Em tempos medievais, como hoje, se procuraram maneiras de reduzir a criminalidade. Mas em vez de deixarem os criminosos em uma cela de prisão, como hoje, eles usaram instrumentos de torturas diferentes. Estes dispositivos vieram de todas as formas e tamanhos e foram feitos para assustar outros potenciais criminosos a não cometerem os crimes praticados pela pessoa que estava sendo torturada. Vamos verificar esses estranhos métodos de tortura.
10. O Touro de Bronze
O aparelho era uma esfinge de bronze oca na forma de um touro mugindo, com duas aberturas, no dorso e na parte frontal localizada na boca. No interior havia um canal desenvolvido semelhante à válvula móvel do instrumento musical Trompete, que ligava da boca ao interior do Touro. Após colocar a vítima na esfinge, era então fechada a entrada colocando-se sobre uma fogueira. À medida que a temperatura aumentava no interior do Touro, o ar ficava escasso, e o executado procuraria meios para respirar, recorrendo ao orifício na extremidade do canal. Os gritos exaustivos do executado saíam pela boca do Touro, fazendo parecer que a esfinge estava viva.
Lenda do próprio veneno. Diz-se que Perilo após concluir seu evento e apresentá-lo à Fálaris, este o induziu a mostrar-lhe como funcionava, então de modo sarcástico Perilo fora encerrado no ventre do Touro. Perilo foi primeira pessoa a ser torturada dentro da máquina, mas foi retirado ainda com vida, sendo jogado dos penhascos para morrer.
Segundo outra versão, mais tarde Perilo teve seu momento de glória, vingando a atitude de Fálaris. Em uma revolta contra os atos cruéis do tirano, Perilo comandou uma rebelião que terminou por prender Fálaris, executando-o em praça pública, dentro do touro, considerado o símbolo da crueldade.
Destino do touro. Quando Himilcar tomou Agrigento, dentre as peças pilhadas, estava o touro de bronze, que foi levado a Cartago.O historiador Timeu, que escreveu sua História entre este evento e a derrota de Cartago para os romanos, dizia que este touro nunca havia existido, porém, quando Cipião Emiliano saqueou Cartago, 260 anos depois, entre os objetos devolvidos a Agrigento estava este touro, que ainda lá permanecia à época de Diodoro Sículo.
9. Roda de ruptura ou roda de
Catherine
A roda de ruptura, também conhecida como a roda de Catherine ou simplesmente a roda, era um instrumento de tortura usado para a pena de morte na Idade Média e início dos tempos modernos para a execução pública por concussão à morte. Foi usado durante a Idade Média e foi ainda em uso no século 19.
8.
O Rack(O Banco da Tortura)
Conhecido por vários nomes: os romanos chamavam “equuleus” (cavalo jovem); os franceses de “Banc de Tortura”, os espanhóis “escalera” (escada), Alemanha tratava-o como “Folter” (armação) ou “Liesel de Schlimme” (Eliza temeroso), os italianos nomearam-no “La Veglia” e o apelido britânico era “o Duque de Filha do Exeter”. Qualquer que fosse o nome, era um artifício temível que quebrou incontáveis prisioneiros. A ideia básica da prateleira pode ter tido origem na lenda grega do gigante bandido Procrustes . Segundo a lenda ele tinha uma cama de ferro do tamanho exacto de cada convidado. Depois de atrair os incautos viajantes, ele os deitaria na cama e esticavá-os até que coubessem. Isto era um meio popular muito simples de conseguir uma confissão. A vítima era amarrada através de uma tábua pelos seus tornozelos e pulsos. Os cilindros nos topos da tábua seriam então rodados puxando o corpo em direções opostas o que resultava em graves, e muitas vezes irreversíveis lesões nas rótulas e ossos.
7. Berço de Judas (Judas Cradle)
6. O Caixão da Tortura
Este aparelho foi
usado na Idade Média. O condenado era colocado em uma gaiola de metal e ficava
imóvel, preso dependurado pelo tempo que a autoridade determinasse.
Dependendo do
crime, o apenado ficava preso nessa gaiola sem poder se mexer até o fim da sua
vida e muitos outros eram pendurados em meio a cidade, onde quem passava
atiravam-lhes pedras, paus e objetos cortantes.
5. A Dama de Ferro
Este armário de
ferro no formato de um ser humano foi feito no tamanho exato para acomodar uma
pessoa em pé. O armário tinha uma espécie de abertura, que podia também ser
fechada, para que o torturador pudesse interrogar a vítima. Essa abertura
também podia ser usada para que o carrasco pudesse cutucar a vítima com objetos
pontiagudos e finalmente matar o condenado.
4. O Divisor de Joelhos
Este aparelho era
usado para inutilizar os joelhos dos condenados e foi usado principalmente na
época da Santa Inquisição. O número de espinhos do aparelho poderia variar
entre vinte e três pontas, dependendo do crime cometido pelo condenado.
A perna do
indivíduo era colocada entre as faces com os espinhos, o torturado rodava os
dois dispositivos em forma de parafusos, fazendo com que as duas faces se
aproximassem e assim esmagasse a perna do apenado. Existem relatos de que este
aparelho foi usado também em cotovelos e que ele poderia ser aquecido para que
causasse mais dor ainda.
3. O Garfo do Herege
Este dispositivo
foi usado durante a época da Inquisição Espanhola e era bastante simples sendo
formado por dois garfos de metal em lados opostos de uma haste.
Um desses garfos
era colocado no queixo do condenado e o outro no tórax, de forma que eles
fossem forçados até que os dois perfurassem a pele do sujeito. Este método não
causava a morte, pois nenhum órgão vital era perfurado. O objetivo era que o
condenado ficasse com as mãos amarradas nas costas, para que não fugisse, e que
não pudesse mexer a cabeça ou falar.
Esse método era
aplicado aos condenados de bruxaria, adultério, assassinato, blasfêmia ou
roubo. O condenado seria pendurado de cabeça para baixo para retardar a sua
morte, forçando que o sangue permanecesse no cérebro, e então seria serrado por
várias horas até morrer. Ele poderia ser completamente serrado ao meio ou ter
somente parte do abdômen serrado para que a morte fosse mais lenta.
1. A Presilha
Esse método era
basicamente usado para obter uma confissão de um suspeito. Os dedos do suspeito
eram colocados no dispositivo e esmagados aos poucos conforme o torturador
apertava o parafuso. As torturas podiam durar dias e eram muito doloridas.
Existem versões
maiores desse aparelho para serem usadas nos pés, cotovelos e até mesmo na
cabeça.
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