Garoto morre ao cair de cachoeira em Santa Leopoldina

Adolescente morre ao cair de cachoeira em Santa Leopoldina
O garoto teria pulado a cerca que separa uma piscina de água natural da Cachoeira Véu de Noiva e teria escorregado

Cachoeira Véu de Noiva - Santa Leopoldina ES

Um adolescente de 12 anos morreu nesta segunda-feira (14) ao cair de uma cachoeira de aproximadamente 70 metros de altura em um parque localizado no município de Santa Leopoldina, na região Serrana do Espírito Santo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, que foi acionado para socorrer a vítima por volta das 23 horas, Matheus Henrique Verle da Costa teria pulado a cerca que separa uma piscina de água natural da Cachoeira Véu de Noiva e teria escorregado.

Segundo a ocorrência registrada no Departamento Policial de Santa leopoldina, a mãe e o padrasto do adolescente estavam hospedados em um quarto da pousada, que fica dentro do parque, quando ocorreu o acidente por volta das 18h. Matheus seguiu para a Cachoeira junto com outro adolescente, que havia conhecido no parque.

Segundo o site G1 ES, Mateus caiu nas pedras após passar por uma cerca que separa a piscina de água natural da cachoeira Véu de Noiva. Parentes contaram que ele estava curioso para ver a cachoeira de cima para baixo, desde que havia chegado no parque.

Um adolescente que havia feito amizade com o garoto contou que estava perto quando o acidente aconteceu. "Não continuei porque fiquei com medo", explicou.

No local há placas que alertam para o perigo, mas segundo a mãe da vítima, elas não foram suficientes para evitar uma tragédia.

O corpo foi retirado apenas algumas horas depois, por volta das 2 horas desta terça (15), com várias fraturas, de acordo com os bombeiros.

Matheus Henrique Verle da Costa, de 12 anos, 
morreu depois de ter pulado a cerca que separa
uma piscina de água natural da Cachoeira Véu de Noiva

Demora O acidente aconteceu às 17h, mas o Corpo de Bombeiros só foi acionado por volta das 21h. O resgate do corpo começou às 23h, mas o trabalho só terminou por volta das 2h. "Estava muito escuro e o local era de difícil acesso", diz o capitão Siwany. Cerca de 15 bombeiros participaram do resgate. As polícias Militar e Civil também estiveram no parque para registrar a ocorrência.

Ainda perplexa pela morte do filho Mateus,
Marilza afirmou: faltou segurança no local

Segundo o gerente do parque, Jeferson Rodrigues, o local existe há 17 anos e nunca registrou acidente grave. Ele afirmou que é impossível colocar uma cerca mais fixa no lugar do acidente porque a correnteza é muito forte, principalmente quando chove. Rodrigues disse que todas as áreas perigosas do parque estão cercadas e sinalizadas, mas ele promete investir mais em segurança.

gazeta online

Com informações da Agência Estado

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