domingo, 14 de agosto de 2011

Jogador diz que namorada morta em queda do 15ª andar se jogou


Jogador diz que namorada morta em queda do 15ª andar se jogou
Jamais levantei a mão para ela”, garante Rafael Silva, atleta da Portuguesa.



Rafael chora ao falar: “Era uma pessoa que eu amava muito, a gente nunca imagina o que passa pela cabeça das pessoas”. Essa é a primeira entrevista do jogador de futebol Rafael Silva depois da morte da namorada, duas semanas atrás.

“Eu procuro lembrar sempre dos momentos bons que eu tive com ela. É uma fase difícil que eu estou passando”. Segundo o atacante da Portuguesa, Flávia Anahy de Lima, de 16 anos, se jogou do 15º andar do prédio onde os dois moravam, na Vila Carrão, zona leste da Capital Paulista.

Os pais da adolescente não acreditam nessa versão. Suspeitam que ela tenha sido assassinada pelo namorado. “Ele está tentando se defender. Até que a perícia prove o contrário, eu não acredito que a minha filha se suicidou”, afirma.

A polícia trata o caso como morte suspeita. Rafael conheceu Flávia no carnaval de 2008, em Praia Grande, litoral de São Paulo, onde a jovem vivia com os pais. Ele tinha 17 anos. Ela, 13. “Foi o começo como qualquer outro namoro. Apaixonante e tal, e a gente foi se envolvendo, se envolvendo, cada vez mais”, conta o jogador.

Dois anos depois, já moravam juntos em São Paulo. “Foi bacana. A família dela apoiou no começo. Foi coisa magnífica”, explica ele.

A polícia perguntou para a mãe de Flávia por que a família deixou a adolescente sair de casa tão jovem. “Ela relata que não havia muito o que fazer, porque ela queria e sabe como é adolescente. Adolescente, quando quer alguma coisa, eles acabam fazendo o que querem”, revela a delegada Elisabete Sato.

Rafael começou nos times de base da portuguesa e se tornou profissional há dois anos. Na carreira, ele diz que tudo ia bem, mas na vida pessoal... “A Flávia tinha um ciúme muito possessivo, muito doentio. Ela discutia, falava muito alto. Eu tentava conter ela, explicar para ela, não era assim, mas jamais eu levantei a mão para ela”, garante o atleta.

Não é o que diz a família de Flávia. “Segundo os familiares, ela estava com muito hematoma no corpo. As agressões eram físicas, não eram verbais”, diz Ademar Gomes, advogado da família.

Segundo a mãe da adolescente, 15 dias antes de morrer, Flávia pediu socorro. “Ela falou assim para mim: ‘Mãe, vem logo porque ele está me batendo’. Ele queria sair de casa, mas pelo estado de alcoolismo dele, ela não queria deixar por medo de acontecer um acidente com ele.

“Ela trancou a porta e não queria deixar eu ir retirar meu pai do hospital. E eu fiquei nervoso, eu fiquei batendo na porta para ela abrir, mas jamais agredi ela, nunca”, se defende Rafael. “Eu não sou alcoólatra. Não bebo muito. Eu sou um jogador profissional”.
Jogador declarou que bebe pouco, dizendo
 que não batia na jovem de 16 anos

“Se realmente acontecesse, ele não estaria mais jogando na portuguesa”, relata Manoel da Lupa, presidente da Portuguesa de Desportos

Mas o que aconteceu na madrugada da morte, 31 de julho? Segundo o atleta, a discussão começou na porta de um bar. Flávia apareceu de surpresa: “Parei lá e aí, dez minutos, o cara lá que olha os carros na rua me chamou. Falou: ‘Sua mulher está quebrando o seu carro’. E veio me agredir. Para evitar confusão, virei as costas. Peguei o carro e fui embora para casa.

As câmeras do prédio registraram a chegada de Rafael e da namorada, dez minutos depois. O jogador da Portuguesa diz que a discussão continuou dentro do apartamento e que ele começou a arrumar as malas para sair de casa. Segundo Rafael, ao saber da separação, Flávia jogou uma caixa de som na cabeça dele. Foi a última briga do casal.

“Ela chegou em casa toda eufórica, me agredindo e foi no que deu tudo nisso. Que aconteceu essa fatalidade”, explica. O atacante da Portuguesa diz que são dele as manchas de sangue achadas no elevador e no apartamento, inclusive as das mãos no azulejo do banheiro.

De acordo com Rafael, o sangue é do ferimento na cabeça, provocado pela caixa de som. O material está sendo analisado pela perícia.

“Não me sinto culpado pelo que aconteceu. Porque o que eu pude fazer por ela, eu fiz.

Agora, Rafael terá que prestar novo depoimento e vai participar da reconstituição da morte de Flávia, que deve ocorrer esta semana. A polícia espera o resultado dos laudos para concluir o caso e dizer se Flávia foi ou não assassinada.

Fantástico

Um comentário:

  1. eu acredito na inocência do rafael,pelas brigas ela se mostrava ser insegura, sem equelibrio quebra o carro do esposo sem sequer conversar muita imaturidade espero q ele esteja falando a verdade Deus abençõe a familia e forças para rafael.....

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