O Maracanã era apenas um dos mundos onde o goleiro Bruno Souza, de 25 anos, mostrava o seu poder. Natural de Santa Matilde, ele dominou seu bairro e toda a cidade de Ribeirão das Neves, na Região Metropo-litana de Belo Horizonte, com dinheiro e notoriedade. Somando amigos, empregados, agregados e colegas do futebol, cerca de 50 pessoas eram beneficiadas pela condição financeira e social do jogador do Flamengo.
Quando venceu o Campeonato Brasileiro de 2009, onde Bruno foi comemorar? Barra da Tijuca, Copacabana, Miami? Não. Ribeirão das Neves. Desembarcou no Aeroporto da Pampulha, a menos de uma hora de carro dali, mas preferiu uma chegada triunfal, trocando as quatro rodas pelo ar. Desceu de helicóptero no campo onde joga o 100%, seu time na localidade, e distribuiu dois uniformes oficiais completos do rubro-negro carioca.
Carro na contramão
Um dos botecos que o goleiro frequentava era o Bar do João, logo na entrada do bairro Liberdade, às margens da rodovia BR-040. Segundo o dono do estabelecimento, a presença do ídolo era, rapidamente, notada.
— Aqui ele podia tudo. Subia a rua na contramão e estava tudo bem. Se pegasse alguma coisa no bar, eu nem cobrava. Às vezes, esquecia de pagar, mas alguém da galera pagava — recordou o homem, que se identificou apenas como João. Ele citou Luiz Henrique Ferreira, o Macarrão; Flávio Caetano de Araújo, o Flavinho; e Elenilson Vitor da Silva, o Vitinho, como os amigos “chegados” de Bruno.
Um dos botecos que o goleiro frequentava era o Bar do João, logo na entrada do bairro Liberdade, às margens da rodovia BR-040. Segundo o dono do estabelecimento, a presença do ídolo era, rapidamente, notada.
— Aqui ele podia tudo. Subia a rua na contramão e estava tudo bem. Se pegasse alguma coisa no bar, eu nem cobrava. Às vezes, esquecia de pagar, mas alguém da galera pagava — recordou o homem, que se identificou apenas como João. Ele citou Luiz Henrique Ferreira, o Macarrão; Flávio Caetano de Araújo, o Flavinho; e Elenilson Vitor da Silva, o Vitinho, como os amigos “chegados” de Bruno.
Chofer para Dayanne
Caetano atuava como uma espécie de mordomo de Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do jogador, transportando ela e a família, sempre que solicitado. Em seu Fiat Uno, pegou o bebê Bruno Souza, então com quatro meses, em frente ao Ceasa e o levou para longe do sítio, a mando de Dayanne. Neste carro, durante as investigações, Flávio levou Rodrigues ao escritório de seu advogado, um dia antes de a Justiça decretar a prisão de ambos. O veículo é o mesmo que o goleiro rubro-negro teria usado para sair de seu sítio, na noite do suposto assassinato da modelo Eliza Samudio.
— Flavinho fazia transporte de crianças para a escola, mas preferia fazer os bicos para a Dayanne porque ganhava R$ 100 em uma tarde. Esse dinheiro só podia ser do Bruno. Na casa dela, ninguém trabalha — afirmou Poliane Pimenta de Souza, mulher de Flávio.
Caetano atuava como uma espécie de mordomo de Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do jogador, transportando ela e a família, sempre que solicitado. Em seu Fiat Uno, pegou o bebê Bruno Souza, então com quatro meses, em frente ao Ceasa e o levou para longe do sítio, a mando de Dayanne. Neste carro, durante as investigações, Flávio levou Rodrigues ao escritório de seu advogado, um dia antes de a Justiça decretar a prisão de ambos. O veículo é o mesmo que o goleiro rubro-negro teria usado para sair de seu sítio, na noite do suposto assassinato da modelo Eliza Samudio.
— Flavinho fazia transporte de crianças para a escola, mas preferia fazer os bicos para a Dayanne porque ganhava R$ 100 em uma tarde. Esse dinheiro só podia ser do Bruno. Na casa dela, ninguém trabalha — afirmou Poliane Pimenta de Souza, mulher de Flávio.
Fonte: EXTRA
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