quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Otoplastia, uma cirurgia simples para o fim da orelha de abano

Uma cirurgia simples, e o fim da orelha de abano
A cartilagem é projetada com pontos absorvíveis e o novo desenho da orelha começa a aparecer. Descola-se a cartilagem auricular para corrigir a projeção do excesso de concha. A sutura é realizada somente na parte de trás das orelhas e fica escondida, sem deixar cicatrizes aparentes.

Orelhão, Dumbo... Quem tem a orelha de abano certamente já ouviu algum comentário desagradável desse tipo. Mas para além da brincadeira, o preconceito com uma orelha diferente pode ser motivo até de depressão, principalmente para crianças em idade escolar.

Isso porque a gozação dos colegas gera constrangimentos que podem levar a distúrbios psicológicos. Para esses casos mais graves a solução pode ser mesmo a otoplastia – uma cirurgia rápida, feita em ambulatório e que resolve o problema em pouco tempo.

"É uma cirurgia pequena mas que gera mudanças grandes, de auto-estima e de atitude", afirma o cirurgião estético Adriano Trindade. Com especialização na área, ele conta que a cirurgia é feita com anestesia local. A recuperação é em até 20 dias.

Por isso, pessoas de qualquer idade podem realizar o procedimento. "Para as crianças, a indicação é que a cirurgia reparadora seja feita a partir dos 7 ou 8 anos, porque é a idade em que as orelhas já estão formadas e praticamente com seu tamanho definitivo", adianta.

Mas a cirurgia também pode ser feita mais tarde – segundo o médico são freqüentes as cirurgias em adolescentes e em pessoas mais velhas, que viviam incomodadas com o tamanho da orelha. É o caso da professora Rosa Maria Chrille, 47. "Quando era mais nova, ouvi muitos apelidos maldosos na escola. Ficava constrangida e imaginava que todos estavam sempre olhando para a minha orelha", lembra.

Depois de passar anos chateada, resolveu fazer a cirurgia no começo do ano. "Minha auto-estima melhorou muito. Hoje fico mais animada na hora de me arrumar para sair. Uso brincos maiores, prendo o cabelo. Antes estava sempre cobrindo as orelhas", comemora.

Para entender

Deformidade. O problema costuma ser provocado por uma deformidade congênita. O bebê já nasce sem a anti-hélix (dobra mais externa da orelha) que mantém as orelhas alinhadas à cabeça num ângulo de 30 a 45º

Causa. A causa é desconhecida, sendo o fator hereditário omais predominante. Há também o mau posicionamentodo lóbulo

Ansiedade. É comum os pais quererem resolver logo o problema dos filhos. Mas é preciso paciência. A idade ideal para fazer a cirurgia em crianças é a partir dos 7 anos – é quando elas entendem mais o que está acontecendo e podem colaborar com a cirurgia e a recuperação


Hora certa. Já para os adultos, o momento de realizar a cirurgia é quando se está emocionalmente preparado para um ato médico. Nunca é tarde para resolver um problema que incomoda


Quando fazer. Alguns casos são muito evidentes, mas outros dependem da avaliação médica. Deve-se levar em conta o contexto estético da face e do crânio. No caso da cirurgia estética, o objetivo é sempre o bem-estar do paciente


Recuperação. A cirurgia é feita com internação de um dia e anestesia local. O paciente fica, em média, dois dias com o curativo e, depois, usa uma tiara por três semanas para proteger as orelhas. A partir daí, vida normal [Fonte: A Gazeta (Reportagem: Tatiana Wuo)]


A delicada questão da correção das 'orelhas em abano': qual a idade apropriada para operar?

Quem tem “orelhas em abano” sabe como é difícil conviver com o problema. As orelhas proeminentes afetam a auto-estima do paciente. Os comentários feitos por colegas de classe incomodam a criança que apresenta “o problema”, que se sente “diferente”, discriminada do grupo

“Crianças com ‘orelhas em abano’ são alvos de piadas e chacotas na escola e não passam despercebidas pelos colegas em lugar nenhum. Viver a infância sendo chamado de ‘Dumbo’, ‘açucareiro’, ‘morcego’, ‘fusca de portas abertas’ e de muitos outros apelidos pejorativos pode fazer muito mal para a auto-estima. Pais e educadores precisam estar sempre atentos, para que os ofendidos sejam poupados do constrangimento ininterrupto, que prejudica o desempenho escolar, compromete a auto-estima e o relacionamento, em casa e na escola, destas crianças”, defende o cirurgião plástico, Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada.

Para terminar com o constrangimento social, a otoplastia, cirurgia para correção de deformidades na orelha externa, é o caminho indicado. Geralmente, ela é realizada entre os 7 e os 14 anos de idade, quando as orelhas já atingiram o tamanho definitivo. Adultos também podem se submeter à operação, mas por possuírem cartilagens mais rígidas, em 15% dos casos há recidivas, mas a cirurgia pode ser refeita.

As orelhas em abano são um distúrbio caracterizado pelo aumento do ângulo entre a orelha e o crânio. A medida padrão de espaçamento das orelhas varia entre 30 e 45 graus, ou seja, um espaço de até dois centímetros de abertura visto de trás. No entanto, pode ocorrer o apagamento da dobra mais externa da orelha - chamada de anti-hélice - o que produz uma abertura maior da parte superior da orelha.

“Cerca de 5% das pessoas apresentam a anomalia, que ocorre mais freqüentemente em meninas. Não se sabe qual é a origem do problema, mas é possível afirmar que, nem a posição do feto no útero, nem qualquer dificuldade na hora do parto são responsáveis. Trata-se de uma malformação hereditária, em geral, com vários casos na mesma família e todos parecidos”, explica Ruben Penteado.

Desconforto

O problema, detectado já no nascimento, incomoda muito aos pais das crianças. Alguns, antigamente, submetiam o filho à “tortura” de ficar, dia e noite, com uma touca ou esparadrapos colados à cabeça. “Estas receitas caseiras não adiantam nada, já que a orelha possui uma estrutura elástica. Mesmo depois de muito tempo dobrada em um sentido, ao ser solta, ela volta à posição natural”, alerta o cirurgião plástico.

“Como em grande parte das indicações estéticas, na área da cirurgia plástica, a indicação da otoplastia deve partir da vontade do próprio paciente. O papel do cirurgião plástico é estabelecer que tipo de tratamento é o mais indicado para cada caso e mostrar que a cirurgia é uma opção terapêutica, com limitações e riscos”, explica Ruben Penteado, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Para o médico, os pais nem sempre devem tomar a decisão de realizar a otoplastia, o mais cedo possível, porque, às vezes, o tamanho da orelha parece grande, porém, conforme a criança vai crescendo o rosto se torna mais simétrico e a imperfeição desaparece.

"Além disso, é fundamental que a criança demonstre insatisfação com a própria aparência. As orelhas proeminentes não costumam causar qualquer transtorno às crianças até os cinco ou seis anos. A partir dessa idade, as críticas começam a ferir. Os comentários dos coleguinhas, por exemplo, passam a ter um peso maior e as brincadeiras de mau gosto com relação às orelhas se tornam mais cruéis, chegando a comprometer o bem-estar da criança, que pode apresentar distúrbios emocionais e comportamentais: desde ansiedade, depressão, déficit de atenção até queixas somáticas”, explica Ruben Penteado.

Como é feita a cirurgia?

Uma avaliação clínica e laboratorial pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas condições para se submeter a um procedimento anestésico e cirúrgico. A otoplastia é realizada para aproximar a orelha da cabeça, corrigindo a forma e o "desenho do órgão”.

“O procedimento cirúrgico é feito através de um corte interno na pele atrás da orelha. A pele é descolada da cartilagem e fixada na nova posição com pontos internos” explica o médico.

A anestesia pode ser local ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas, psicológicas e a idade do paciente.

A otoplastia é normalmente realizada em caráter ambulatorial, com alta hospitalar algumas horas após a recuperação da anestesia. O paciente vai para casa com um curativo e ataduras. Os cuidados pós-operatórios variam segundo a complexidade dos procedimentos efetuados.

O pós-operatório

“Haverá um inchaço maior nos primeiros dois dias, que gradativamente vai diminuindo. Os pontos externos são retirados entre 6-8 dias e, em geral, este é o tempo suficiente para que o paciente retorne às suas atividades sociais e/ou laborais”, esclarece Ruben Penteado.

O cirurgião também ressalta que pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.

CONTATO:

www.medintegrada.com.br

http://twitter.com/rubenpenteado

http://dicadebeleza.wordpress.com

http://www.youtube.com/user/medintegrada


Fonte: MW Consultoria de comunicação

3 comentários:

  1. aaaaaahhh, meu Deus. Se soubessem o quanto aguardo para fazer uma cirurgia dessas, pena que no meu Estado não fazem pela rede pública de Saúde e também não tenho o dinheiro suficiente para pagá-la. Gostaria muito dse conseguisse fazê-la ligo,mas... por favor, me indiquem médicos,hospitais e tudo para que eu possa fazer a cirurgia gratuitamente. Aguardo resposts, Bruno L.

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  2. parte financeira nao posso tb bruno p

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  3. O pior eu que fiz e voltou, agora fiz um retoque de novo mas a decepção é grande vamos ver como fica agora

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