quinta-feira, 10 de maio de 2012

Identificada 2ª vítima de queda de helicóptero da reconstituição da chacina: Delegado Osvalmir Carrasco


IML identifica segunda vítima da queda de helicóptero em Goiás
Delegado Osvalmir Carrasco foi identificado pelos dentes nesta quinta-feira.
Acidente aéreo matou sete policiais e o principal suspeito de chacina.


Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia já identificaram, na madrugada desta quinta-feira (10), o corpo do delegado Osvalmir Carrasco Melati Júnior, vítima da queda do helicóptero que transportava cinco delegados, dois peritos, além do principal suspeito da chacina em Doverlândia e que caiu, na tarde de terça-feira (8), em uma fazenda próxima à cidade de Piranhas, quando voltava da reconstituição do crime.

O Primeiro corpo a ser resgatado e identificado, o delegado Vinícius Batista Silva foi sepultado na tarde de quarta-feira (9), no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia.

“O Carrasco foi identificado por odontologia legal. Ele tinha uma documentação odontológica muito boa e nos permitiu fazer a identificação”, explica a diretora da Polícia Técnico- Científica Rejane Sena Barcelos.

Segundo ela, o corpo do delegado já está liberado e aguarda a chegada de familiares: “Já foi passado aos familiares a liberação do corpo e agora nós estamos aguardando-os”.

De acordo com a diretora, a análise de impressão digital das vítimas já foi feito e o resultado, segundo ela, deu positivo. Mas, de acordo com a diretora, existem outras fases do processo de investigação que precisam ainda ser trabalhadas. “A impressão digital deu positivo, mas tem alguns que estão em processo de hidratação para a identificação. Existem ainda alguns fragmentos que nós tivemos de encubar para a realização do DNA para identificar de quem são esses fragmentos e poder selecionar e entregar à família”.

Delegado Osvalmir Carrasco pilotava a
aeronave da Polícia Civil
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
De acordo com a diretora, a extração de DNA necessita de 24 horas de incubação, portanto, na noite desta quinta-feira as análises terão continuidade: “Vai depender da qualidade de cada amostra coletada e da resposta dele para a gente estabelecer este prazo. Mas nós vamos tentar fazer o mais rápido possível”.

Os nomes das vítimas identificadas só serão divulgados após todo o processo de análise e somente quando todos os corpos forem analisados.
Chegada dos corpos
Chegaram a Goiânia, na noite de quarta-feira (9), os corpos de sete das oito vítimas do acidente aéreo em Piranhas, no sudoeste de Goiás. Eles foram resgatados em meio aos destroços do helicóptero da Polícia Civil.

Estavam nas aeronave os corpos do superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; do delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas, Jorge Moreira; do chefe do Grupo Aeroespacial e piloto do helicóptero, Osvalmir Carrasco Júnior; do chefe-adjunto do Grupo Aeroespacial e copiloto da aeronave, Bruno Rosa Carneiro; dos peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; e do principal suspeito da chacina em Doverlândia, Aparecido de Souza Alves, 22 anos.

Após colherem material genético para identificar os corpos dos filhos, as mães dos dois peritos mortos passaram mal e tiveram de ser hospitalizadas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Peritos Criminalísticos de Goiás, Décio Caetano, o sinvestigadores Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva eram primos



Chacina
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que as investigações da chacina de Doverlândia continuarão, pois há outros suspeitos além de Aparecido de Souza Alves, de 22 anos, que segundo a polícia, chegou a confessar a autoria do assassinato de sete pessoas.

Causas
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recolheu peças e documentos do helicóptero que caiu próximo ao município de Piranhas, a 325 km de Goiânia, para dar início ao processo de investigação das possíveis causas que provocaram a queda da aeronave. Segundo o delegado-adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DEIH), Alexandre Lourenço, a revisão prevista para as 300 horas de voo foi feita no fim de semana, documentada e entregue ao Cenipa.
O relatório final do Centro de Investigações não tem prazo para ser divulgado.(G1)

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