sexta-feira, 15 de abril de 2011

Bebê é estuprado pelo padrasto e morre em Conceição da Barra

Um crime brutal praticado contra um bebê chocou os moradores de Conceição da Barra, no Norte do Estado. Uma criança de apenas sete meses foi estuprada pelo padrasto e acabou morrendo. A violência ocorreu por volta das 23h desta quarta-feira (13), no assentamento Paulo Vinhas, distante 40 quilômetros de Conceição da Barra, Norte do Estado.

Segundo a Polícia Militar, o crime foi praticado pelo padrasto da vítima, Willian Barbosa Celestino, 19 anos, que morava há oito meses com a mãe da criança, uma adolescente de 16 anos. Ainda de acordo com a PM, a mãe era conivente com as ações do companheiro.

Moradores do assentamento disseram à polícia que já haviam denunciado o casal ao Conselho Tutelar por causa dos maus tratos praticados contra a criança - identificada como Amanda da Rocha Celestino. O Ministério Público chegou a intervir encaminhando a criança para um abrigo, mas ela foi devolvida à família por falta de provas. Em conversa com os policiais, a mãe disse que a criança era fruto de abusos que ela sofreu no passado pelo padrasto.

Nesta quarta, os vizinhos notaram que o bebê estava muito machucado e com vários hematomas pelo corpo. Por isso, chamaram mais uma vez o Conselho Tutelar, que pediu o auxílio de uma ambulância. A Polícia Militar também foi acionada e prendeu o casal em flagrante.

Os acusados foram encaminhados para a delegacia de São Mateus, porque em Conceição da Barra não havia plantão no DPJ. Mas eles deverão retornar para Conceição da Barra ainda nesta quinta-feira (14), onde serão ouvidos.

O bebê chegou a ser levado para o Hospital Maternidade Nossa Senhora da Conceição e atendido pelo médico de plantão, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo da criança foi submetido à autópsia no Serviço Médico Legal (SML) de Linhares para que sejam confirmadas as causas da morte. Segundo familiares, a menina será enterrada ainda nesta quinta-feira (14), por volta das 20h, na localidade de Santa Locádia, também conhecida como Km 23, em São Mateus.

Os pais da criança morta, se condenados, poderão pegar até 30 anos de prisão. Eles devem ser levados para o Centro de Detenção Provisória de São Mateus, também no Norte do Estado.

A Gazeta

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