sábado, 9 de abril de 2011

Massacre na escola. Presos dois suspeitos de vender arma a atirador, diz polícia

A dupla foi encontrada por policiais militares do 21º BPM. Negociações para compra da arma teriam começado há cerca de 4 meses

Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo
A Divisão de Homicídios (DH) informou, neste sábado (9), que estão presos os dois suspeitos de negociar e vender uma das duas armas para Wellington Menezes de Oliveira, o homem que matou 12 crianças em uma escola em Realengo, na Zona Oeste. A DH fez o pedido de prisão preventiva no plantão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na madrugada deste sábado.

Os dois foram ouvidos na noite de sexta-feira (8) na DH, na Barra da Tijuca. Eles foram encontrados por policiais militares do serviço reservado do 21º BPM (São João de Meriti). De acordo com o comandante do batalhão, Ricardo Arlem, um chaveiro, vizinho de Wellington, teria sido quem intermediou a compra do revólver calibre 32, uma das armas utilizadas no massacre.

O comandante explicou que Wellington teria procurado o chaveiro, por saber que ele tinha contatos de pessoas que vendiam armas clandestinamente. Ainda segundo a Polícia Militar, as negociações para a compra da arma teriam começado há cerca de quatro meses.

Um amigo do chaveiro teria vendido a arma para o atirador. Segundo a PM, o suposto vendedor tem passagens pela polícia pelos crimes de porte ilegal de arma, uso de documento falso e estupro.

De acordo com o comandante Ricardo Arlem, assim que os homens foram abordados pelos PMs, eles negaram a venda, mas depois confirmaram e trocaram acusações.

"
Sheik"
Segundo a PM, o chaveiro revelou que Wellington era conhecido na região onde morava em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, pelo apelido de "Sheik", devido à barba longa que cultivou até dias antes do crime. Na carta que deixou na escola, "Sheik" não deu indicações de que seria muçulmano.

"Nós descobrimos esses dois homens porque um PM à paisana ouviu o vendedor comentar ao chaveiro, tá vendo aquela arma que te vendi, tá vendo como ela tava afiadinha?, olha o estrago que ela fez", reproduziu o comandante.

O comandante contou ainda que os homens negaram vender as munições utilizadas por Wellington. A Divisão de Homicídios, que investiga o caso, tenta esclarecer se os dois homens têm realmente ligação com a venda do armamento.


G1

2 comentários:

  1. meu deus como um ser humano tem coragem de fazer isso com essas pobres crianças inocentes

    senho e meu deus eu te peço q derrame td a sua graça sobre essas familias q perderam seus filhos nessa tragedia cobre senhor com teu amor e bondade amém

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