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terça-feira, 5 de junho de 2012

Aumento do tamanho do pênis: técnica bizarra leva 2 homens para o hospital


Técnica bizarra para aumentar pênis leva 2 homens para o hospital

Um deles vai se casar na próxima semana, e queria ficar 'maior' para noiva.

Em outro caso, bombeiros da Malásia precisaram cortar peça de metal.

Um soldador da Malásia foi parar no hospital com uma rosca de metal presa ao pênis, no que seria uma tentativa de "aumentar" o órgão sexual a tempo de seu noivado na semana seguinte.

Foi o segundo caso do gênero no país nos últimos dias. Na semana passada, um jovem de Kuala Lumpur havia tentado estratégia similar para aumentar o órgão sexual. O anel de aço colocado ao redor do pênis, no entanto, não pôde ser removido pelos médicos e bombeiros tiveram que cortar o anel para fazer a retirada.

No caso do noivo insatisfeito, a peça ficou presa depois de uma ereção, segundo o jornal Star, obrigando o homem a procurar ajuda. Os médicos do hospital Sultanah Aminah, no estado de Johor, tiveram que drenar sangue do órgão, além de remover uma parte da pele, para conseguir retirar o objeto. Segundo o hospital, o corpo de bombeiros também esteve envolvido no 'resgate'.

O soldador, de cerca de 20 anos, que não teve o nome revelado, acreditava que a pesada ferramenta de construção poderia esticar seu pênis e torná-lo maior. Segundo o diretor do hospital, Daud Abdul Rahim, o paciente se recupera bem e deve ter alta ainda neste domingo.

Fonte: G1

domingo, 3 de junho de 2012

Riscos, perigos e complicações da cirurgia da aumento do pênis

Riscos, perigos e complicações da cirurgia da aumento do pênis

Como qualquer procedimento cirúrgico, o procedimento de aumento do pênis tem sua própria quota de riscos e complicações associados. Não obstante o fato de que o anestésico utilizado durante o procedimento traz consigo as suas próprias complicações e riscos.

A cirurgia consiste no corte de um ligamento do pênis, o suspensório. Esse tendão é encarregado de unir o órgão à bacia e permite que o membro fique para cima. Com a operação, o paciente ganha, no máximo, dois centímetros. “As complicações não são desprezíveis. É uma região que cicatriza mal e o ligamento está muito próximo do nervo responsável pela sensibilidade. A pessoa pode perder a capacidade de ter ereção”, alerta Glina. Palma também alerta que a firmeza fica ameaçada. É uma intervenção que exige prudência. Afinal, sofrer de impotência é um dos maiores medos do homem.

O andrologista gaúcho Bayard Fischer Santos é defensor da cirurgia de alongamento peniano e reconhece os riscos. “Ela só é indicada para maiores de 40 anos. Depois de operado, o homem precisa fazer fisioterapia para que o processo de cicatrização não force o pênis a se retrair”, diz. Ele afirma que apenas cirurgiões especialistas no aparelho genital masculino podem fazer a operação. “Nos Estados Unidos, ela é uma das plásticas estéticas masculinas mais solicitadas”, assegura. Santos soube por meio da Academia Americana de Cirurgiões Plásticos de Pênis (uma entidade médica que realiza congressos periódicos) que a previdência americana cobre o tratamento para quem tem menos de 10 cm. “O paciente tem de passar por uma junta da previdência”, emenda.

Há opções para quem não quer saber de mesas cirúrgicas. Mas elas também são controvertidas. “É possível usar um aparelho de fisioterapia para ganhar alguns centímetros. Mesmo assim, o paciente tem de seguir um protocolo de atendimento médico”, esclarece Santos. Ele se refere a um equipamento aprovado pelo Ministério da Saúde em outubro. É um dinamômetro (ou extensor) que traciona a haste peniana. Ele força o órgão a se estender, puxando-o desde a base até a glande. De acordo com Santos, qualquer homem pode adotar o aparelho.

A cirurgia consiste no corte de um ligamento do pênis, o suspensório.
Se as alternativas cirúrgicas já causavam polêmica entre os médicos, os aparelhos que prometem alongar o membro põem mais lenha na fogueira. “Não há estudos comparativos desses equipamentos que comprovem eficácia”, assegura Palma, professor de urologia da Unicamp. Glina também é cético. “Esses aparelhos não foram testados seguindo critérios sérios”, dispara. O cirurgião vascular Alfredo Romero, diretor do Ibrasexo e especialista em sexualidade humana, rebate as críticas, argumentando que diversas descobertas da ciência tiveram de enfrentar o preconceito dos médicos. “Foi assim com a psicanálise”, exemplifica.

Romero não vê problemas em indicar os extensores para seus pacientes. Existem três modelos básicos: o dinamômetro (que pesa entre 600 g e 1,5 k), os que usam peças a partir de 300 gramas penduradas na glande e os elásticos (que puxam o pênis por meio de fios amarrados na perna). Esses apetrechos, de acordo com Romero, podem causar lesões se não houver acompanhamento médico. O único produto que ele condena é a bomba a vácuo. “Ela não faz crescer e sim inchar. A sucção arrebenta os microvasos penianos, escurecendo o órgão para sempre. A pressão pode criar uma troca de sangue entre os corpos cavernoso e esponjoso do pênis, o que leva à perda de potência”, avisa. O dinamômetro é um dos aparelhos mais procurados. Desde outubro, foram vendidas mais de 800 unidades. “Cada um custa R$ 1.450, parceláveis em 15 vezes”, garante o diretor da Surgest Medical, Walter Mildner, que comercializa o extensor. Ele está tão feliz com os resultados que se permite fazer troça do próprio nome.“É Walter, com M de machão ao contrário”, brinca.
(Fonte: ÉPOCA)


Engrossamento do Pênis - Bioplastia Peniana

Pergunte a qualquer homem se está satisfeito com o próprio pênis. A chance de que ele diga não é de 90%, segundo médicos acostumados a ouvir lamentações. Além de alongar, a maioria gostaria de modificar a espessura de seu pênis. Quando isso era apenas uma fantasia, não havia problema. Ocorre que, recentemente, os homens passaram de fato a engrossar o pênis – com resultados frequentemente desastrosos, que vêm sendo percebidos nos consultórios médicos. O cirurgião vascular Carlos Araújo, de São Paulo, diz que tem atendido em média cinco pacientes por mês com problemas decorrentes desse procedimento. “Eles chegam com inflamações e deformações. O pênis fica igual a um saco de batatas”, diz o médico.

O profissional liberal paulistano que prefere ser identificado como Sérgio, de 35 anos, é uma das vítimas dessa situação. Infeliz com a grossura de seu pênis, ele descobriu na internet, no ano passado, um médico que prometia aumentá-la. Pagou R$ 3.500 por uma aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato, líquido usado em preenchimentos estéticos). Logo começou a sentir dores, ardência e dificuldade nas relações sexuais. Foi diagnosticado com uma séria inflamação, que pode acabar em cirurgia. “Eu me arrependo muito. Estou com problemas psicológicos

Do ponto de vista legal, esse tipo de procedimento não é irregular. O PMMA foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária como material para aumentar a espessura de pênis e de lábios vaginais. Apesar disso, a comunidade médica não recomenda essa utilização. “O PMMA é mais indicado em cirurgias reparadoras, normalmente no rosto. Para engrossar o pênis está fora de questão”, diz o cirurgião José Tariki, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O Conselho Federal de Medicina concorda. “A técnica não é proibida, mas não aconselhamos. Carece de comprovação científica”, diz Antônio Gonçalves Pinheiro, da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica. O aumento da espessura tampouco é recomendado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). “É uma técnica experimental. Já vi muitos pênis deformados”, diz Eduardo Bertero, chefe do Departamento de Andrologia da SBU. Ele tem atendido, em média, três pacientes por mês com problemas decorrentes do “preenchimento”.

Bertero diz que a maioria dos homens que procuram o procedimento são jovens com pênis normais. A média do brasileiro, ereto, é de 12 a 14 centímetros de comprimento e de 6 a 8 centímetros de perímetro. Depois do preenchimento, afirma, o pênis pode ficar disforme, com consistência meio gelatinosa e “absurdamente pesado”. Por que os homens embarcam nessa? “O pênis é um instrumento de poder. Os que têm tamanho acima da média divulgam, e os que têm tamanhos normais se acham anormais”, diz o urologista Celso Marzano. Com o PMMA, os homens costumam ganhar entre 5 e 8 centímetros no perímetro do pênis. “É um absurdo. Há pacientes que nem conseguem mais penetrar a própria mulher”, afirma Carlos Araújo.


Apesar dos argumentos em contrário, há vários médicos que praticam o engrossamento de pênis – embora não gostem de falar sobre isso. Dos quatro procurados por ÉPOCA, apenas o cirurgião Bayard Fischer Santos, de Porto Alegre, concordou em dar entrevista. Ele é o personagem central de um site na internet com o nome de Vítimas do Dr. Bayard e Outros Operadores de Pênis. “Isso tudo é balela. A técnica é das mais seguras que existem. Já fiz em mais de 5 mil pacientes desde 1988”, afirma. Os homens que chegam ao consultório dele querem aumentar, em média, de 4 a 5 centímetros o perímetro do pênis. Bayard Santos diz que “pênis com menos de 13 centímetros de perímetro não preenche direito a vagina”. Mas, mesmo nos homens que atingem essa medida, ele faz o procedimento se o paciente desejar. “Se chegar a 14 ou 14,5 centímetros de perímetro, melhora a qualidade do ato”, ele afirma. Diz também que geralmente a mulher se posiciona contra, mas depois pede para o homem colocar mais. Sobre a quantidade de material injetada, ela é experimental. “Injeto o necessário para chegar à medida que a pessoa quer”, afirma. Bayard diz que cada 10 mililitros aumentam de 0,6 a 0,8 centímetro o perímetro. Então, conforme o que o paciente pede, ele vai injetando de 10 em 10 mililitros. Geralmente são duas aplicações. Bayard diz usar mais de uma substância, com diferentes resultados. “O PMMA é para os que querem nódulos no pênis, para um sexo diferenciado”, diz ele. Nos Estados Unidos, a técnica é condenada pela Associação Americana de Urologia como “insegura e ineficaz”. O neurourologista israelense Yoram Vardi, que fez duas revisões da literatura médica sobre engrossamento de pênis, chegou à mesma conclusão: “Não há nenhuma indicação para esse tipo de procedimento na literatura médica”.

Indiferente à polêmica, o representante comercial paulistano Alexandre, de 32 anos, está satisfeito com as duas aplicações que fez em 2008 e que lhe custaram R$ 7 mil. “Eu faria tudo de novo”, diz ele. Alexandre procurou o médico porque achava que havia “algo de errado” com seu pênis. Bayard Santos o examinou, disse que suas medidas eram normais, mas que poderiam melhorar. Alexandre topou, fez o preenchimento e diz estar feliz. “É uma roleta-russa”, afirma o cirurgião Carlos Araújo. Vale a pena desafiar a sorte e pôr em risco uma das partes mais sensíveis da anatomia masculina? Isso depende de cada um. Mas a psicoterapeuta Fernanda Robert desaconselha. Ela diz que aumentar ou engrossar o pênis não muda o comportamento sexual dos homens: “Se a pessoa está infeliz com sua sexualidade, isso não vai mudar”.


Embora prometa texturas exóticas, o procedimento resulta num pênis de consistência gelatinosa

O procedimento tanto pode ter resultados satisfatórios como causar as seguintes complicações: infecções, nódulos, perda de sensibilidade e atrofia do pênis. Se a substância for injetada dentro do corpo cavernoso, pode causar gangrena e necrose na região 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

"Creme para aumentar os seios" está sendo usado por Scarlett Johansson, Victoria Beckham e Kelly Brook.

LONDRES - Seios significativamente maiores todos os dias com a um pouco de pomada para lubrificar. O novo creme "Boob Job". Pessoas juram que em qualquer caso, a nova droga é bem sucedido

Por dois meses, esfregar a pomada todos os dias nos seios e eles ficam mais firmes e mais de duas polegadas e meia a maior, de acordo Rodial, o fabricante do produto.

A pomada é aumenta mais rapidamente as células, podendo armazenar mais gordura. Isso faz os seios dentro de um curto período de tempo maiores.
Lindsey Lohan. Então, muita especulação em torno
de seus seios num antes e depois.

Scarlett Johansson
A pomada está à venda por € 145, o equivalente a R$335, 00 por caixa e tudo parece estar sendo usado por Scarlett Johansson, Victoria Beckham e Kelly Brook.

"Estamos muito orgulhosos do resultado", disse um porta-voz Rodial, a empresa por trás do trabalho do Boob, no jornal britânico Daily Mail. "Oferecemos às mulheres uma alternativa rápida e barata para a cirurgia."

Auto-confiança
"Seios pequenos podem ser um impacto muito negativo sobre a confiança de uma mulher", disse Rodial. "Nossas mulheres podem salvar  seu tamanho do peito por duas polegadas e meia para maior."

Cético
Os médicos especialistas continuam céticos quanto à nova invenção. Dalia Nield, um cirurgião plástico, em Londres, acredita que é altamente improvável que o creme vai funcionar.

"Não é a primeira vez que aparece uma pomada com essa proposta no mercado", disse Nield no jornal britânico. "No passado, esses recursos não funcionam."

"Os produtores não nos dizem como o medicamento funciona", Nield continua. "Somente podemos dizer com certeza que o produto é seguro".

Fonte: telegraaf.nl

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Número de evangélicos dobra na última década no Espírito Santo

Em 2000, total de protestantes no Espírito Santo chegava a 850 mil; hoje já ultrapassa, 1,6 milhão


O número de evangélicos que vivem no Espírito Santo dobrou na última década: em 2000, eram 850.442 mil pessoas, e neste ano o total chegou a 1,67 milhão. O dado é um dos principais resultados apontados pela pesquisa Comunhão 2010, realizado pela Next Editorial/Revista Comunhão.

Considerando-se as últimas duas décadas, a quantidade de pessoas que se declaram protestantes no Estado triplicou: em 1991, eram 448.053. O crescimento de fiéis nas igrejas evangélicas registrado no Espírito Santo fica acima, inclusive, da média nacional. Segundo o Ministério de Apoio com Informação (MAI), nos últimos dez anos o número de evangélicos no país cresceu 7,43%.

Essas estatísticas vão de encontro aos anseios da Igreja Católica. Tanto que, na última semana, o papa Bento XVI fez um pedido à Igreja Católica no Brasil para que não poupe esforços com o objetivo de deter o crescente abandono de fiéis e enfrentar, por outro lado, a rápida expansão das comunidades evangélicas e neopentecostais.

O pedido foi feito durante discurso a bispos brasileiros. O pontífice afirmou, ainda, que a expansão entre os evangélicos mostra uma saudável tendência de busca por Deus, mas isso impõe à Igreja Católica a necessidade de se engajar em uma "nova evangelização".

Presidente da Associação de Pastores Evangélicos de Vitória, o pastor Abílio Rodrigues defende que esse crescimento está associado a uma desilusão com o modelo de religião e as formas ritualísticas estabelecidas pelo catolicismo de hoje.

Números

Para o diretor-executivo da Next Editoria e editor-executivo da Revista Comunhão, Mário Fernando Souza, a pesquisa aponta a densidade dos números e das igrejas evangélicas no Estado. "O Espírito Santo é um dos Estados onde essas denominações estão mais consolidadas", diz.

Ele relata que quase 50% dos protestantes do Estado se concentram em três instituições: Assembleia de Deus, Igreja Maranata e Igreja Batista. "O Espírito Santo é o local onde elas estão mais representativas", diz.

Além dos números absolutos, a pesquisa também apontou que a cidade onde se concentra o maior número de protestantes é Vila Velha, com 30,06%. E as mulheres são a maioria entre os membros das igrejas evangélicas, com 64,60% do total.

Os protestantes no Espírito Santo

Escala do crescimento evangélico no Espírito santo

1991: 448.053 mil

2000: 850.442 mil

2002: 1 milhão

2004: 1,11 milhão

2005: 1,18 milhão

2006: 1,27 milhão

2007: 1,36 milhão

2008: 1,45 milhão

2009: 1,56 milhão

2010: 1,67 milhão

Igrejas que frequentam

Assembleia de Deus:
31,55%

Maranata:
14,53%

Batista (CBB):
9,81%

Deus é amor:
7,83%

Batista Renovada:
7,33%

Quadrangular:
4,22%

Universal do Reino de Deus:
4,22%

Adventista:
2,73%

Internacional da Graça de Deus:
1,86%

Presbiteriana (IPB):
1,24%

Testemunha de Jeová:
1,24%

Presbiteriana (IPU):
0,99%

Metodista Wesleyana:
0,87%

Metodista:
0,50%

Luterana:
0,37%

Outras denominações:
0,68%

Município de moradia

Vitória:
22,73%

Vila Velha:
30,06%

Serra:
25,22%

Cariacica:
21,99%

Sexo

Masculino:
35,40%

Feminino:
64,60%

Estado civil

Casado(a):
46,21%

Solteiro(a):
41,37%

Separado(a)/divorciado(a):
5,96%

Viúvo(a):
4,72%

Curiosidades

Juventude.
44,23% têm entre 16 e 29 anos

Renda.
Quase 68% possuem renda familiar entre R$ 511,00 e 2.500,00

Escolaridade.
Quase 38% têm ensino médio completo. Os que concluíram o ensino superior são 5,59%

Estímulo.
32,30% ingressaram na igreja por convite de amigos ou parentes. 32,30% vêm com os pais, 20,87 espontaneamente

Mudança.
80% não mudaram de igreja recentemente

Bíblia.
82,73% nunca leu a Sagrada Escritura toda

Oferta.
84,72% contribuem com o dízimo e ofertas. Desses, 84,47% acham que sua igreja aplica bem os recursos das ofertas


Participação.
40% consideram seu nível de participação na igreja baixo;
e 14,29, alto

Ações.
31,18% participam de ações voluntária, sendo que desse total 48,21% contribuem financeiramente

Casamento.
6% dos jovens entre 16 e 19 anos são casados. Entre os jovens de 20 a 24 anos, a proporção de casamentos sobre para 32%

Envolvimento.
55,78% não possuem cargo na igreja e
só assistem aos cultos

Início.
48% começaram a ir à igreja antes dos 17 anos

Tecnologia.
49,7% têm acesso à internet. Para 73,16% o acesso é feito em casa

Pesquisa ouviu 805 evangélicos na Grande Vitória

A pesquisa realizada pela Revista Comunhão teve como objetivo identificar o perfil socioeconômico das famílias evangélicas e seus hábitos de vida cristã, de lazer e de consumo. Foram entrevistadas 805 pessoas com idade superior a 16 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, entre os dias 10 e 17 de junho. Todas residem na Grande Vitória (sendo 183 em Vitória; 242 em Vila Velha; 203 na Serra; e 177 em Cariacica). O levantamento foi feito por amostragem após abordagem face a face nos principais pontos da Região Metropolitana. A margem de erro dos dados é de 3,5 pontos percentuais, e a confiabilitade da pesquisa é de 95%.

Igrejas: quantidade poderia ser maior

Mesmo com o aumento crescente no número de fiéis, as instituições evangélicas acreditam que o número de frequentadores poderia ser ainda maior. As exigências do mundo moderno e o tempo gasto com o estudo e o trabalho afastam, principalmente, o público jovem - que hoje já soma 44,23% dos membros - da igreja. É o que analisa o editor executivo da Revista Comunhão, Mário Fernando Souza.

"O jovem evangélico de hoje deseja consumir e crescer na pirâmide social como qualquer outro. Isso implica muito estudo e comprometimento no trabalho, o que acaba os afastando da igreja. É uma questão sociológica", diz Souza.

O presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Grande Vitória (APGEGV), pastor Enoque de Castro Pereira, concorda que a participação dos jovens nas igrejas evangélicas pode aumentar ainda mais. "As instituições podem se adequar ainda mais para receber esse público, especialmente os jovens que estão perdidos nas drogas", destaca.

Membro da Igreja Batista da Restauração, o estudante de engenharia Gênesis Gonsalves de Almeida, 21, é um dos jovens evangélicos que não medem esforços para conciliar trabalho e estudo com a igreja. "Toco violão no Ministério de Louvor e tento participar dos cultos sempre que posso. Vou pelo menos duas vezes por semana", diz.

Presbiteriana desde que nasceu, a universitária Sara Bento Pereira, 20, também engrossa a lista de jovens evangélicos no Estado. Ela frequenta uma igreja presbiteriana, em Vila Velha, mas lamenta o que chama de preconceito contra os protestantes. "Hoje ainda é bem difícil ser evangélico, pois a maioria nos rotula como sendo pessoas caretas", frisa.

"Eu me dedico o máximo que posso à minha igreja. Frequento os cultos, toco violão e ensaio muito em casa. Estou aqui por um chamado de Deus"
Gênesis Gonsalves de Almeida
21 anos, Estudante de Engenharia

Primeira visita: menos convite, mais iniciativa

Outra novidade apontada pela pesquisa foi uma queda na tendência de se convidar amigos e parentes para participar das igrejas. Em contrapartida, aumentou o número de pessoas que passaram a procurar os templos de forma espontânea.

Há dois anos, 48,7% dos entrevistados haviam se dirigido pela primeira vez a uma igreja evangélica por meio de algum tipo de convite feito por pessoas próximas. Em 2009, esse número caiu para 39,2%, e neste ano reduziu ainda mais, para 32,3%.

Por outro lado, o número de pessoas que procuram os templos de forma espontânea aumentou mais que o dobro. O percentual pulou de 10,1% em 2009 para 20,9% em 2010.

Contribuição

Outro dado crescente do levantamento refere-se ao aumento da contribuição dos fiéis com o dízimo. No ano passado, 70,2% deles diziam fazer a doação, e em 2010 esse número chegou a 84,72%. Desse total, 84,47% acreditam que a igreja aplica bem os recursos das ofertas.

Análise
Igrejas se adaptaram ao público jovem

Pastor Enoque de Castro Pereira
Presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Grande Vitória (APGEGV)

Houve uma grande mudança no comportamento das igrejas evangélicas, que possibilitou um incremento no número de fiéis, especialmente dos jovens, como foi comprovado pela pesquisa, nos últimos anos. Muitas tradições e liturgias foram quebradas, e isso foi fundamental para aproximar essas pessoas. Há alguns anos, expressões básicas como o aplauso, coreografias não eram permitidas e continuam não sendo em grande parte das igrejas católicas. As instituições evangélicas enxergaram isso e acabaram absorvendo esse público, que passou a enxergar nelas uma forma de estar mais próximo de Deus. E esse público pode aumentar ainda mais nos próximos anos.

Fonte: A Gazeta - Frederico Goulart