sexta-feira, 15 de junho de 2012

Top 10 maiores tribos de Índios Brasileiros

A população total de indígenas no Brasil é atualmente de 421.000 indivíduos, isso dá aproximadamente 0,3% da população total em nosso país. 

Diversos povos indígenas já estão adaptados a "cultura branca" e com isso acabaram perdendo vários aspectos de suas culturas ricas em elementos próprios. Com isso, se nada for feito, em menos de um século pode ser que índios brasileiros passem a ser apenas mais um capítulo dos livros de escolares.

Mas você sabe quem são essas pessoas?

Abaixo temos uma foto representativa de casa uma das 10 maiores tribos indígenas do Brasil.

1 - Ticuna
Área: Alto Solimones. Outros nomes: Tikuna, Tukuna, Magua. Primeiro Contato: 1532. População: 32.613 (1998). Economia: Pesca e Agricultura. Idioma: Alolfilo (ainda não identificado)

Os Ticuna, também escrito Tukuna ou Tikuna, residem na floresta amazônica brasileira perto das fronteiras do Peru e Colômbia. Há mais de 70 aldeias Ticuna estabelecidas no Alto Solimões. Existe também uma população na Colômbia. Os Ticuna foram uma das primeiras tribos principais da Amazônia a ser contactados pelos primeiros conquistadores. Eles são um dos últimos grandes grupos populacionais deixados no Brasil. Mesmo com mais de 400 anos de contato, a Nação Ticuna conseguiu preservar sua identidade pessoal através da sua língua nativa, as religiões tradicionais, rituais e formas artísticas e culturais. Eles sobreviveram a constante ameaça de extermínio violento e as políticas forçado de integração da sociedade ocidental. Os Ticuna são uma tribo muito artística cujos talentos incluem a madeira, cestaria e escultura em pedra, e uma máscara de decisões. Eles também fazem tecido de cascas. Este tecido é muitas vezes incorporadas muitas coisas, tais como máscaras e bonecos, bem como a pintura sobre sobre tela ou papel. Eles são uma das poucas tribos amazônicas que pintam apenas pelo valor da pintura em si, em oposição à pintura como decoração em um objeto utilitário.

2 - Guarani


Os Guaranis foram um dos primeiros povos contactados depois da chegada dos europeus na América do Sul há cerca de 500 anos atrás.

No Brasil, existem hoje cerca de 46.000 vivem Guarani em sete estados, tornando-se a tribo mais numerosa do país. Muitos outros vivem no vizinho Paraguai, Bolívia e Argentina.

O povo Guarani no Brasil são divididos em três grupos: Kaiowá, Ñandeva e M'byá, dos quais o maior é o Kaiowá que significa 'povo da floresta'.

As crianças Guarani trabalham nos canaviais, que agora cobrem grande parte das terras de seus ancestrais no Mato Grosso do Sul.

Eles são um povo profundamente espiritual. A maioria das comunidades têm uma casa de oração, e um líder religioso, cuja autoridade é baseada no prestígio ao invés de poder formal.

3 - Caingangue


Os caingangues elegem seus lideres democraticamente e homens maiores de 15 anos podem ser escolhidos. São atualmente 25.000 indivíduos. Estão presentes em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

4 - Macuxi


Os Macuxi habitam o norte da Amazônia. Sofrem com a devastação provocada pelo homem branco em suas terras e sobrevivem com o auxilio de criações de gado. A população aproxima-se de 23.000 indivíduos

Os índios Macuxi da Amazônia têm tradições orais que falam sobre um tempo em que lhes eram confiadas com o conhecimento secreto uma porta de entrada para o reino subterrâneo da terra. Os Macuxi foram autorizados a visitar esta terra escondida e interagir com os gigantes que residiam lá. A eles foi prometido que, se eles levassem as suas funções de tutela com fidelidade, seriam autorizados a reencarnar nos reinos pacíficos do mundo interior.

Infelizmente, quando o homem branco da Europa veio e roubou as terras dos nativos da América do Norte e do Sul, foi necessário fechar este portal para proteger as terras escondidas das tendências destrutivas das nações conquistadoras dos homens brancos. Os Macuxis foram advertidos a fugir para o reino interior. Aqueles que ficaram sofreram nas mãos dos seus conquistadores e vivem hoje em dia com as memórias e tradições orais de um paraíso perdido.

5 - Terena


Os terena são muito urbanizados. Alguns trabalham no comercio e vivem normalmente no estado do Mato Grosso do Sul. Atualmente sua população esta próxima de 20.000 índios.


6 - Guajajaras

Os guajajaras (também conhecidos como teneteara ou tenetehára) são um dos povos indígenas mais numerosos do Brasil. Habitam onze terras indígenas na margem oriental da Amazonia, todas situadas no Maranhão.

A língua falada por eles é o teneteara, da família tupi-guarani. Sua história de mais de 380 anos de contato foi marcada tanto por aproximações com os brancos como por recusas totais, submissões, revoltas e grandes tragédias. A revolta de 1901contra os missionários capuchinhos teve como resposta a última "guerra contra os índios" na história do Brasil. Foram também conhecidos por muitos povos brasileiros como os "cuia de aço" por fazerem ferramentas excelentes para o trabalho.

Se alimentam principalmente de caça e de frutas cultivadas por eles. (fonte: Wikipédia)

A língua guajajara pertence à família tupi-guarani, sendo as línguas mais próximas o Asurini (do Tocantins), o Avá (Canoeiro), o Parakanã, o Suruí (do Pará), o Tapirapé e o Tembé, que lhe é muito semelhante. Os guajajara chamam sua língua de ze'egete ("a fala boa"). Ela é subdividida pelos lingüistas em quatro dialetos que são mutuamente inteligíveis, sem maiores complicações.
Nas aldeias, o guajajara é falado como primeira língua, enquanto o português tem a função de língua franca, que é entendida pela maioria.

A situação sociolingüística dos guajajara que moram nas cidades é desconhecida.

A pesca é uma das atividades mais praticadas pelas aldeias ribeirinhas. Os guajajara costumam pescar cerca de 36 espécies diferentes, sendo o cará, o cascudo, a lampreia, o mandi, o pacu, o piau e a traíra as mais comuns. Nos últimos anos, no entanto, foram construídos, em diversos projetos comunitários, pequenos açudes perto de algumas aldeias que ficam distantes de rios.

Para os moradores destas aldeias os açudes permitem tanto a pesca de subsistência quanto a comercial.(fonte: http://pib.socioambiental.org)


7 - Ianomâmi


Ianomâmis fazem grandes casas e diversas famílias habitam juntas. Normalmente índios ianomamis se casam com membros da própria família. São hoje em torno de 16.000 índios

Os  Ianomâmis vivem em aldeias geralmente consistem de seus filhos e famílias. Os tamanhos aldeias variam, mas geralmente contêm entre 50 e 400 pessoas. Neste sistema, é comum a vida da aldeia inteira sob um mesmo teto comum chamado de Shabons. Shabons têm uma forma característica oval, com base livre, com uma média de 100 metros. O abrigo shabono constitui o perímetro da vila, se não tiver sido enriquecido com paliçadas.

Sob o teto, as divisões existem marcada apenas por mensagens de apoio, particionamento de casas individuais e espaços. Shabonos são construídos a partir de matérias-primas das florestas circundantes, tais como folhas, cipós, ameixas e troncos de árvores. Eles são suscetíveis a danos por causa das chuvas, ventos, e infestação de insetos. Como resultado, aldeões construir shabonos novos cada 1 a 2 anos.


8 - Xavante
Cerca de 70 aldeias de índios xavantes estão localizadas no estado do Mato Grosso. Em festas típicas os xavantes usam uma espécie de gravata feita de algodão. População de quase 13.000 indivíduos.

Os Xavante tornaram-se famosos no Brasil em fins da década de 1940, com a massiva campanha que o Estado Novo empreendeu para divulgar sua “Marcha para o Oeste”. A campanha promoveu a equipe do SPI (Serviço de Proteção aos Índios) por seu trabalho de “pacificação dos Xavante.” No entanto, o grupo local que foi “pacificado” pelo SPI em 1946 constituía apenas um dentre os diversos grupos xavante que habitavam o leste do Mato Grosso, região que o Estado brasileiro então procurava franquear à colonização e à expansão capitalista. Na versão Xavante, é importante notar, foram os “brancos” os “pacificados”. De meados da década de 1940 a meados da de 60, grupos xavante específicos estabeleceram relações pacíficas diversificadas com representantes da sociedade envolvente – representantes diferenciados entre si, incluindo equipes do SPI, missionários católicos e protestantes.

Os agentes do contato e as maneiras como este se deu influenciaram os grupos xavante de distintos modos. Crenças e práticas religiosas, bem como algumas instituições sociais e práticas cerimoniais foram afetadas, em especial entre aqueles que travaram contato com missionários, sejam eles católicos ou evangélicos. Apesar desses impactos, a Cultura Xavante continua a se manifestar com extrema vitalidade, sendo retransmitida de geração em geração através da língua e de inúmeros mecanismos sociais, cosmológicos e cerimoniais. Para além de algumas diferenças notadas pelos etnógrafos entre os diversos grupos locais xavante por conta das referidas experiências distintas de contato, a língua comum, os padrões de organização social e instituições, as práticas cerimoniais e a cosmologia definem os Xavante como uma totalidade social. Suas comunidades, contudo, são politicamente autônomas, ainda que às vezes se unam para atingir objetivos comuns.


9 - Pataxó
Sobrevivem basicamente de seu artesanato rico em peças de madeira, penas e cipó. Em suas festas típicas fazem o Mukussuy, um peixe assado em folhas de palmeira e o Kauím, um vinho feito de mandioca. São quase 11.000 índios.

Os Pataxó criaram a maioria das coisas que precisam usando vários recursos naturais. Além disso, eles garantem a sobrevivência de espécies raras de árvores, plantas e arbustos em sua área de preservação, que é chamado de "Reserva da Jaqueira". Os Pataxós tentam viver em harmonia com a natureza, tanto quanto possível, e para ganhar a vida vendem seus produtos caseiros, tais como bijuterias e instrumentos musicais. Estes produtos também são vendidos no mercado local. As bijuterias são feitas de coco, sementes e penas de galinha.

10 - Potiguara


O termo Potiguara significa "comedores de camarão". Após a entrada da religião católica em sua cultura, vários índios foram batizados e adotaram "Camarão como sobrenome". Atualmente são em torno de 10.000 índios.




Fontes: Mais Estudo e Indigena

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