domingo, 10 de março de 2013

Aids: veneno de abelha matam HIV

Nanopartículas carregadas com veneno de abelha matam HIV
Descoberta é um passo importante para o desenvolvimento de um gel vaginal que pode prevenir a propagação do vírus causador da Aids

Além de uso como gel genital, pesquisadores esperam que a terapia com metilina possa ser aplicada em pacientes soropositivos

MISSOURI - Pesquisadores da Universidade de Washington em St. Louis descobriram que nanopartículas carregando uma toxina encontrada no veneno de abelha podem destruir o vírus da imunodeficiência humana (HIV), deixando as células vizinhas ilesas. A descoberta é um passo importante para o desenvolvimento de um gel vaginal que pode prevenir a propagação do vírus causador da Aids.

“Nossa esperança é que em lugares onde o HIV está muito presente, as pessoas poderiam usar este gel como medida preventiva para impedir a infecção inicial”, afirmou o pesquisador Joshua L. Hood.


A toxina “milagrosa” é chamada de melitina — ela é capaz de danificar o envelope de proteção que cerca o HIV e outros vírus. Normalmente, a melitina pode ser danosa ao organismo mas, ao serem inseridas em nanopartículas, elas não são capazes de danificar células normais. Quando as nanopartículas entram em contato com as células saudáveis, que são bem maiores do que o vírus, a liberação da toxina não é ativada. Já o HIV fica preso na nanopartícula quando há o contato, recebendo a melitina. Segundo os cientistas, o vírus da aids também não pode se adaptar ao ataque, se tornando resistente a ele.

“A melitina nas nanopartículas se funde com o envelope viral. A melitina forma pequenos complexos de poros e rompe o envelope, retirando o vírus”, explica Hood.

Além do gel genital, pesquisadores esperam que a terapia com metilina possa ser aplicada em pacientes soropositivos, especialmente os mais resistentes a remédios. As nanopartículas seriam injetadas através de uma injeção no sangue e, em teoria, seriam capazes de “limpar” a infecção viajando pela corrente sanguínea.

Por enquanto os testes foram feitos em células cultivadas em laboratório. No entanto, segundo os cientistas, as nanopartículas podem ser produzidas em maior número para serem usadas em testes clínicos. De acordo com os pesquisadores, como a melitina ataca as membranas de camada dupla de maneira indiscriminada, este conceito não está limitado ao HIV. Muitos vírus, como hepatite B e C, contam com o mesmo tipo de envelope protetor e seriam vulneráveis às nanopartículas. [oglobo.globo.com]



Abelhas podem ter o poder de destruir o HIV

Fale sobre abelhas assassinas. Pesquisadores da Universidade de Washington School of Medicine, em St. Louis, descobriram que as nanopartículas que transportam melitina, uma toxina potente encontrada no veneno de abelhas, pode destruir o HIV sem prejudicar nenhuma das células vizinhas. A melitina funciona "cutucam buracos no envelope protetor que cerca vírus HIV e outros." Os cientistas esperam que estes resultados possam ser usados ​​para desenvolver um gel vaginal que possa ser utilizado para prevenir a propagação do HIV durante o coito ou permitiria casais com um parceiro seropositivo conceber com segurança uma criança. "Estamos atacando uma propriedade inerente física do HIV", disse o Dr. Joshua L. Hood. "Teoricamente, não há nenhuma maneira para que o vírus se adaptar a isso." [ Fonte ]

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