ALMIR NETO - GAZETA ONLINE
foto: Marcos Fernandez - NA
A jovem Ariane oficializaria noivado hoje, mas morreu no acidente na 2ª Ponte |
Para tentar ganhar tempo, o piloto da moto MST 2072, identificado apenas como Nininho, que seguia no sentido Vitória-Cariacica, usou o corredor central entre os carros. Nesse momento, ele tocou o parachoque do Nissan Pathfinder de André Neiva de Lima Rocha, 37 anos, desequilibrou-se e caiu. Na queda, Ariane Estefani Pereira Alves, 17, que estava de carona na moto, caiu sob a roda traseira de um ônibus e, apesar de usar capacete, teve a cabeça esmagada.
Um outro motociclista que vinha logo atrás, segundo o motoboy Mikail Coser Cavalcante que testemunhou o acidente, também caiu. Ele disse que Roberto Tarcísio, 34 anos, que pilotava a segunda moto, acelerava muito tentando fazer com que Nininho andasse mais rápido.
Versão
Gesiel Valadares, patrão de Roberto, dono da empresa Otagel, que faz entrega de documentos, afirmou ter conversado com ele no hospital e o motoboy negou que tivesse batido na moto da frente ou feito qualquer coisa que provocasse o acidente. Segundo Roberto relatou ao patrão, ele caiu depois de se assustar com a queda da moto que seguia à sua frente.
Tanto André Neiva, quanto Edmar Souza de Jesus - que dirigia o ônibus - disseram não ter visto o que aconteceu. O primeiro afirmou que só sentiu a pancada na traseira do carro e ao olhar o retrovisor viu as motos no chão. Edmar assegurou que só ouviu um baque forte e sentiu a roda traseira passar sobre algo, parando imediatamente. Só depois de descer do coletivo soube que tinha atropelado a jovem Ariane.
Por causa do acidente, o trânsito no centro de Vitória ficou paralisado e ficou congestionado desde a Vila Rubim, o que afetou até as avenidas Beira-Mar e Vitória.
Casal estava com noivado programado
Ariane Alves, vítima fatal do acidente na 2ª Ponte, e Nininho, como era conhecido por amigos e familiares o rapaz que pilotava a moto, viviam juntos havia um ano e, na noite desta sexta, oficializariam o noivado na igreja que frequentavam, a Assembleia de Deus. Não houve tempo. Antes de conseguirem chegar ao templo, aconteceu o acidente. Ariane deixou uma filha de pouco mais de um ano de idade.
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