Comprimidos de estimulantes sexuais causa impotência psíquica em jovens, diz especialista
"O que pensar de homens jovens, com 20, 25, 30 anos que não se permitem ir para um encontro sexual sem a segurança do comprimido na carteira? Esses jovens têm o que classifico como impotência psíquica"
Disfunção erétil (DE) é o nome que se dá à incapacidade de manter uma ereção satisfatória do pênis que permita a penetração em uma relação sexual.
Comprimidos de estimulantes sexuais e supereção - "A maioria desses jovens tem relações inconstantes, sem parceria fixa, e vivem em busca de causar uma boa impressão. Eles não buscam uma ereção natural, buscam uma superereção que dure horas ou que permita a ele uma sequência de relações sexuais, um desempenho de atleta sexual, nada natural"
Entre as questões psíquicas que podem causar (DE), a minha maior preocupação hoje é com o abuso de medicações pró-eretivas (comprimidos de estimulantes sexuais), geradoras de impotência psíquica dos homens dependentes dessas medicações.
É sabido que homens mais velhos possam ter mais inseguranças sexuais e ‘o medo de falhar’ quando iniciam novos relacionamentos; seja por terem enviuvado, separado ou até mesmo quando vivem uma aventura extraconjugal.
A maioria desses homens – estimo que perto de 90% deles -, faz uso de medicações pró-eretivas para garantir uma ereção satisfatória que possa impressionar a ‘nova’ ou possível parceira.
Pensar nisso com homens com mais de 40, 45, 50 ou 60 anos nos mostra uma realidade de mudanças corporais onde a resposta sexual possa estar sofrendo com o acúmulo de inseguranças que esse homem carrega pela sua historia de vida e pelo receio do envelhecimento e suas mudanças.
Mas o que pensar de homens jovens, com 20, 25, 30 anos que não se permitem ir para um encontro sexual sem a segurança do comprimido na carteira? Esses jovens têm o que classifico como impotência psíquica. Eles não têm uma disfunção erétil, mas não confiam e não se permitem experimentar a vivência sexual sem o uso dessa muleta.
Supereção
A maioria desses jovens tem relações inconstantes, sem parceria fixa, e vivem em busca de causar uma boa impressão. Eles não buscam uma ereção natural, buscam uma superereção que dure horas ou que permita a ele uma sequência de relações sexuais, um desempenho de atleta sexual, nada natural.
É natural, sim, após o gozo haver um relaxamento que dure entre 15/20 minutos ou até 1 hora ou mais dependendo da idade e preparo fisico da pessoa. As drogas pró-ereção não são um problema, pelo contrário, é a possibilidade de resgatar o prazer na área sexual por impedimentos físicos.
A busca de superereções quando não há necessidade do uso de estimulantes sexuais, é que se torna um problema de saúde mental, de saúde emocional, pois esses homens jovens que têm uma baixissima autoconfiança e autoestima sexual se tornam potencialmente impotentes para uma vida sexual natural.
Com isso perdem a possibilidade de conhecer os mecanismos do seu próprio corpo para a vivência natural da excitação e da ereção, de perceber, por exemplo, que o uso de álcool pode trazer perda na qualidade da rigidez da ereção; que a aprendizagem de relaxar ajuda a trazer uma ereção de melhor qualidade, além de um melhor controle ejaculatório. Enfim, uma intensificação no prazer e na satisfação de estar no controle de sua atividade sexual.
Supereção nem sempre agrada as parceiras
Fica meu alerta para esses jovens: parem de querer uma superereção. Isso nem sempre agrada as parceiras que muitas vezes reclamam serem cansativas ou excessivas, pois também trazem para algumas a sensação de que não conseguiram gerar satisfação suficiente no parceiro. Aprenda a conhecer seu pênis, sua ereção, desfrute da segurança de acreditar no seu potencial sexual, comece a ver quantas outras áreas de sua vida você precisa confiar mais.
Deixe as medicações, que são excelentes para ajudar quem não tem condições de ter uma ereção satisfatória, seja por envelhecimento ou pelos motivos que citarei aqui abaixo. Confie no seu potencial sexual, acredite em você. Sexo se aprende vivendo!
Causas da disfunção erétil
A disfunção erétil pode ter como fatores causadores questões físicas ou psicológicas, mas em muitas situações as duas podem estar associadas.
As causas físicas podem derivar de sequelas de cirurgias. Algumas cirurgias de intestino, do reto ou da próstata, além de tratamentos de radioterapia na área pélvica. Isso tudo pode causar lesão dos nervos e gerar disfunção erétil.
Outro motivo podem ser problemas neurológicos como lesão da medula, esclerose múltipla e degeneração de nervos, que pode ocorrer também por diabetes ou por excesso de álcool.
O diabetes muito preocupa, pois pode causar neuropatia – lesão dos nervos e também arteriosclerose. Na prática significa a lesão dos vasos que levam o sangue necessário à ereção do pênis. Perto de 30% dos pacientes com diabetes podem apresentar DE.
Já as doenças vasculares como acidente vascular cerebral, a hipertensão, a arteriosclerose (enrijecimentto das artérias), e problemas cardíacos acabam por dificultar a entrada e saída de sangue no pênis gerando com frequência a dificuldade de ereção.
É bom lembrar que colesterol alto e fumo são grandes facilitadores desses problemas vasculares e consequentemente da DE.
Aliás, muitas doenças crônicas podem trazer interferência na sexualidade, bem como problemas hormonais e até mesmo determinados medicamentos, por exemplo, medicações para queda de cabelo.
Mas os aspectos psicológicos/emocionais também podem trazer dificuldades sexuais, inclusive DE.
Na grande maioria dos casos onde os fatores acima relacionados não são diagnosticados, os aspectos psicológicos se fazem verdadeiros. Estresse, insatisfações no relacionamento ou com a parceria, medos pessoais de incompetência, inseguranças ($), ansiedade de desempenho (tenho de ser o bom de cama), inseguranças com relação ao tamanho do pênis, ao controle ejaculatório, baixa autoestima, são alguns dos aspectos psicológicos que assombram os casos de DE.
Fonte: vyaestelar
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