Em declarações à Agência Efe, o escritor, que autografou exemplares de suas obras em uma livraria paulistana, contou como uma leitora se aproximou dele e lhe disse que considerava que a Igreja mentia um pouco, observação à qual Benítez respondeu que, na realidade, "mente muito".
"A Igreja mente, manipula e censura", disse o escritor ao referir-se às dúvidas sobre a autenticidade da autoria dos evangelhos.
Em sua opinião, se desconhece com clareza como os evangelhos foram escritos e destacou a possibilidade de diferentes pessoas ao longo da história terem modificado os fatos da vida de Jesus a partir de notas de algum dos evangelistas.
Juanjo Guillón/Efe
O escritor J. J. Benítez, da saga "Cavalo de Troia"
Também disse que a autêntica mensagem de Jesus que todos os seres humanos são filhos de Deus e iguais entre si foi "enterrada" pelos padres da Igreja.
"Estamos vivendo uma falsidade histórica", lamentou.
Autor de 55 livros, Benítez garantiu que talvez sua obra "de maior importância" seja "Cavalo de Troia", fenômeno que, reconheceu, lhe entristece um pouco pelo fato de ter escrito com o mesmo empenho e amor toda sua obra.
O autor, que deve deixar o Brasil na sexta (2), passou cinco dias no país, onde visitou as cidades de Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e, finalmente, São Paulo.
folha.uol.com.br
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