terça-feira, 9 de novembro de 2010

Carnificina: rebelião em São Luís deixa ao menos 14 mortos

14 detentos foram mortos em uma rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. Pelo menos cinco agentes penitenciários são mantidos reféns.  Quatorze detentos foram executados por companheiros de cela.

Os presos rebelados reclamam de maus tratos e se queixam de superlotação no presídio. Eles exigem a demissão do diretor geral da penitenciária e que os presos que cometeram crimes no interior do estado sejam transferidos para as cidades deles.

As negociações foram interrompidas no início da noite e só serão retomadas nesta manhã. A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça confirmou que 30 homens da Força Nacional de Segurança e um negociador irão ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas nesta terça-feira. (Jornal da Globo)

Carnificina dentro de prisão maranhense

Três cabeças de presos decapitados não deixavam negar o terror que se instalou durante a rebelião ontem no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. Um monitor foi baleado e sete pessoas foram feitas reféns. O saldo divulgado pela Polícia Militar até o início da noite contava 14 mortes. Nove corpos foram liberados pelos rebelados para o Instituto Médico Legal (IML). Mas informações da polícia sinalizam mais cinco corpos dentro da prisão. A rebelião adentrou a noite após os presos recuarem das negociações feitas com representantes da polícia e do poder público. O diálogo será retomado hoje.
Presos se amotinam e matam 14 colegas. Três deles foram decapitados. Negociação será retomada hoje
O governo pediu ajuda de forças federais. O motivo principal da rebelião seria rixa entre presos da capital e de municípios. Os rebelados exigiram a retirada ou a separação dos presos do interior e de São Luís. Pediram também a substituição do diretor-geral da penitenciária, Luís Henrique Sena de Freitas, e da adequação do abastecimento de água para o presídio, que seria falho. A negociação foi interrompida no fim da tarde por conta do receio dos presos.

Por volta das 9h, um dos monitores do presídio abriu uma cela especial para levar um dos detentos para o pátio. O preso tomou-lhe a arma, desferindo-lhe um tiro nas costas e outro em uma das pernas. A rebelião se espalhou. E as execuções também.

Quatro monitores foram feitos reféns, bem como duas esposas de presos que visitavam a cadeia. Às 11h, o negociador Luís Eduardo Vaz tomou a frente dos diálogos. Deu-se o primeiro avanço: o monitor baleado, Raimundo de Jesus Coelho (o Dico), foi liberado e encaminhado para o Hospital São Domingos, onde permanecia em estado grave. As negociações estancaram. Os rebelados exigiram a presença de membros da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), juízes da Vara de Execuções Penais e da imprensa. O secretário estadual de Administração Penitenciária, João Bispo Serejo, já estava presente. Às 14h, foram libertadas duas mulheres.

No momento mais crítico, presos jogaram cabeças de três vítimaspelo portão. Um dos decapitados seria o mototaxista Valdimar Lindoso Ferreira, conhecido como Motoboy, 38, condenado por matar a família, em 2006. Em nota, o governo do estado declarou que ´no Maranhão, assim como nos demais estados, a superlotação dos presídios é uma realidade.

O problema está sendo enfrentado com a construção de novas unidades prisionais`. O Complexo tem 375 detentos onde deveriam ser alojados 250. (Ronald Robson e Daniel Fernandes, de O Imparcial)

6 comentários:

  1. meu deus!!!!!! é o fim dos tempos...
    onde vamos parar com tanta violência????????

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  2. tem e que deixa essas porras se matarem mesmo we

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  3. nossa q e isso já morreu um monte porra

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  4. Isso é falta de governo os politicos ñ puda as Leis. Dai prs pior, infelizmente.!

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  5. Infelizmente essa é a realidade. não só aqui mais na maioria dos presidio do Brasil. A falta de Gestores compromissado. em fazer valer a lei ea ordem..então esse é só mais um .capítulo dos vários que virão por aí.

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