terça-feira, 7 de setembro de 2010

Beijar é bom, mas tome cuidado com as doenças

A forma de prevenção da 'Doença do Beijo'
é simples: diminuir o números de parceiros
"Já beijei um, já beijei dois, já três. Hoje eu já beijei e vou beijar mais uma vez". Mesmo antiga, a letra de axé da Banda Cheiro de Amor entra no clima de Copa do Mundo regada a azaração. Quando a seleção faz um gol, aí que o beijo rola solto. Mas o fato de unir sua boca com várias outras diferentes aumenta a chance de contrair doenças, entre elas, a 'Doença do Beijo'.

O dentista especialista da área de Estomatologia, Paulo de Camargo Moraes, professor da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, de São Paulo, lembra que beijar na boca pode ser gostoso, mas é importante reforçar o risco de contágios, inclusive de doenças que muita gente acredita serem transmitidas somente pelo sexo, como é o caso do papilomavírus humano (HPV).

"A cavidade oral é considerada, por muitos autores, como reservatório e fonte de infecção de vírus e bactérias", explica Moraes.

Dentre as doenças transmitidas pela saliva, o dentista e professor Alexandre Tomaz destaca as virais e bacterianas, como o herpes simples e a famosa 'Doença do Beijo', uma mononucleose - infecção causada pelo vírus Epstein-Barr.

Se você andou beijando muito e sentiu febre alta, cansaço e tossiu depois de três a cinco dias da "pegação", você pode ter se contaminado e nem ficou sabendo. Por ter sintomas muitos parecidos com os de uma gripe forte, o diagnóstico correto da 'Doença do Beijo' é mais difícil de ser feito.

"Após beijar uma pessoa contaminada pelo vírus, tem o período da infecção ativa e pessoa pode transmitir a outras. O período de encubação é variado, mas, geralmente, é de 3 a 5 dias, e o paciente não relaciona a doença com o ato do beijo realizado anteriormente", afirma o dentista Tomaz.

A forma de prevenção é simples: diminuir o números de parceiros."Reduzindo a quantidade de parceiros, também reduz a probabilidade de contaminação e transmissão", aconselha o dentista.

Diagnóstico 

É feito somente com exame laboratorial.

Tratamento  

"A doença tem um curso autolimitante. Ela vai acabar se resolvendo sozinha. Em torno de duas semanas todos os sintomas desaparecem. Não tem um tratamento específico para ela. Usa-se analgésicos e antifebris. Não é uma doença grave, mas pode ser debilitante", explica o dentista Alexandre Tomaz.

HPV pelo beijo e sexo oral

Outra doença que merece atenção e o papilomavírus humano (HPV), que também pode ser transmitido pelo beijo e pelo contato direto com pessoas contaminadas com lesões ativas, presentes ou não. Além do beijo, o sexo oral é outra forma de transmissão do HPV. "Na boca, o HPV apresenta lesões semelhantes as verrugas, principalmente na região labial. O tratamento é feito com cirurgia para remoção e demora de dois a três meses até que as lesões sejam percebidas, ou seja, nem sempre é visível que o parceiro está contaminado", alerta Tomaz.

Mas não deixe de beijar por causa das doenças. Com a saúde em dia e os cuidados necessários, lembre-se que beijar faz muito bem! 
(A Gazeta - LAILA MAGESK)

Mononucleose, também conhecida como doença do beijo

Epstein-Barr ou mononucleose tem sido chamado de "doença do beijo" de várias gerações, mas pode ser muito grave e debilitante doença para a maioria dos que fazem o seu desenvolvimento. Isto é visto principalmente no ensino médio e estudantes universitários, mas não limitado a eles. Quando uma pessoa está infectada, a família tem a possibilidade de adquirir esta doença também.

Causas:
Esta condição é transmitida de pessoa para pessoa, assim como é a a gripe são. Entrar em contato com uma pessoa contaminada, por beijo (saliva), a partilha de utensílios, brinquedos, lápis, canetas etc da pessoa infectada. Em casos raros ele é passado por transfusões de sangue. Para evitar uma maior propagação de qualquer objeto de troca,  líquido ou compartilhamento de utensílios deverão ser proibidos.

Sinais e sintomas:
Dor de garganta, febre que pode ser de baixa por até uma semana ou mais, a fraqueza, muito cansaço, dormir muito, tonturas, pode ou não pode queixar-se de ternura no abdome. A maioria das pessoas reclamam que não conseguem ficar acordados tempo suficiente para se concentrar, a atividade física pneu-los facilmente. Os sintomas podem levar de quatro a seis semanas após a exposição a estar presentes. Então, infelizmente, muitas pessoas têm outros infectados sem saber. É muito importante entrar em contato com a escola para que eles saibam que seu filho está doente, assim como cada criança o seu filho ou se entrou em contato. Se alguém na sua família tem os mesmos sintomas que todos devem ser verificados para o EBV.

Diagnóstico:
Muitas vezes  um médico irá executar primeiro um teste, dependendo dos sintomas e, em seguida, executar um teste de sangue EBV para ver se eles estão infectados. Se este teste volta positivo e ativo, o paciente é, então, notificado. Este teste também pode dizer se ele é uma infecção antiga que está retornando, ou caso tenham sido infecciosa, mas antes não reativo no momento. Desde a garganta pode lançar esse vírus sem estar presente uma infecção por até um ano após a infecção.

Tratamento:
O tratamento geralmente é sintomático da natureza, o descanso, a abundância dos líquidos e Tylenol para o desconforto. O paciente é informado sobre a segurança e possíveis problemas decorrentes desta infecção. O abdômen, baço e fígado deve sempre ser protegida. Usando o cinto de segurança em um carro, no esporte de contato ou outras variantes atividade física, enquanto esteja infectado. Esta é uma medida de precaução para evitar o baço de ser rompido, pois é muito sensível nesta fase da doença. Seu filho vai ser convidado a ficar em casa pela escola, e estudar em casa ou ser tutelados até que eles estejam bem o suficiente para voltar para a escola. Não há vacina ou medicamento disponível para essa condição.

Isto não deve ser confundido com um médico, se você ou seu filho têm estes sintomas, por favor contacte o seu médico para que ele ou ela pode tratar em conformidade.(essortment.com)

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