
De acordo com as investigações, Gilson Gomes e Maria Léa estavam recebendo dinheiro dessa quadrilha para atrasar as investigações sobre a fraude no posto de combustível, que já vinha sendo acompanhada pela Polícia Federal.
A Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa) vai passar por uma correição a partir desta quarta-feira (30). A determinação foi do chefe de Polícia Civil, Joel Lyrio.
Foram presos ainda um servidor efetivo da Caixa, um contador e vários estelionatários em razão de suspeita de corrupção. A ação da quadrilha redundou em prejuízo estimado à Caixa da ordem de R$ 1 milhão, podendo ser bem superior, fato que será avaliado após análise do material apreendido.
Durante os seis meses de investigações, que contou com a participação do Ministério Público Federal, foram identificadas fraudes realizadas em face de outras vítimas, o que redundou em decisão da Justiça Federal, dividindo a investigação, com uma parte dela tramitando na Justiça Estadual em parceria com o Gaeco do Ministério Público Estadual.
Os presos, dependendo da participação de cada um, responderão pelos crimes de prática de peculato, formação de quadrilha, falsificação de documento público, uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato qualificado.
Peculato
A palavra peculato origina-se do latim peculatus. Pecus, primitivamente, era a denominação da moeda corrente. Daí porque peculatus, desde os primeiros tempos de Roma, exprimia o furto de dinheiro público.
(A Gazeta)
Doverlândia - Cai helicóptero que participava de reconstituição de chacina em Goiás "Helicóptero cai e mata cinco delegados e suspeito de chacina em Doverlândia"
Foto do helicóptero na 1ª parte da reconstituição,
no dia 3 de maio. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Um helicóptero da Polícia Civil caiu, na tarde desta terça-feira (8/5), em uma fazenda na zona rural de Piranhas (GO), a 25 quilômetros da cidade. As informações iniciais apontam que o principal suspeito da chacina de Doverlândia (GO), Aparecido Sousa Alves, 22, está entre as oito vítimas do acidente. Antes da queda, a aeronave modelo AW 119 - Koala teria explodido.
Segundo informações da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), estavam ainda no helicóptero os delegados Jorge Moreira, Antônio Gonçalves, Elvis Almir Carrasco, Vinícius Batista, Bruno Carneiro, um perito e o piloto da aeronave.
Segundo informações da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), estavam ainda no helicóptero os delegados Jorge Moreira, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas, Antônio Gonçalves, titular da Polícia Judiciária, Osvalmir Carrasco Melati, que pilotava a aeronave, Vinícius Batista, titular da Delegacia de Iporá e responsável pelo inquérito da chacina, Bruno Carneiro, copiloto do helicóptero e dois peritos identificados como Fabiano e Marcel.
A equipe estava retornando para Goiânia depois de realizar a segunda etapa da reconstituição da chacina. Segundo o assessor da Polícia Civil, Norton Luiz Ferreira, o helicóptero teria passado por uma revisão nesta segunda-feira (7/5). Norton está reunido neste momento com o secretário de Segurança Pública e Justiça do Estado, João Furtado, para definir quais serão as atitudes tomadas pelos oficiais no local do acidente.
Uma aeronave do Corpo de Bombeiros de Goiânia já está a caminho do local do acidente. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o local é de difícil acesso e não há informações de sobreviventes.
Confira a lista com as oito pessoas que estavam no helicóptero:
1. Antônio Gonçalves Pereira dos Santos - Delegado de Polícia - Superintendente de Polícia Judiciária da PC de Goiás
2. Bruno Rosa Carneiro - Delegado de Polícia - chefe-adjunto do Grupo Aeropolicial
3. Osvalmir Carrasco Melati - Delegado de Polícia - Chefe do Grupo Aeropolicial
4. Jorge Moreira da Silva - Delegado de Polícia - Titular da Delegacia Estadual de Roubos e Furtos de Carga
5. Vinícius Batista da Silva - Delegado de Polícia de Iporá
6. Marcel de Paula Oliveira - Perito Criminal - cidade de Iporá
7. Fabiano de Paula Silva - Perito Criminal - cidade de Quirinópolis
8. Aparecido de Souza Alves - acusado de ter cometido os crimes na chacina
Delegado e policial que pilotavam helicóptero tinham mais de mil horas de vôos
O delegado Elvis Almir Carrasco e o policial Bruno Rosa Carneiro tinham mais de mil e duzentas horas de vôos a frente do helicóptero do grupo aeropolicial de Goiás. Eles estiveram recentemente na cidade de Aragarças-GO para acompanhar o lançamento do policiamento de fronteira do governo de Goiás na divisa com Mato Grosso.
O ex-secretário de administração de Aragarças, Vladimir Marcelo, informou que sobrevoou a cidade de Aragarças na companhia dos policiais-pilotos ao lado do prefeito Marcos Antônio. A delegada Azuen Albarello e o major Valdeiri também participaram do vôo.
“Estamos todos chocados com o que houve em Doverlândia. Além de policiais, Carrasco e Bruno eram excelentes pilotos”, destacou Vladimir. A delegada Azuen seguiu por volta das 17 horas para Piranhas com uma equipe para auxiliar o resgate dos corpos.
O local onde helicóptero caiu, segundo lavradores, trata-se de uma grota e é de difícil acesso e o trabalho de resgate deve demorar no mínimo dois dias.
O repórter Vander Lima e o cinegrafista André Luís, juntamente com colegas da imprensa de Jataí-GO ouviram um comentário em tom de brincadeira do piloto Carrasco ao colega Bruno perguntando se havia resolvido um possível defeito de aquecimento na aeronave.
Logos os pilotos descontraíram sobre o assunto e mudaram a conversa. Um deles chegou a falar que iria vir de carro. Mas tudo de forma descontraída. Um dos policiais até brincou com uma repórter dizendo que poderiam ter uma nova matéria na seqüência. Fato que infelizmente se confirmou posteriormente.
Relembre o caso
Sete pessoas foram degoladas na cidade de Doverlândia, a 340 km de Goiânia. A chacina ocorreu no sábado (28) à noite em uma fazenda da região.
As vítimas foram o proprietário da fazenda, de 57 anos, seu filho, de 22 anos, um empregado da propriedade rural, de 34 anos, e quatro vizinhos que tinham ido ao local para entregar um presente de casamento.
Os corpos do fazendeiro e de seu filho foram encontrados dentro de um banheiro da propriedade por outros vizinhos que passaram pelo local e estranharam o silêncio, a porta fechada e a ausência dos proprietários.
Os restos mortais das outras cinco vítimas foram encontradas horas depois nas proximidades. Aparentemente, os vizinhos - o proprietário de outra fazenda, sua esposa, seu filho e sua nora - chegaram quando o crime já tinha sido consumado, mas enquanto os criminosos ainda estavam na residência.
Marcelinho Paraíba se envolve em confusão e é preso em Campina Atleta acumula uma série de polêmicas ao lado de sua carreira. Em 2010, inclusive, ele foi condenado à detenção de seis meses por agressão
De costas, a mulher que teria sofrido à
agressão de Marcelinho Paraíba
(Foto: Karoline Zilah)
O atacante campinense Marcelinho Paraíba, destaque do Sport na campanha em que o clube pernambucano subiu à Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, foi preso na madrugada desta quarta-feira. Ele é acusado de tentar estuprar uma mulher ainda não identificada, que é irmã do delegado da Polícia Civil Rodrigo Pinheiro. O incidente ocorreu em uma festa organizada pelo jogador em Campina Grande-PB para festejar a promoção do clube pernambucano.
Segundo a versão do delegado, que foi quem chamou a Polícia Militar, o jogador tentou beijar à força sua irmã, dando-lhe puxões de cabelo e mordidas nas regiões próximas aos lábios. Segundo ele, o objetivo do atleta seria beijá-la e depois fazer sexo mesmo contra a vontade da mulher. O advogado Afonso Vilar, que representa o jogador, diz que tudo não passou de uma tentativa de beijo, mas nega qualquer ato de violência física ou sexual.
Esta não é a primeira vez que Marcelinho Paraíba se envolve em polêmicas. Em janeiro de 2010, inclusive, ele foi condenado a seis meses de prisão em regime aberto acusado de agredir um homem em uma casa de show de Campina Grande, em junho de 2004. Tal como agora, o atleta estava em sua cidade natal comemorando o final da temporada (na época ele jogava no futebol europeu, cujo calendário termina no meio do ano) e se envolveu na briga.
Jogador Marcelinho Paraíba é conduzido por policiais em Campina GrandeFoto: Chico Martins/Futura Press
Dois anos antes, em 2002, a primeira confusão grave. Marcelinho foi detidio aparentemente bêbado dirigindo em alta velocidade na Alemanha. Depois, já como atacante do Wolfsburg, também no país europeu, ele foi acusado de se envolver em uma briga numa boate de Berlim, em que teria quebrado uma garrafa de cerveja no rosto de um outro cliente.
Neste momento Marcelinho Paraíba se encontra na 2ª Superintendência Regional de Polícia Civil de Campina Grande, onde presta depoimento à polícia. Testemunhas também estão sendo ouvidas.
Marcelinho marcou 12 gols pelo Sport na Série B deste ano e foi determinante para o acesso do time pernambucano à elite do futebol nacional. A festa que começou na tarde desta terça era justamente para comemorar o acesso. O jogador pretendia voltar nesta quarta ao Recife para acompanhar um jogo de seu filho, que joga no futsal do Sport e enfrenta hoje o Náutico. Ele só voltaria a Campina na sexta para passar férias de 30 dias na Paraíba. [Por Phelipe Caldas - João Pessoa]
Do outro lado da fama: jogadores nas páginas policiais
Cerca de 30 pessoas participavam de uma festa no sítio do jogador no momento da agressão. Após receber a denúncia, a polícia foi ao local e levou para a delegacia o jogador e mais dois amigos, que foram acusados de desacato a autoridade.
Marcelinho Paraíba e seus amigos foram encaminhados para a 2º Superintendência Regional da Polícia Civil, no bairro do Catolé, onde devem prestar depoimento. Segundo a vítima, que mostrou ferimentos nos lábios, os participantes da festa haviam ingerido bebida alcoólica.
Na última segunda-feira, o jogador Mancini, do Atlético-MG, foi condenado a dois anos e oito meses de prisão pela Justiça italiana por estupro e lesão corporal a uma jovem brasileira. O meia, que na época atuava na Inter de Milão, afirma que é inocente e alega ser vítima de extorsão.
Marcelinho Paraíba é libertado após autorização judicial
O jogador do Sport tinha sido detido pela polícia durante a madrugada, mas agora responderá o processo em liberdade.
O meio-campista do Sport, Marcelinho Paraíba foi preso na madrugada desta quarta-feira
No final da tarde desta quarta-feira (30), o juiz Paulo Sandro de Lacerda, da 5ª Vara Criminal de Campina Grande (PB), concedeu habeas corpus para soltar o veterano meia Marcelinho Paraíba, que estava preso na Penitenciária do Serrotão, também em Campina Grande, sob a acusação de estupro. O jogador do Sport tinha sido detido pela polícia durante a madrugada, mas agora responderá o processo em liberdade.
"O juiz entende que a liberdade não prejudica o processo", explicou o advogado de Marcelinho Paraíba, Afonso Vilar, após conseguir a libertação do cliente. Enquanto isso, a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba comunicou o afastamento do delegado Rodrigo Rêgo Pinheiro, irmão da advogada que supostamente foi estuprada pelo jogador. Ele atuava na 5ª Delegacia Distrital em Campina Grande.
O afastamento do delegado aconteceu depois que foram divulgadas na internet algumas imagens dele ameaçando jornalistas das tevês Borborema (afiliada ao SBT) e Paraíba (afiliada à Rede Globo) que estavam cobrindo o caso. Rodrigo Rêgo Pinheiro chegou a mostrar o revólver aos repórteres. Diante disso, a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba resolveu afastá-lo de suas funções.
Marcelinho Paraíba foi detido em seu sítio, no bairro Nova Brasília, em Campina Grande, por volta das 5 horas, durante uma festa com cerca de 30 pessoas para comemorar o retorno do Sport à elite do futebol brasileiro - o time pernambucano conquistou o acesso no último sábado. Primeiro, ele ficou preso na 2ª Superintendência Regional da Polícia Civil, seguindo depois para o Serrotão.
De acordo com o delegado Fernando Zoccola, uma advogada de 32 anos acusou Marcelinho Paraíba de beijá-la à força durante a festa no sítio, puxando seu cabelo e até causando ferimentos na boca. Em seu depoimento à polícia, o jogador de 36 anos alegou inocência. Ainda segundo o relato do delegado, ele afirmou que conversou e dançou com a mulher, mas negou ter forçado o beijo.
Sérgio Sales prestou segundo depoimento na quinta-feira. Ele está preso por suspeita de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio
GLOBOMINAS
O primo do goleiro Bruno de Souza, Sérgio Rosa Sales, suspeito de envolvimento no sumiço de Eliza Samudio, voltou atrás no depoimento que prestou no Departamento de Investigações de Belo Horizonte. No segundo relato, dado na quinta-feira (15), ele negou que o goleiro tenha presenciado ou participado da morte da jovem. E disse também que o atleta parecia nervoso no dia em que Eliza teria sido assassinada.
Na primeira versão, ouvida pela polícia na semana passada, Sales afirmou que ficou no sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), enquanto o atleta saiu e teria se encontrado com um grupo que seguiu até o local onde Eliza seria morta. Na volta, de acordo com Sales, o goleiro parecia "tranquilo".
"Antes, doutor, menti para o senhor, dizendo que o Bruno tinha saído", disse Sales, em depoimento ao delegado Edson Moreira, do Departamento de Investigações (DI), na última quinta. "Ele ficou comigo no sítio. Fazia três dias que eu queria falar com o senhor, mas não deixaram. Falaram que eu não podia ter contato."
De acordo com Sales, pessoas que estavam no sítio do goleiro disseram para Eliza que iriam levá-la para conhecer um apartamento onde ela moraria com seu filho. "Eu até cheguei a pensar que fosse verdade mesmo, que eles iam levar para o apartamento mesmo. E, com relação ao Bruno, parecia que ele estava impaciente, temeroso, diferente. Toda hora ele ia na máquina e colocava uma música diferente, trocava a música. Eu nunca tinha visto ele assim."
Segundo a polícia, Eliza Samudio foi assassinada em 9 de junho. Os registros da portaria do condomínio do sítio de Bruno mostram que ele entrou no local na mesma noite. Em seguida, o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, chegou, em outro carro.
Sales está preso em Belo Horizonte, em um prédio anexo ao DI, no Centro de Remanejamento de Presos São Cristóvão. Bruno está no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG). Segundo o advogado do goleiro, Ercio Quaresma, seu cliente nega envolvimento no caso.
Depoimentos
O primeiro depoimento de Sales foi considerado como peça-chave pelos delegados responsáveis pelas investigações. Ele ainda disse que viu Eliza com um ferimento na cabeça, no sítio do atleta.
O primo de Bruno chegou a participar das buscas na propriedade, em Esmeraldas. Ele teria apontado os lugares ocupados por Eliza, durante o período em que ela permaneceu como refém.
Nesta sexta-feira (16), a ex-mulher de Bruno, Dayanne de Souza, e o amigo dele, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, foram levados ao DI para prestar depoimento. Mas, seguindo orientações dos advogados, os dois não responderam às questões feitas pela polícia.
Entenda o caso
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno. Ela engravidou e afirmou que o pai de seu filho é o atleta. O bebê nasceu no início de 2010 e, agora, está com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho, depois de receber denúncias de que uma mulher foi agredida e morta perto do sítio de Bruno. Os delegados já consideram Eliza morta.
Oito pessoas estão presas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por suspeita de envolvimento no desaparecimento da jovem. Todos negam o crime.
No Rio, o goleiro e o amigo Macarrão são investigados por suspeita de participação no sequestro da jovem. Os dois também negam.