Jovem abriu fogo a esmo dentro de centro comercial e depois se matou.
Ficaram feridas 15 pessoas, 3 delas gravemente, em subúrbio de Amsterdã.
O caso é "sem precedentes" na pequena cidade de 72 mil habitantes, a 21 km a sudoeste da capital, Amsterdã, disse o prefeito.
Policiais chegam ao local do tiroteio neste sábado (9) em Alphen aan den Rijn, na Holanda (Foto: AFP)
O número de pessoas mortas por um atirador em um shopping center lotado na cidade holandesa de Alphen aan den Rijn subiu de 6 para 7, informaram as autoridades na noite deste sábado (9).
Um dos feridos graves morreu no hospital. Outras 15 pessoas continuavam feridas, três delas em estado grave.
O caso é "sem precedentes" na pequena cidade de 72 mil habitantes, a 21 km a sudoeste da capital do país, Amsterdã, disse o prefeito interino, Bas Eenhoorn. Ele confirmou que há crianças entre as vítimas.
Feridos são socorridos (9) (Foto: AFP)
O incidente ocorreu pouco depois das 12h locais, 7h de Brasília.
Um homem com uma pistola automática entrou no shopping De Ridderhof, disparou uma arma de fogo aleatoriamente contra as pessoas próximas e depois, com uma outra arma, atirou contra a própria cabeça, próximo às caixas de um supermercado, de acordo com testemunhas.
Todos os tiros foram disparados antes da chegada da polícia, segundo o prefeito. O tiroteio teria durado entre 10 e 20 minutos, segundo a TV pública. Houve pânico e correria no local, que estava lotado, com muitas famílias com crianças fazendo compras. "Houve pânico, todo mundo saiu correndo", disse Maart Verbeek, dono de uma pet shop no local. O local foi esvaziado e cercado, por conta do boato de que o atirador não estaria sozinho. Mas, segundo o prefeito, depois ficou esclarecido que ele agiu só.
As autoridades não divulgaram a identidade e os motivos do atirador, mas esclareceram que ele era um cidadão holandês, com antecedentes criminais.
A imprensa local afirmou que ele seria um homem loiro, que aparentava ter 25 anos.
Uma mulher disse à imprensa local que o agressor era alto, usava uma calça militar camuflada e movia-se rapidamente enquanto atirava, demonstrando sangue frio.
A polícia e a Justiça abriram investigações sobre o caso e estão ouvindo testemunhas.
"É inacreditável que nossa cidade tenha testemunhado tamanha tragédia em um dia tão belo", lamentou Eenhoorn, que se disse "profudamente chocado" com o massacre.
Em nome da prefeitura, ele leu uma mensagem de condolências para as famílias das vítimas.
Testemunhas
Chocados, muitos moradores estavam nas ruas próximas ao shopping, buscando informações.
"Você ouve sobre esse tipo de coisa em escolas americanas e você pensa que isso está muito longe", disse o morador Rob Kuipers, de 50 anos. "Agora aconteceu aqui na Holanda."
"No começo, pensamos que fossem fogos de artifício", disse a jovem Hajam Leouesset.. "Mas em seguida vimos gente correndo por todos os lados e ouvimos gritos. Depois vi esse homem, e havia sangue por todo lado."
"Às vezes ouvimos como este tipo de coisa acontece no exterior", disse em entrevista à NOS Glenn Schoen, especialista holandês em terrorismo. "Não esperávamos que acontecesse na Holanda um banho de sangue assim."
O incidente na Holanda ocorre dois dias depois de Wellington Menezes de Oliveira ter matado 12 crianças em uma escola no bairro carioca de Realengo, matando-se em seguida.
Do G1, com agências internacionais
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