sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Estudo mapeia resposta do cérebro da mulher ao sexo

Cientistas dos EUA e Reino Unido localizam pela primeira vez as regiões do córtex sensorial que correspondem à vagina, colo do útero e mamilos

Mais do que servir de guia para os conquistadores de plantão, os resultados podem ajudar mulheres que sofreram lesões no sistema nervoso (Thinkstock)

Boa notícia para os homens que sempre sonharam desvendar a mente das mulheres durante o sexo. Uma equipe internacional de cientistas avaliou como o estímulo de certas regiões do órgão sexual feminino é percebido pelo cérebro. Ressonâncias magnéticas confirmam o que elas já sabem faz tempo: clitóris e vagina são coisas bem diferentes quando o assunto é prazer.

Os pesquisadores das universidades Rutgers, nos Estados Unidos, e West of Scotland, no Reino Unido, mapearam pela primeira vez as regiões precisas do córtex sensorial cerebral que correspondem à vagina, colo do útero e mamilos. Os resultados mostram que os estímulos do clitóris e da vagina ativam áreas do cérebro diferentes. O trabalho também mostrou que o estímulo dos mamilos é capaz de 'acender' a mesma região cerebral associada à vagina.

O córtex sensorial é uma região do cérebro que fica aproximadamente no local em que o arco dos fones de ouvido é colocado, como uma tira que vai de um ouvido ao outro. A partir da década de 1950, ficou conhecido como 'homúnculo' (homem pequeno), porque experiências demonstraram que estímulos elétricos nesta região podiam causar sensações em diferentes partes do corpo. Desde então, muito se falou sobre a região no cérebro que corresponderia ao pênis, mas pouco sobre a vagina.

Os pesquisadores pretendem agora mapear outras áreas do cérebro ativadas em resposta ao estímulo do órgão sexual feminino e eventualmente constatar a existência do ‘ponto G’, que ainda é objeto de disputa na comunidade científica. Mais do que servir de guia para os homens, os resultados podem ajudar mulheres que sofreram lesões no sistema nervoso. Um artigo sobre o trabalho foi publicado no periódico científico especializado The Journal of Sexual Medicine.

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