Cientistas descobrem no Novo México o Daemonosaurus chauliodus, elo evolucionário entre dois grupos de terópodes.
NOVO MÉXICO - Um cientista da Smithsonian Institute descobriu, no Novo México, fósseis do crânio e das vértebras do pescoço de um Daemonosaurus chauliodus, um elo evolucionário entre dois grupos de dinossauros. A descoberta está na publicação "Proceedings of the Royal Society B".
Os mais antigos dinossauros bípedes conhecidos incluem espécies de predadores como o Herrerasaurus, que habitou a região hoje correspondente à Argentina e ao Brasil há cerca de 230 milhões de anos. Até agora, havia um hiato entre esses animais e os terópodes mais desenvolvidos, mas a análise da estrutura óssea mostrou que o Daemonosaurus chauliodus é esse elo.
O tamanho do animal não pode ser definido a partir do material encontrado, mas o crânio tem cerca de 14cm e o maxilar superior tem dentes grandes e inclinados para a frente. O Daemonosaurus chauliodus viveu no fim do período Triássico (antes do Jurássico), há cerca de 205 milhões de anos. A descoberta mostra que ainda há muito a aprender sobre a evolução dos dinossauros.
- A exploração contínua, mesmo em regiões bem exploradas, como o sudoeste dos EUA, ainda trará descobertas notáveis de fósseis - disse Hans Sues, curador de vertebrados no Museu de História Natural Smithsonian e principal autor da pesquisa.
O Globo
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