A maldição do carro de James Dean
por Felipe Midea Arquivo Mondo.
Depois de uma hora de viagem, em um cruzamento na cidade de Cholame, avistou um Ford Custom Tudor, ano 1950, vindo na contramão. James começou a gritar e gesticular, mas Donald Turnupseed, condutor do outro carro, não viu o Porsche e os dois colidiram. O mecânico de James Dean, Rolf Wuetherich, que o acompanhava durante a viagem, ficou apenas ferido, enquanto que Dean morreu no caminho para o hospital.
Contudo, o motorista do Ford Custom pouco se machucou.
A partir daí, muitos começaram a se perguntar se o carro carregava alguma espécie de maldição, já que aconteceram sequências de coisas estranhas aos restos do Porsche. Primeiramente, a companhia de seguros vendeu o que havia sobrado do 550 e designou George Barkuis para buscá-lo de caminhão.
Porém, Barkuis morreu no mesmo local do acidente, quando o Porsche caiu sobre ele. Depois disso, George Barris, um especialista em carros pra Hollywood, arrematou o carro por US$ 2.500. Assim que o carro chegou à sua garagem, deslizou sobre a plataforma e caiu sobre um dos mecânicos, quebrando suas pernas.
Com muito medo, ele começou a separar as peças que poderiam ser revendidas e revelou que nunca tinha tido boas sensações perto do 550.
Barris acreditava que se tratava apenas de superstição, mas começou a mudar de idéia em outubro de 1956. A pessoa que havia comprado o motor do Porsche, um médico de Beverly Hills chamado Troy McHenry, morreu ao usar o propulsor pela primeira vez em seu carro.
O câmbio foi comprado por William Eschrid, que bateu violentamente, mas sobreviveu para contar que seu Porsche simplesmente travou, sem nenhuma explicação. Um jovem que havia comprado as rodas do Porsche de James Dean, sofreu um gravíssimo acidente, devido a um defeito que as mesmas haviam apresentado.
Entretanto, a história não terminou por aí. Em uma corrida internacional, um garoto tentou roubar o volante do Porsche de Barris (que havia pertencido a Dean) e cortou o braço. Barris queria se livrar do carro e emprestou para a polícia da Califórnia o que restava da carroceria do 550, para utilizá-la como exemplo da imprudência no trânsito.
Antes que as autoridades o levassem, a garagem onde estava guardado pegou fogo e, misteriosamente, o Porsche de Dean se salvou, ao contrário do resto dos carros estacionados no local, que ficaram completamente destruídos.
No dia em que o carro foi colocado em exposição em Sacramento, caiu do stand e machucou um adolescente. Quando o carro foi transportado para uma exposição próximo da cidade de Salinas, o caminhão patinou na pista e bateu. O motorista morreu.
Em 1958, Barris emprestou a carroceria do Porsche 550 para ser exposta em uma amostra sobre segurança veicular em Miami, Flórida. Quando o carro foi colocado em cima do caminhão para ser levado a Los Angeles desapareceu misteriosamente.
Nunca chegou ao seu destino. Até hoje o paradeiro do “Little Bastard” é desconhecido por completo. A sorte do acompanhante de Dean também não foi a melhor. Em 1981, Rolf Wuetherich morreu em um acidente automobilístico na Alemanha, quando dirigia um Honda.
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“Ele TEM que estar nos vendo”, foram as últimas palavras de James Dean, ditas ao carona no banco ao lado - o mecânico Rolf W'terich - antes da colisão de seu Porsche com um carro dirigido pelo estudante universitário Donald Turnupseed, quase cego pelo sol que batia direto no parabrisa. (Thereza Pires)
“Ele TEM que estar nos vendo”, foram as últimas palavras de James Dean, ditas ao carona no banco ao lado - o mecânico Rolf W'terich - antes da colisão de seu Porsche com um carro dirigido pelo estudante universitário Donald Turnupseed, quase cego pelo sol que batia direto no parabrisa. (Thereza Pires)
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