quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cariacica. Professor de judô agride aluno por causa de um funk

Professor é preso suspeito de agredir garoto por causa de um funk "Ele ficou nervoso, segurou meu cordão, tentou me enforcar, me deu um soco e eu caí no chão", conta o menino de 13 anos

Menino agredido: 'Eu baixei (o volume), mas ele ficou nervoso,
segurou meu cordão, tentou me enforcar, me deu um soco e
eu caí no chão
Um professor de judô foi preso nesta quarta-feira (20) suspeito de agredir um menino de 13 anos, aluno de uma escola municipal de Cariacica, ao ter se irritado com um funk que tocava no celular do garoto. As marcas da agressão ficaram no rosto e no pescoço do menino. O professor de arte marcial alega ter sido vítima de bullying.

O episódio aconteceu por volta das 8h30 da manhã. Alunos da 6ª série da Escola de Ensino Fundamental Angelo Zani, localizada em Mucuri, foram liberados para o pátio porque o professor de matemática havia faltado. Lá, eles dividiram a quadra com a turma de arte marcial do professor Jeferson Leandro Avelino, de 27 anos, que atua na escola como monitor voluntário do projeto do governo Federal "Mais Educação".

"O professor de matemática faltou e nós fomos liberados para a quadra. O professor estava lá com a turma dele e a gente foi bater bola na outra trave. Coloquei o meu celular para tocar e ele mandou baixar o volume. Eu baixei, mas ele ficou nervoso, segurou meu cordão, tentou me enforcar, me deu um soco e eu caí no chão", conta o menino de 13 anos.

O professor de artes marciais alega que tentou imobilizar o menino para tomar o celular quando recebeu um soco no rosto e revidou. Além disso também disse ter sido vítima de bullying. "Ele me fez bullying. Me chamou de gordo", disse.

A mãe do estudante, que é diarista, ficou revoltada com a situação e alega que a direção da escola não deu socorro ao filho. "Eles facilitaram a fuga do professor, pois ele não estava mais no local, e omitiram socorro ao meu filho. Além de não terem me avisado".

A direção da escola informou que prestou atendimento ao aluno agredido e se colocou a disposição da família para transportá-lo à delegacia para o registro da ocorrência. Na delegacia ninguém da escola acompanhava a família durante o depoimento.

O Professor, que trabalha no projeto do governo Federal há 3 anos, foi preso em casa pelos investigadores da Delegacia de Proteção à Crianças e ao Adolescentes (DPCA), no início da tarde. Na delegacia ele contou que foi ameaçado de morte pelo estudante. " Ele disse que ia me matar com um tiro".

O delegado Marcelo Nolasco informou que o professor vai responder pelos crimes de agressão ao adolescente e também pela exposição vexaminosa a que o menino sofreu na escola. O delegado arbitrou uma fiança de um salário mínimo para que o professor fique em liberdade durante a fase de inquérito.

O valor estipulado foi pago. Jeferson Leandro Avelino vai responder pelos crimes em liberdade. Segundo a Secretaria de Educação de Cariacica o professor foi ouvido pelo diretor da escola, Fernando Araújo, que fez um registro por escrito. O documento foi entregue à coordenadora do programa Mais Educação, pedindo o afastamento do professor do projeto.

A Gazeta

3 comentários:

  1. Sem querer tomar partido de ambas as partes. Posiciono-me da seguinte forma:
    Primeiro, o uso de celular deve ser proibido em todas as escolas, limitando-se a casos de necessidade máxima, ou seja, quando não puder ser adiada a ligação, mas apenas em lugares reservados. E quanto usar o celular para ouvir música e assistir vídeos deve ser terminantemente proibido. Salve exceções quando usado em atividades escolares, tal como apresentações de trabalhos, etc. Este controle deve ser anunciado pelas secretarias estadual e municipais de educação. E sim, o aparelho deve ser retido pelos coordenadores da unidade afim de tornar o evento mais impessoal. E os pais dever rever esta pratica do uso de celular pelos filhos. Desse modo acredito que as situações deste tipo sera minimizadas, restando apenas os casos de "rebeldia" extrema. Se tomadas as precauções cabíveis.

    Por isso, o meu entendimento é que o menino errou, como já deve estar acontecendo a muito tempo, isto, pois para as crianças, hoje, não há limites e acreditam poderem fazer o que quiser e como quiser. O som não deveria ser abaixada e sim desligado.

    Mas, por outro lado, o professor também errou, afinal, não devemos tomar partido e tampouco enfrentar desta forma o problema. Problemas escolares, sempre que possível, devem ser enfrentados em grupo. Na situação acima, percebe-se que o menino não era aluno dele naquele momento aluno, mas sim obrigação do coordenador. Portanto era obrigação dos coordenadores tornar possível a continuidade das aulas do professor de judô, tal como qualquer outra aula.

    A situação, tal como descrita norteio o entendimento que todos erraram:
    O aluno errou pois desrespeitou o professor e demais alunos da unidade;
    Os pais erraram por pensar que o seu filho faria bom uso do aparelho sem que seja dado qualquer orientação respeito.
    o professor errou pois agiu por impulso e agressividade desnecessária. Talvez pela surpresa ou repetida ousadia.
    O corpo de profissionais (pedagogo, coordenador, diretor) errou pois não se anteciparam em tomar precauções para prever e evitar situações deste tipo. Tal como conversando com os pais e alunos sobre as normas pré-estabelecidas.

    Basta agora os envolvidos refletirem sobre a situação e usufruir desta de modo a prever e a evitar que outras situações semelhantes voltem a se repetir nesta e em outras unidade.

    É um exemplo, mas cabe a nós decidirmos se é um exemplo a ser copiado ou evitado.

    ----
    Rodrigues, A.L.
    Educador/Pai/Cidadão

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  2. esse muloeque ta mentindo, deve ter tirado o professor realmnete do sério! deveria tomar umas pancadas da mae que nao deve dar...

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  3. muleke é tudo folgado, pega esses celulares xing ling e se acham mos fodoes, atrapalhando aulas, e nos onibus entaom nem se fALA, TEM MAIS É QUE ESPANCAR ESSA JUVENTUDE INFERNAL.

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