domingo, 28 de novembro de 2010

Ainda dá para eliminar a celulite

O mês é novembro e por isso ainda restam, pelo menos, 30 dias para conseguir se livrar de boa parte dos furinhos da celulite. Alguns tratamentos estéticos não invasivos podem ajudar no combate ao problema, que afeta cerca de 85% das mulheres, segundo estudos médicos recentes.

A dermatologista Alessandra de Melo Campos explica que a celulite se apresenta em quatro graus. No primeiro, os buraquinhos são percebidos quando a pele é comprimida. Já no último, a celulite fica evidente sob a roupa, a circulação sanguínea fica comprometida e a pele mais fria. Mas algumas sessões com aparelhos sofisticados podem minimizar ou até mesmo acabar com essa terrível inimiga.

"O mais indicado é o aparelho de radiofrequência (Tripollar). Ele age nos quatro graus e nos tecidos superficiais e profundos, além de estimular a produção do colágeno. Quem tem grau 1 pode se livrar do problema em poucas sessões. Para quem tem um caso mais grave também pode reduzir a celulite. A combinação de aparelhos é indicada. O Manthus, por exemplo, quebra as células de gordura", explica a dermatologista.

A advogada Cláudia Lopes já fez oito sessões com os aparelhos e diz que vale a pena. "Nas primeiras sessões é possível ver os resultados. Na terceira sessão já percebi que diminuiu bastante. Eu me sentia muito incomodada porque amo ir à praia", diz. Apesar dos bons resultados com os aparelhos, a dermatologista lembra que o ideal é manter uma boa alimentação e praticar exercícios regularmente para atingir um resultado melhor.

Tratamentos podem ser feitos durante o verão

Outros tratamentos estéticos com laser também podem ser realizados no verão, segundo o dermatologista Marcelo Lourega. Isso inclui depilação definitiva, tratamentos para flacidez e gordura localizada, que são feitos com aparelhos de radiofrequência como o Power Shape e Tripolar. O botox também está liberado. Já os peelings profundos e o laser fracionado, mais agressivo, estão proibidos.

Descubra qual é o seu grau de celulite 

Grau 1: É o estágio mais brando. Os buraquinhos só são percebidos quando a pele é comprimida
Grau 2
: É o começo da formação dos edemas. Surgem vasinhos arroxeados na região, graças à vazão de líquidos. Não é preciso comprimir a pele para notar os furinhos. O sistema linfático está comprometido. A pele fica irregular, com pequenas saliências e reentrâncias, com um aspecto acolchoado. Se a pele for apertada, fica amarelada, porque há acúmulo de líquidos

Grau 3: A superfície da pele tem aspecto de gomos visíveis e os nódulos podem ser sentidos ao toque. A pele está mal nutrida e pode haver desidratação dos tecidos. A textura torna-se áspera e os poros ficam dilatados. Surgem microvarizes. O funcionamento da derme está comprometido. As fibras de colágeno e elastina estão endurecidas e formam fibroses (cicatrizes que repuxam e causam furinhos na pele)



Grau 4: Aparecem furos profundos ou áreas com depressões. A celulite fica evidente até mesmo sob as roupas. As fibras formam nós e as células de gordura se agrupam de tal forma que criam nódulos, prejudicando a circulação, fazendo a pele ficar fria ao toque. Com a circulação comprometida, fica difícil eliminar as toxinas e isso piora ainda mais a celulite. Flacidez e gordura localizada agravam os sintomas.



Fonte: A Gazeta (Daniela Zanotti)

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