Desenhos conhecidos como agroglífos têm cerca de 12 metros de diâmetro.
Formações estão distantes cerca de 150 metros uma da outra.
Dois círculos gigantes foram avistados por agricultores nesta segunda-feira (31) em uma plantação de trigo na SC-467, no oeste de Santa Catarina.
Os desenhos, conhecidos como agroglífos, foram encontrados distantes cerca de 150 metros um do outra e a 300 metros da rodovia. Cada formação tem aproximadamente 12 metros de diâmetro, e não há pistas sobre como foram feitas.
Desenhos gigantes, conhecidos como agroglífos, foram encontrados em lavoura em Santa Catarina
(Foto: Ivo Hugo Dohl/Agência RBS)
Em 2008, dois agricultores em Ipuaçu, no Oeste Catarinense, também registraram círculos em suas lavouras - uma de triticale e outra de trigo. Os dois círculos eram perfeitos, com diâmetro de 19 metros, e as plantas foram deitadas de forma homogênea no sentido horário. G1
Agroglifos
Um agroglifo é uma zona num campo de trigo ou de outros cereais semelhantes, onde certas espigas foram achatadas para formar diversas formas geométricas, algumas em 3 dimensões e outras em 2. Estas formas vão desde um círculo simples com alguns metros de diâmetro a uma composição de varias centenas de metros com numerosas secções de desenhos.
A explicação da formação destas figuras é muito controversa. A explicação mais simples, a defendida pelos cepticismo cientifico, é uma acção humana deliberada: os agroglifos são uma produção artística humana. Neste contexto, o método de realização utiliza um ou dois planos sobre papel e abaixam os caules com cordas, estacas ou tábuas. Muitos agroglifos foram produzidos seguindo estes procedimentos, provando a sua viabilidade. Mas existem outras correntes com explicações que asseguram que a origem seria devido a OVNIS ou a manifestações de energia.
Certas pessoas consideram que os agroglifos, ou pelo menos alguns deles não podem ser fabricações humanas. E o seu argumento é que os adereços mais complexos não podiam, pelo seu ponto de vista, ter sido realizados de modo secreto e em apenas uma noite, por um grupo simples, mesmo organizados. Alias, certos restos causados pelas radiações seriam muito difíceis de reproduzir. E mais, argumentam que em alguns dos agroglifos mais famosos, as plantas sofreram modificações estranhas: Em algumas as sementes germinaram cinco vezes mais rapidamente que o normal e outras plantas ficaram estéreis.
Os defensores da teoria de que a origem dos agroglifos é extraterrestre é que encontraram modificações estruturais profundas nalgumas das plantas cortadas (não foram dobradas simplesmente) e que germinaram sementes extraídas delas. Também estabeleceram uma aproximação com as obras encontradas na América do Sul sobre as terras das civilizações pré-colombianas. Estas obras apenas são uma espécie de pista no chão, graças à disposição de pedras. Certos cientistas dizem que é uma pista de aterragem para extraterrestres. São apenas hipóteses mas alguns desses desenhos foram permanecendo ao longo do tempo e são visíveis actualmente.
Agroglífos viram pontos turísticos
Os primeiros casos do gênero no país, imediatamente abordados pela Revista UFO, foram registrados em 09 de novembro de 2008 em propriedades próximas a Ipuaçu, onde se cultivava trigo e triticale, uma variedade mais rústica do primeiro cereal. Os agroglífos surgiram numa mesma manhã, um domingo, nas propriedades de Inézio Trentin e Nilson Biazzotto, pacatos moradores da zona rural ipuaçuense, que, apesar de veteranos plantadores de grãos, nunca tinham visto algo igual – aliás, como ninguém da região jamais vira, por mais experiente que seja na atividade. Os sinais encontrados eram compostos de um círculo central e um anel externo, totalizando mais de 25 m de diâmetro, e tornaram-se pontos turísticos do município, sendo visitados por milhares de pessoas. Em seguida, sinais circulares semelhantes, iguais ou menores do que os iniciais, também surgiram noutras propriedades de Ipuaçu e arredores [Veja edição UFO 149].
Os estudiosos e curiosos que compareceram aos locais atingidos eram unânimes em afirmar que algo verdadeiramente inusitado havia ocorrido ali. Os sinais tinham em seu interior e no anel em volta plantas com os caules derrubados de maneira uniforme e no sentido horário. Não havia vestígios de vegetais queimados, destruídos ou mesmo quebrados. Os caules estavam estendidos rentes ao solo, com todos os cachos na mesma direção, parecendo que os pés de cereal foram tombados pela ação de uma “enceradeira gigante” em sentido horário. Como muitas pessoas passaram na noite anterior pelos locais e nada viram, estima-se que os fenômenos tenham surgido no meio da noite – o que coincide com a observação de várias luzes não identificadas na região, testemunhadas por inúmeros moradores.
Parabéns pela matéria. Quero comentar que ao ver a chamada no album de foto do Uol, comecei a procurar mais sobre o fato no Google, abri o G1, Uol, RBS e sua abordagem sobre o assunto foi a mais completa e bem elaborada. Mais uma vez Parabéns.
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