terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amy Winehouse: exame não acha drogas ilegais


Exame toxicológico de Amy Winehouse não detecta drogas ilegais

LONDRES - Os exames toxicológicos no corpo de Amy Winehouse não detectaram presença de substâncias ilegais, informou Chris Goodmanseu, o porta-voz da família, nesta terça-feira. O inquérito que apura as causas do falecimento da cantora inglesa, que morreu há exatamente um mês aos 27 anos, deve ser concluído em outubro.

Em nota, segundo as agências Reuters e AP, ele acrescentou que foi encontrado álcool, mas que não era possível determinar a participação disso na morte dela.

"Os resultados toxicológicos divulgados pelas autoridades à família Winehouse confirmaram que não há nenhuma substância ilegal no organismo de Amy na hora de sua morte", disse.

A cantora, que tinha histórico de abuso de álcool e drogas, foi encontrada morta em sua casa no norte de Londres, em 23 de julho.

Em janeiro deste ano, Amy Winehouse fez uma série de cinco shows no Brasil. Ela fez duas apresentações no Rio, e outras em São Paulo, Florianópolis e Recife. Sua performance cambaleante, mas carismática, nos palcos brasileiros dividiu opiniões.

Um mês antes de morrer, ela anunciou o cancelamento de toda a sua turnê europeia, após uma apresentação desastrosa na Sérvia. "Amy Winehouse está se retirando de todas as apresentações programadas", disse um porta-voz da cantora em junho. Em maio, os executivos da gravadora da diva anunciaram o adiamento do lançamento do terceiro disco da cantora devido a mais uma internação em uma clínica de reabilitação.

Biografia da cantora

Amy Winehouse nasceu em Londres a 14 de setembro de 1983, filha da farmacêutica Janis e do motorista de táxi Mitch. Quando o casal se separou, Amy e seu irmão Alex foram morar com a mãe no bairro de Southgate, conhecido por ser sede da clínica Priory, a favorita das celebridades que desejam se livrar de vícios indesejáveis. O pai a definiu como "muito cheia de vontades sem ser mal comportada".

Aos 12 anos, ela conseguiu ingressar na Escola de teatro Sylvia Young, mas foi expulsa por mau comportamento, incluindo por colocar piercing no nariz. Seu próximo caminho foi a música, que lhe abriu as portas aos 16 anos através de um contrato de empresariamento com Simon Fuller, criador do programa "American Idol", que desembocou num contrato de gravação com a Island Records.

Em outubro de 2003 saiu seu disco de estréia, "Frank", com forte influência de jazz, que chegou a platina no Reino Unido e lhe valeu o prêmio Ivor Novello de melhor canção contemporânea pelo single "Stronger than me".

Amy conheceu seu agora ex-marido, Blake Fielder-Civil, um assistente na produção de videoclipes e os dois se entregaram a um romance tempestuoso, com muitas interrupções provocadas pela mútua natureza beligerante. Num desses períodos ela compôs as músicas de "Back to black", o álbum que a tornaria uma estrela em todo o mundo ocidental.

 O Globo, com agências internacionais

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