Bieber se encontra com crianças vítimas do terremoto no Japão18/05 às 08h53 O GloboAgências internacionais
TÓQUIO - O astro teen Justin Bieber se encontrou nesta quarta-feira com crianças japonesas que vivem na região devastada pelo terremoto e tsunami de 11 de março. No Japão para uma série de shows, o cantor canadense de 17 anos conversou rapidamente com uma dezena de crianças, incluindo algumas de Otsuchi, uma cidade no nordeste do país que foi seriamente atingida pelos desastres.
Um dos meninos de Otsuchi leu um cartão das crianças para Bieber, agradecendo o cantor pelo encontro.
- Temos amigos que perderam suas famílias e casas, alguns deixaram a escola. A cidade está coberta por destroços e vai demorar muito tempo apar tudo voltar ao normal - disse ele.
- Mas vamos trabalhar duro para isso. Por favor, nos dê coragem através da sua música - completou.
Bieber, que mais cedo havia dito às crianças que elas "eram uma inspiração", respondeu que a vida vai melhorar.
- As coisas podem melhorar e vão melhorar. Apenas momentos bons estão por vir - afirmou ele, durante evento na casa do embaixador americano em Tóquio.
O cantor já havia contribuído para o álbum "Songs For Japan" com artistas como Lady Gaga e Bob Dylan, que arrecadou mais de US$ 5 milhões para as vítimas dos desastres que deixaram quase 25 mil pessoas mortas ou desaparecidas.
Primeiro-ministro diz que reguladoras precisam de mais independência
Ainda nesta quarta-feira, o primeiro-ministro Naoto Kan disse que o Japão precisa aumentar a independência de suas agências reguladoras de energia nuclear para garantir segurança após o acidente nuclear em Fukushima. No país, um único ministério é responsável por promover a energia nuclear e supervisionar a segurança, ao contrário da maioria das nações que separam as duas funções.
Críticos afirmam que estrutura resultou numa falta de supervisão e pode ter contribuído para a falta de procedimentos de precaução em Fukushima.
- As entidades que promovem e verificam a energia nuclear pertencem à mesma instituição do governo, o que levanta uma questão de independência - disse Kan.
- Não temos uma estrutura robusta neste sentido - completou.
O globo
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