sexta-feira, 4 de maio de 2012

Chacina em Doverlândia, GO. Polícia apura três hipóteses

Polícia apura três hipóteses para chacina em fazenda de Goiás

A polícia tem agora três hipóteses para a chacina na fazenda de Doverlândia, cidade do sudoeste de Goiás, no fim de semana passado. Na ocasião, sete pessoas foram assassinadas e tiveram o pescoço cortado com uma faca de açougueiro.

As investigações apontam que disputa de terra, vingança ou tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) podem ter motivado o suspeito Aparecido Souza Alves, 23, a cometer o massacre.

De acordo com a Polícia Civil goiana, primeiramente Alves confessou ter cometido o crime com a ajuda de outros dois homens --um deles é sobrinho do fazendeiro assassinado.

Ele afirma ter sido contratado por R$ 50 mil pelo fazendeiro Alcides Batista Barros, 60, para matar toda a família do também fazendeiro Lázaro de Oliveira Costa, 57, por vingança, por causa de um desentendimento.

O filho de Lázaro, Leopoldo, que foi morto ao lado do pai, iria se casar no dia 12 com uma das três filhas de Alcides. Tanto o fazendeiro quanto amigos das duas famílias refutam essa tese e dizem que os dois eram amigos.

"Estamos todos chocados. Não acreditamos que isso seja possível", afirmou o presidente do Sindicato Rural de Doverlândia, Bruno Heuser.

CONTRADIÇÕES

Depois, porém, Aparecido se contradisse ao repetir a motivação do crime. Agora, a polícia investiga mais duas hipóteses para o massacre.

Uma delas é que Lázaro teria brigado quatro anos atrás com o pai de Aparecido, posseiro de uma área ao lado de sua fazenda. Aparecido era funcionário do pecuarista e, por também ter discutido com o então patrão, acabou sendo demitido.

Após a demissão, Aparecido se mudou para Brasília. Quando retornou para Doverlândia na semana passada, decidiu matar a família do fazendeiro.

"Sem dúvida podemos dizer que o ressentimento, o ódio, a inveja que o suspeito nutria pela família do fazendeiro são móveis do crime. Se há dinheiro envolvido, e nós acreditamos que há, vamos procurar provar mais esse elemento", afirmou a chefe da Polícia Civil goiana, Adriana Accorsi.

A outra hipótese é que Aparecido esperava encontrar dinheiro na casa do fazendeiro, que tinha acabado de fechar a venda de gado por R$ 36 mil. O que o assassino não sabia era que o pagamento aconteceu na véspera do crime e que todo o valor foi depositado em banco.

Até a noite de ontem, quatro pessoas tinham sido presas sob a suspeita de terem participação na chacina.

Fonte: jornalfloripa.com.br

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