sábado, 5 de maio de 2012

Os 10 maiores acidentes aéreos da história

Acidente aéreo que registrou o maior número vítimas aconteceu em 1977. Duas aeronaves se chocaram na pista do Aeroporto de Tenerife (Espanha).

 Sem considerar o atentado terrorista ao World Trade Center, em Nova York (EUA), em setembro de 2001, o acidente aéreo que registrou o maior número vítimas aconteceu em 27 de março de 1977, quando duas aeronaves se chocaram na pista do Aeroporto de Tenerife (Espanha).

MortesDataLocalCompanhiaAvião
58327/3/1977Tenerife (Espanha)PanAm/KLMB747
52012/08/1985Mt. Osutaka, JapãoJapan Air LineB747
34912/11/1996Nova Délhi (Índia)Saudi/KazastanB747/ Il76
34603/03/1974Bois d' Ermenonville (França)Turkish AirlinesDC10
32923/06/1985Oceano Atlântico (Irlanda)Air ÍndiaB747
30119/08/1980Riad (Arábia Saudita)Saudi Arabian AirlinesL1011
29003/07/1988Golfo PérsicoIran AirA300
27519/02/2003Shahdad (Irã)Guarda Revolucionária do IrãIl-76MD
27325/05/1979ChicagoAmerican AirlinesDC10
27021/12/1988Lockerbie (Escócia)Pan American World AirwaysB747

 




Veja estatísticas de acidentes aéreos no mundo

Raios derrubaram aeronaves 15 vezes - 7 de grande porte.

Até agora, 47 acidentes ocorreram em 2009.


Toda vez que acontece um acidente aéreo surgem estatísticas mostrando que voar é seguro. Por exemplo: só no final do ano passado, entre Natal e Ano Novo, morreram 435 pessoas nas estradas brasileiras - quase o dobro das vítimas fatais do voo 447. Essas estatísticas são reais - voar é, de fato, mais seguro que andar de carro. Isso não significa, no entanto, que acidentes sejam tão raros assim. O G1 entrou entrou em contato com Associação Internacional de Transporte Aéreo e com entidades de registro de problemas com aeronaves para levantar as estatísticas que envolvem os acidentes no ar.

No dia do desaparecimento, François Brousse, diretor de Comunicações da Air France, afirmou que a hipótese mais provável era que um raio teria causado um acidente. Segundo dados da Fundação de Segurança de Voo, a última vez que um raio derrubou um avião foi em 2005 e mesmo assim era uma aeronave de pequeno porte. A última vez que um raio derrubou um jato de passageiros, um Boeing 747, foi em 1976. 

De acordo com os registros da Fundação, raios derrubaram aviões 15 vezes – e na maioria delas eram aeronaves de pequeno porte (8). A turbulência, outra possível causa do acidente, esteve envolvida em 73 acidentes – o último em 2005, com uma aeronave menor; com um jato de passageiros, em 1998, um Boeing 707. Tempestades derrubaram aviões 20 vezes – a última, um jato de passageiros da Tupolev, em 2006. Um Airbus nunca foi derrubado nem por raios, nem por turbulência, nem por tempestades, segundo as estatísticas. 


 Histórico a partir de 1918

 De acordo com o Escritório de Registros de Acidentes Aéreos (Acro, na sigla em inglês), de Genebra, na Suíça, já ocorreram 47 acidentes aéreos em 2009, com 569 vítimas fatais. O da Air France foi o pior até agora. Na história da aviação mundial, ocorreram 17.369 acidentes – incluindo de jatos a aeronaves convencionais, de voos comercias a militares, de aviões de passageiros a de carga. Ao todo, 121.870 pessoas morreram e 93.624 ficaram feridas.
 Em apenas 5,95% dos casos o mau tempo foi considerado a causa principal do acidente. A maioria foi causada por erro humano: 67,57%. Falhas técnicas responderam por 20,72%.

Causas de acidentes aéreos
Erro humano67,57%
Falha técnica20,72%
Mau tempo5,95%
Sabotagem3,25%
Outras causas2,51%
Fonte: Escritório de Registros de Acidentes Aéreos

De todos os acidentes, 27,73% ocorreram durante o voo, como aconteceu com o da Air France. A maior parte dos acidentes, 50,39%, no entanto, ocorreu no pouso.
Momento dos acidentes aéreos
Durante o pouso50,39%
Durante o voo27,73%
Durante a decolagem20,96%
Durante o taxiamento0,64%
Durante o estacionamento0,28%
Fonte: Escritório de Registros de Acidentes Aéreos

A maioria dos acidentes aéreos ocorre a menos de 10 quilômetros do aeroporto: 53,89%. Aviões caíram no mar, como no caso do acidente do voo 447, em 9,51% dos casos. 
Local dos acidentes aéreos
Menos de 10 km do aeroporto53,89%
Em planície15,96%
Em montanhas10,44%
No mar 9,51%
Na cidade 1,17%
No deserto 0,44%
Em terreno desconhecido 8,59%
Fonte: Escritório de Registros de Acidentes Aéreos

Estatística apenas de 2008

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulga todos os anos um relatório sobre as principais causas de acidentes com aeronaves. Em sua 45ª edição, a entidade trouxe uma análise detalhada sobre todos os acidentes de 2008 -- 109 ao todo, e 60 deles em fabricantes ocidentais (23 deles fatais) -- ano, em que as companhias de todo o mundo voaram quase 62 milhões de horas. O número total é maior que o do ano anterior (100) e que o de 2006 (77), mas o número de mortes diminuiu (de 855 em 2006 e 692 em 2007 para 502 em 2008).

Do número total de acidentes, apenas 7 ocorreram quando o voo estava em altitude de cruzeiro. Os acidentes no pouso também foram maioria: 47.
Acidentes em 2008 – momento do voo
Pouso47
Aproximação para o pouso15
Durante o voo 7
Subida inicial7
Subida durante o voo6
Decolagem6
Decolagem abortada5
Taxiamento de saída4
Taxiamento de entrada3
Pré-voo2
Ignição2
Descida2
Serviço de terra2
Arremetida1
Fonte: Associação Internacional de Transporte Aéreo

Dos 23 acidentes com vítimas fatais que aconteceram em aviões de fabricação ocidental em 2008, apenas um ocorreu quando a aeronave estava em altitude de cruzeiro:
Acidentes fatais em 2008 – momento do voo
Aproximação para o pouso6
Pouso5
Subida durante o voo4
Subida inicial2
Decolagem2
Durante o voo1
Decolagem abortada1
Descida1
Fonte: Associação Internacional de Transporte Aéreo

De todos os acidentes do ano passado, 29% tiveram uma contribuição meteorológica e em 42%deles houve alguma falha da aeronave.
Causas de acidentes
2006 2007 2008
Saída da pista222628
Perda de controle51314
Dano no solo71918
Dano durante o voo3916
Falha no motor* 58
Colisão com a terra957
Pouso forçado*67
Pouso antes da pista*56
Rabo da aeronave atinge o solo8
Colisão na pista102
Colisão no ar1 0 0
(* Não contabilizado)  
Fonte: Associação Internacional de Transporte Aéreo  

O relatório também traz alguns dados correlacionados. Por exemplo:
- Dos 109 acidentes, 30 tiveram contribuição de algum problema dentro da cabine.
70% envolveram aviões a jato.
21% foram fatais.
- 65% envolveram aviões de passageiros, 31% de carga e 4% voos de translados.
- Mais da metade (53%) ocorreu durante o pouso.
7% de todos os acidentes envolveram descompressão da cabine.
- Outros 7% envolveram fogo a bordo (como causa, não como consequência).
- Em 37% dos casos em que uma avião saiu da pista, ou o aeroporto estava fora das especificações ou a tripulação cometeu um erro.
- Em 28% das vezes em que uma falha da aeronave causou um acidente, houve erro de manutenção .
- Em 43% dos acidentes ocorridos no pouso foram detectado erros cometidos pela tripulação e falhas em seu treinamento.
Fonte: G1

Aviação
Existe um lugar mais seguro para sentar no avião?

Não. A resposta assusta, ainda mais em tempos de caos aéreo. Mas, apesar de não haver lugar mais seguro, embarcar em um avião continua sendo uma das maneiras menos arriscadas de viajar. A "Popular Mechanics", revista americana de divulgação científica, fez um levantamento após o acidente com o avião da TAM, em julho passado, e sugere que passageiros sentados na parte traseira (que compreende os bancos que ficam para trás das asas) têm cerca de 40% mais chance de sobrevivência do que os sentados à sua frente.

Depois de examinar acidentes com aviões comerciais americanos em que houve mortos e sobreviventes, a revista constatou que, em 11 de 20 acidentes, os sobreviventes estavam sentados na parte de trás da aeronave. Dos outros nove vôos, cinco tiveram mais sobreviventes sentados na parte da frente, e nos outros quatro não houve um padrão. Apesar desses dados, especialistas não acreditam que possa existir um local mais seguro para sentar e dizem que o índice de sobrevivência em acidentes aéreos é totalmente aleatório.

"Não há nada cientificamente comprovado, mas, se houver esse lugar, ele será próximo às saídas de emergência. E é nisso que a literatura acredita", afirma Adalberto Febeliano, da Associação Brasileira de Aviação Geral. Para o professor de engenharia aeronáutica da USP São Carlos Fernando Catalano, o levantamento da "Popular Mechanics" só pode ter chegado a esses números se não levou em consideração acidentes como o da TAM, que envolvem desaceleração muito rápida e explosão. "Nesses casos, as chances de sobrevivência são, infelizmente, muitíssimo pequenas."

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, incluindo as mortes ocorridas no acidente com o Airbus , o número de falecidos em acidentes aéreos no Brasil em 2007 chega a 242, até o fechamento desta edição. (Revista Galileu)

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