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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sonambulismo. Menina encontra irmã de 4 anos morta, enforcada em alça de mochila


Menina encontra irmã de 4 anos morta, enforcada em alça de mochila
Pais acreditam que menina de 4 anos possa ter tido um episódio de sonambulismo

Tegan Hancox 
Tegan Hancox amava sua bolsa estampada com a gatinha Hello Kitty. Pouco antes do Natal de 2011, em 15 de dezembro, ela foi dormir usando a mochila, em Coventry, Reino Unido. Na manhã seguinte, sua irmã, de 4 anos, a encontrou pendurada no beliche, enforcada pelo objeto. As informações são do site britânico Daily Mail.

A mãe e o padrasto de Tegan ficaram chocados com a situação. Estavam concentrados nos preparativos natalinos e planejavam se casar. Ela suspeita de que a menina estivesse manifestando um episódio de sonambulismo quando sofreu o acidente. E foram as duas outras filhas de Becky Tegan que deram força para que todos se recuperassem da tragédia.

A família e os amigos de Tegan organizaram eventos para arrecadar dinheiro e comprar uma lápide para a criança. O cemitério escolhido localiza-se em uma paisagem campestre, cheia de animais, ambiente em que ela gostaria de estar. Os pais e as duas irmãs estão se reerguendo aos poucos e começam a pensar no casamento novamente.




O sonambulismo é uma parassonia, ou seja, um transtorno comportamental do sono em que a pessoa pode desenvolver habilidades motoras complexas, como por exemplo sair da cama e andar, urinar, comer, realizar tarefas comuns e até mesmo sair de casa, enquanto permanece inconsciente.

Em um estado normal, nosso sono tem cinco estágios durante os quais as ondas cerebrais diminuem de intensidade até atingir um profundo estado de relaxamento. A baixa atividade se mantém no hipotálamo, ligado à consciência, e no córtex cerebral, que controla os movimentos do corpo. No caso dos sonâmbulos, essas ondas, vindas de uma área do cérebro chamada ponte, são irregulares. Por isso não cumprem a contento a função de inibir a região motora.

 Como as áreas motoras permanecem ativas, o sonâmbulo é capaz de se sentar e andar. Já a área relacionada à consciência, no hipotálamo, se mantém quase inativa. E isso explica por que quem sofre desse distúrbio não percebe o que faz nem se lembra de nada no dia seguinte.

Os cientistas ainda não sabem as causas do sonambulismo, mas existe uma forte evidência de que existe uma alteração no cromossomo 20 das pessoas que sofrem com esse distúrbio. Eles estudaram famílias de sonâmbulos e descobriram que eles tendem a compartilhar um determinado código genético variante do cromossomo 20, que eles acreditam ser ligada ao sonambulismo.

 Existe uma suspeita de que o defeito genético pode existir no gene que é responsável por “desligar” as funções motoras o que poderia permitir que os sonâmbulos pudessem agir fisicamente, colocando para fora seus impulsos do subconsciente. O resultado disso é a realização de tarefas complexas, apesar de ser adormecido.

Acordar um sonâmbulo não é fácil e ao contrário das crenças populares acordá-lo não é perigoso e isso não vai matá-lo, no entanto, é bom ter cuidado pois a pessoa pode ter uma reação violenta.

1/4 das crianças e 3% dos adultos apresentam essa parassomia!
Dr° Sérgio Eduardo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

"Sonambulismo sexual". Mais comum do que se pensava

Como os distúrbios do sono são, isso pode não ser o pior: "sonambulismo sexual". Pacientes relatam ter iniciado o sexo durante o sono. Agora, os cientistas deram um toque na prevalência deste sexo no sono.

O "Sonambulismo sexual" foi relatada em 7,6 por cento dos pacientes em um centro de distúrbios do sono, disseram os pesquisadores. Iniciar o sexo durante o sono foi mais comum em homens (11 por cento) do que em mulheres (4 por cento).

Estudos anteriores descobriram que algumas pessoas - principalmente homens - ocasionalmente iniciam o sexo com um parceiro e chegam ao orgasmo durante o sono. Eles geralmente não têm memória de tal "sexo sonâmbulo", como alguns pesquisadores chamam. Tomam conhecimento do fato somente se o parceiro disser-lhes.

"Não houve estudos prévios sobre a frequência e como ocorre o sonambulismo sexual", disse o co-investigador Sharon A. Chung, do departamento de psiquiatria da University Health Network, em Toronto, Canadá. "Enquanto em nossa descoberta 8 por cento de pessoas que afirmam "sonambulismo sexual " parece ser realmente um número alto, deve sublinhar-se que só foram estudados pacientes encaminhados a uma clínica do sono. Então, esperamos que o número seja muito menor que na em população geral."

Infelizmente, a pesquisa revelou, que o "sonambulismo sexual" não parece substituir outros sintomas de sono.

Os sintomas de insônia, fadiga e humor depressivo foram similares entre os relatórios de "sonambulismo sexual" e outros pacientes no centro de distúrbios do sono, comunicou Chung e seus colegas em um comunicado.

Mas havia uma pista do que pode estar por trás do início da relação sexual, enquanto se cochilava:

Ambos os grupos (sonambulismo sexual e outros) relataram fumar e consumir cafeína em taxas similares. Mas as pessoas que relataram "sonambulismo sexual" tinham duas vezes mais probabilidade que outros pacientes do centro do sono de admitir o uso de drogas ilícitas (15,9 por cento contra 7,7 por cento).

Os pacientes parecem relutantes em falar sobre suas artimanhas de fim de noite.
O fenômeno chamado de "sonambulismo sexual", é uma forma de parassonia, um distúrbio no qual as pessoas que estão dormindo, mas num estado de comportamento de semi-excitação e não estão conscientes disso. "Sonambulismo sexual" é descrito pela Classificação Internacional de Distúrbios do Sono e pode ocorrer durante um episódio de sonambulismo.
Roni Caryn Rabin, " Sem sexo, por favor: você está dormindo , "The New York Times, 8 de junho de 2010
Os pacientes raramente mencionam "sonambulismo sexual" com seu médico, mostrou a pesquisa. Apenas quatro dos 63 sexsomniacs no estudo tinha-se queixado sobre isso durante uma consulta com um especialista do sono.

"Parece que os pacientes não costumam discutir o assunto com seus médicos", disse Chung.

"Sonambulismo sexual" parece ocorrer, predominantemente durante o estado de excitação confusa, dizem especialistas, e pode ocorrer durante um episódio de sonambulismo. Ambas as doenças que são classificadas como "parassonias", que envolvem comportamentos indesejáveis que ocorrem ao adormecer, durante o sono ou ao acordar.


sábado, 8 de novembro de 2008

Mistério em Rio Bananal: Homem acorda em alto de pedra e não sabe como chegou lá

Homem acorda em alto de pedra e não sabe como chegou lá


Um mistério está intrigando os moradores da localidade de Córrego Bananalzinho, na área rural do município de Rio Bananal. O pedreiro Odair José Berti, de 35 anos, não sabe como foi parar em uma pedra de cerca de 300 metros de altura, onde permaneceu por cerca de 17 horas. Ele foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros em uma operação arriscada, que durou 12 horas, e terminou na madrugada de ontem.

Mesmo para os experientes bombeiros que estiveram no local, como os sargentos José Ailton e Caldeira, o fato não tem uma explicação lógica. Segundo eles, o acesso ao topo da pedra é extremamente difícil, até mesmo com o uso de equipamentos.

Os moradores da região asseguram que seria praticamente impossível subir na pedra sem recursos técnicos para fazer a escalada. "Só Deus sabe como ele foi parar lá", comentou o motoboy Claudecir Berti, sobrinho do pedreiro.

O próprio Odair estava assustado com a situação. Ele reside no município de Colatina e decidiu passear na casa de um irmão, que reside em Córrego Bananalzinho, onde chegou na tarde de quarta-feira. Como estava muito cansado, conforme contou para familiares, ele dormiu cedo. No dia seguinte, quando acordou, ainda de acordo com seu relato, tomou o maior susto ao perceber que estava no alto de uma pedra. Desesperado, começou a gritar acenando com a camisa, até que um morador da região o viu.

Quando foi resgatado o pedreiro estava usando bermuda, camisa e chinelo e, segundo os bombeiros, não tinha nenhum arranhão no corpo. Aparentava, entretanto, estado de saúde debilitado, pois estava com sede e fome. Ele foi atendido no posto médico local e depois liberado.

A operação de resgate envolveu uma equipe de quatro bombeiros. Eles foram acionados por volta das 13h40. Quando perceberam a gravidade da situação, já no final da tarde, cogitaram usar o helicóptero do governo do Estado. Entretanto, como a aeronave não opera durante a noite, decidiram escalar a pedra usando técnicas de rapel. Com a ajuda de moradores da região, levaram mais de uma hora para chegar até o ponto mais adequado à escalada. A operação terminou por volta de uma hora. Na descida, dois bombeiros se perderam e só conseguiram sair da área com ajuda dos moradores. Na escalada, o sargento José Ailton sofreu vários ferimentos nos pés.

Familiares do pedreiro asseguraram que ele não tem problemas mentais. Odair é separado da mulher e reside com a mãe.

(Fonte: A Gazeta)