sábado, 28 de agosto de 2010

Os 8 sintomas mais comuns do câncer

Tossir sangue é um dos sintomas
mais comuns de câncer
Pesquisadores na Grã-Bretanha identificaram os oito sintomas mais comuns em pessoas que são diagnosticadas com câncer.

(EFE).- Cientistas britânicos identificaram oito dos sintomas mais comumente relacionados com o câncer, como presença de sangue na urina e anemia, segundo publica hoje a revista "British Journal of General Practice".

Segundo a publicação, em certos grupos de idade estes sintomas ajudariam a prever a presença de um tumor de forma tão certeira que, se não houver outra explicação mais plausível, o paciente deveria ser avaliado por um especialista.

Sangue no reto, nódulos nas mamas, tosse acompanhada de sangue, dificuldade ao engolir, sangramento vaginal depois da menopausa e resultados anômalos nas revisões de próstata completam a lista de sintomas a serem levados em conta.

Os pesquisadores buscavam sintomas que fossem indicativos de ter um câncer em pelo menos um em cada 20 casos.

Embora a presença de sintomas ainda represente uma possibilidade muito reduzida de ter um tumor, qualquer deles é motivo suficiente para que o paciente seja avaliado por um especialista e submetido a mais testes para que seja diagnosticado o mais rápido possível.

Para elaborar esta lista os cientistas cruzaram os resultados de 25 estudos anteriores que lhes permitiram concluir que no caso das pessoas menores de 55 anos só dois destes sintomas - resultados anômalos nas revisões de próstata e nódulos no peito - indicavam um risco de 5% de ter câncer.

Depois dos 55, embora apenas no caso dos homens, a dificuldade para tragar seria significativa de um câncer de esôfago, enquanto a presença de sangue na urina se transforma em um sintoma de especial preocupação entre homens e mulheres a partir dos 60 anos.

Mark Shapley, especialista que liderou a pesquisa, recomenda "mais investigação para desenvolver um tipo de programas de informática que alertem os médicos de família que eles têm que enviar o paciente para um especialista quando estes sintomas surgem em certos grupos de risco".

Um porta-voz da "Cancer Research UK", a organização que se encarrega das pesquisas sobre câncer no Reino Unido, advertiu que estes sintomas não são os únicos que indicariam um possível câncer.

"Os sintomas que aqui se destacam já eram considerados sinais potenciais de um tumor, mas existem pelo menos 200 tipos de câncer diferentes, por isso que a sintomatologia é muito ampla", explicou.

O porta-voz aconselhou procurar um especialista "perante qualquer mudança no corpo fora do comum e persistente", já que o tratamento do câncer tem maior probabilidade de sucesso quanto mais cedo for diagnosticado.

A entidade Cancer Research UK, de pesquisa sobre a doença, disse que quaisquer mudanças no corpo devem levar as pessoas a procurarem os médicos.

"Os sintomas identificados neste estudo já são sinais importantes de câncer, mas há mais de 200 tipos de câncer, com muitos sintomas diferentes", disse um porta-voz da entidade.

"Então se houver uma mudança no corpo, é importante checar isso. Quando o câncer é diagnosticado cedo, o tratamento tem maiores chances de sucesso."

Maioria dos fumantes com câncer não larga cigarro

Da AE


Levantamento realizado pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) aponta que 60% dos fumantes diagnosticados com câncer não conseguem largar o cigarro mesmo após descobrirem a doença.

De acordo com o estudo do Icesp, ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, um em cada três pacientes atendidos este ano no Icesp - o que corresponde a 35% - afirmaram ser tabagistas no momento em que ingressaram na unidade para realizar o tratamento.

Os fumantes que lutam contra o câncer têm dificuldade na cicatrização, prejudicando pacientes submetidos a cirurgia oncológica. Além disso, o tabagismo eleva a pressão arterial e o risco de doenças cardiovasculares e infecções respiratórias.

A função pulmonar também é afetada, o que pode aumentar o risco de complicações durante o período de radioterapia.

Durante o tratamento quimioterápico, alguns agentes podem surtir efeito bem menor no organismo do tabagista, prejudicando o tratamento.

Os efeitos colaterais como náuseas, vômitos, perda de apetite e sintomas respiratórios, também são intensificados.

Para incentivar os fumantes a largarem o vício, o Instituto do Câncer oferece tratamento para os pacientes internados, como a distribuição de gomas de nicotina e adesivos, que são as duas formas mais indicadas durante o período de internação.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o tabagismo ainda ocupa o topo da lista de causas de mortes evitáveis no planeta.

A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, o que significa cerca de 1,2 bilhão de pessoas. As mortes devido ao uso de tabaco correspondem a 4,9 milhões ao ano, ou seja, 10 mil mortes ao dia.

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