sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Países ricos lideram em casos de depressão

Países ricos lideram em casos de depressão
Estudo mostra que países ricos tendem a ter maiores níveis de desigualdade social



Alta renda não significa ausência de estresse

Países ricos, incluindo os EUA, tendem a ter mais casos de depressão em relação às nações em desenvolvimento, como México, segundo novo estudo da World Health Organization. 

A proporção de pessoas que tiveram um episódio de depressão durante a vida é de 15% nos países de alta renda e de 11% nas nações de baixa renda. A França, com 21% de casos; e os EUA, com 19%, tiveram índices mais altos de pessoas depressivas. Enquanto a China, com 6,5%; e o México, com 8%, o menor. 

Os pesquisadores entrevistaram cerca de 90 mil pessoas de 18 países, dos cinco continentes, e avaliaram as histórias de depressão usando uma lista com nove critérios, de idade a rendimento médio da casa. 

De acordo com a psiquiatra autora do estudo, Evelyn Bromet, o fato de terem alta renda não significa que não existe um monte de estresse no desenvolvimento. Além disso, Evelyn afirma que os países ricos tendem a ter maiores níveis de desigualdade social. [A Gazeta ]


Mapa da depressão: Brasil é o país com mais casos no mundo

Proporcionalmente, País é o que apresentou mais doentes no último ano, de acordo com estudo da Organização Mundial de Saúde

A depressão é uma das doenças que mais incapacitam pessoas ao redor do mundo. De acordo com um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior prevalência da doença no último ano, com 10,8% da população apresentando o distúrbio mental. O Japão está no final do ranking, com apenas 2,2% de pessoas doentes nos últimos 12 meses.

Os resultados mostraram que a depressão atinge uma porção maior da população dos países mais ricos, 14,6% das pessoas já apresentaram a doença. Enquanto 11,1% dos moradores dos lugares mais pobres têm ou já tiveram depressão alguma vez na vida.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a doença afete 121 milhões de pessoas. Para entender melhor a prevalência da doenças e as condições da população que ela atinge, a Organização fez uma junção de estudos realizados em 18 países para montar um panorama global do problema.

A OMS usou a mesma metodologia para avaliar as 18 nações pesquisadas, que foram divididas de acordo com sua economia. Os de alta renda estudados são Bélgica, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos. Os de baixa e média são Colômbia, Índia, China, Líbano, México, África do Sul, Ucrânia e Brasil – com dados apenas da cidade de São Paulo.


Nos países mais ricos, os jovens apresentam mais chances de desenvolver a doença, já entre os de média e baixa renda, o risco aumenta com a idade. Nas nações de alta renda, o principal motivo que desencadeia o problema é a separação do parceiro. Entre os mais pobres, os motivos são divórcio ou viuvez. Independentemente da faixa de renda, as mulheres são as que mais sofrem com o mal: elas têm duas vezes mais chance de desenvolver a doença do que os homens, de acordo com a pesquisa.

O estudo foi publicado na terça-feira, 27 de julho, no BMC Medicine

 Galileu 

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