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sábado, 4 de maio de 2013

10 animais que mais praticam a homossexualidade

10 animais que mais praticam a homossexualidade

Durante muito tempo, os biólogos fizeram de conta que não estavam vendo. Agora, não dá mais para esconder: o comportamento homossexual é bastante comum na natureza, e não é restrito a mamíferos; aves e insetos também o apresentam.

Mais além, não se tratam de relações fortuitas – alguns animais realmente formam casais homossexuais que passam juntos a vida toda, chegando a criar filhotes às vezes doados por casais heterossexuais, às vezes resultado de uma “escapada” de uma das fêmeas.

Veja apenas alguns exemplos de animais que praticam a homossexualidade:

10. Carneiros

Às vezes contamos carneirinhos para dormir, mas as tendências naturais dos carneiros têm tirado o sono dos cientistas. Os carneiros domésticos estão, estatisticamente, entre os mamíferos mais gays que existem. Estudos científicos mostraram que a proporção de carneiros machos que formam pares de machos e nunca mais tem contato com fêmeas chega a incríveis 8%.

Os casais do mesmo sexo não reproduzem, mas agem como um par em todos os outros aspectos de suas vidas. Os rebanhos homossexuais se destacam como um exemplo do status do relacionamento diversificado entre os animais, mas não fazem muito sucesso com os fazendeiros, que estão interessados em conseguir o maior número de filhotes possível.


9. Albatrozes de Laysan

Em 2007, cientistas que estavam estudando os albatrozes de laysan de Oahu notaram que 60% das aves eram fêmeas, e que 31% de todos os pares eram de fêmeas lésbicas. Estes pares de pássaros fêmeas exibem todo o comportamento de um casal, fazem ninhos, dão “beijo de bico”, e uma variedade de outras atitudes reprodutivas.

Os albatrozes de laysan são normalmente bastante defensivos quando percebem invasores, o que indica que a aceitação de outra fêmea é uma formação de casal verdadeira. Os pares de mesmo sexo podem durar tanto quanto tempo quanto os pares tradicionais – em um caso observado, chegou a 19 anos. Na Nova Zelândia, um par do mesmo sexo de albatrozes reais, que são maiores, foi visto cuidando de um ninho, o que sugere que este comportamento é comum.

8. Golfinhos nariz-de-garrafa

Em termos de inteligência, os golfinhos estão entre a nata dos animais. Em capacidades cognitivas e sociais, eles são comparáveis aos chipanzés e humanos. Dentro das sociedades dos golfinhos também existe grande diversidade, e numerosas relações do mesmo sexo já foram identificadas.

Em um caso inacreditável, um par de golfinhos gays mantiveram um relacionamento por 17 anos, e pesquisadores identificaram um bando inteiro de golfinhos composto apenas de machos. Ficou claro que os relacionamentos entre os golfinhos são fortes, não importando a orientação sexual dos mamíferos marinhos envolvidos. Também foram identificados golfinhos bissexuais, que mantinham contatos apaixonados com membros do mesmo sexo e do sexo oposto.

7. Bonobos

Os bonobos, que se parecem com chipanzés, não estão apenas entre os animais mais inteligentes, mas também são os nossos “parentes” mais próximos. Estes macacos, que vivem em colônias altamente sociais, são mais gentis quando comparados com seus parentes mais violentos, os chipanzés, e são famosos por usar uma linguagem de amor, em vez de uma linguagem de agressão, para resolver problemas e se comunicar.
Muitos dos conflitos acontecem entre dois machos ou entre duas fêmeas, o que indica que relacionamentos homossexuais acontecem com frequência entre estes primatas. Encontros sexuais servem para melhorar o status social das fêmeas, mas também acontecem entre machos, mais frequentemente em um contexto de “lutinhas”.


6. Galo-da-serra peruano

Os galos-da-serra peruanos são fantásticas aves canoras com uma aparência dramática, combinando uma cor laranja brilhante com uma enorme crista. Cerca de 50% dos machos da espécie praticam sexo homossexual.

Diferente das aves que vimos antes, somente os machos desta espécie procuram encontros homossexuais. É possível que o comportamento gay seja resultado de uma densidade populacional alta, e uma competição enorme pelas fêmeas. Os encontros homossexuais satisfazem o desejo da ave de expressar sua promiscuidade e copular, e assim acaba também aumentando a estabilidade social entre estes pássaros, que normalmente são nervosos.


5. Leões africanos

Os leões africanos são normalmente símbolos de liderança tradicionais, principalmente em sociedades patriarcais que envolvem haréns de fêmeas. Entretanto, uma certa porcentagem de leões africanos machos abandonam as fêmeas disponíveis para formar seus próprios grupos homossexuais.

Leões machos já foram documentados montando outros machos e se envolvendo em uma variedade de comportamentos que normalmente são reservados a casais de animais do tipo macho-fêmea. Apesar de muitas sociedades animais serem estruturadas de forma a favorecer casais do mesmo sexo, a razão para as associações entre leões machos é desconhecida. Os leões são os felinos com o maior desejo sexual, o que pode significar que estes encontros sejam mais “significativos” que as interações homossexuais entre carneiros ou aves.

4. Aves aquáticas e pinguins

O comportamento homossexual já foi documentado na natureza entre cisnes negros australianos, que às vezes formam trios, envolvendo dois machos que estabelecem um local para nidificar. Incrivelmente, os arranjos que envolvem dois machos acabam tendo mais sucesso na criação de filhotes, devido a sua efetividade em defender o local do ninho de predadores.

Ainda falando de aves, dois pinguins machos viraram manchete depois de formarem um casal em um zoológico, e receberem um ovo que acabaram criando com sucesso. Antes de receberem seu próprio ovo, o casal de pinguins gays tentou roubar ovos de casais de pinguins heterossexuais.

Os ornitologistas que estudam o fenômeno notam que, em geral, pares de aves machos se formam entre espécies canoras mais promíscuas, enquanto pares de fêmeas se formam em espécies monógamas. Apesar deste comportamento ser normal em algumas espécies, a pesquisa científica indica que um aumento nas taxas de casais do mesmo sexo entre os íbis sul-americanos pode ser o resultado de intoxicação por mercúrio, resultante de minerações, que estaria alterando seus hormônios sexuais.

3. Gaivotas ocidentais

As gaivotas ocidentais se parecem com os albatrozes de laysan, mas são mais aparentados com os papagaios do mar. A evolução convergente deu a elas uma semelhança com os enormes albatrozes, e também um sistema de procriação semelhante, novamente envolvendo duas fêmeas.
Expedições científicas realizadas às Ilhas do Canal da Califórnia (EUA) revelaram que não menos de que 14% dos casais de gaivotas eram de fêmeas. A diversidade nas colônias foi notada primeiro quando alguns ninhos foram encontrados com quantidades maiores de ovos. E alguns ovos estavam até fertilizados, devido a algumas “escapadas” com gaivotas macho.

2. Girafas

Jovens girafas machos, antes de terem algum contato sexual com uma fêmea, às vezes têm alguns encontros homossexuais e alianças temporárias. As atividades dos casais gays incluem beijo de língua, massagem de pescoço e “abraços”, bom como contato corporal total e aninhamento.

Acredita-se que o objetivo dos contatos com elementos do mesmo sexo é desenvolver alguma familiaridade com as técnicas de acasalamento antes de usá-las com uma girafa fêmea. Na pequena comunidade que é um bando de girafas, parece que a ideia é chegar bem nas meninas logo de cara, e, para isto, eles treinam com meninos antes.

1. Libélulas

É fato: insetos podem ser gays. As libélulas estão entre os predadores mais evoluídos do mundo dos insetos, e também estão entre os mais exibicionistas, fazendo balés voadores espetaculares, bem como encontros sensuais com outras libélulas.

Mas a presença do sexo oposto nem sempre é um pré-requisito para o namoro das libélulas. Investigações revelaram uma frequência surpreendentemente alta de encontros entre libélulas do mesmo sexo. A compreensão do motivo destes encontros entre invertebrados é um desafio, e até hoje são pouco compreendidos. A química ambiental e a falta de disponibilidade de parceiros podem ser fatores que influenciam o comportamento.[Listverse]

quarta-feira, 6 de março de 2013

Animais em sonhos e seus significados


Animais em sonhos podem ser extremamente úteis na obtenção de conhecimento sobre nós mesmos - em nossa psique. Sonhos com animais lidam com emoções fortes e geralmente são indicativos de raiz, de questões principais de nossas vidas.

Animais em sonhos significam nossos instintos básicos, nossas mais profundas emoções. Eles apelam para o nosso mais profundo desejo de sermos selvagens e livres.

Ao investigar os nossos animais em sonhos, é importante lembrar que muitos aspectos possíveis do sonho. Aqui estão algumas questões em mente que você deverá consider sobre animais em sonhos:

É este um animal selvagem ou domesticado?
É o animal negligenciado ou saudável?
O que é o meio ambiente do animal?
Você está interagindo com o animal, ou visualização à distância?
De qual das quatro direções que o animal vem?
Como é o animal que se move? Longe de você ou para você? Rápido ou devagar?
Todos esses fatores desempenham um papel na determinação do significado de seu sonho.

Animais em sonhos são fortes comunicadores. Quando eles fazem o esforço para vir à tona em nossos sonhos, que é nossa responsabilidade para descobrir qual a mensagem que eles estão tentando se comunicar conosco.

Abaixo estão alguns animais sonho em comum e seus significados. Como sempre, o sentido último de um animal em seu sonho depende de você . Ao prestar atenção aos detalhes de certo sonho (como os listados acima), e tendo tempo para se comunicar com o seu animal de sonho, os significados se tornará mais pessoal e claro para você.

Animais comuns nos sonhos e seus significados

Formigas: As formigas podem simbolizar que algo está "incomodando" ou irritante você. Se elas estão rastejando em seu corpo, isso pode significar que você tem negócios inacabados que você precisa para cuidar. Formigas também representam muito trabalho e comunidade. Se você está sonhando de um formigueiro, isso indica que você tem um círculo forte da família e dos amigos que apoiam seus esforços.


Ursos : Ursos são símbolos de força, calma estoica  Ursos também indicam um tempo de introspecção. Se você está sonhando com um urso dormindo ou hibernando, esta é uma mensagem para fazer um pouco de busca na alma antes de apresentar uma ideia para o mundo. Se um urso está perseguindo você, isso significa que você está evitando um grande problema em sua vida, e que é hora de lidar com isso. Se o urso está de pé, este é um sinal de que você precisa para defender suas crenças.


Abelhas: Abelhas em sonhos indicam uma rede zumbido de comunicação. Eles também podem apontar a nossa atenção para as idéias que são polinizadores com sucesso em nossas vidas. .

Gatos : Gatos em sonhos representam o poder feminino. Os gatos também lidam com o conhecimento esotérico, espiritual e tutela. Os gatos brancos representam elevada consciência espiritual. Os gatos pretos significam segredos escondidos ou poderes ocultos dentro do sonhador. Gatos selvagens encorajar-nos a exercer a nossa força de vontade. Gatos domesticados indicam um lugar de conforto em nossas vidas.

Cães : Como você pode imaginar, Cães em sonhos lidam com a amizade e lealdade. Ouvindo os cães ladrando em seu sonho pode representar fofocas prejudiciais em sua vida. Ser mordido por um cão indica que você pode estar lidando com uma consciência culpada. Ser atacado por um cão  sugere que você pode está agindo muito por impulso - pense antes de agir. Se você está sendo conduzido por um cão em seu sonho, sugere que você está confortável com você mesmo.


Elefantes: Elefantes entram em nossos sonhos são uma mensagem de que somos capazes de lidar com qualquer obstáculo que enfrentamos neste momento. Sonhos com elefantes representam o poder, a soberania, estabilidade e solidez. Se você sonhar que você está montando um elefante isso sugere que você tem uma tendência para ser o líder da família, e outros dependem muito de você. Se você sonha com Elefantes em um circo isso sugere que você tem uma atitude cavalheiresca sobre uma situação em sua vida e você pode querer investir mais atenção a ela.

Sapo : Animais como rãs representam bênçãos, amor e prosperidade. Se você sonha  que tem um sapo em suas mãos, isto sugere o que o seu desejo mais caro vai se tornar realidade. Sapos e rãs em sonhos também simbolizam a transformação espiritual e emocional. Ouvir coaxos dos sapos em seus sonhos, é uma chamada para saber mais sobre questões espirituais. Se o sapo em seus sonhos está  na água, isso sugere que você está passando por alguma turbulência emocional, mas você tem a capacidade de ver o caminho para sair dela.

Falcão : Esse sonho representar o nosso anseio pela liberdade. Se o falcão está voando, sugere seus planos são ambiciosos e você precisa de coragem para ver a sua visão para o final. Se o seu Falcão está em uma gaiola ou preso, você pode estar se sentindo como se você não tivesse  permissão para se expressar neste momento ou você está preso em uma relação de restrição. O Falcão em sonho é uma mensagem para usar o seu poder intelectual para obter a liberdade que você deseja na vida.

Lagartos : Lagartos em Sonhos vêm até nós como uma mensagem para sermos cautelosos em nossas relações com os outros. Lagartos também encorajar-nos a permanecer aterrado em situações tensas. Se o lagarto está fugindo de você em seus sonhos, isso pode significar que você está com medo de alguns problemas em sua vida. Se o lagarto morde esta é uma mensagem para você colocar um poder sobre quaisquer planos que você pode estar fazendo. Se o seu sonho o Lagarto está em uma árvore, isso é um bom sinal, e os planos devem ser realizadas.


Pavões : Pavões em sonhos representam a confiança e o ego. Às vezes, a aparência do Pavão pode ser uma mensagem de que estamos sendo confiante demais, e talvez devêssemos nos  humildar um pouco. Se o pavão está fazendo barulho no seu sonho, isso indica que você está tentando muito intensamente impressionar as pessoas. Se as penas do pavão estão todas espalhadas, esta é uma mensagem que um convite para um novo projeto está em caminho para você.

Serpentes : Serpentes em sonhos representam a energia psíquica. Quando você sonha com a Serpente, é uma mensagem para despertar suas energias inconscientes que influenciam seus sentimentos, desejos e instintos. Ao trazer essas energias até a superfície, você vai continuar a moldar sua personalidade e seu destino. Se a serpente lhe morde em seu sonho, você não estar muito confiante com novas pessoas que conhece. Se em seu sonho a serpente troca de pele, isso indica que você está se sentindo limitado, ou de superar sua condição atual.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Raio mata trinta bois que se protegiam da chuva debaixo de árvore no Paraná

Raio cai em propriedade rural e mata trinta bois, no sudoeste do Paraná
Caso aconteceu na manhã de domingo (21), em Francisco Beltrão. 
Animais estavam embaixo de uma árvore para se proteger da chuva.
Árvore tinha sinais de ter sido atingida por raio, diz veterinário (Foto: Michelli Arenza/RPC TV)

Trinta bovinos de uma propriedade rural de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, morreram após a queda de um raio na manhã de domingo (21). Todos os animais estavam embaixo de uma árvore para se proteger da chuva. Segundo o Instituto Técnológico Simepar (Simepar), neste dia, choveu 15 milímetros e foram registrados seis raios entre as 9h e 10h. Os animais foram enterrados na tarde desta segunda-feira (22).


De acordo com o médico veterinário, fiscal agropecuário da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), Marcos Santolin, foi constatado que foi um raio, pois a árvore estava com marcas e os bois apresentavam sinais de que tinham sido eletrocutados.

“No piquete tinha umas 50 cabeças de gado e, dessas, 30 morreram. As que estavam embaixo da árvore”, completou Santolin.

Segundo o veterinário, o dono dos bovinos ficou sabendo do ocorrido após um vizinho perceber que os animais estavam muito tempo deitados. “O vizinho percebeu que até o meio dia não haviam levantado e pediu para o dono ir lá. Foi quando perceberam que estavam todos mortos”, relatou.
Animais foram enterrados nesta segunda-feira (Foto: Michelli Arenza/RPC TV)

Cassiane SeghattiDo G1 PR



Como agir em caso de Raios

Falta de pára-raios em épocas de temporais pode representar sérios prejuízos, pois a descarga elétrica de um raio sobre uma antena (televisão, rádio) ou sobre um poste de energia elétrica pode causar a queima de equipamentos domésticos (eletrodomésticos, computadores, etc.)
O raio representa também graves riscos para as pessoas, principalmente aquelas surpreendidas debaixo de árvores ou em áreas descampadas, ou ainda, que estejam trabalhando próximo a estruturas metálicas. Por ano, quase mil pessoas são vítimas de raios em todo o país - não há uma estatística precisa. A maioria sobrevive, porque são atingidas indiretamente, por uma faísca lateral ou porque estão próximas ou encostadas no ponto que sofreu o choque direto.
O raio é uma descarga elétrica que ocorre entre a nuvem carregada de eletricidade e a terra, mais precisamente entre a nuvem e o ponto mais próximo que esteja na terra (normalmente pára-raios existentes nos edifícios). Na ausência do pára-raios a descarga poderá ocorrer sobre árvores isoladas, postes, mourões de cerca, etc., principalmente nas áreas rurais.
Como se prevenir de raios:
Durante as tempestades fique em casa
Saia somente se for absolutamente necessário
Não retire nem coloque roupa em varais de arames durante a tempestade. 
Mantenha-se afastado e não trabalhe em cercais, alambrados, linha telefônicas ou elétricas e estruturas metálicas
Não operar tratores ou máquinas, especialmente, para rebocar equipamentos metálicos
Se você estiver viajando permaneça dentro do automóvel; os automóveis oferecem uma excelente proteção contra raios
Busque refúgio no interior de edifícios
Mantenha-se longe de árvores isoladas
Não permaneça dentro d'água durante as tempestades
Em casa, permaneça longe de portas e janelas
Evite áreas altas, busque refúgio em lugares baixos
Durante uma tempestade, não utilize aparelhos eletrodomésticos, mantenha-os desligados das tomadas e, também, desconecte da antena externa o televisor, assim você estará reduzindo danos
Use o telefone somente em uma emergência, os raios podem alcançar a linha telefônica aérea
Ao sentir carga elétrica em seu corpo (caracterizada por eriçamento do cabelo e formigamento da pele) jogue-se ao chão
Preste atenção à previsão do tempo para o princípio e fim da tarde, quando ocorre a maioria das trovoadas. Tenha um plano de fuga para qualquer atividade ao ar livre e afaste-se dos cumes das montanhas antes do meio-dia. Se tiver de fazer uma longa travessia de barco, tenha especial atenção
As canoas são um dos lugares mais expostos que existem
Com mau tempo, evite árvores altas, picos desprotegidos, campos abertos e ou mesmo praias e piscinas
Na floresta, procure um conjunto de árvores de altura regular e numa zona baixa, mas longe d'água. Afaste-se de troncos e raízes
Se for apanhado em céu aberto, evite árvores isoladas. Faça do corpo uma "bola com pés", acocorando-se com eles o mais junto possível. Não toque com as mãos no chão
Para minimizar o número de pessoas afetadas por um raio, evite agrupamentos
A corrente elétrica pode passar de uma pessoa para outra sem que elas se toquem.
Afaste-se de objetos metálicos, especialmente armações de tendas e barracas ou cercas de arame, uma estes são bons condutores
Quando acampar, monte sua barraca longe de lugares com maior probabilidade de queda de um raio, tais como, árvores altas e isoladas
Aprenda a fazer reanimação cardiopulmonar. Cerca de 20% das vítimas morrem, mas muitas vezes podem ser salvas se tratadas de imediato
Certifique-se de que a tempestade passou completamente antes de prosseguir seu caminho. Muita gente morre antes do clímax de uma tempestade por se aventurar cedo demais.
Fonte: www.defesacivil.se.gov.br
Raios

Como as nuvens se formam?

A origem de uma nuvem está no calor que é irradiado pelo Sol atingindo a superfície de nosso planeta. Este calor evapora a água que sobe por ser menos denso que o ar ao nível do mar. Ao encontrar regiões mais frias da atmosfera o vapor se condensa formando minúsculas gotinhas de águas que compõem então as nuvens.

Basta então calor e umidade?

Não. Na atmosfera a temperatura do ar diminui com a altura. Dependendo de quão rápida é esta diminuição, o crescimento de umanuvem pode ser acelerado ou inibido. Alguns outros fatores podem também dar uma mãozinha” para que a nuvem cresça: as montanhas, onde ventos batem forçando o ar quente subir, e as frentes frias, camadas de ar frio que funcionam como uma cunha empurrando o ar quente para cima. Sabemos ainda que para o vapor tornar-se uma gotinha d’água ele precisa encontrar na atmosfera partículas sólidas sobre as quais se condensar. Essas partículas estão sempre em suspensão no ar, mesmo nas regiões onde o ar é muito puro.

Todas as nuvens produzem relâmpagos?

Não. Somente as nuvens de tempestades, conhecidas como cumolonimbus, possuem os ingredientes necessários para produzir relâmpagos: ventos intensos, grande extensão vertical e partículas de gelo e água em diversos tamanhos.

Que aspecto têm as nuvens de tempestade?

Estas nuvens são enormes. Elas têm sua base em 2 ou 3 km e o topo em até 20 km de altitude! Podem ter 10 ou mesmo 20 km de diâmetro. Normalmente têm a sua base escura, pois a luz solar é absorvida e espalhada pelas partículas de água e gelo de que são formadas. O seu topo muitas vezes atinge a base da estratosfera (camada da atmosfera logo acima da troposfera, onde vivemos). Ao atingir a base da estratosfera, a nuvem não consegue mais subir, pois a temperatura nessa camada tende a aumentar devido à absorção do ultravioleta pela camada de ozônio.
Assim ela se espalha horizontalmente na direção dos ventos nessa altitude, fazendo que a nuvem tenha o aspecto de uma bigorna. As nuvens de tempestade geralmente estão associadas a: chuvas torrenciais e enchentes, granizo ou “chuva de pedra”, ventos intensos ou “rajadas de vento”, e eventualmente os temíveis tornados. A quantidade de energia envolvida em apenas uma tempestade modesta é assustadora. Ela é várias vezes superior à energia liberada pela primeira bomba atômica detonada em um deserto dos Estados Unidos em 1945. A diferença é que a bomba atômica libera toda sua energia em uma fração de segundo, enquanto uma tempestade o faz durante um período de muitos minutos ou várias horas.

Qual o efeito das tempestades sobre o clima?

As tempestades são como grandes trocadores de calor. Ou seja, o ar que próximo ao chão encontrava-se, em dias de verão, a quase 40 °C, pode ser transportado até o topo da tempestade onde pode chegar com a temperatura de -70 °C. Existem estimativas de que o nosso planeta sem essas nuvens trocadoras de calor teria uma temperatura média 10 °C maior.

Por que as nuvens se eletrificam?

Ainda não há uma teoria definitiva que explique a eletrificação da nuvem. Há, no entanto, um consenso entre os pesquisadores de que a eletrificação surge da colisão entre partículas de gelo, água e granizo no interior da nuvem.
Uma das teorias mais aceitas nos diz que o granizo, sendo mais pesado, ao colidir com cristais de gelo, mais leves, fica carregado negativamente, enquanto os cristais de gelo ficam carregados positivamente. Isso explicaria o fato de a maioria das nuvens de tempestade ter um centro de cargas negativas embaixo e um centro de cargas positivas na sua parte superior. Algumas nuvens apresentam também um pequeno centro de cargas positivas próximo à sua base.

Por que existem relâmpagos?

Quando a concentração de cargas no centro positivo e negativo da nuvem cresce muito, o ar que os circunda já não consegue isolá-los eletricamente. Acontecem então descargas elétricas entre regiões de concentração de cargas opostas que aniquilam ou pelo menos diminuem essas concentrações. A maioria das descargas (80%) ocorre dentro das nuvens, mas como as cargas elétricas nanuvem induzem cargas opostas no solo, as descargas podem também se dirigir a ele.

Quando e quem descobriu que os raios eram enormes descargas (faíscas) elétricas?

Em 1752, Benjamin Franklin propôs uma experiência para verificar se as nuvens possuíam eletricidade. Sugeria que uma pessoa subisse no alto de uma montanha em um dia de tempestade e verificasse se de uma haste metálica isolada do chão pulariam faíscas em direção aos dedos da sua mão. Era uma experiência arriscadíssima que ele mesmo não a realizou, talvez por não haverem montanhas suficientemente altas na Filadélfia, onde morava. Quem a realizou pela primeira vez foi Thomas François Dalibard, na França, em maio de 1752. Um mês depois, sem saber do sucesso da experiência na França, Franklin conseguiu uma maneira de a realizar na Filadélfia. Em um dia de tempestade empinou uma pipa e observou faíscas pularem de uma chave amarrada próximo da extremidade da linha à sua mão. Tanto uma como outra experiência não devem ser repetidas por ninguém. Várias pessoas morreram tentando repeti-las!

Como funciona o pára-raios?

Um pára-raios nem atrai nem repele os raios. Ele também não descarrega a nuvem como pensava Benjamin Franklin. Ele simplesmente oferece ao raio um caminho fácil até o solo que é ao mesmo tempo seguro para nós e para o que pretendemos proteger.

Quais os tipos de relâmpagos?

Aqueles que tocam o solo (80%) podem ser divididos em descendentes (nuvem-solo) e ascendentes (solo-nuvem).
Os que não tocam o solo podem ser basicamente de três tipos: dentro da nuvem, da nuvem para o ar e de uma nuvem para outra.
O tipo mais freqüente dos raios é o descendente. O raio ascendente é raro e só acontece a partir de estruturas altas no chão (arranha-céus) ou no topo de montanhas (torres, antenas). Os raios ascendentes têm sua ramificação voltada para cima.

O que é um raio bola?

O raio bola é o mais misterioso dos raios e, portanto o que mais intriga os cientistas. Ele já foi observado por milhares de pessoas e, no entanto não há até hoje medidas suficientes que possam comprovar qualquer uma das várias teorias elaboradas para explicá-lo. Normalmente o seu tamanho varia entre o de uma bola de ping-pong e o de uma grande bola de praia, e sua duração é em média 15 segundos; possui um colorido na maioria das vezes amarelado e luminosidade menor do que uma lâmpada de 100 W. Flutua pelo ar não muito longe do chão, e não segue necessariamente a direção do vento. Costuma desaparecer silenciosamente ou acompanhado de uma explosão.

Existem raios positivos e negativos?

Sim. Os raios têm a sua polaridade atribuída conforme o tipo de carga que neutralizam na nuvem.
Portanto, se um raio neutralizar cargas negativas na nuvem ele é um raio negativo. Na prática não podemos dizer com certeza se um raio é positivo ou negativo a não ser com o auxílio de instrumentos adequados.

Quais as fases de um raio?

Um raio começa com pequenas descargas dentro da nuvem. Estas descargas liberam os elétrons que começarão seu caminho de descida em direção ao solo. Esse caminho de descida é tortuoso e truncado em passos de 50 metros, como que buscando o caminho mais fácil. Esta busca de uma conexão com a terra é muito rápida (330.000 km/h) e pouco luminosa para ser visto a olho nu. Quando essa descarga, conhecida como ‘líder escalonado’, encontra-se a algumas dezenas de metros do solo, parte em direção a ela uma outra descarga com cargas opostas, chamada de ‘descarga conectante’. Forma-se então o que é conhecido como o canal do raio, um caminho ionizado e altamente condutor. Por ele passa um gigantesco fluxo de cargas elétricas denominado ‘descarga de retorno’. É neste momento que o raio acontece com a máxima potência, liberando grande quantidade de luz.

O raio pisca?

Se houver cargas disponíveis na nuvem, uma outra descarga intensa (chamada ‘subseqüente’) pode acontecer logo após a primeira. Aproximadamente metade dos raios possui descargas subseqüentes. Eles são chamados de raios múltiplos. Em média o número de descargas subseqüentes em raios múltiplos é três, mas já foram observadas mais de 50 descargas subseqüentes em um mesmo raio. O tempo entre uma descarga e outra é às vezes suficientemente longo possibilitando ao olho humano ver não uma, mas várias descargas acontecendo no mesmo local; é quando vemos o raio piscar.

Sobe ou desce?

As duas coisas. Se pensarmos em termos das cargas elétricas que fluem no raio, concluiremos, como foi explicado anteriormente, que as cargas descem um bom trecho do caminho antes de se encontrarem com uma descarga que parte do solo subindo em direção a ela para formar o caminho do raio.

Por que os raios se ramificam?

A primeira descarga do raio geralmente apresenta-se muito ramificada pois no seu caminho até o solo as cargas elétricas buscam o caminho mais fácil (em termos de menor resistência do ar) e não o mais curto (que seria uma linha reta). O caminho mais fácil, geralmente em ziguezague, é determinado por diferentes características elétricas da atmosfera, que não é homogênea.

Qual a duração de um raio?

Um raio composto de várias descargas pode durar até 2 segundos. No entanto, cada descarga que compõe o raio dura apenas frações de milésimos de segundo.

Qual a sua voltagem e corrente?

A voltagem de um raio encontrase entre 100 milhões a 1 bilhão de Volts. A corrente é da ordem de 30 mil Ampères, ou seja, a corrente utilizada por 30 mil lâmpadas de 100 W juntas. Em alguns raios a corrente pode chegar a 300 mil Ampères!

Qual a energia envolvida em um raio?

Grande parte da energia de um raio é transformada em calor, luz, som e ondas de rádio. Apenas uma fração dela é convertida em energia elétrica. Sabemos que a duração de um raio é extremamente curta, assim, apesar dos grandes valores de corrente e voltagem envolvidos a energia elétrica média que um raio gasta é de 300 kWh, ou seja, aproximadamente igual à de uma lâmpada de 100 W acesa durante apenas quatro meses.

É possível utilizar a energia de um raio?

Para que pudéssemos utilizar essa energia, necessitaríamos não só capturá-la mas também armazená-la, o que é ainda impossível. Para capturar raios seria necessária uma quantidade muito grande de hastes metálicas para aumentar a chance de que fossem atingidas. No entanto, encontram- se em andamento pesquisas que tentam drenar as cargas elétricas das nuvens de tempestade com o auxílio de potentíssimos raios laser. A idéia é tentar, com o auxílio do laser, guiar o raio até um local onde fosse possível armazenar a sua energia.

Qual a sua espessura e comprimento?

O raio pode ter até 100 km de comprimento. Raios com esse comprimento geralmente envolvem mais de uma nuvem de tempestade. Apesar de seu grande comprimento, a espessura do canal de um raio é de apenas alguns centímetros.

Qual a temperatura de um relâmpago?

A temperatura é superior a cinco vezes a temperatura da superfície solar, ou seja, a 30.000 graus Celsius. Quando um raio atinge e penetra solos arenosos a sua alta temperatura derrete a areia, transformando-a em uma espécie de tubo de vidro chamado fulgurito.

O que é o trovão?

Muita gente acha que o trovão é o barulho causado pelo choque entre nuvens. Esta idéia é errada e muito antiga. Lucrécio (98-55 a.C.) acreditava que tanto o raio como o trovão eram produzidos por colisões entre nuvens. Na verdade é o rápido aquecimento do ar pela corrente elétrica do raio que produz o trovão.
Assim como uma corrente elétrica aquece a resistência de nossos aquecedores, a corrente do raio, ao passar pelo ar (que é um péssimo condutor), aquece-o e ele se expande com violência, produzindo um som intenso e grave. Nos primeiros metros a expansão ocorre com velocidade supersônica. Um trovão intenso pode chegar a 120 decibéis, ou seja, uma intensidade comparável à que ouve uma pessoa nas primeiras fileiras de um show de rock.

Como saber se o raio “caiu” perto?

A luz produzida pelo raio chega quase que instantaneamente na vista de quem o observa. Já o som (trovão) demora um bom tempo, pois a sua velocidade é aproximadamente um milhão de vezes menor. Para saber a que distância aconteceu o raio, comece a contar os segundos ao ver o seu clarão e pare de contar ao ouvir o seu trovão. Divida o número obtido por três e você terá a distância aproximada do raio até você em quilômetros. Essa conta se explica se tivermos em conta que a velocidade do som é de aproximadamente 330 m/s, ou seja, um terço de quilômetro por segundo.

Se o raio dura apenas frações de segundo, porque o trovão é tão longo?

O som do trovão inicia-se com a expansão do ar produzida pelo trecho do raio que estiver mais próximo do observador e termina com o som gerado pelo trecho mais distante (sem considerar as reflexões que possa ter). Como vimos, o canal do raio pode ter dezenas de quilômetros. Assim, o som gerado por uma extremidade que esteja muito distante pode chegar dezenas de segundos depois de ouvirmos o som gerado por um trecho do canal que estiver mais próximo.

A que distância pode-se ouvir o trovão?

Um trovão dificilmente pode ser ouvido se o raio acontecer a uma distância maior do que 25 quilômetros. Isso deve-se à tendência que o som tem de curvar-se em direção a camadas de ar com menor temperatura (refração). Como a temperatura da atmosfera geralmente diminui com a altura, o som do trovão curva-se para cima passando por cima do observador.

Além da luz, o raio produz alguma outra radiação?

Além de produzir luz, o raio produz ondas eletromagnéticas em várias outras freqüências, inclusive raios-X. É comum ouvirmos ruídos e chiados ao sintonizarmos uma rádio AM em dia de tempestade. Isso ocorre porque o raio também produz ondas nesta faixa de freqüência. Graças a essa característica, antenas sincronizadas podem localizar o local de sua ocorrência com precisão simplesmente recebendo a onda eletromagnética produzida pelos raios.

O que são os raios induzidos?

Uma grande dificuldade no estudo dos raios é não poder reproduzi-los em laboratório. Como a natureza não avisa onde e quando o raio vai ocorrer, uma maneira alternativa de estudá-lo consiste em provocar o raio para que aconteça próximo aos instrumentos de medida e no momento em que estiverem preparados. Para que isso aconteça, foguetes especialmente preparados são lançados em direção à base de uma nuvem de tempestade.
Eles têm aproximadamente 1 metro de comprimento e levam consigo uma bobina de fio de cobre que se desenrola ao longo da subida. O fio de cobre atua como um gigante pára-raios cuja presença induz a ocorrência do raio. A corrente elétrica do raio passa pelo fio e por instrumentos de medida na base de lançamentos. Outras medidas podem ser feitas também ao redor da base. Raios induzidos foram feitos pela primeira vez no Brasil na sede do INPE em Cachoeira Paulista, em novembro de 2000.
Marcelo M.F. Saba
Fonte: www.sbfisica.org.br

domingo, 14 de outubro de 2012

‎8 animais supreendentes que foram extintos do planeta


Extinção: 8 animais surpreendentes que sumiram do planeta

Quase 200 nações se reúnem até 19 de outubro na COP11, na Índia, para avaliar o progresso em direção às metas para proteger a vida na Terra. Veja a seguir algumas espécies que já passaram por aqui e desapareceram, em grande medida, devido à ação humana


Rinoceronte negro, 2011

A atualização mais recente da Lista Vermelha de espécies ameaçadas compiladas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) trouxe más notícias: o rinoceronte negro Africano (Diceros bicornis longipes), subespécie que tinha como habitat Camarões na África ocidental, foi oficialmente declarado extinta em 2011.


Essa subespécie de rinoceronte-negro ultimamente só era encontrada em Camarões. No entanto, em 2006, quando se fez a última grande busca pelo animal na natureza, nenhum exemplar foi encontrado e, desde então, jamais se voltou a ver. Seu primo, o rinoceronte-branco-do-norte (Ceratotherium simum cottoni) também está seriamente em risco, e aparece na categoria “possivelmente extinto na natureza". O rinoceronte-javanês (Rhinoceros sondaicus) segue pelo mesmo caminho.

O motivo? Excesso de caça para vender seus chifres no mercado negro, aos quais são atribuídos propriedades terapêuticas no tratamento do câncer, embora não haja comprovação científica.


Tartaruga gigante de Galápagos, 2012

Última tartaruga gigante da subespécie Chelonoidis nigra abingdon, que dão nome às ilhas Galápagos, do Equador, o mundialmente famoso “Jorge Solitário” morreu em junho deste ano, aos 100 anos de idade. Outras espécies de tartaruga da ilha também estão sob risco, devido à baixa taxa de crescimento da população, a maturidade sexual tardia e o endemismo da espécie.


Lobo da Tasmânia, 1936

Nativo da Austrália e Nova Guiné, o Lobo da Tasmânia é considerado o maior marsupial conhecido dos tempos modernos. Ele foi extinto em torno de 1930, em grande medida pela ação indiscriminada de caçadores e perda de habitat devido à ocupação humana.

O animal tinha locomoção firme e um tanto esquisita, impossibilitando-o de correr em alta velocidade. Podia também realizar um salto bípede, de uma forma similar à do canguru. Pelo fato de ter sumido há tão pouco tempo, muitos espécimes mantém-se preservados em museus mundo a fora.


Bucardo, 2000

A subespécie de cabra bucardo (Capra pyrenaicatem) tem uma das histórias mais interessantes entre os animais extintos, uma vez que foi a primeira espécie a ser “ressuscitada” por meio de clonagem, em 2003, morrendo apenas sete minutos depois de seu nascimento por insuficiência pulmonar.

Ele era natural da cordilheira dos Pireneus, situada entre Andorra, França e Espanha. Sua população foi reduzida devido a uma perseguição lenta, mas contínua, desaparecendo em meados do século XIX. No final dos anos 80, a população foi estimada entre 6 e 14 indivíduos. O último a nascer naturalmente morreu em 6 de janeiro de 2000, aos 13 anos.


Pardal marinho, 1990

O pardal marinho Ammodramus maritimus nigrescens era uma subespécie não migratória encontrada no sul da Flórida, nas salinas naturais de Merritt Island e ao longo do rio St. Johns. O último indíviduo conhecido morreu em 17 de junho de 1987, mas só em 1990 o animal foi delcarado oficialmente extinto.

A população começou a declinar em 1940, quando as autoridades locais passaram a pulverizar a região pantanosa com pesticida, para controle dos moquitos. Na ocasião, o veneno contaminou a cadeia alimentar das aves, que passou de 2 mil casais para 600 pares.


Tigre de Java, década de 70

Os Tigres de Java eram uma subespécie do felino que viviam na ilha indonésia de Java. No início do século XIX, eles eram tão comuns em algumas áreas que chegaram a ser considerados pragas.

Mas, com o aumento da população humana, grande parte da ilha tornou-se áreas de cultivo, resultando em uma redução grave no habitat natural do animal. Para se livrar do perigo, os homens caçavam os tigres a fim de matá-los. O último espécime foi observado em 1972.


Foca-monge do Caribe, 1952

Espécie descoberta por Cristóvão Colombo em sua segunda viagem à América, em 1494, a foca-monge-caribenha foi declarada oficialmente extinta em 1952. Sobre ela escreveu o navegador: “eu descobri um tipo maravilhoso de foca, são médias, tímidas e aparentemente têm boa pele, o que dá pra fazer casacos, esta ilha é cheia de charme”. Daí em diante, o animal foi explorado como fonte de alimento e principalmente para obter sua banha, usada para iluminação e lubrificação.


Huia, 1907

Nativa da Nova Zelândia, essa ave de plumagem preta, com a ponta das asas e cauda branca, e papos laterais de cor laranja foi extinta no início do século XX. Sua caça desenfreada foi motivada por interesse econômicos e comerciais, mas também por um crença de que toda a flora e fauna da colônia neozelandesa eram ruins e deveriam ser substituídas por variedades dos demais ecossistemas europeus. O último registro visual confirmado da Huia ocorreu em 1907. As fêmeas possuíam bicos longos e curvados enquanto nos machos era curto.

domingo, 8 de julho de 2012

Imagens chocantes. 'Amizade' com animais é levada ao extremo

Veja lista com imagens 'chocantes'
Na Índia, mulher chamou atenção ao amamentar bezerro.
Em Israel, modelo tentou beijar cobra e levou mordida no seio.


No mês de junho, o indiano Sukhdev Baba Santi exibiu seus dreadlocks de quase cinco metros de comprimento em um templo em Guwahati, na Índia. Mas o que chamou atenção mesmo foi uma pomba que buscava comida em meio às longas tranças de Santi. Abaixo, o G1 lista essa e outras cenas "chocantes" registradas pelo mundo.
Dreadlocks de Sukhdev Baba Santi medem 4,87 metros de comprimento. (Foto: AFP)

Em 2010, a indiana Chouthi Bai se tornou atração na vila Kilchu, no estado de Rajasthan, na Índia, por amamentar um bezerro. (Foto: Vinay Joshi/Reuters)

Em 2007, um vídeo de um bebê de um ano que foi forçado a lutar com uma cobra durante um ritual de encantamento de serpentes na Índia provocou indignação em todo o mundo. (Foto: Reprodução)

Em março de 2012, uma clínica de massagem de Krasnoyarsk, próxima à gélida Sibéria, exibiu uma nova técnica de beleza. A clínica usa caramujos-africanos (Achatina fulica) nas clientes durante procedimentos estéticos. Moluscos ajudariam no combate a rugas. (Foto: Ilya Naymushin/Reuters)

Em 2011, a modelo Orit Fox levou uma mordida em um dos seios de uma cobra após tentar beijar o réptil durante um programa de rádio em Israel. O réptil acabou morrendo intoxicado pelo silicone da prótese da modelo. (Foto: Reprodução)

domingo, 20 de maio de 2012

Batalha selvagem. 'Duelos de titãs' no mundo animal

Veja lista com 'duelos de titãs' no mundo animal
Em 2009, fotógrafo registrou combate entre cobra e jacaré.
Em 2010, crocodilo levou a melhor em duelo contra tubarão.

Confira abaixo duelos entre grandes predadores. A lista traz, por exemplo, embates entre uma píton e um aligátor, na Flórida (EUA), e entre uma elefanta e um crocodilo, em Zâmbia.
Píton e aligátor (jacaré americano) foram flagrados em combate mortal em 2009 no Parque Nacional Everglades, na Flórida (EUA). (Foto: Lori Oberhofer/National Park Service/AP)
Em 2010, um crocodilo mordeu a tromba de uma elefanta quando ela tomava água em um rio no Parque Nacional de South Luangwa, em Zâmbia. Após lutar, a elefanta conseguiu se soltar do ataque do réptil. (Foto: Martin Nyfeler/Barcroft Media/Getty Images)
Em 2010, um grupo de turistas do Parque Nacional de Kakadu, no Território do Norte, na Austrália, acompanhou o ataque de um crocodilo de água salgada a um tubarão-touro. O réptil de cinco metros mostrou quem era o rei do pântano ao abocanhar o tubarão que, segundo o guia turístico, deveria ter três metros de comprimento. (Foto: Reprodução)
Em foto divulgada em 2011, ursos polares lutam em Cape Churchill, em Manitoba, no Canadá. (Foto: Barcroft Media/Getty Images)
Em foto divulgada em 2011, hipopótamos durante briga em rio em Botsuana. (Foto: Steve Bloom/Barcroft Media/Getty Images)
Em foto divulgada em 2011, dois elefantes são fotografados lutando em Botsuana. (Foto: Steve Bloom/Barcroft Media/Getty Images)
Em 2010, o fotógrafo britânico Mike Bailey flagrou uma luta entre um leopardo e uma fêmea de javali em uma área do rio Kwando, em Botsuana. Para surpresa de Bailey, a javali se defendeu e venceu a batalha que durou cerca de 10 minutos. (Foto: Mike Bailey/Barcroft Media/Getty Images)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Veado persegue e derruba mulher em parque londrino. Veja

Mulher é perseguida e derrubada por veado em parque de Londres
Apesar da queda, ela conseguiu distrair o animal e não se feriu.
Ataque semelhante levou menina e homem ao hospital.


Imagens registraram o momento em que uma mulher foi perseguida e derrubada no chão por um veado em um parque de Londres. Ela não se feriu, mas ficou atordoarda com o ataque, ocorrido enquanto ela observava três veados que competiam uns com os outros durante um ritual de acasalamento.

Mulher corre ao ser perseguida pelo animal (Foto: Robert Piper/Caters News)


Várias pessoas se reuniam para ver a competição dos animais na época de reprodução, que normalmente ocorre do final de setembro até final de outubro. Mas como um casal chegou mais perto para obter uma melhor visão, um veado tirou sua atenção de seus rivais e focou diretamente na mulher, derrubando-a no chão.

Várias pessoas se reuniram no parque para assistir aos animais naquela tarde (Foto: Robert Piper/Caters News)

Um fotógrafo capturou o momento em que uma mulher foi atacada por um veado em uma rutting Park Royal no sudoeste de Londres.

A mulher não ficou ferida (Foto: Robert Piper/Caters News)

Ela conseguiu se livrar do veado após distraí-lo com gritos e balançando os braços. Em um ataque semelhante, uma menina e um homem de cerca de 50 anos foram parar no hospital. O Departamento de Parques de Londres emitiu nesta semana um alerta para o perigo de se aproximar dos animais.


De acordo com a Royal Parks, a época de reprodução do veado vai de setembro até novembro.

Durante esse período, que também é conhecido como "a rotina", veados vermelhos e pratas pousio competem pelas fêmeas.

A Royal Parks porta-voz disse: "Estamos cientes dos incidentes e estão investigando as circunstâncias.

"É importante lembrar aos visitantes do parque que veados são animais selvagens e devem ser tratados com cautela.

Da Carters News

terça-feira, 5 de julho de 2011

Zebra 'infiel' procria com um asno em zoológico de Cuba

Híbrida nascida da zebra e burro no Zoo de Cuba

Uma zebra que vive com um macho da mesma espécie em um zoológico cubano pariu um "zebrasno", híbrido concebido com um asno com o qual compartilha o estábulo - onde também há um asno fêmea e uma girafa, informou um jornal local. "O cruzamento ocorreu de forma fortuita já que a zebra convive no estábulo com seu parceiro, um casal de asnos e uma girafa", disse à imprensa, Héctor Moreno, empregado do zoológico de Ciego de Avila, 600 km ao leste de Havana, que informou ainda que se trata do primeiro filhote do animal.

Fidel Yera, diretor do zoo, explicou que ambos animais são geneticamente compatíveis e que diferentemente de outros híbridos, como a mula (égua e asno), o "zebrasno" pode procriar. O "zebrasno", de seis dias, herdou do asno o corpo robusto e a cor marrom, e da mãe as patas largas e listradas.


o primeiro nascimento de um resultado híbrido do cruzamento de uma zebra e um asno ou burro, evento incomum no mundo. Com apenas seis dias nascido animais de boa saúde e vitalidade por causa do extremo cuidado e especialistas em nutrição apropriada que prestam cuidados para você. Héctor Moreno, zelador da

prensa latina

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pinturas antológicas: Antas de zoológicos norte-americanos pintam quadros que serão leiloadas

Quadros "feitos" por esses animais serão leiloados hoje em São Paulo, com renda revertida para a preservação da espécie

As tintas são orgânicas, para não prejudicar os animais. O dinheiro arrecadado será revertido para a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, do Instituto de Pesquisas Ecológicas.

Treze antas, que vivem em seis zoológicos dos EUA, são as “autoras” das pinturas que estão expostas no Espaço Dom Pedro, no Zoológico de São Paulo, e vão a leilão hoje, às 20 horas. As obras foram doadas para o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e o valor arrecadado será usado em pesquisas de proteção a este animal no Brasil. O lance mínimo é de R$ 200 para cada trabalho. Eles serão feitos por meio de formulários e não serão identificados. Segundo a pesquisadora Patrícia Médici, presidente do Grupo Especialista de Antas da International Union for Conservation of Nature, a exposição e o leilão são maneiras diferentes de chamar atenção para a causa da conservação da anta brasileira. “Não queremos que as pessoas comprem simplesmente uma obra de arte, mas uma pintura feita por uma anta. Essas pessoas estarão contribuindo para a sobrevivência da espécie na natureza.” Patrícia diz que as obras pintadas pelas antas foram feitas com ajuda dos tratadores. As tintas usadas no processo artístico são orgânicas, comestíveis e não prejudicam os animais. “É a primeira vez que isso é feito com antas. Já foram feitos eventos parecidos com orangotangos e elefantes. São antas ajudando antas.”




De acordo com a pesquisadora, a anta é o maior mamífero terrestre da América do Sul. “A ausência de antas em determinados habitats pode levar ao rompimento de processos ecológicos como a predação e dispersão de sementes, que contribuem para a manutenção da biodiversidade e funcionalidade das comunidades vegetais. Por esta razão, a anta é conhecida como a jardineira da floresta”, afirma Patrícia. Segundo o instituto, as principais ameaças para a sobrevivência da espécie são caça não sustentável, principalmente na Amazônia, desmatamento e atropelamentos em rodovias.

 O leilão também terá exposição de quatro fotógrafos de natureza e uma jornalista ambiental. Adriano Gambarini, Daniel De Granville, Liana John, Luciano Candisani e Luiz Cláudio Marigo doaram as ampliações de fotografias da anta brasileira. Artistas como Ângela Leite, Carla Caffe, Elise Smorczewski (EUA), Guto Lacaz, Guto Naveira, Luccas Longo e Ronald Rosa também vão expor pinturas, esculturas, cartoons e poemas. Todo o material será leiloado.

 Article source: http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,354122,Antas+tem+exposicao+em+zoo.a

domingo, 9 de janeiro de 2011

'Chuva de animais' : pássaros? Já houve relatos de quedas de sapos, peixes e até minhocas.

Morte de milhares de pássaros nos EUA teve grande repercussão.
Já houve relatos de quedas de sapos, peixes e até minhocas.
Do Globo Natureza, com informações de agências



O ano de 2011 começou com pelo menos duas notícias de animais “chovendo” do céu – duas mortandades de pássaros nos EUA . Na última semana, no estado de Louisiana, no sul dos Estados Unidos, cerca de 500 pássaros foram encontrados mortos no distrito de Pointe Coupee.

Já no estado do Arkansas, ainda não se sabe ao certo a causa das mortes de 5 mil melros que caíram sobre o pequeno povoado de Beebe, pouco depois da meia-noite do Ano Novo. É possível que fogos de artifício tenham causado a “chuva” de pássaros mortos.


Na cidade sueca de Falköping, cerca de cem gralhas-de-nuca-cinzenta foram encontradas pela rua, também na semana passada. Os casos ganharam destaque na imprensa. Nos EUA, a palavra "pássaros" chegou a ser a mais procurada no site do jornal “The New York Times”.

Mas esse tipo de fenômeno "não é tão incomum", como garante Kristen Schuler, cientista do Centro de Vida Silvestre do Serviço Geológico dos Estados Unidos, em entrevista à agência AFP. "Não há nada de apocalíptico, nem nada que esteja necessariamente fora do normal, nada que não veríamos em qualquer outra semana", acrescenta.
Veterinário analisa os cadáveres de pássaros achados mortos no Arkansas, nesta segunda-feira (3), em Little Rock. (Foto: AFP)
Outros casos de “chuvas de animais” já foram registrados em diferentes países e épocas, até de casos muito mais improváveis, com bichos que não voam, como sapos e águas vivas.

Em 2007, a cidade de Jennings, em Louisiana, foi registrada a queda de minhocas do céu. Uma possível causa apontada foi uma tromba d’água formada nas imediações, que pode ter sugado os animais para as alturas.

Formações como tornados e trombas d’água são geralmente apontados como responsáveis pelas “chuvas de animais” – até porque os bichos que caem do céu mais frequentemente vivem ou tem contato com o ambiente aquático. Ainda assim, falta registro de animais sendo sugados para o alto, para comprovar essa hipótese.

Em junho do ano passado, uma chuva de girinos intrigou os moradores de Ishikawa, no Japão. Também em 2010, a cidade de Ràkòczifalva, na Hungria, foi surpreendida por uma chuva de rãs.

Em março do mesmo ano, os 650 moradores de Lajamanu, no norte da Austrália se assustaram quando centenas de peixes despencaram do céu. A região de indiana de Saurashtra teve fenômeno semelhante em duas ocasiões, em 2009.


G1