domingo, 18 de setembro de 2011

Pholia negra, erva que reduz o apetite e surge como grande aliada das dietas

Uma planta de origem sul-americana, utilizada há séculos por povos indígenas, é o novo braço-direito das dietas. Ela atende pelo nome de pholia negra, e nada mais é do que a popular erva-mate, muito consumida no Sul do Brasil. Estudos científicos mostram que tem o poder de reduzir o apetite, acelerar o metabolismo e, consequentemente, queimar calorias e gorduras. Vendido sob a forma de cápsulas ou de gomas, o fitoterápico já ganhou o apelido de “pílula antifome” nas clínicas de emagrecimento:

— Além de agir como um energético, a pholia negra suprime o apetite e também tem propriedades termogênicas, acelerando as atividades metabólicas e a queima da gordura visceral (aquela que se acumula nas camadas profundas do abdômen). Ajuda a perder peso se conciliada a uma alimentação saudável e a atividades físicas — explica a nutricionista Tania Bottino.

O endocrinologista Tércio Rocha alerta que a ingestão de fitoterápicos para fins de emagrecimento é inútil, se a pessoa não tratar sua compulsão alimentar:

— Para emagrecer, o paciente precisa aprender a controlar a compulsão por comida. A pholia negra até acelera o metabolismo, mas não traz resultado nenhum se a pessoa é sedentária e continua ingerindo muitas calorias. É preciso se exercitar e fazer uma reeducação alimentar.

Origem - A pholia negra é um extrato concentrado da planta Ilex paraguariensis, mais conhecida como erva-mate. Em meados do século 16, os índios paraguaios já faziam chás com suas folhas para amenizar o cansaço. Por suas propriedades estimulantes, tal erva chegou a ser proibida pelos jesuítas que a chamaram de "erva do diabo". Mais tarde, os colonizadores espanhóis experimentaram e aprovaram os benefícios da planta, e difundiram sua produção por outros países da América Latina, como Brasil, Uruguai e Argentina.


Benefícios - Dentre as substâncias químicas presentes na pholia negra, destacam-se a teobromina, as teofilinas e a cafeína, que estimulam o sistema nervoso e dilatam os vasos sanguíneos. Além de ajudar a suprimir o apetite, combater o LDL (colesterol ruim) e melhorar a digestão, este fitoterápico tem funções diuréticas, energéticas, e pode ser usado como depurativo, para promover a desintoxicação do organismo.

Formas de consumo - A pholia negra é normalmente comercializada em formato de cápsulas, mas também já existem versões em goma (como se fossem balas). As

cápsulas podem ser ingeridas duas vezes ao dia, meia hora antes do almoço e do jantar. Mas atenção: não é porque é um fitoterápico que a pholia negra tem seu uso liberado. É importante sempre consultar um médico.

Contraindicações - De origem natural, a pholia negra não provoca efeitos colaterais. Mas por possuir propriedades estimulantes, gestantes e cardiopatas não devem consumir o fitoterápico.


Esther Medina
EXTRA

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