quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Veja os carros mais econômicos


Fiat Uno Mille Economy é apontado como o mais eficaz, na lista com 51 modelos


Com o preço dos combustíveis nas alturas, observar se o automóvel é ou não econômico antes da compra virou item obrigatório. Para ajudar o consumidor na hora da avaliação, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) divulgou a quarta edição do Programa Brasileiro de Etiquetagem Automotiva, ranking que lista o consumo de carros inscritos de forma voluntária pelas fabricantes.

No topo da lista, ficou o Fiat Mille Economy, capaz de fazer na estrada até 15,6 km por litro de etanol ou gasolina. Ao todo foram 51 modelos - os 17 mais eficientes estão listados no infográfico abaixo - de oito marcas: Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen. Os carros receberam notas que variam de A (mais eficiente) até E (menos eficiente).

Vendas

Diante da grande quantidade de marcas e modelos disponíveis nas concessionárias, é possível afirmar que o Uno Mille Economy, considerado o mais eficiente pelo Inmetro, tem uma boa aceitação por parte dos consumidores no Estado. Das 5.756 unidades comercializadas em janeiro deste ano, 171 foram do modelo econômico da Fiat. Foram vendidas, ainda, 98 unidades do Gol G4 Ecomotion e 37 do Renault Sandero 1.0.

Do total de veículos comercializados em janeiro de 2012, o volume é 29,79% inferior a dezembro de 2011, quando foram vendidas 7.498 unidades. Mas se comparado com igual período do ano passado, quando foram comercializadas 4.710 unidades, houve crescimento de 11,76%. Os números são do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Espírito Santo (Sincodives).

Antes da compra 


A facilidade de crédito, o aumento dos salários e empregos alavancaram a venda de automóveis. Antes de finalizar uma compra, no entanto, é preciso levar em conta que um carro na garagem gera uma conta que vai além da parcela mensal do financiamento.

"Junto com o carro, vêm dívidas com IPVA, estacionamento, combustível, pedágio, seguro, manutenção e ainda há o risco de o motorista levar uma multa", enumera o economista Laudeir Frauches.

Diante do aumento de gastos, o ideal, segundo ele, é comprar o automóvel à vista ou dar uma boa parte do valor do automóvel como entrada. "É interessante também começar com um carro mais simples, que se encaixe no orçamento da família. Há ainda boas oportunidades de compra, afinal, há períodos em que os preços ficam mais baixos".

Fernanda Zandonadi
A Gazeta

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