sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

10 Bizarros métodos de tortura medieval

10 Bizarros métodos de tortura

Em tempos medievais, como hoje, se procuraram maneiras de reduzir a criminalidade. Mas em vez de deixarem os criminosos em uma cela de prisão, como hoje, eles usaram instrumentos de torturas diferentes. Estes dispositivos vieram de todas as formas e tamanhos e foram feitos para assustar outros potenciais criminosos a não cometerem os crimes praticados pela pessoa que estava sendo torturada. Vamos verificar esses estranhos métodos de tortura.

10. O Touro de Bronze
Este dispositivo foi projetado na Grécia por Perillos de Atenas. Foi fundador de bronze e lançou a forma de um touro oco com uma porta ao lado. A pessoa condenada ficava fechada no touro. Havia um fogo aceso por baixo do aparelho e o bronze tornava-se amarelo pelo calor, o que fazia com que a pessoa assasse até a morte. Ele era configurado com tubos e, por isso, quando a pessoa estava gritando soava como o touro.


O aparelho era uma esfinge de bronze oca na forma de um touro mugindo, com duas aberturas, no dorso e na parte frontal localizada na boca. No interior havia um canal desenvolvido semelhante à válvula móvel do instrumento musical Trompete, que ligava da boca ao interior do Touro. Após colocar a vítima na esfinge, era então fechada a entrada colocando-se sobre uma fogueira. À medida que a temperatura aumentava no interior do Touro, o ar ficava escasso, e o executado procuraria meios para respirar, recorrendo ao orifício na extremidade do canal. Os gritos exaustivos do executado saíam pela boca do Touro, fazendo parecer que a esfinge estava viva.


Lenda do próprio veneno. Diz-se que Perilo após concluir seu evento e apresentá-lo à Fálaris, este o induziu a mostrar-lhe como funcionava, então de modo sarcástico Perilo fora encerrado no ventre do Touro. Perilo foi primeira pessoa a ser torturada dentro da máquina, mas foi retirado ainda com vida, sendo jogado dos penhascos para morrer.

Segundo outra versão, mais tarde Perilo teve seu momento de glória, vingando a atitude de Fálaris. Em uma revolta contra os atos cruéis do tirano, Perilo comandou uma rebelião que terminou por prender Fálaris, executando-o em praça pública, dentro do touro, considerado o símbolo da crueldade.

Destino do touro. Quando Himilcar tomou Agrigento, dentre as peças pilhadas, estava o touro de bronze, que foi levado a Cartago.O historiador Timeu, que escreveu sua História entre este evento e a derrota de Cartago para os romanos, dizia que este touro nunca havia existido, porém, quando Cipião Emiliano saqueou Cartago, 260 anos depois, entre os objetos devolvidos a Agrigento estava este touro, que ainda lá permanecia à época de Diodoro Sículo.

9. Roda de ruptura ou  roda de Catherine 
Esta roda de tortura foi usada para matar criminosos de modo muito lentamente. Este dispositivo era uma grande roda de carroça. O criminoso seria amarrado à roda, onde o punisher se continuar a usar um martelo para quebrar os ossos de outra pessoa. Uma vez que foi completado, eles foram deixados ali para morrer e até mesmo os pássaros se bicam sua carne até que a morte estava completa.


A roda de ruptura, também conhecida como a roda de Catherine ou simplesmente a roda, era um instrumento de tortura usado para a pena de morte na Idade Média e início dos tempos modernos para a execução pública por concussão à morte. Foi usado durante a Idade Média e foi ainda em uso no século 19.

8. O Rack(O Banco da Tortura)
Isso é exatamente o que parece. A mesa puxa o torturado de uma ponta a outra, até desmembrar vagarosamente o corpo da vitima.


Conhecido por vários nomes: os romanos chamavam “equuleus” (cavalo jovem); os franceses de “Banc de Tortura”, os espanhóis “escalera” (escada), Alemanha tratava-o como “Folter” (armação) ou “Liesel de Schlimme” (Eliza temeroso), os italianos nomearam-no “La Veglia” e o apelido britânico era “o Duque de Filha do Exeter”. Qualquer que fosse o nome, era um artifício temível que quebrou incontáveis prisioneiros. A ideia básica da prateleira pode ter tido origem na lenda grega do gigante bandido Procrustes . Segundo a lenda ele tinha uma cama de ferro do tamanho exacto de cada convidado. Depois de atrair os incautos viajantes, ele os deitaria na cama e esticavá-os até que coubessem. Isto era um meio popular muito simples de conseguir uma confissão. A vítima era amarrada através de uma tábua pelos seus tornozelos e pulsos. Os cilindros nos topos da tábua seriam então rodados puxando o corpo em direções opostas o que resultava em graves, e muitas vezes irreversíveis lesões nas rótulas e ossos.

7. Berço de Judas (Judas Cradle)

Este dispositivo tortura é um assento em forma de pirâmide (peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes). A vítima é colocada em cima dela, com a ponta inserida num orifício do corpo, então era baixada muito devagar. O condenado ficava geralmente nu, a fim de acrescenta-lhe mais humilhação. A vítima, sustentada por correntes, era colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afrouxamento gradual ou brusco da corrente manejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal. O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão), Judas Cradle ou simplesmente Cradle (inglês) e La Veille (A Vigília, em francês).

6. O Caixão da Tortura

Este aparelho foi usado na Idade Média. O condenado era colocado em uma gaiola de metal e ficava imóvel, preso dependurado pelo tempo que a autoridade determinasse.

Dependendo do crime, o apenado ficava preso nessa gaiola sem poder se mexer até o fim da sua vida e muitos outros eram pendurados em meio a cidade, onde quem passava atiravam-lhes pedras, paus e objetos cortantes.

5. A Dama de Ferro
Este armário de ferro no formato de um ser humano foi feito no tamanho exato para acomodar uma pessoa em pé. O armário tinha uma espécie de abertura, que podia também ser fechada, para que o torturador pudesse interrogar a vítima. Essa abertura também podia ser usada para que o carrasco pudesse cutucar a vítima com objetos pontiagudos e finalmente matar o condenado.

4. O Divisor de Joelhos
Este aparelho era usado para inutilizar os joelhos dos condenados e foi usado principalmente na época da Santa Inquisição. O número de espinhos do aparelho poderia variar entre vinte e três pontas, dependendo do crime cometido pelo condenado.

A perna do indivíduo era colocada entre as faces com os espinhos, o torturado rodava os dois dispositivos em forma de parafusos, fazendo com que as duas faces se aproximassem e assim esmagasse a perna do apenado. Existem relatos de que este aparelho foi usado também em cotovelos e que ele poderia ser aquecido para que causasse mais dor ainda.

3. O Garfo do Herege
Este dispositivo foi usado durante a época da Inquisição Espanhola e era bastante simples sendo formado por dois garfos de metal em lados opostos de uma haste.

Um desses garfos era colocado no queixo do condenado e o outro no tórax, de forma que eles fossem forçados até que os dois perfurassem a pele do sujeito. Este método não causava a morte, pois nenhum órgão vital era perfurado. O objetivo era que o condenado ficasse com as mãos amarradas nas costas, para que não fugisse, e que não pudesse mexer a cabeça ou falar.

2. A Tortura da Serra
Esse método era aplicado aos condenados de bruxaria, adultério, assassinato, blasfêmia ou roubo. O condenado seria pendurado de cabeça para baixo para retardar a sua morte, forçando que o sangue permanecesse no cérebro, e então seria serrado por várias horas até morrer. Ele poderia ser completamente serrado ao meio ou ter somente parte do abdômen serrado para que a morte fosse mais lenta.

1. A Presilha
Esse método era basicamente usado para obter uma confissão de um suspeito. Os dedos do suspeito eram colocados no dispositivo e esmagados aos poucos conforme o torturador apertava o parafuso. As torturas podiam durar dias e eram muito doloridas.

Existem versões maiores desse aparelho para serem usadas nos pés, cotovelos e até mesmo na cabeça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique a vontade para comentar, só lembramos que não podemos aceitar ofensas gratuitas, palavrões e expressões que possam configurar crime, ou seja, comentários que ataquem a honra, a moral ou imputem crimes sem comprovação a quem quer que seja. Comentários racistas, homofóbicos e caluniosos não podemos publicar.