segunda-feira, 14 de maio de 2012

Estresse pode reduzir número de meninos

Estresse pode reduzir número de meninos
Tensão em grávidas diminuiu número de meninos nascidos em relação ao de garota


O estresse entre o segundo e o terceiro meses de gravidez pode aumentar o risco de partos prematuros e afetar a proporção de meninos nascidos, diz estudo publicado sobre o efeito da tensão causada pelo terremoto de 7,9 graus na escala Richter que aconteceu em Tarapacá, no Chile, em 2005.

Segundo as autoras, embora já se conhecesse o efeito do estresse na duração da gravidez, até agora nenhuma pesquisa tinha examinado como o momento no qual aconteceu a tensão afetava a proporção de meninos e meninas nascidos.

O estudo, financiado pela Fundação Nacional de Ciência (NSF) e o Instituto Nacional de Saúde (NIH), ambos dos EUA, foi publicado na edição digital da revista "Human Reproduction".

As professoras Florencia Torche e Karine Kleinhaus, da Universidade de Nova York, analisaram os certificados de nascimento dos bebês nascidos no Chile entre 2004 e 2006 para determinar sexo, peso, estatura e idade gestacional das mais de 600 mil crianças dadas à luz nesse período.

Para as pesquisadoras, as gestações foram mais curtas em mulheres que experimentaram o sismo de maneira mais severa durante o segundo e o terceiro meses da gravidez. Essas mulheres também tiveram um maior risco de parto prematuro, ou seja, aquele que ocorre antes de 37 semanas de gravidez.

Os nascimentos de meninos também diminuíram com relação ao de meninas. Os resultados da pesquisa mostram uma diminuição de 5,8%, o que se traduziria em uma proporção de 45 nascimentos de meninos a cada 100 crianças.

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