O assassino provavelmente a asfixiou usando uma corda ou fios, já que o pescoço da jovem apresentava ferimentos. Ela estava com várias escoriações espalhadas pelo corpo. Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acreditam que ela lutou, tentando escapar da morte.
Familiares de Elaine foram ao local do crime assim que o corpo foi localizado. Uma de suas irmãs, Eliane Moreira da Silva, 33, disse que a jovem era usuária de drogas. Mas Elaine nunca havia relatado à irmã existência de problemas no bairro, dívidas com traficantes ou ameaças de morte.
"Sempre falávamos com ela, para abandonar o vício. Ainda agora, que ela estava grávida. Mas ela não nos ouvia e sempre ficava fora de casa, para usar crack", desabafou Eliane.
Segundo ela, Elaine foi vista com vida, pela última vez, sábado à noite. "Ela morava com nossa mãe. Eu a vi no sábado e, depois, não a vi mais. Ela deve ter saído para fazer uso de drogas e aconteceu isso", disse a irmã.
Peritos criminais que foram ao local do crime confirmaram a gravidez da vítima. Pelos tipos de lesões encontradas em Elaine - escoriações no ombro, joelhos, mãos e cabeça -, os policiais disseram que ela lutou contra os assassinos. Pelo menos duas pessoas teriam cometido o crime. (Nuno Moraes)
85 mortas
É o número de mulheres assassinadas neste ano na Grande Vitória
Em Rio Marinho, outra morta a tiros
No bairro Rio Marinho, em Vila Velha, o corpo de uma mulher morena, com os punhos e os tornozelos amarrados com cabos usados para ligações de internet, enrolado numa colcha, foi encontrado no acesso ao Sítio do Laranja. A mulher, morta a tiros, tinha tatuados no corpo os nomes Lulimar e Isabela, além de um desenho tribal no pescoço.
Nuno Moraes
A Gazeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique a vontade para comentar, só lembramos que não podemos aceitar ofensas gratuitas, palavrões e expressões que possam configurar crime, ou seja, comentários que ataquem a honra, a moral ou imputem crimes sem comprovação a quem quer que seja. Comentários racistas, homofóbicos e caluniosos não podemos publicar.