10 Ilhas-cidades ao redor do mundo

10 Lindau

A histórica cidade de Lindau está localizado perto do ponto de encontro das fronteiras austríaca, alemã e suíça, na parte oriental do Lago de Constança (Bodensee). A cidade está ligada ao continente por uma ponte e ferroviária e tem cerca de 3.000 habitantes. Cheia de edifícios medievais e de enxaimel, a cidade-ilha é uma atração turística muito popular. (Fotos)

9 Santa Cruz del Islote

Localizada na costa caribenha da Colômbia, Santa Cruz del Islote notório pelo fato de ser o local com maior densidade demográfica do mundo. Nela vivem cerca de 1250 habitantes em uma área de 10 mil metros quadrados (pouco mais do que um campo de futebol). Isso significa que sua densidade demográfica é de 125 mil pessoas por quilômetro quadrado. O local é tão pequeno, que para "caber" mais gente, a igreja, o cemitério e o campo de futebol ficam na ilha vizinha. (Fotos)

8 Isola dei Pescatori

Isola dei Pescatori (Ilha dos Pescadores) é a mais setentrional das três principais Ilhas Borromeu no Lago Maggiore. Com uma população de cerca de 50 habitantes, é a única ilha a ser habitado durante todo o ano. Uma rua estreita que funciona ao longo de sua coluna vertebral é acompanhada por ruelas de paralelepípedos para o calçadão que circunda a ilha. O passeio é frequentemente inundado e as casas são construídas para permitir isso. Enquanto a ocupação tradicional com a pesca ainda existe, seus encantos pitorescos fazem do turismo a mais importante fonte de renda para os habitantes da ilha.

7 Mexcaltitán

É uma pequena ilha localizada a cerca de 35 Km de Santiago Ixcuilntla no estado mexicano de Nayarit, a ilha é o lar de pouco mais de 800 pessoas. Ela recebe esse nome porque durante o período chuvoso a ilha se inunda e os habitantes, para se locomoverem têm que usar canoas.

As calçadas foram projetadas acima da cerca de 2 a 4 metros para que os moradias fiquem a cima da água durante a cheia.

Os habitantes tem como principal meio de trabalho a pesca de camarão e o artesanato feito com arvores retiradas do mangue. O centro da cidade conta com um museu ( Museo del Orígenes - Museu da Origem) que mantém artefatos da história mesoamericana e cultura asteca.

A cidadevista de cima tem a aparecendo a de um "X" e círculos medindo apenas 1300 metros de diâmetro, contendo cinco ruas. Muitos acreditam que ali tenha sido o berço da civilização asteca, pois a ilha foi construída por mãos humanas, possivelmente os próprios astecas tenham a construído  na Mesoamérica pré-colombiana.

O governo Mexicano está promovendo o lugar como sendo "mágico", transformando-o em atração turística
Hoje é tido uma cidade do camarão, com camarões espalhados para secar em qualquer superfície disponível em toda a cidade.


6 Trogir

A cidade-museu de Trogir, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade, localiza-se em uma pequena ilha ligada ao continente por uma ponte. Uma das mais encantadoras cidades da Dalmácia, com casas de pedra, igrejas e um forte do período Veneziano.A cidade-museu de Trogir, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade, localiza-se em uma pequena ilha ligada ao continente por uma ponte. Uma das mais encantadoras cidades da Dalmácia, com casas de pedra, igrejas e um forte do período Veneziano. Trogir é uma das mais bem preservadas cidades medievais da Europa. Pequenas ruas medievais vento pela cidade encantadora ilha revelando restaurantes escondidos e atraentes galerias. Trogir apresenta uma espetacular catedral de Veneza de São Lourenço, uma prefeitura e uma fortaleza medieval.

5 Nesebar

Muitas vezes referida como a "Pérola do Mar Negro", Nesebar é uma ilha cidade rica, definida por mais de três milênios de história em constante mudança. A parte antiga da cidade está situada em uma ilha ligada ao continente por uma estreita calçada feita pelo homem, e não tem evidências de ocupação por uma variedade de diferentes civilizações ao longo de sua existência. Nesebar às vezes é dita ser a cidade com o maior número de igrejas per capita e representam a riqueza do patrimônio arquitetônico da Igreja Ortodoxa Oriental.


4 Flores

Flores está um localizada no Lago Petén Itzá e ligada à terra por uma ponte, do outro lado do qual se encontra as cidades gêmeas de Santa Elena e San Benito. Foi aqui, na ilha de Flores, que o Estado independente Maya realizou-se a última batalha contra os conquistadores espanhóis. Sua cidade, Noh Petén (literalmente "City Island") foi destruída em 1697, quando os espanhóis a atacaram por barcos.

Para muitos turistas, o principal motivo para visitar Flores é a sua proximidade com as famosas ruínas maias de Tikal. Mas a cidade-ilha em si é um grande destino, cheio de coloniais telhados vermelhos e edifícios, ruas estreitas, uma igreja histórica e muitos hotéis e restaurantes. A maioria vai achar que esta cidade-ilha é mais do que apenas um ponto de decolagem, mas uma atração memorável em si mesma.


3 Malé

Malé é a capital e cidade mais populosa nas Maldivas. Mais de 100.000 pessoas estão amontoados sobre a pequena ilha. Uma vez que não há nenhum campo circundante, toda a estrutura tem de estar localizada na própria cidade. A água é fornecida a partir de água dessalinizada, enquanto a energia elétrica é gerada na cidade usando geradores a diesel. Os resíduos sólidos são transportados para ilhas próximas, onde é usado para preencher lagoas. A ilha maior aeroporto nas proximidades foi construído dessa forma.


Tradicionalmente foi a ilha do Rei, onde a antiga dinastia real das Maldivas governava e onde seu palácio era localizado. Hoje é sede do governo e centro de negócios, comercial, empresarial e educativo.

A ilha é fortemente urbanizada, com a cidade ocupando-a praticamente por inteiro e é a cidade mais densamente povoada do mundo. Malé foi golpeada pelo tsunami que varreu através a costa ocidental de Sumatra em 26 de Dezembro de 2004. Foi afetada pelo sismo do Oceano Índico cujas ondas inundaram dois terços da cidade.


2 Manhattan

Manhattan é um dos cinco distritos de Nova York e é o que as pessoas geralmente pensam quando imagem de Nova York. Manhattan é na verdade uma ilha da cidade e inclui a maioria das atrações mais conhecidas em Nova York. A palavra "Manhattan" vem do Lenape que habitavam a região antes de os europeus e é traduzido como "ilha de muitas colinas". Em 1625, os holandeses construíram uma fortaleza na ilha de Manhattan, que marcou o nascimento da cidade de Nova York. Hoje Manhattan é uma das cidades ilhas mais densamente povoadas do mundo, com uma população de 1.634.795 2.008 pessoas que vivem em uma área de 59,47 km ² (22,96 quilômetros quadrados).


1 Veneza

Mundialmente famosa por seus canais, Veneza está construída sobre um arquipélago de 117 ilhas que são ligadas por 455 pontes. No centro antigo, os canais servem a função de estradas, e de forma quase todos os de transporte é a água ou a pé.

A cidade ilha está afundando lentamente, todavia, e durante as marés altas no outono e inverno, a Piazza San Marco, a área mais baixa da ilha, fica totalmente inundada com água. Ao longo dos últimos 1.000 anos, tem afundado por cerca de 7 centímetros (2,8 polegadas) a cada século, enquanto os relatórios recentes afirmam que no século passado, por si só, a cidade de Veneza baixou cerca de 24 centímetros (9,4 polegadas). Isto pode ter mais a ver com o aumento dos níveis do mar no Adriático que com Veneza afundam em seus próprios fundamentos.

Contra a enchente, mais água 

Projeto para evitar que Veneza continue a afundar prevê o reforço do subsolo com injeção de líquido a alta pressão

Veneza deslumbra os turistas com seus canais, gôndolas e obras de arte, mas sofre com inundações que têm se tornado cada vez mais frequentes.

Não raro, para atravessar a Praça de São Marcos, uma das maiores atrações da cidade, é preciso andar com água pelos tornozelos.

As inundações de Veneza têm duas causas. A primeira é que ventos vindos do sul fazem com que a água se avolume no Mar Adriático, onde a cidade está localizada, elevando as marés em até 2 metros.

A segunda causa, e essa é uma tremenda dor de cabeça para os italianos, é que Veneza está literalmente afundando. Os sedimentos no fundo da laguna sobre a qual a cidade se assenta estão diminuindo de volume.

Em condições normais, esse processo seria compensado pelo acúmulo de novos sedimentos. Ocorre que os rios que alimentariam a laguna e trariam esses novos sedimentos foram desviados gradativamente a partir do século XVI para a construção de portos vizinhos a Veneza. Como resultado, o solo da laguna afunda progressivamente. Apenas ao longo do século passado, a cidade abaixou 23 centímetros com relação ao nível do mar.

No começo do ano, um grupo de cientistas da Universidade de Pádua apresentou um projeto para reduzir a deterioração da camada de sedimentos que ampara Veneza, acabar com as enchentes e, de quebra, elevar o nível da cidade.

O projeto surpreende porque, para combater inundações, prevê o uso de… mais água. A ideia dos cientistas é injetar água do mar no subsolo da laguna, aumentando a pressão nos poros dos sedimentos. Isso faria com que a camada de sedimentos se tornasse mais resistente e aumentasse de tamanho.

O bombeamento seria feito em doze poços espalhados num círculo de 10 quilômetros de diâmetro sob a cidade. As projeções mostram que, após dez anos de bombeamento de água, o nível do solo de Veneza poderia ser elevado entre 25 e 30 centímetros.

Experiência semelhante foi feita nos anos 50, com sucesso, em Long Beach, na Califórnia, onde a extração de petróleo e de gás natural, e de água do lençol freático, havia rebaixado o nível da cidade na região do porto.

O desafio agora é salvar Veneza da invasão das águas.