sexta-feira, 6 de abril de 2012

Ataque Animal: Leão. Veja

LEÃO
Força da mordida: 430 kg
Equivale a: Peso de um cavalo
Número de dentes: 30
Porte: 2 m e 230 kg

O rei dos animais ingere de 5 a 7 quilos de carne por dia. Sua mordida sufoca gnus, zebras e antílopes, segurando-os com força até que eles parem de respirar. O leão tem caninos longos (chegam a 6 centímetros) e pontiagudos, e os dentes de trás trabalham como uma tesoura, cortando a carne em pedaços.


Características

O leão alimenta-se principalmente de zebras, veados, antílopes e girafas. Em média, uma fêmea precisa de 5 kg de carne por dia e um macho de 7 kg. Nos zoológicos, são alimentados com 4 kg a 5 kg de carne, cinco dias por semana, e fazem jejum outros dois dias. Mas, na natureza, quando a caça é farta, ingerem 20-30 kg de carne de uma só vez e descansam sem comer durante dois ou três dias. Tem hábitos crepusculares e caçam ao entardecer, de emboscada, perto dos rios e lagos, mas podem passar a caçar à noite se forem perseguidos por caçadores humanos. São saltadores surpreendentemente bons, alcançando alturas de 1,8 metro e distâncias de até 9 metros.

Em 80% a 90% dos casos, são apenas as fêmeas, mais rápidas e ágeis, que caçam para abastecer o bando. Quando caçam cooperativamente, os machos assustam as presas e as fêmeas as emboscam. Costumam sufocar a presa mordendo-a no pescoço. Abatida a presa, os machos, mais fortes, comem primeiro, seguidos das fêmeas e dos filhotes. Aos machos, cabe proteger o território das incursões de outros machos. Leoas ocasionalmente sobem em árvores; leões adultos nunca fazem isso.

A cauda do leão termina num tufo de pêlos negros e espessos que ocultam uma excrescência córnea em forma de esporão, com 6-12 mm de comprimento, que aparentemente é um órgão tátil. As mandíbulas são providas de caninos com cerca de 6 cm.

O rugido do leão é um dos sons mais aterradores e grandiosos dos animais selvagens. Em condições favoráveis, este rugido, que se propaga em sons fortes, roucos e violentos, pode ser ouvido a 10 km de distância. O leão ruge mais freqüentemente ao anoitecer, para avisar aos outros que o território está ocupado.

Os leões são os únicos felinos que vivem em bandos, grupos comunitários com um a seis machos, quatro a doze fêmeas de várias gerações e uma dúzia de filhotes, controlando territórios que se estende, em média, por 200 km² (menores, a partir de 50 km² ,em algumas regiões). Reproduzem-se em qualquer época do ano. A gestação dura 100 a 120 dias e em geral nascem dois ou três filhotes em cada parto, com peso de 2 kg. São amamentados durante seis meses e chegam à maturidade sexual aos 3 ou 4 anos (a juba começa a crescer no macho aos 2 anos), quando geralmente abandonam o bando ou são expulsos. Em estado selvagem, vivem em média dez anos; em cativeiro, chegam a viver 30 anos.

Os jovens machos formam alianças igualitárias de irmãos ou primos que permanecem juntos por seis meses a um ano, até terem força suficiente para destronar a liderança idosa ou enfraquecida de outro bando. Se vencerem, matam os filhotes dos rivais e, em média, conseguem manter a liderança por três a quatro anos, antes que chegue a vez de serem destronados.

Os leões não costumam atacar o homem, mas se forem feridos atacarão furiosamente qualquer um que esteja no seu caminho. Pessoas que tentem correr também podem despertar seu instinto de caçador. Ocasionalmente, leões solitários, cerca de 15% do total e que geralmente são animais velhos, feridos ou doentes, também se tornam comedores de homens.

Em 1889, nas imediações do rio Tsavo, em Uganda, dois leões mataram cerca de 140 pessoas que trabalhavam na construção de uma estrada de ferro até serem abatidos por um caçador, cuja narrativa se tornou famosa. Chegaram a aprender como se esgueirar através de cercas. Nesse caso e também em outro que apareceu em Mufwe, tratava-se de leões um tanto atípicos: maiores que a média, sem juba e aparentemente com cáries.

Distribuição e subespécies

Os leões se extinguiram na Grécia, seu último reduto na Europa, por volta de 100 d.C. Sobreviveram na Turquia até 1800, na Pérsia até e na África do Norte até 1922. Atualmente, só existem em zoológicos, em reservas naturais da África ao sul do Saara e em uma só reserva da Índia (um santuário de 1.412 km² no Gujarat).

Os leões da África ao sul do Sahara eram tradicionalmente classificados em até 11 subespécies, incluindo azandica (nordeste do Congo), bleyenberghi (Catanga e Angola), krugeri (Transvaal e Namíbia) e nubica (África Oriental), senegalensis (África Ocidental). Estudos genéticos, mostraram, porém, que todos devem ser considerados como uma mesma subespécie.

Existem leões brancos não albinos, encontrados principalmente na África do Sul, mas não consistem uma subespécie e sim uma variação genética de coloração (como o cabelo loiro em humanos).

Foram também vistos leões com pintas, chamados de marozi, observados no Quênia entre 1900 e 1952, dos quais há duas peles preservadas em Londres.

Leões podem cruzar-se com outros grandes felinos. Como geralmente acontece em felinos híbridos, o macho é estéril, mas a fêmea pode ser fértil.



Folclore e mitos

O leão é tradicionalmente tido como o rei dos animais, símbolo de majestade, poder, sabedoria e justiça, mas também de avidez, soberba, orgulho e tirania. Ornamentou o trono de muitos reis e a bandeira de muitos países e é um dos símbolos de Cristo, de Mitra e do Sol. Na tradição cristã representa também São Marcos, porque se considera que seu Evangelho apresenta Cristo principalmente como soberano.
Os leões têm um papel importante na mitologia grega, pois existiram na Grécia e Macedônia até a época de Alexandre, no mínimo. O leão mais famoso da mitologia é provavelmente o Leão de Neméia, animal invulnerável que foi sufocado por Hércules em seu primeiro Trabalho e cuja pele passou a ser usada por Hércules como armadura.

Outro famoso leão mítico foi aquele de quem o escravo fugitivo Ândrocles tirou um espinho da pata. Mais tarde, o escravo foi capturado e o imperador ordenou que ele fosse jogado aos leão na arena. O leão, porém, era aquele que Ândrocles tinha ajudado: reconheceu o amigo e lambeu-lhe a mão. Surpreso, o imperador chamou o escravo, que lhe contou sua história. Ândrocles foi perdoado e libertado e o leão foi devolvido à sua floresta.

Na China, onde o leão nunca existiu mas foi conhecido por meio de contatos com países vizinhos, o leão é representado de forma muito diferente do que é na realidade, como guardião de edifícios oficiais – e o número de corcovas em seu dorso indica a graduação do funcionário que estão guardando.

Fonte: rpg_ficcao.sites.uol.com.br




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