quarta-feira, 30 de maio de 2012

Delegado no ES é preso pela Polícia Federal acusado de participar de quadrilha suspeita de desviar R$ 1 milhão da Caixa Econômica Federal

Delegado Gilson Gomes é preso pela Polícia Federal
Ele é acusado de participar de uma quadrilha suspeita de desviar R$ 1 milhão da Caixa Econômica Federal

Delegado Gilson Gomes: acusão de
participação em fraudes
 
O delegado Gilson Gomes, da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), foi preso na manhã desta quarta-feira (30) pela Polícia Federal. A escrivã Maria Léa, da Defa, também foi detida. A operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta cumpre 16 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelas Justiças Federal e Estadual. Três pessoas ainda não foram detidas.

A Operação Peculatus desarticulou uma quadrilha com atuação em fraudes contra a Caixa Econômica Federal que tinha a participação de funcionário da empresa pública e outros envolvidos.

Parte da quadrilha também foi responsável pelo desvio de cerca de R$ 250 mil através de fraudes no pagamento por meio de cartões de crédito em um posto de gasolina na região metropolitana de Vitória.

De acordo com as investigações, Gilson Gomes e Maria Léa estavam recebendo dinheiro dessa quadrilha para atrasar as investigações sobre a fraude no posto de combustível, que já vinha sendo acompanhada pela Polícia Federal.


A Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa) vai passar por uma correição a partir desta quarta-feira (30). A determinação foi do chefe de Polícia Civil, Joel Lyrio.

Foram presos ainda um servidor efetivo da Caixa, um contador e vários estelionatários em razão de suspeita de corrupção. A ação da quadrilha redundou em prejuízo estimado à Caixa da ordem de R$ 1 milhão, podendo ser bem superior, fato que será avaliado após análise do material apreendido.

Durante os seis meses de investigações, que contou com a participação do Ministério Público Federal, foram identificadas fraudes realizadas em face de outras vítimas, o que redundou em decisão da Justiça Federal, dividindo a investigação, com uma parte dela tramitando na Justiça Estadual em parceria com o Gaeco do Ministério Público Estadual.

Os presos, dependendo da participação de cada um, responderão pelos crimes de prática de peculato, formação de quadrilha, falsificação de documento público, uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato qualificado.

Peculato

A palavra peculato origina-se do latim peculatus. Pecus, primitivamente, era a denominação da moeda corrente. Daí porque peculatus, desde os primeiros tempos de Roma, exprimia o furto de dinheiro público.
(A Gazeta)

Um comentário:

  1. acho um absurdo pessoas do poder publico que recebem para defender a sociedade se beneficam do dinheiro publico para seu uso proprio comprando carros reformando casas e até comparndo e reformando casa de praia sendo que seu salário não condiz com sua realidade financeira acho que isso infelizmente irá acabar em pizza cadeia neles se isso tem justiça

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